Afonso II de Portugal, o Gordo
Afonso II de Portugal, o Gordo
Sosa : 4.832.916
- Nascido a 23 de abril de 1185 - Coimbra, Portugal
- Falecido a 25 de abril de 1223 - Coimbra, Portugal, com a idade de 38 anos
- 3º Rei de Portugal
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Pais
- Sancho I de Portugal, o Povoador ca 1154-ca 1211
- Dulce Berengária de Aragão ca 1160-ca 1198
- Sancho I de Portugal, o Povoador ca 1154-ca 1211
- Dulce Berengária de Aragão ca 1160-ca 1198
Casamento(s) e filho(s)
- Casado com Urraca Afonso de Castela ca 1186-1220 tiveram
- Affonso III Rei de Portugal †
- Dom Afonso III o Bolonhês 1210-1279
- Afonso III Rei de Portugal 1210-1279
- Casado com Urraca Afonso de Castela ca 1186-1220 tiveram
- Affonso III Rei de Portugal †
- Dom Afonso III o Bolonhês 1210-1279
- Afonso III Rei de Portugal 1210-1279
Notas
Notas individuais
Nota (1): https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_II_de_Portugal
Afonso II (Coimbra, 23 de abril de 1185 – Coimbra, 25 de abril de 1223), apelidado de Afonso, o Gordo, foi o Rei de Portugal de 1211 até sua morte. Era filho do rei Sancho I e sua esposa Dulce de Aragão.
Os primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos (1211-1216) entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Santa Sancha de Portugal (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país - Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer -, com as respectivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos), numa tentativa de centralizar o poder régio. Este conflito foi resolvido com intervenção do papa Inocêncio III. O rei indemnizou as infantas com muito dinheiro, a guarnição dos castelos foi confiada a cavaleiros templários, mas era o rei que exercia as funções soberanas sobre as terras e não as infantas como julgavam ter e que levou à guerra.
No seu reinado foram criadas as primeiras leis escritas e pela primeira vez reunidas cortes com representantes do clero e nobreza, em 1211 na cidade de Coimbra, na altura capital. Foram realizadas inquirições em 1220, inquéritos feitos por funcionários régios com vista a determinar a situação jurídica das propriedades e em que se baseavam os privilégios e imunidades dos proprietários. As confirmações validavam as doações e privilégios concedidos nos anteriores reinados, após analisados os documentos comprovativos ou por mercê real. Todo o seu reinado foi um combate constante contra as classes privilegiadas, isto porque seu pai e avô deram grandes privilégios ao clero e nobreza e Afonso II entendia que o poder real devia ser fortalecido.
O reinado de Afonso II caracterizou um novo estilo de governação, contrário à tendência belicista dos seus antecessores. Afonso II não contestou as suas fronteiras com Galiza e Leão, nem procurou a expansão para Sul (não obstante no seu reinado ter sido tomada aos Mouros as cidades de Alcácer do Sal, Borba, Vila Viçosa, Veiros, em 1217, e, possivelmente também Monforte e Moura, mas por iniciativa de um grupo de nobres liderados pelo bispo de Lisboa), preferindo sim consolidar a estrutura económica e social do país. O primeiro conjunto de leis portuguesas é de sua autoria e visam principalmente temas como a propriedade privada, direito civil e cunhagem de moeda. Foram ainda enviadas embaixadas a diversos países europeus, com o objectivo de estabelecer tratados comerciais. Apesar de, como já dissemos, não ter tido preocupações militares, enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península Ibérica contra os muçulmanos.
Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal, Afonso Henriques, seu avô, foi obrigado a legislar vários privilégios para a Igreja. Anos depois, estas medidas começaram a ser um peso para Portugal, que via a Igreja desenvolver-se como um estado dentro do estado. Com a existência de Portugal firmemente estabelecida, Afonso II procurou minar o poder clerical dentro do país e aplicar parte das receitas das igrejas em propósitos de utilidade nacional. Esta atitude deu origem a um conflito diplomático entre o Papado e Portugal. Depois de ter sido excomungado pelo Papa Honório III, Afonso II prometeu rectificar os seus erros contra a Igreja, mas morreu em 1223 excomungado, sem fazer nenhum esforço sério para mudar a sua política.
Só após a resolução do conflito com a Igreja, logo nos primeiros meses de reinado do seu sucessor Sancho II, pôde finalmente Afonso II descansar em paz no Mosteiro de Alcobaça (foi o primeiro monarca a fazer da abadia cisterciense o panteão real).
Diz-se que D. Afonso II possa ter morrido de lepra (isso poderá ter justificado um dos seus cognomes, o Gafo, bem como uma célebre e depreciativa frase dita por alguns elementos do povo: Fora Gaffo!), mas a enorme gordura que o rei possuía teria sido a sua causa de morte.
Descendência: Com a sua mulher, Urraca de Castela (1186-1220):
Sancho II de Portugal (1209-1248) Afonso III de Portugal (1212/17-1279) Leonor, infanta de Portugal (1211-1231), casou Valdemar III, o Jovem, filho do rei Valdemar II da Dinamarca Fernando de Portugal, Senhor de Serpa (1218-1246), senhor de Serpa Filhos naturais:
João Afonso (m. 9 de Outubro de 1234), enterrado no mosteiro de Alcobaça Pedro Afonso (n. 1210), que acompanhou seu irmão na conquista de Faro (1249)[1]
Nota (1): https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_II_de_Portugal
Afonso II (Coimbra, 23 de abril de 1185 – Coimbra, 25 de abril de 1223), apelidado de Afonso, o Gordo, foi o Rei de Portugal de 1211 até sua morte. Era filho do rei Sancho I e sua esposa Dulce de Aragão.
Os primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos (1211-1216) entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Santa Sancha de Portugal (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país - Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer -, com as respectivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos), numa tentativa de centralizar o poder régio. Este conflito foi resolvido com intervenção do papa Inocêncio III. O rei indemnizou as infantas com muito dinheiro, a guarnição dos castelos foi confiada a cavaleiros templários, mas era o rei que exercia as funções soberanas sobre as terras e não as infantas como julgavam ter e que levou à guerra.
No seu reinado foram criadas as primeiras leis escritas e pela primeira vez reunidas cortes com representantes do clero e nobreza, em 1211 na cidade de Coimbra, na altura capital. Foram realizadas inquirições em 1220, inquéritos feitos por funcionários régios com vista a determinar a situação jurídica das propriedades e em que se baseavam os privilégios e imunidades dos proprietários. As confirmações validavam as doações e privilégios concedidos nos anteriores reinados, após analisados os documentos comprovativos ou por mercê real. Todo o seu reinado foi um combate constante contra as classes privilegiadas, isto porque seu pai e avô deram grandes privilégios ao clero e nobreza e Afonso II entendia que o poder real devia ser fortalecido.
O reinado de Afonso II caracterizou um novo estilo de governação, contrário à tendência belicista dos seus antecessores. Afonso II não contestou as suas fronteiras com Galiza e Leão, nem procurou a expansão para Sul (não obstante no seu reinado ter sido tomada aos Mouros as cidades de Alcácer do Sal, Borba, Vila Viçosa, Veiros, em 1217, e, possivelmente também Monforte e Moura, mas por iniciativa de um grupo de nobres liderados pelo bispo de Lisboa), preferindo sim consolidar a estrutura económica e social do país. O primeiro conjunto de leis portuguesas é de sua autoria e visam principalmente temas como a propriedade privada, direito civil e cunhagem de moeda. Foram ainda enviadas embaixadas a diversos países europeus, com o objectivo de estabelecer tratados comerciais. Apesar de, como já dissemos, não ter tido preocupações militares, enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península Ibérica contra os muçulmanos.
Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal, Afonso Henriques, seu avô, foi obrigado a legislar vários privilégios para a Igreja. Anos depois, estas medidas começaram a ser um peso para Portugal, que via a Igreja desenvolver-se como um estado dentro do estado. Com a existência de Portugal firmemente estabelecida, Afonso II procurou minar o poder clerical dentro do país e aplicar parte das receitas das igrejas em propósitos de utilidade nacional. Esta atitude deu origem a um conflito diplomático entre o Papado e Portugal. Depois de ter sido excomungado pelo Papa Honório III, Afonso II prometeu rectificar os seus erros contra a Igreja, mas morreu em 1223 excomungado, sem fazer nenhum esforço sério para mudar a sua política.
Só após a resolução do conflito com a Igreja, logo nos primeiros meses de reinado do seu sucessor Sancho II, pôde finalmente Afonso II descansar em paz no Mosteiro de Alcobaça (foi o primeiro monarca a fazer da abadia cisterciense o panteão real).
Diz-se que D. Afonso II possa ter morrido de lepra (isso poderá ter justificado um dos seus cognomes, o Gafo, bem como uma célebre e depreciativa frase dita por alguns elementos do povo: Fora Gaffo!), mas a enorme gordura que o rei possuía teria sido a sua causa de morte.
Descendência: Com a sua mulher, Urraca de Castela (1186-1220):
Sancho II de Portugal (1209-1248) Afonso III de Portugal (1212/17-1279) Leonor, infanta de Portugal (1211-1231), casou Valdemar III, o Jovem, filho do rei Valdemar II da Dinamarca Fernando de Portugal, Senhor de Serpa (1218-1246), senhor de Serpa Filhos naturais:
João Afonso (m. 9 de Outubro de 1234), enterrado no mosteiro de Alcobaça Pedro Afonso (n. 1210), que acompanhou seu irmão na conquista de Faro (1249)[1]
Fontes
Ver árvore
Afonso Henriques 1109-1185 Dona Mafalda de Savóia ca 1125-1157 Raimundo IV Berengário de Barcelona 1113-1162
Petronilha de Aragão 1136-1173
Sancho I de Portugal, o Povoador ca 1154-ca 1211 Dulce Berengária de Aragão ca 1160-ca 1198
Afonso II de Portugal, o Gordo 1185-1223
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Cronologia de Afonso II de Portugal, o Gordo
- 118523 abr.
Nascimento
11856 dez.7 mesesMorte do avô paterno
NotasMorreu aos 76 anos, em 1185, provavelmente por problemas do coração, senilidade, aterosclerose ou cirrose.[10] O seu túmulo encontra-se no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, em frente ao túmulo do filho D. Sancho I. Foi impressa uma nota de 1.000$00 Chapa 7 de Portugal com a sua imagem.
cerca11981 set.~ 13 anosMorte da mãe
12105 maio25 anosNascimento de um filho
12105 maio25 anosNascimento de um filho
cerca121126 mar.~ 25 anosMorte do pai
12202 nov.35 anosMorte do cônjuge
122325 abr.38 anosMorte
Antepassados de Afonso II de Portugal, o Gordo
Descendentes de Afonso II de Portugal, o Gordo
Afonso II de Portugal, o Gordo 1185-1223 & Urraca Afonso de Castela ca 1186-1220 | | | | Affonso III Rei de Portugal † Dom Afonso III o Bolonhês 1210-1279 Afonso III Rei de Portugal 1210-1279 & Madragana (Mor) Ben Aloandro (Afonso) 1230-1275 & Beatriz de Castela ca 1242-1303 & Madragana (Mor) Ben Aloandro (Afonso) 1230-1275 | | | | | | | | | Urraca Affonso de Portugal 1263-1281 Dom Dinis I de Portugal 1261-1325 Martim Afonso Chichorro ca 1250-ca 1313 & João Mendes de Briteiros 1250-1329 & Isabel de Aragão 1271-1336 & Inês Lourenço de Valadares ca 1250- | | | | | | | | | | | | Gonçalo Anes De Briteiros 1270-1329 Fernão Anes de Briteiros † Guiomar Anes de Briteiros † Leonor Anes de Briteiros † Fruilhe Anes de Briteiros † Affonso IV de Portugal † Constança de Portugal 1290-1313 Maria Afonso Chichorro ca 1280- Martim Afonso de Sousa Chichorro † & Sancha Perez De Gusmão † ... & Maria Afonso Chichorro ca 1280- ... & Inês Dias De Toledo † & Dona Beatriz de Castela 1293-1359 & Fernando IV de Leão e Castela 1285-1312 & Gonçalo Anes De Briteiros 1270-1329 & Aldonça Anes De Briteiros † | | | | | | | | | | | | | | | | | | Dona Catarina Gonçalves Teixeira † Maria Gonçalves de Briteiros ca 1320- Pedro I de Portugal, o Justiceiro 1320-1367 Afonso XI de Castela, "o Implacável" 1311-1350 Maria Gonçalves de Briteiros ca 1320- Vasco Martins de Souza Chichorro † & Vasco Gonçalves Teixeira 1330- & Martim Lourenço da Cunha † & Constanza Manuel de Villena y Barcelona ca 1316-1345 ... & Teresa Gil Lourenço 1330-1358 ... & Inés de Castro ca 1325-1355 & Leonor Nunes de Gusmão 1310-1351 & Martim Lourenço da Cunha † & Inês Dias Manuel † | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | Tristão Vaz Teixeira 1395-1480 Maria de Briteiros ca 1340- João Lourenço da CUNHA † Fernando I de Portugal, o Gentil 1345-1383 João I de Portugal, 'o Bom' 1358-1433 Beatriz de Portugal 1347-1381 Dom João de Portugal ca 1349-1396 Henrique II de Castela, o das Mercês 1334-1379 Fradique Alfonso de Castela 1334-1358 Sancho Afonso de Castela 1342-1374 Maria de Briteiros ca 1340- João Lourenço da CUNHA † Martim Afonso de Sousa, "o da Batalha Real" ca 1341-ca 1415 &1425 Branca Teixeira 1405-1490 & Martim Afonso de Sousa, "o da Batalha Real" ca 1341-ca 1415 & Leonor Telles de MENEZES † & Beatrice Countess de Albuquerque ca 1346-1381 & Philippa de Lancaster 1360-1415 & Sancho Afonso de Castela 1342-1374 & Maria Telles de Menezes ca 1358- & Joana Manuel de Castela 1339-1381 & Constanza de Angulo 1330- & Beatriz de Portugal 1347-1381 & Martim Afonso de Sousa, "o da Batalha Real" ca 1341-ca 1415 & Leonor Telles de MENEZES † & Maria de Briteiros ca 1340- | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | | Lançarote Teixeira 1435-1505 Gonçalo Gonçalves Anes de Sousa Chichorro ca 1370-1415 Alvaro da CUNHA 1371- Isabel de Portugal ca 1364-ca 1435 Duarte I de Portugal, 'o Eloquente' 1391-1438 Pedro de Portugal 1392-1449 Leonor Urraca de Castela de Albuquerque 1374-1435 Dom Fernando de Eça 1379-1478 João I de Castela 1358-1390 Dona Leonor de Castela 1350- Leonor Urraca de Castela de Albuquerque 1374-1435 Gonçalo Gonçalves Anes de Sousa Chichorro ca 1370-1415 Alvaro da CUNHA 1371- Gonçalo Gonçalves Anes de Sousa Chichorro ca 1370-1415 & Brites de Góis ca 1434-1568 & N. N. 1333..1393- & Beatriz de MELO † & Alfonso Enríquez 'de Noronha' ca 1355-ca 1394 & Leonor de Aragão 1400-1445 & Izabel de Urgel † & Fernando I de Aragão Castela e Leão 1380-1416 & Dona Isabel de Ávalos †1480 & Leonor de Aragão 1358-1382 & Dom Diego Gomez Sarmiento 1344-1385 & Fernando I de Aragão Castela e Leão 1380-1416 & N. N. 1333..1393- & Beatriz de MELO † & N. N. 1333..1393- https://curitibaeparanaemfotosantigas.blogspot.com/
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