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terça-feira, 12 de novembro de 2024

O protel, também conhecido como lobo-da-terra, é um pequeno mamífero da família Hyaenidae (a mesma das hienas)


Nenhuma descrição de foto disponível. O protel, também conhecido como lobo-da-terra, é um pequeno mamífero da família Hyaenidae (a mesma das hienas) e o único membro do gênero Proteles. Com o nome científico de 'Proteles cristata', este animal é nativo da África Oriental e do Sul, habitando principalmente áreas de savanas e pastagens. Ele é conhecido por suas características únicas dentro de sua família, especialmente por sua dieta e hábitos alimentares.


Fisicamente, o protel possui um corpo esguio e comprido, com pernas relativamente longas em relação ao seu tamanho. Sua pelagem varia de amarelo a marrom claro, adornada por listras pretas nas costas, pernas e pescoço. A cauda é fofa e também apresenta listras escuras. Uma característica distintiva do protel é a crina que se estende do topo da cabeça até a base da cauda, que pode ser eriçada quando o animal se sente ameaçado, fazendo-o parecer maior.

Ao contrário de outros membros da família Hyaenidae, que são predominantemente carnívoros, o protel tem uma dieta quase exclusivamente insetívora. Sua principal fonte de alimento são cupins e outros insetos, que ele captura usando sua língua longa e pegajosa. O protel pode consumir milhares de cupins em uma única noite, graças às suas garras adaptadas para escavar e sua excelente audição, que o ajuda a localizar colônias de cupins.

Comportamentalmente, o protel é um animal noturno e solitário, embora possa ser visto em pares durante a época de reprodução. Durante o dia, ele se refugia em tocas subterrâneas para evitar o calor do sol africano. À noite, ele sai para forragear, utilizando seu olfato e audição aguçados para localizar suas presas. O protel é territorial e marca seu território com secreções de glândulas anais para afastar intrusos.

A reprodução do protel ocorre uma vez por ano, geralmente na estação chuvosa. Após um período de gestação de cerca de 90 dias, a fêmea dá à luz entre dois e quatro filhotes. Os filhotes nascem cegos e indefesos, dependendo completamente da mãe nos primeiros meses de vida. À medida que crescem, começam a acompanhar a mãe em suas expedições noturnas para aprender a forragear. A sobrevivência e o cuidado parental são cruciais para a continuidade desta espécie única e fascinante.