fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
sábado, 3 de abril de 2021
Rua 15 de Novembro, entre as atuais ruas Barao do Rio Branco e Monsenhor Celso, em 1913. Em primeiro plano o Cine Smart, a Casa Victrix, a Confeitaria Romano (predio atualmente ocupado pela Schaffer) e a Farmacia Homeopatica de Duarte Velloso. Acervo: Casa da Memoria. Coleçao Julia Wanderley - Curitiba
Estação Ferroviária Engenheiro Lange (antiga Volta Grande)
A estação de Volta Grande foi inaugurada em 1885. Em 1925 passou a se chamar Engenheiro Lange – homenagem ao engenheiro Rudolph Lange que foi por muitos anos chefe da via permanente e responsável pelos projetos da Estrada de Ferro do Paraná.
Em 1935, o antigo prédio de madeira foi desmontado e substituído por um de alvenaria. Durou pouco, pois em meados dos anos 1940, foi substituído pelo prédio atual. Depois da desativação dos trens de passageiros regulares da RFFSA, a estação estava abandonada; no final de 2005 foi restaurada, mas apenas a parte externa.
Estação Ferroviária Véu de Noiva
O posto telegráfico de Ypiranga foi inaugurado em 1885 e conservou seu nome até a mudança (1930) para Estação Ferroviária Véu de Noiva – nome da cascata do rio Ipiranga. A estação de madeira original foi substituída por uma nova, de alvenaria, nos anos 1940. Em 2002 a estação estava sendo utilizada pelo pessoal da manutenção da via, porém, em 2010 já estava abandonada e as casas da vila ferroviária encontram-se atualmente em ruínas.
Estação Ferroviária de Morretes
Ponto central e característico da cidade é o primeiro ponto de parada para aqueles que chegam a Morretes de trem. A estação de Morretes foi inaugurada em 1883, sendo ponta de linha por dois anos da linha da E. F. Paraná que, então, ligava apenas Morretes a Antonina. Esse antigo prédio da estação de Morretes, hoje parcialmente demolido, foi aproveitado para armazém de carga quando da construção da estação atual muitos anos mais tarde. Em 1885, a linha foi ligada a Curitiba. A partir de 1892, passou a ser a estação de saída para os trens do ramal de Antonina. Por volta de 1950, o prédio original deu lugar a uma estação com características modernas. A estação é uma das poucas ativas da linha ainda hoje, atendendo ao trem Curitiba-Paranaguá.