domingo, 12 de junho de 2022

HISTÓRIA DO PORTO DE PARANAGUÁ O maior porto graneleiro da América Latina começou sua história no antigo atracadouro de Paranaguá, em 1872, com a administração de particulares.

 HISTÓRIA DO PORTO DE PARANAGUÁ
O maior porto graneleiro da América Latina começou sua história no antigo atracadouro de Paranaguá, em 1872, com a administração de particulares.

HISTÓRIA DO PORTO DE PARANAGUÁ
O maior porto graneleiro da América Latina começou sua história no antigo atracadouro de Paranaguá, em 1872, com a administração de particulares.
Batizado de Dom Pedro II, em homenagem ao Imperador do Brasil, em 1917, o Governo do Paraná passou a administrar o Porto de Paranaguá que recebeu melhorias que possibilitaram sua ascensão a maior Porto sul-brasileiro. Sua inauguração aconteceu em 17 de março de 1935, com a atracação do Navio “Almirante Saldanha”.
Em 11 de julho de 1947 foi criada a Autarquia Estadual que levou o nome de Administração do Porto de Paranaguá (A.P.P). Em 10 de novembro de 1971, a administração dos dois portos paranaenses foi unificada pela lei 6.249, criando a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).
Atualmente, o Porto de Paranaguá é um dos mais importantes centros de comércio marítimo do mundo, unindo localização estratégia a uma das melhores Infra-estruturas portuárias da América Latina. Entre as principais cargas movimentadas em Paranaguá estão: Soja, farelo, milho, sal, açúcar, fertilizantes, contêineres, congelados, derivados de petróleo, álcool e veículos.
No contexto histórico do Estado do Paraná, o Porto de Paranaguá foi a porta de entrada para os primeiros povoadores do Paraná, e desde a segunda metade do século XVI, o Porto sempre foi o principal exportador da região que mais produz produtos agrícolas do Brasil.
(Fonte: Appa)
Paulo Grani

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Década de 1940

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Entrada principal, década de 1970.

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Terminal de inflamáveis, década de 1970.

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Antigo atracadouro chamado Porto dos Gatos, década de 1920.

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Construção dos primeiros armazéns, década de 1930.

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Faixa portuária, década de 1970.

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Faixa portuária, década de 1950.

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Década de 1930.

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Chegada de novos guindastes, década de 1960.

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Ampliação de atracadouros.

AS MATINÊS DE ANTIGAMENTE " No coração da cinelândia curitibana, existiram dois cinemas populares, que faziam a alegria da gurizada nos anos 1930 e 1940

 AS MATINÊS DE ANTIGAMENTE
" No coração da cinelândia curitibana, existiram dois cinemas populares, que faziam a alegria da gurizada nos anos 1930 e 1940

AS MATINÊS DE ANTIGAMENTE
" No coração da cinelândia curitibana, existiram dois cinemas populares, que faziam a alegria da gurizada nos anos 1930 e 1940, nas matinês de finais de semana, com seriados, “faroestes”, e toda sorte de filmes chamados “B”: o cine Broadway, na esquina da travessa Oliveira Belo com a Quinze de Novembro, e o Cine Odeon, onde hoje é a Galeria Tijucas. Fechados no início dos anos 1950, os frequentadores se transferiram para o Cine Curitiba, na rua Voluntários da Pátria, ao lado do Instituto de Educação. Foi o mais querido e lembrado de todos os “poeiras”, ou “pulgueiros” da cidade.
Este enorme barracão de madeira (foto 1), com fachada de alvenaria, foi aberto em 1927 por Elias Miguel Cury, que também foi exibidor em Antonina, e com o nome de cine República. Pouco depois, por insistência do Henrique Oliva, arrendou-o a este, que estava iniciando sua empresa cinematográfica. Mas era cinema modesto e não lhe davam filmes de categoria, o que criava dificuldades na manutenção da casa. Com a inauguração do Luz, em 1939 e já tendo arrendado o cine Palácio, o Oliva não teve mais interesse no cinema e o cedeu ao consulado da Alemanha nazista, que não conseguia mais espaço para exibir os filmes da UFA (Universum-Film Aktieengengesellshaft) alemã e os italianos, nos circuitos dominados pelos americanos e aliados. Foi rebatizado de Independente. Durou pouco, e antes do colapso da Alemanha, o cinema fechou. Foi a vez do projecionista do cine Odeon, Antonio Morilha Jimenez reabrir com o nome de cine Curitiba em 1942. Funcionou até 1968, quando foi desmontado para dar lugar a um edifício.
Com reprises, produções antigas, aventuras, faroestes, comédias, guerra, seriados, tudo ao gosto popular de então, viveu dias de glória. Sessões que começavam às 14 horas e iam até às 18 ou mais, pois o programa era extenso, e ninguém reclamava das cadeiras com assentos de madeira. A noite começava às 20 horas e ia noite adentro. Alguns operadores, para não perder o último ônibus, aumentavam sorrateiramente a rotação dos projetores, para diminuir o tempo da sessão.
Matinês de domingo lotadas, maioria absoluta de crianças, que sem as preocupações paternas na Curitiba de então, iam sozinhas. Tocava o gongo, e a sala quase vinha abaixo, bateção de pés, assobios, palmas, gritos, que se prolongavam até o início do cine-jornal, quando o operador cortava o som para que a bagunça atenuasse. Logo, notada a ausência do som, começava a zoeira novamente. Recomeçava depois com a torcida pelo herói ou as vaias ao vilão. Tarzan, Jane, Chita, Hopalong Cassidy, Roy Rogers, o Fantasma, Capitão América, Flash Gordon, Zorro e seu amigo Tonto, Rin-Tin-Tin. Os inimigos naturais eram os pele-vermelhas, os alemães e japoneses, e os mesmos vilões ou heróis das histórias em quadrinhos, os gibis, que eram negociados ou trocados antes da sessão, na calçada em frente ao cinema. Era tanta gente, que às vezes impedia a circulação dos poucos automóveis, invadindo a rua. Negociava-se os gibis novos por dois, ou mais, velhos, ou sem capa, ou o ingresso do cinema, numa balbúrdia salutar. Na sua fachada, dezenas de cartazes e fotos, faixas com os filmes em exibição, ou os eminentes, era até difícil saber o que estavam passando, não que isto importasse muito. Outro detalhe, a bombonière ficava aos fundos da sala de projeção, onde se compravam as guloseimas sem perder muito do filme. A pior ameaça ou castigo que uma criança podia sofrer, por alguma nota baixa na escola ou traquinagem era: “domingo que vem, nada de cinema”.
A semana era interminável, pois, como parte da extensa programação da sessão, o novo capítulo do seriado, que sempre terminava num momento culminante da ação. Eram doze ou quinze episódios de cerca de dezoito minutos cada, e depois de muitas brigas e tiroteios, o herói estava pendurado num precipício, amarrado dentro de um celeiro que explodia, ou desacordado em um carro ou carroça que despencava ladeira abaixo. A ação era interrompida e vinha o aviso na tela: “voltem na próxima semana”. Inevitavelmente, no episódio seguinte, o herói se soltava ou acordava antes, continuando a aventura. Tudo muito previsível, mas o “como” é que era o assunto das rodas infanto-juvenis.
Me lembro da primeira vez que entrei neste cinema, foi em uma comemoração ao dia da criança, eu estudava no Instituto de Educação, naquela época o primário. As professoras fizeram um “corredor” de mão dadas, guiando as crianças de um portão lateral até a entrada do cinema, para uma programação infantil.
O domingo de manhã também era dia de concorridas matinadas no cine Ópera, com desenhos, principalmente, os Tom e Jerry, ou o gato e o rato, sempre com balbúrdia entre um desenho e outro, onde se entreouvia o leão da Metro e a música da apresentação. Ainda hoje, quando vejo alguns destes desenhos, sinto saudades do barulho da criançada.
Ao lado, na mesma Voluntários da Pátria, existia outro cinema melhor, o América (foto 3), aberto num antigo ringue de patinação, pelo João Batista Groff, diretor documentarista, um dos primeiros a filmar as cataratas e quedas do Iguaçu, e que ficou conhecido por registrar em Curitiba os acontecimentos da revolução de 1930, com o filme “Pátria Redimida”, ainda mudo, e muitos outros títulos. Além de exibidor, teve uma produtora de atualidades a Groff-film. Um dos pioneiros do cinema no Paraná. Depois passou o cinema ao empresário paulista Sá Pinto. O cine América fechou em 1960 para dar lugar também a um edifício. João Batista foi homenageado pela Fundação Cultural de Curitiba com um pequeno cinema, o Cine Groff, que funcionou na rua XV de Novembro, nos fundos de uma galeria, entre 1981 e 1997, com excelente programação.
Bons tempos em que íamos à escola sozinhos ou acompanhados apenas por um vizinho ou irmão maior e brincávamos nas praças. Talvez por isso, ainda hoje detesto passear em shoppings, gosto das ruas, de liberdade. Nada como as cidades em que se pode passear, ir a cinemas e teatros e jantar ou tomar um café em calçadas, sem preocupações."
(Texto/fotos: revistaideias.com.br)
Paulo Grani

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Foto 1 - Cine Curitiba. Foto: Divulgação

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Foto 2 - Cine Odeon, ao lado o cine Ópera. Foto: Divulgação.

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Foto 3 - Cine América, antes do cine Curitiba, ao lado. Foto: Divulgação.

Uma colona estaciona sua carroça e da de beber seus cavalos no bebedouro do Largo da Ordem, década de 1920. Nessa época o bebedouro ainda se apresentava em seu formato de cálice, em ferro fundido. Foto: FCC

 Uma colona estaciona sua carroça e da de beber seus cavalos no bebedouro do Largo da Ordem, década de 1920. Nessa época o bebedouro ainda se apresentava em seu formato de cálice, em ferro fundido.
Foto: FCC

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O JOVEM QUE SONHAVA VOAR Histórica foto de Santos Dumont em sua velhice, tirada em 1930, com 57 anos de idade, dois anos antes de sua morte no Guarujá (23/07/1932).

 O JOVEM QUE SONHAVA VOAR


Histórica foto de Santos Dumont em sua velhice, tirada em 1930, com 57 anos de idade, dois anos antes de sua morte no Guarujá (23/07/1932).

O JOVEM QUE SONHAVA VOAR

Histórica foto de Santos Dumont em sua velhice, tirada em 1930, com 57 anos de idade, dois anos antes de sua morte no Guarujá (23/07/1932).

Alberto viu seu primeiro voo tripulado em São Paulo aos 15 anos, em 1888, quando um aeronauta subiu num balão esférico e desceu de para-quedas. Após uma viagem que a família Dumont realizou para Paris em 1891, Santos Dumont começou a despertar-se para área mecânica, principalmente para o "motor de combustão interna", que culminou posteriormente com a construção de um balão (sem motor), que mais tarde chegou à criação de seu avião. Desde então, o jovem sonhador não parou mais de buscar alternativas.

Santos Dumont lembraria com saudosismo os tempos passados na fazenda paterna, onde desfrutava da mais ampla liberdade:

Vivi ali uma vida livre, indispensável para formar o temperamento e o gosto pela aventura. Desde a infância eu tinha uma grande queda por coisas mecânicas e, como todos os que possuem ou pensam possuir uma vocação, eu cultivava a minha com cuidado e paixão. Eu sempre brincava de imaginar e construir pequenos engenhos mecânicos, que me distraíam e me valiam grande consideração na família. Minha maior alegria era me ocupar das instalações mecânicas de meu pai. Esse era o meu departamento, o que me deixava muito orgulhoso.”

Com apenas sete anos Santos Dumont já guiava os locomóveis da fazenda, e aos doze se divertia como maquinista das locomotivas, capazes de fatigar um homem com o triplo da sua idade, mas a velocidade realizável em terra não lhe bastava.

Ao ler as obras do escritor francês Júlio Verne, nasceu em Santos Dumont o desejo de conquistar o ar. Os submarinos, os balões, os transatlânticos e todos os outros meios de transporte que o fértil romancista previu em suas obras exerceram uma profunda impressão na mente do rapaz. Anos depois, já adulto, ele ainda lembrava com emoção as aventuras vividas em imaginação:

" Com o Capitão Nemo e seus convidados explorei as profundidades do oceano, nesse precursor do submarino, o Nautilus. Com Fileas Fogg fiz em oitenta dias a volta ao mundo. Na Ilha a hélice e na Casa a vapor, minha credulidade de menino saudou com entusiástico acolhimento o triunfo definitivo do automobilismo, que nessa ocasião não tinha ainda nome. Com Heitor Servadoc naveguei pelo espaço.”

A tecnologia o fascinava. Começou a construir pipas e pequenos aeroplanos movidos por uma hélice acionada por molas de borracha torcida, como ele mesmo diz em comentário a carta que recebeu no dia em que ganhou o prêmio Deutsch, relembrando a infância: "Esta carta me transporta aos dias mais felizes da minha vida, quando à espera de melhores oportunidades, eu me exercitava construindo aeronaves com hastes de palha e cujos propulsores eram acionados por tiras de borracha enroladas ou fazendo efêmeros balões de papel de seda". E todos os anos, no dia 24 de junho, ele enchia frotas inteiras de diminutos balões de seda sobre as fogueiras de São João, para assistir em êxtase a sua ascensão aos céus.

Santos Dumont projetou, construiu e voou os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Esse mérito lhe é garantido internacionalmente pela conquista do Prêmio Deutsch em 1901, quando em um voo contornou a Torre Eiffel com o seu dirigível Nº 6, transformando-se em uma das pessoas mais famosas do mundo durante o século 20. Com a vitória no Prêmio Deutsch, ele também foi, portanto, o primeiro a cumprir um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e populares.

Santos Dumont também foi o primeiro a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina. Em 23/10/1906 voou cerca de sessenta metros a uma altura de dois a três metros com o Oiseau de Proie (ave de rapina, em francês), no Campo de Bagatelle, em Paris. Menos de um mês depois, em 12 de novembro, diante de uma multidão de testemunhas, percorreu 220 metros a uma altura de seis metros com o Oiseau de Proie III. Esses voos foram os primeiros homologados pelo Aeroclube da França de um aparelho mais pesado que o ar, e possivelmente a primeira demonstração pública de um veículo levantando voo por seus próprios meios, sem a necessidade de uma rampa para lançamento.
(Adaptado da Wikipédia)

Paulo Grani

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Este histórico Cartão Postal de Curitiba, década de 1950, editado pela Foto Colombo com o título "Cinelândia", nos mostra o pequeno trecho da Av. luiz Xavier onde funcionavam alguns cinemas de Curitiba naquela época.

 Este histórico Cartão Postal de Curitiba, década de 1950, editado pela Foto Colombo com o título "Cinelândia", nos mostra o pequeno trecho da Av. luiz Xavier onde funcionavam alguns cinemas de Curitiba naquela época.

Este histórico Cartão Postal de Curitiba, década de 1950, editado pela Foto Colombo com o título "Cinelândia", nos mostra o pequeno trecho da Av. luiz Xavier onde funcionavam alguns cinemas de Curitiba naquela época.
"Toda cidade, pequena ou grande, tinha um ou mais cinemas em sua rua principal. Curitiba tinha a sua chamada "Cinelândia", que ia da Praça Osório até a rua Doutor Muricy e arredores. Boas e elegantes lojas; cafés e confeitarias completavam o espaço para conversas, ver e ser visto. A demanda pelos filmes era grande e algumas salas para exibi-los, enormes e luxuosas. Do final dos anos vinte até os anos setenta era assim. [...]
Era a época dourada dos cinemas, nas telas e nos negócios. Num momento da história em que a comunicação só tinha como concorrência o rádio, jornais e revistas, as famílias, pelo menos uma vez por semana, saíam de casa para assistir um filme. Aliás, frequentemente mais de um filme no mesmo dia, pois o ingresso era muito barato (centavos de dólar) e os horários das sessões eram sempre os mesmos: 14, 16, 18, 20 e 22 horas, salvo obras com metragens mais longas. [...]
Outra curiosidade: não se comprava o ingresso para a sessão, você podia entrar no meio ou ficar para a próxima para rever algum trecho que desejasse. Era ótimo não se preocupar com horários. A variedade da programação era diferente de hoje, geralmente cada cinema passava um filme, pois as cópias vinham de fora e eram poucas (em torno de seis para o Brasil todo). Isto gerava uma grande defasagem entre a produção e a exibição: aqui em Curitiba, era de mais ou menos dois anos naquela época. [...]
Assistir a um filme naqueles dias era um evento social com certa pompa. No Cine Ópera, por exemplo, enorme com três plateias, mais de 2000 lugares e inaugurado em 1942, os frequentadores chegavam bem antes da sessão e era possível a apreciação da enorme cortina de veludo vermelho, que cobria a tela e brilhava com seus fios dourados as luzes da boca do palco; a música orquestral, cuidadosamente selecionada e reproduzida de discos, se ouvia também na sala de espera com sofás e bombonière, onde só se vendiam balas e bombons.
Música mais alta e pomposa: era o prefixo, cada cinema tinha o seu a anunciar o início da sessão quando as luzes começavam a diminuir. Em seguida o gongo com as três notas como se fossem as três pancadas de Molière. A cortina começava a abrir lentamente e apareciam na tela slides com anúncios de publicidade. Em seguida o cine-jornal ou atualidades que eram trocados a cada semana e por isso nem tão atuais assim: reportagens nacionais e internacionais que você teria ouvido pelo rádio ou lido em jornais mas que apresentavam as imagens em movimento e comentários narrados por Luiz Jatobá ou Cid Moreira que nestas grandes salas ficavam com a voz mais pomposa. Eram de aproximadamente dez minutos; na última parte futebol com alguns lances de uma partida importante. Depois um documentário ou desenho animado e os trailers dos futuros lançamentos ansiosamente aguardados.
Nos cinemas chamados “poeiras” ou nas matinês, ainda um capítulo de algum seriado que na semana anterior terminara em um momento culminante. Então o filmão. Se fosse de longa metragem, haveria um intervalo para esticar as pernas, ir ao banheiro, bombonière, conversar sobre o que se tinha visto até ali. Esses filmes vinham com a sua música para ser tocada nestes intervalos. Se chegasse com a sala já escura, havia a figura do “lanterninha” para guiá-lo na procura por lugares ainda vagos, ou reprimir comportamentos indesejáveis com aquele facho de luz. No “The End” a cortina se fechava novamente como em um teatro, escondendo a tela branca, vazia.
Este ritual, o lento apagar das luzes, gongo, o abrir da cortina, preparava os sentidos e a mente da plateia para o espetáculo que viria a seguir ao mesmo tempo que criava a expectativa, a magia para o novo mundo de fantasias. Aquelas salas enormes lotadas nos colocavam como cúmplices de todas as ações que se desenrolavam na telona, como só as grandes multidões propiciam. E o ingresso era barato, cinema como diversão popular no bom sentido."
(Adaptado de: revistaideias.com.br)
Paulo Grani

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PRIMEIRO VOO EM UM BALÃO EM CURITIBA "Sobrevoando Curitiba, em 21 de abril de 1909, a bordo do balão "Granada", a aeronauta Maria Aida, a 970 metros de altura, declarou que a cidade era emoldurada pelo verde dos campos extensos que a circundavam.

 PRIMEIRO VOO EM UM BALÃO EM CURITIBA
"Sobrevoando Curitiba, em 21 de abril de 1909, a bordo do balão "Granada", a aeronauta Maria Aida, a 970 metros de altura, declarou que a cidade era emoldurada pelo verde dos campos extensos que a circundavam.


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Despreocupada e corajosa ela segura-se no trapézio improvisado.

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Meio sem direção, pois não havia um leme, ele segue meio sem destino.

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PRIMEIRO VOO EM UM BALÃO EM CURITIBA
"Sobrevoando Curitiba, em 21 de abril de 1909, a bordo do balão "Granada", a aeronauta Maria Aida, a 970 metros de altura, declarou que a cidade era emoldurada pelo verde dos campos extensos que a circundavam.
A balonista foi a atração das comemorações de Tiradentes às quatro da tarde no Passeio Público, e meia hora depois, ao comando da voz do controlador em terra, ao gritar "larga tudo", deu-se a ascensão, enquanto ele, agitando uma bandeira nacional, dava vivas ao Brasil.
A multidão se deslocou dos jardins para acompanhar nas ruas a trajetória da arrojada pioneira do espaço. Ao aproximar-se da Praça Tiradentes, o "Granada", em descida acentuada, foi cair justamente na flexa do lanternin central da Catedral Metropolitana.
Quando o balão tomou aquela direção, Maria Aida, mostrando sangue frio, deixou-se cair no telhado da igreja, escorregando num tobogã de telhões de cobre, descendo pela clarabóia e percorrendo a parte interior do telhado até chegar às escadas da torre ocidental, como descreveu o jornal "A República".
Na praça, boa parte da multidão que ali se encontrava se deslocou até o interior da igreja. Quando a heroína apareceu, houve muita vibração e ela teve grande dificuldade para tomar o seu "lan-deau" e vencer a travessia apinhada de gente que a aclamava em palmas e vivas.
O balão permaneceu 34 minutos no espaço, tempo suficiente para que a aeronauta se declarasse extasiada com o panorama avistado do alto, bem mais ecológico do que hoje, mas de qualquer forma apontando uma vocação.".
A Prefeitura de Curitiba erigiu um brinquedo no parquinho das crianças do Passeio Público, com o formato de um balão, em homenagem à Maria Aída. À ela coube, também, o mérito de ter sido a primeira mulher a voar num balão no Brasil.
(Adaptado do texto de Luiz Geraldo Mazza. Fotos: recortedepapelblogspot.com)
Paulo Grani.

***"Hervateira Americana", de Curitiba, a qual localizava-se *** na Rua Comendador Araujo esquina com Brigadeiro Franco

 ***"Hervateira Americana", de Curitiba, a qual localizava-se ***
na Rua Comendador Araujo esquina com Brigadeiro Franco


Pode ser uma imagem de 5 pessoas e ao ar livre***"Hervateira Americana", de Curitiba, a qual localizava-se ***
na Rua Comendador Araujo esquina com Brigadeiro Franco,
Caminhões carregados com barricas de madeira para acondicionamento de erva mate, aguardam descarga em frente a Hervateira Americana.
Provável Década de 1910