sábado, 15 de outubro de 2022

Ponta Grossa – Colégio Estadual Munhoz da Rocha

Ponta Grossa – Colégio Estadual Munhoz da Rocha


O Colégio Estadual Munhoz da Rocha, em Ponta Grossa-PR, no distrito de Guaragi, foi construído em 1928.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Colégio Estadual Munhoz da Rocha
Outros Nomes: Colégio Estadual “Dr. Caetano Munhoz da Rocha”
Localização: R. Cerro Azul – Guaragi – Distrito de Guaragi – Ponta Grossa-PR
Processo: 04/2003

Descrição: Localizado na Rua Cerro Azul, no distrito de Guaragi, o prédio do estabelecimento de ensino foi construído em 1928, pelo então Estado do Paraná, Dr. Caetano Munhoz da Rocha. Neste as atividades educacionais tiveram inicio em 1929 sob a direção do Prof. Ricardo Sant’Ana, com 75 alunos matriculados nas 1° e 2° séries do curso primário. Em 1957, o distrito de Guaragi passou a pertencer a Ponta Grossa, e o Colégio Munhoz da Rocha permanece, até os dias de hoje, como o mais importante estabelecimento de ensino de Guaragi. Tombado em 2002.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: O prédio do estabelecimento de ensino em questão foi construído em 1928, pelo então governador do Estado do Paraná, Dr. Caetano Munhoz da Rocha, que após anos de reivindicação da população representada pelos políticos da região, fundou no município o “Grupo Escolar de Entre Rios”. Neste, as atividades educacionais tiveram início em 1929 sob a direção do prof. Ricardo Sant’Ana, com 75 alunos matriculados nas 1º e 2º séries do curso primário.

Em 1933, tiveram início no prédio as aulas para alfabetização de adultos, sob a direção do prof. Normalista Antônio Bandeira Fontoura (pai do ator Ari Fontoura), tendo funcionado até 1937, com uma média de 10 alunos por turma.

Em 1940 a escola recebeu nova denominação: Grupo Escolar Dr. Munhoz da Rocha, em homenagem ao seu fundador, influente político paranaense que foi presidente do Estado no ano da fundação do educandário. Essa alteração ocorreu no período em que o município de Entre Rios enfrentavam um processo de decadência, passando a fazer parte do município de Palmeira.

Em 1957 o Distrito de Guaragi passou a pertencer a Ponta Grossa, e o Colégio Munhoz da Rocha permanece, até os dias de hoje, como o mais importante estabelecimento de ensino daquela localidade.

Histórico da  Educação em Guaragi: Desde sua fundação, em 1890, a vila de Entre Rios contava com ensino primário. Vários foram os professores nomeados e transferidos nestes locais, e várias foram as escolas construídas no município de Entre Rios. Entre suas honrosas tradições, foi um dos principais centros educacionais paranaenses, pois desde 1904 contava com renomeado Instituto Profissional de Comércio e Agronomia, sob a competência da direção do educador, jornalista e escritor Antônio Gomes de Oliveira, que juntamente com seu pai Jacinto Gomes, foi a mola mestre do progresso de Entre Rios, pois contavam com várias escolas isoladas em Roxo-Raiz, Guabiroba, Guaraúna, etc…

Em 1913 destacou-se a prof. Florisbela Lisboa Pezzi, em ensino particular. Em 1914, a professora normalista D. Estelita Queiroz Garcia, Ortolino Pinheiro. Em 1916 foi nomeado o professor Octacílio Pinheiro para ocupar a cadeira de matemática. Pelo decreto nº2054, o Governador do Estado, por proposta do Diretor Geral de Educação, nomeou a professora provisória Silvana Rodrigues para a regência da Escola de Roxo-Roiz.

Tivemos em 30 de dezembro de 1916 a transferência do prof. Normalista estadual Manoel França do Nascimento, para reger interinamente a cadeira do sexo masculino, no município de Entre Rios. Pelo Decreto nº9, foi removida da escola de Antonina para a escola de Entre Rios, a professora Olga da Silva Balster, em 17 de fevereiro de 1917; Alcides Ribeiro veio transferido de São Mateus do Sul.

Em 1915, morre o prof. Antônio Gomes de Oliveira, criador do Instituto Profissional de Comércio e Agronomia; jornalista, músico, maestro, escritor e poeta, era líder da comunidade, muito amado pelo povo. Contam que pediu ajuda ao governador do Estado para manter sua escola, mas esta nunca chegou, causando um desgaste físico e mental ao seu criador, que não reagiu, vindo-lhe causar a morte súbita, e ficando no abono o seu ideal. A escola faliu e sua família também.

Alguns amigos foram pedir ajuda financeira para o governador estadual, que lhes ofereceu uma mísera pensão, mas auxiliou muito a viúva do professor naquele momento de grande necessidade. Outros amigos da Maçonaria construíram uma casa para a família do professor, estando ainda hoje em boas condições. Em 02 de novembro de 1920, Antônio Gomes de Oliveira recebeu homenagens dos prefeitos Julio Moleta e Vitor Grein. Em Guarapuava uma sala na Escola de Agronomia leva o seu nome.

Com a perda do grande líder e pioneiro Antônio Gomes, a cidade ficou à mercê de elementos que preferiam a indiferença à dar continuidade à sua luta, e entrou num processo de decadência, perdendo parte de suas conquistas.

Em 1923, a população do município de Entre Rios contava com mais de 10.000 habitantes. Funcionavam nesta época duas escolas promíscuas (com turmas mistas), tendo como professoras Maria Rosa e Anita Albach, sendo inspetor o prof. Antônio Pereira Branco.

Em 1928, o médico e então Presidente do Estado do Paraná Dr. Caetano Munhoz da Rocha funda em Entre Rios o Grupo Escolar de Entre Rios, que iniciou suas atividades no atual prédio, em fevereiro de 1929, sob a direção do prof. Ricardo Sant’Ana, com os seguintes professores: Otávio de Mattos Leão, Cidul Gonçalves, Maria Olímpia Souza Bello, Palmira Dias da Silva, Maria Rita de Mattos, que passaram a formar o corpo docente deste estabelecimento de ensino, e com a zeladora Maria Elvira Franco de Oliveira, pagos pela prefeitura de Entre Rios, cujo prefeito na época era o Sr. José Antônio Branco.

Esse estabelecimento de ensino iniciou suas atividades com uma matrícula inicial de 75 alunos com dois turnos de 1º e 2º anos.

Em 1930 a direção do estabelecimento passa para o prof. José Petruza, que com o mesmo esforço leva adiante o ensino de Entre Rios até 1933, quando teve início o funcionamento de uma escola noturna para atendimento dos adultos, com a matrícula de 12 alunos e que levou o nome de Escola Operária, regida pelo professor normalista Antônio Beira Fontoura, que assume a direção da escola.

Em 1940, este educandário sob a direção da professora Sofia Kayssel de Oliveira, passa a funcionar do 1º ao 5º ano, com 14 alunos e com o corpo docente formado por 5 professores.

Em 1940, Entre Rios passou a pertencer ao município de Palmeira, destacando-se neste período os seguintes professores: Rosalva Quintilhano, Leonor Dias, Maria Olímpia B. Gulmini, Maria Elvira Justus, Otávio de Mattos Leão, Joanita Flori de França.

E assim a história de Guaragi se processa gradativamente. Citamos a seguir diretores e professores que com seus abnegados e dedicação elevaram o ensino do Distrito de Guaragi.

Os moradores mais antigos de Guaragi não esquecem seus bons professores, entre eles: prof. Octacílio de Mattos Leão- foi bom educador, de caráter exemplar.

Professor Alcídio Ribeiro, orador, veio transferido para a cadeira do sexo masculino da Vila Entre Rios, em 05 de julho de 1916. Foi um grande orador, escritor, com uma cultura sem par. Muitos historiadores descrevem a personalidade do professor Alcídio Ribeiro como um intelectual “que escrevia os discursos quando alguém estava falando e discursava sem escrever”. Foi um grande mestre, tanto uma escola rural, situada na colônia de Santa Cruz, Distrito de Guaragi, leva seu nome.

Na Matemática, destacou-se o professor Sílvio Berger. Seus alunos contam como decoravam as tabuadas e aprendiam a “fazer contas de vezes e de dividir”; segundo eles, o prof. Cobrava muito dos alunos que não faziam as lições, mas o que aprenderam com ele nunca mais esqueceram.

Em 1990, o senhor Romano Wojciechowski, então com 78 anos de idade e ainda residindo em Guaragi juntamente com sua esposa D. Escolástica de Mello, declarou que ambos foram alunos do professor Octacílio de Mattos Leão.

Não poderíamos nos esquecer de citar o Tenente Licurgo Negrão, poeta que escreveu a história das lendas da Fonte do Bicão e do Capão Andante. Licurgo Negrão defende a criação de um Recanto em Guaragi, onde provavelmente teria sido o ponto de partida para a formação do povoado de Bela Vista.

A partir de 1976, o distrito pontagrossense de Guaragi através do Corpo Docente do Grupo Escolar Dr. Munhoz da Rocha, vem integrar-se ao Movimento do Brasil Grande- reivindica (ao Programa de Educação) a implantação da lei nº 5.892/71- da Reforma do Ensino de 1º Grau, com uma matrícula de 200 alunos, distribuídos em dois turnos de 1º a 7º séries.

Nesse período a escola era dirigida pela professora Lúcia S. Werner. O Corpo Docente era composto por seis professoras, sendo três normalistas, duas licenciadas em História, uma em Letras e uma em Matemática.

No grupo Escolar Dr. Munhoz da Rocha atualmente vem funcionando o curso de Ensino Médio, não havendo a necessidade do deslocamento dos jovens estudantes para Ponta Grossa. Há também a biblioteca Pública “Prof. Antônio Beira Fontoura”.

Por fim, lembramos alguns ex-alunos do Grupo Munhoz da Rocha que destacaram-se no cenário mundial: Orlando Carbonar, cônsul na Itália; João Pilarski, pintor primitivista reconhecido internacionalmente; e ainda Geraldo Wojciechowski, vereador por três mandatos, chegando a prefeito interino de Ponta Grossa
Texto: Isolde Maria Waldmann
Revisão de texto: Erickson Artmann
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

Nomes de Rua: Quem foi JOÃO JACINTO MESQUITA

 

Nomes de Rua: Quem foi JOÃO JACINTO MESQUITA



João Jacinto Mesquita nasceu no dia 11 de setembro de 1916, em Matinhos- Pr. Filho de Jacinto Viana de Mesquita e Bernardina Viana de Mesquita. Casado com Rosa Maria de Freitas Mesquita. Ingressou no exército em 1938 a 1939, no mesmo ano foi trabalhar numa madeireira em Paranaguá, em 1940 passou como encarregado de Armazém de Cabotagem na Administração do Cais do Porto. Em 1943 trabalhou como comerciante em Paranaguá nas proximidades do Mercado Municipal. Foi também caminhoneiro, teve comércio em Morretes durante 4 anos, teve 4 veículos lotação fazendo linhas como carros de aluguel em Curitiba. Nestes períodos teve pequenas fazendas de gados e animais diversos     como também plantação de frutas nas proximidades de Matinhos, a 16 km, local conhecido como Cambará. No Cambará teve uma pequena indústria (serraria) de 1968 até 1973. Teve outra serraria no Bairro Sertãozinho. Com bastante conhecimento com o povo ingressou na carreira política em 1946. Foi candidato a vereador pelo partido PSD à Câmara Municipal de Paranaguá não sendo eleito ficando com a 1ª suplência. Em 1950 foi candidato pelo partido PL (Partido Libertador), ficando como suplente novamente. Sua luta para fazer alguma coisa para Matinhos foi incessante, pois Matinhos dependia de Paranaguá. Até que em 1954 foi candidato pelo partido UDN (União Democrático Nacional) empatou com outro candidato com o nome de Zizi Gomes- tirando os dois a gestão como Vereador, dois anos cada um. Em 1958 candidato outra vez pelo Partido UDN, sendo eleito e ficando na gestão como Vereador até 1962 com várias reivindicações em favor de nosso Município. Reivindicou Colégio e  Escolas que não existiam na época, estrada do Cambará que ainda não tinha, energia elétrica para Matinhos,pois na época era a custa de geradores. A ponte sob o Rio Guaraguaçu (Ponte de concreto armado), muitos veranistas perderam suas vidas numa ponte de madeira que até então existia ali naquele local. Reivindicou o asfalto na estrada que ligaa BR 277 até Matinhos. Também as dragas para fazer limpeza nos Rios e Lagoas na cidade. Pediu o abastecimento de água para Matinhos e Caiobá. Também solicitou um sub-Prefeito para Matinhos que até então pertencia à Legislação de Paranaguá, Fez o Ante-Projeto da Autonomia para Matinhos o qual foi levado em mãos para que Matinhos fosse desmembrado   em Município para o Deputado Vidal Vanhoni, sendo este Secretario de Educação na época, o qual foi vetado pelo governador Ney Braga. Mais tarde foi feito um acerto com o Deputado Constantino João Kotzias (Costinha) o qual foi entregue novamente o Projeto para emancipação do Município que foi aprovado em 1967.  Em 1969 foi candidato a Prefeito de Matinhos, mas não teve êxito. Em 1972 foi candidato a Prefeito onde foi eleito, permanecendo por quatro anos de gestão. Foi comprado um prédio para a nova sede da Prefeitura Municipal. Foi construída uma Praça o qual leva o nome de Hidelbrando de Araujo. Foram feitas melhores estradas como a estrada do Cabaraquara, a garagem da prefeitura para setores de obras e viação. Em suas reivindicações foram construídas calçadas e muros de arrimo entre Matinhos e Caiobá, Avenida do Contorno, calçamento de várias ruas, atendendo também o bem estar da comunidade e dos turistas, o terminal turístico e Camping, reformas de colégios, construídas diversas pontes bueiros e muros do cemitério entre outras coisas. Em 1982 foi candidato a Prefeito, mas não teve êxito. Por ser um dos pioneiros em nossa política Matinhense, pelas suas lutas e dedicação foi merecedor do Título de Cidadão Benemérito de Matinhos no dia  17 de Maio de 1985.

Fonte; Câmara Municipal de Matinhos

Nome da Rodoviária: Quem foi JOSÉ BONATTO?

 

Nome da Rodoviária: Quem foi JOSÉ BONATTO?



José Bonatto, um dos 14 filhos de Catarino e Angélica Cavalin Bonatto,  nasceu em 29 de Novembro de 1923 na Colônia Antonio Rebouças, município de Campo Largo-Pr. Casado com Senhorinha com teve quatro filhos: Joacir, Joglair, Lúcia e Marcos, todos  com ensino superior, conseguido com muito esforço e sacrifício do Seu José e da Dona Senhorinha, no armazém da Roque Vernalha. Desde cedo a vocação para o comércio é despertada com a ajuda que presta a seu pai, no armazém de secos e molhados da família. Permanece nessa atividade  até o alistamento para o serviço militar em 1945, época da 2º Guerra Mundial,quando foi incorporado ao  Terceiro Regimento de Artilharia Montada em Curitiba, aguardando mobilização para combate. Felizmente o conflito cessa e a mobilização não é necessária. Volta ao comércio e após alguns anos, é acometido de tuberculose, doença muito comum na época, que faz com que permaneça em hospital durante quase dois anos. A recomendação para um completo restabelecimento inclui uma estadia de algumas semanas em cidade com bom clima. Vem então para matinhos a convite de Alberto, um de seus irmãos, passando a trabalhar juntos até 1953, quando decide fundar a JOSÉ BONATTO SECOS E MOLHADOS LTDA.È em Matinhos que conhece Dona Senhorinha e casam-se no dia 18 de Dezembro de 1954, na Igreja de São Pedro. A honestidade e confiança depositadas na sua pessoa lhe permite o exercício da atividade de tesoureiro da Paróquia de São Pedro por muitos anos, com imprescindível presença na organização das festas do padroeiro da cidade. O seu trabalho e integridade foram reconhecidos também na área cívica quando da sua nomeação para JUIZ DE PAZ, em  fevereiro de 1961, pelo então governador do Estado do Paraná, o Excelentíssimo  Ney Braga. Este reconhecimento vem também da população que dedica-lhe maior respeito e confiança, demonstrados pelas inúmeras solicitações de orientações para diversos assuntos, inclusive matrimoniais. Ainda dentro das atividades cívicas, destacam-se as suas atuações na árdua tarefa de emancipação e da instalação do município, na luta pela criação do Gínasio Estadual de matinhos e do primeiro Hospital da cidade. No comércio, sendo uma das raríssimas pessoas que mantém estabelecimento comercial desde os anos 50, teve uma atuação destacada na fundação da Associação Comercial de Matinhos. No esporte, a sua sempre presente e já conhecida torcida pelo Palmeiras é acrescida pelo prestígio que empresta a todas as atividades desta natureza. A admiração e respeito conseguidos nas mais diversas áreas das atividades humanas como familiar, esportiva, social, cívica, comercial e política, só podem resultar num dos mais completos exemplos para os jovens de todas as idades, qualidades essas escassas no Brasil contemporâneo. JOSÉ BONATTO, carinhosamente chamado de “Zé Bonatto” ou “Seu Beppi”, tem nessa sincera e honrosa homenagem a retribuição de um povo que sempre será lembrado com carinho.

Colaboração: Câmara Municipal de Matinhos

A Mariano Torres nos inesquecíveis anos 60 do século passado.

 A Mariano Torres nos inesquecíveis anos 60 do século passado.


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Maravilhosa vista da Rua José Bonifácio dos anos 20

 Maravilhosa vista da Rua José Bonifácio dos anos 20


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Vista da 𝑹𝒖𝒂 São Francisco, na primeira década de 1900

 Vista da 𝑹𝒖𝒂 São Francisco, na primeira década de 1900


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Mercado Municipal de Curitiba. Anos 50

 Mercado Municipal de Curitiba.
Anos 50


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Antiga Rua do Portão. (Avenida República Argentina), esquina com Avenisa Kennedy, junto à linha do trem, nas proximidades da Antiga Estação Ferrroviária do Portão. Provável primeira década de 1900

 Antiga Rua do Portão. (Avenida República Argentina), esquina com Avenisa Kennedy, junto à linha do trem, nas proximidades da Antiga Estação Ferrroviária do Portão. Provável primeira década de 1900


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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Carne de Onça_Menina Zen

 Carne de Onça_Menina Zen


Descrição A Carne de Onça é uma iguaria tradicional de Curitiba, e já recebeu inclusive, o títutlo de patrimônio cultural imaterial da cidade. Fizemos uma lista de 9 lugares, entre bares e restaurantes, que vocês podem encontrar essa delícia. Mercearia Fantinato Inaugurada em 1953, a antiga mercearia foi revitalizada pelo arquiteto Wlamir Branco, proprietário do bar. Sucesso entre a clientela, o tomate assado leva recheio de linguiça, catupiry e queijo prato. A carne de onça, preparada à mesa, chega acompanhada de broa e manteiga. Podem fazer companhia aos tira-gostos as cervejas Serramalte, Itaipava, Original presentes entre os 25 rótulos que aparecem na carta de bebidas. Endereço: Rua Mateus Leme 2553 Centro Cívico Bar do Alemão Bar do Alemão se tornou uma verdadeira instituição da boemia curitibana! Recentemente, passaram por uma ampliação, podendo acomodar até 800 pessoas simultaneamente. Boa parte delas pedem o nosso famoso “Submarino”, um pequeno caneco de Steinhäger (ou algum outrodestilado disponível no cardápio), mergulhado em um copo cheio de chopp. O valor da carne de onça aperitivo no Bar do Alemão é R$ 39,70. Tem também um prato com carne de onça com broa, batata frita e salada que custa R$ 34,70 Endereço: Rua Dr. Claudino dos Santos, 63 – Largo da Ordem Bar Baroneza Aberto em 07 de abril de 2009 o Bar Baroneza leva o nome da primeira locomotiva a vapor do Brasil, a única transformada em monumento cultural. O ambiente é decorado com elementos que fazem referência a trens e estações ferroviárias, como um grande relógio na entrada, grades no caixa como uma bilheteria, e arandelas para reproduzir a iluminação de um trem. Carne de Onça Imperador – R$29,90 – feita com carne nobre, broa, tempero verde, cebola e mostarda escura. Endereço: Rua Conselheiro Carrão 279 – Juvevê Foto: Fabiano Guma. Armazém do Alemão Como o próprio nome diz, o bar segue o estilo armazém, com mesas e cadeiras rústicas e colunas em madeira. Serve petiscos tradicionais de boteco, omeletes, sanduíches, frutos de mar e carnes no rechaud. No cardápio também constam as especialidades “do alemão”. Além da famosa carne de onça com uma gema de ovo em cima! Endereço: Rua Maestro Carlos Frank 1634 – Boqueirão Seba's Rock Bar Um bar de rock onde conta com o seu famoso ''open'' de carne de onça e pastel aberto nas quintas-feiras. O valor da entrada é R$ 22 e é servido a vontade até às 22h. Servem em forma de porção por R$ 37 que da para quatro pessoas Endereço: Rua Waldenar Loureiro Campos, 2632 – Boqueirão Bar Quermesse Em Curitiba, um dos bares mais tradicionais no preparo da Carne de Onça é o Bar Quermesse, que além da carne de onça tradicional também apresenta uma versão “oriental” da receita. A Carne de Onça Tradicional (R$40) consiste em fatias de broa preta integral coberta por 500g de carne moída pura, preparada com especiarias e cheiro verde; acompanha cebola picada e mostarda amarela e escura. Já a Carne de Onça Japonesa (R$40) consiste em 500g de carne moída pura, preparada com especiarias e cheiro verde; é servida em fatias individuais para ser comida em uma mordida. Acompanha hashi, shoyo, gengibre e mostarda escura. Endereço: Rua Carlos Pioli, 513 – Bom Retiro Menina Zen Dono de um dos ambientes mais agradáveis da Rua Itupava, o Menina Zen é o lugar perfeito para um Happy Hour com os amigos. Além de ter uma gastronomia impecável, o restaurante oferece uma das Carnes de Onças mais saborosas da cidade. A receita apresenta dois tamanhos: a porção inteira por R$30,60 e a menor por R$17,90. A Carne de Onça do Menina Zen consiste em carne bovina crua com azeite aromatizado, sal, cebola, pimenta, cheiro verde e broa escura. Endereço: Rua Itupava, 1353 – Hugo Langue
Tipo de PatrimônioPatrimônio Imaterial

otos

DescriçãoBar Menina Zen
PrincipalNão
DescriçãoBar Menina Zen
PrincipalNão
DescriçãoBar Menina Zen
PrincipalSim

Localizações

EndereçoItupava
Número1353
BairroHugo Lange
CEP80040-455

Carne de Onça_Cana Benta

 Carne de Onça_Cana Benta


Descrição CanaBenta Broa, carne bovina, cebola e cebolinha. Acompanha Mostarda escura. R$27. Também servem a Carne de Urso. São os mesmos ingredientes, porém é uma mistura de carne bovina com linguiça blumenau. R$ 24,90. Endereço: Rua Itupava, 1431 – Alto da Glória PATRIMÔNIO CULTURAL, CARNE DE ONÇA É SUCESSO NO BAR CANABENTA A Carne de Onça foi reconhecida oficialmente como patrimônio Cultural de Curitiba. Nada mais justo para enaltecer um petisco que nasceu e se popularizou na capital paranaense. Servida há pelo menos 50 anos nos botecos e restaurantes da cidade, a Carne de Onça, uma mistura de carne moída crua com muita cebola, pimenta do reino, sal, azeite e mostarda escura varia de acordo com a habilidade e criação de cada chef. A única semelhança é a garantia de que a carne será apresentada crua. O prato é atração para os turistas e no Bar CanaBenta está no rol dos preferidos pelos clientes. O nome tem a origem cercada de curiosidades, desde o hálito carregado de alho e cebola – “bafo de onça”, que o petisco provoca, até a ideia de ter sido criado por comerciantes para confundir e induzir os fregueses a acharem que estariam comendo uma iguaria feita com a carne de um animal selvagem. Há quem diga que a mistura surgiu de desafios entre times de futebol e que, naquele dia, quem perdesse a partida teria que comer um prato com um sabor extravagante.
Tipo de PatrimônioPatrimônio Imaterial

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DescriçãoBar Cana Benta
PrincipalNão
DescriçãoBar Cana Benta
PrincipalSim

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EndereçoItupava
Número1431
BairroHugo Lange
CEP80040-455