domingo, 21 de maio de 2023

Peixelhoada filé de peixe com batatas

 Peixelhoada filé de peixe com batatas


Ingredientes (6 porções)

  • 1 kg de filé de peixe (polaca ou merluza)
  • salsal a gosto
  • orégano e pimenta-do-reino a gosto
  • batata6 batatas médias em rodelas
  • 4 ovos grandes cozidos
  • pimentão vermelho1 pimentão vermelho em tiras
  • pimentão verde1/2 pimentão verde em tiras
  • cebola1 cebola média em rodelas
  • tomate3 tomates médios em rodelas
  • 12 azeitonas pretas grandes picadas e sem caroço
  • azeiteazeite a vontade
  • água para cozimento dos legumes e ovos
  • 1\2 tablete de caldo de legumes

Modo de preparo

Modo de preparo : 1h 30min
  1. 1

    Tempere os filés de peixe com sal, orégano e pimenta-do-reino e reserve na geladeira até que prepare o restante da receita.Em uma panela com água dissolva o caldo de legumes, adicione sal a gosto, acrescente as batatas já em rodelas para cozinhar. Após cozida retire as batatas e deixe escorrer.

  2. 2

    Na mesma panela cozinhe os pimentões vermelhos e verdes picados, retire-os e escorra.

  3. 3

    Cozinhe a cebola em rodelas e por último os tomates, sempre utilizando a mesma água para obter o sabor dos legumes já cozidos.

  4. 4

    Separadamente em outra panela cozinhe os ovos.

  5. 5

    Unte um refratário com azeite, faça camadas com batatas, filés de peixe, ovos, azeitonas, pimentões, cebolas e tomates. Entre uma camada e outra rego com azeite e orégano.

  6. 6

    Leve ao forno preaquecido por uns 40 minutos.

Corvina assada ao alho na manteiga

 Corvina assada ao alho na manteiga


Ingredientes (8 porções)

  • 1 corvina (marisqueira) de 2 a 3 kg
  • 1 cabeça de alho picadinha
  • cebola1 cebola média em rodelas
  • salsal
  • pimenta brancapimenta branca moída a gosto
  • 1 tablete de manteiga sem sal na temperatura ambiente
  • Limãosuco de 1 limão
  • azeiteazeite
  • 10 batatas médias cortadas em palitos grossos

Modo de preparo

Modo de preparo : 1h 30min
  1. 1

    Peça ao peixeiro que limpe bem a corvina, abrindo pela barriga, mas deixe a cabeça. Retire as escamas.

  2. 2

    Tempere o peixe por dentro com sal a gosto, pimenta branca e o caldo do limão.

  3. 3

    Deixe marinar na geladeira por 10 minutos, reserve.

  4. 4

    Misture numa vasilha a manteiga na temperatura ambiente, o alho, sal e pimenta branca a gosto. Forme uma pasta com esses ingredientes.

  5. 5

    Passe (besunte) a corvina por fora com a mistura de manteiga, alho, sal e pimenta. Passe pelos dois lados.

  6. 6

    Corte a cebola em rodelas.

  7. 7

    Coloque o peixe na assadeira ou refratário e recheie a barriga com as rodelas de cebola.

  8. 8

    Agregue na forma as batatas cortadas ao lado da corvina, regue com azeite, corrija o sal nas batatas.

  9. 9

    Cubra com papel alumínio e leve ao forno preaquecido a 200ºC por 30 minutos, após esse tempo, retire o papel alumínio e termine de dourar o peixe e as batatas.

  10. 10

    Sirva com arroz branco e salada.

O Volkswagen Typ 1, popularmente conhecido como Fusca (no Brasil) ou Carocha (em Portugal)

 O Volkswagen Typ 1, popularmente conhecido como Fusca (no Brasil) ou Carocha (em Portugal)


Pode ser uma imagem de texto que diz "Magazine Clássicos do Brasit"

O Volkswagen Typ 1, popularmente conhecido como Fusca (no Brasil) ou Carocha (em Portugal), foi o primeiro modelo de automóvel fabricado pela companhia alemã Volkswagen, sendo produzido entre 1938 e 2003. Foi o carro mais vendido no mundo, ultrapassando em 1972 o recorde que pertencia até então ao Ford Modelo T, de origem estadunidense. Foi produzido até 2003, no México, onde era chamado de VW Sedan. Ele era parte de uma edição comemorativa chamada Última Edición, limitada a 3 000 carros. O último exemplar marcou o fim da longa produção de 65 anos do Fusca, durante a qual foram fabricados 21 529 464 unidades, números que fazem dele o modelo único mais produzido do mundo em todos os tempos.

A história do Fusca é uma das mais complexas e longas da história do automóvel. Diferente da maioria dos outros carros, o projeto do Fusca envolveu várias empresas e até mesmo o governo de seu país, e levaria à fundação de uma fábrica inteira de automóveis no processo. Alguns pontos são obscuros ou mal documentados, já que o projeto inicialmente não teria tal importância histórica, e certos detalhes perderam-se com a devastação causada pela Segunda Guerra Mundial.

No início da década de 1930, no ano de 1931, a Alemanha era assolada por uma dura recessão e tinha um dos piores índices de motorização da Europa. A maioria de suas fábricas era especializada em carros de luxo, montados à mão, e ainda muito caros.

Desde 1925 um conceito básico muito semelhante ao que viria ser o Fusca já existia, obra do engenheiro Béla Barényi (famoso projetista, responsável por várias melhorias de segurança passiva). Nos anos seguintes vários protótipos e modelos surgiam, como o Superior, da firma Standard, projetado pelo húngaro Joseph Ganz - este modelo inclusive era relativamente barato, cerca de 1 500 marcos.

Até mesmo fora da Alemanha a ideia ganhava forma, com os aerodinâmicos Tatras ganhando as ruas da então Checoslováquia - carros estes que o próprio Hitler conhecia e admirava. Aerodinâmicos, resistentes e bonitos, possuíam motor traseiro refrigerado a ar, chassis com tubo central e eram obra do engenheiro austríaco Hanz Ledwinka, um conterrâneo e amigo do futuro projetista do Fusca.

Esta ideia cativou também o projetista de carros austríaco Ferdinand Porsche, um conceituado engenheiro da época, que desde 1931 abrira seu próprio escritório de desenho. Ele também tinha os seus planos para o VolksAuto, planos estes que em breve começariam a ser postos em prática.

Logo assim que montou seu escritório, ele recebeu uma encomenda da Wanderer (parte da Auto Union, atualmente Audi) para uma linha de sedãs de luxo. Apesar da proposta, o projeto resultante (que recebeu o n° 7, para dar a impressão de não ser o primeiro) era já um pouco semelhante no design ao Fusca.

Ainda em 1931 a Zündapp, fabricante de motos, decidiu se arriscar na ideia do carro popular alemão. Eles encomendaram ao escritório (Konstruktionbüro) Porsche a construção de um protótipo de carro popular. Porsche construiu três (na verdade a mecânica foi fornecida pela Zündapp, e as carrocerias pela Reutter), que foram batizados de "Tipo 12".

Porsche estava bastante entusiasmado com o projeto. O carro era compacto, com motor traseiro radial de cinco cilindros (semelhante a motores aeronáuticos), 1 200 cc, e contava com uma carroceria aerodinâmica, para reduzir a potência necessária e o tamanho do motor.

Os primeiros modelos, ainda muito diferentes do Fusca, estavam prontos já em 1932. No entanto, a Zündapp, por problemas financeiros, rompeu o contrato. Porsche ficou com um dos carros, entretanto nenhum deles sobreviveu à guerra.

Porsche, porém, já havia negociado com outro fabricante para desenvolver um "Volkswagen". Seguindo a tendência da Zündapp, a NSU decidiu entrar no ramo automotivo. Porsche valeu-se então das lições aprendidas no projeto anterior, e das ideias que ficaram mais refinadas, e o modelo da NSU acabou ficando bem semelhante ao Fusca como o conhecemos. Tinha um motor de quatro cilindros boxer, suspensão por barras de torção e o óbvio formato aerodinâmico. Apesar do refinamento do projeto, entretanto, a NSU não conseguiu o capital necessário para iniciar sua linha de automóveis, e em 1933 desistiu do projeto. Porsche, que sempre construía 3 protótipos, mais uma vez manteve um (que sobreviveu à guerra e está hoje no museu VW). A contribuição desse modelo NSU (firma que, assim como a Zündapp, contribuiu com a engenharia do seu protótipo) seria valiosa mais tarde, principalmente na hora de escolher o motor do Fusca.

Nesta época Adolf Hitler havia ascendido ao poder na Alemanha, estando comprometido com a modernização do país e a recuperação da economia, principalmente do emprego. Entusiasta por carros desde a juventude, Hitler via com bons olhos a ideia do carro do povo desde os tempos em que esteve preso, quando leu sobre Henry Ford. Para ele a ideia de um "carro do povo", feito por trabalhadores alemães e viajando por todo o país, era a exata realização da plataforma política de seu partido.

Decidido a financiar uma empresa estatal para produzir os automóveis que trafegariam por suas recém-inauguradas Autobahns, Hitler deu sinal verde para o projeto. Três opções lhe foram oferecidas pelos engenheiros Josef Ganz, Edmund Rumpler e Ferdinand Porsche. Os primeiros dois eram judeus, e obviamente não agradaram a Hitler. Já Porsche era famoso pelo seu trabalho na Daimler, carros dos quais Hitler gostava, e, talvez mais importante, era amigo de Jacob Werlin, amigo e assessor para assuntos automotivos de Hitler.

Em meados de 1933, Werlin, que conhecia Porsche dos tempos da Daimler-Benz, intermediou o encontro de Porsche com Hitler. Neste encontro, Hitler mostrou-se bem informado sobre os projetos de Porsche na NSU e com opinião formada sobre o "carro do povo". Hitler tinha pronta uma lista de exigências a serem cumpridas por Porsche, caso o contrato fosse efetivamente firmado:

- O carro deveria carregar dois adultos e três crianças (uma típica família alemã da época, e Hitler não queria separar as crianças de seus pais);
- Deveria alcançar e manter a velocidade média de 100 km/h;
- O consumo de combustível, mesmo com a exigência acima, não deveria ser maior que 13 km/litro (devido à pouca disponibilidade de combustível);
- O motor que executasse essas tarefas deveria ser refrigerado a ar, pois muitos alemães não possuíam garagens com aquecimento, e se possível a diesel e na dianteira;
- O carro deveria ser capaz de carregar três soldados e uma metralhadora;
- O preço deveria ser menor do que mil marcos imperiais (o preço de uma boa motocicleta na época).

Adolf Hitler solicitou que Porsche colocasse suas ideias no papel, o que ele fez em 17 de janeiro de 1934. Ele encaminhou uma cópia a Hitler e publicou o seu estudo chamado "Estudo Sobre o Desenho e Construção do Carro Popular Alemão". Ali, Porsche discorreu sobre a situação do mercado, as necessidades do povo alemão, sua convicção na viabilidade de um motor a gasolina e traseiro (ao contrário do que Hitler queria) e, principalmente, fez um estudo comparativo com outros carros alemães frente ao seu projeto, onde concluía pela inviabilidade de vender o carro por menos de 1 500 marcos. Hitler leu o estudo, mas manteve-se irredutível quanto à questão do preço, o que preocupou Porsche.

Após alguns discursos sobre o projeto, Hitler finalmente colocaria a Associação de Fabricantes de Automóveis Alemães (RDA, na sigla em alemão) encarregada da execução do projeto. Apesar dos temores de Porsche, Werlin o convenceu a aceitar a verba de vinte mil marcos por mês para desenvolver o projeto. Assim, em 22 de junho de 1934 o contrato foi assinado, e os equipamentos foram instalados na casa de Porsche em Estugarda. A equipe de Porsche era liderada por Karl Rabe, e contava com o designer Erwin Komenda (responsável pelo desenho da carroceria), Franz Xaver Reimspiess (que desenvolveria o motor final e o logotipo VW), Joseph Kales, Karl Fröhlich, Josef Mickl, Josef Zahradnik, e o filho de Porsche, Ferry.


A máquina de Anticítera ou mecanismo de Anticítera é o computador analógico e planetário mais antigo que se conhece, criado no século I a.C. na Grécia romana.

 A máquina de Anticítera ou mecanismo de Anticítera é o computador analógico e planetário mais antigo que se conhece, criado no século I a.C. na Grécia romana.


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A máquina de Anticítera ou mecanismo de Anticítera é o computador analógico e planetário mais antigo que se conhece, criado no século I a.C. na Grécia romana. Era usado para prever posições astronômicas e eclipses, como função de calendário e astrologia. Ela também podia rastrear o ciclo de quatro anos dos jogos atléticos que eram parecidos, mas não idênticos, a uma Olimpíada, o ciclo dos Jogos Olímpicos da Antiguidade.

Acredita-se que o instrumento tenha sido projetado e construído por cientistas gregos e datado de cerca de 87 a.C., entre 150 e 100 a.C., ou 205 a.C. Deve ter sido construído antes do naufrágio, que foi datado por várias linhas de evidência em aproximadamente 70–60 a.C., naufrágio de Antikytherana, na costa grega, um dos mais importantes da história. Em 2022, os pesquisadores propuseram que sua data de calibração inicial, não sua data de construção, poderia ter sido 23 de dezembro de 178 a.C. Outros especialistas propõem 204 a.C. como uma data de calibração mais provável. Máquinas com complexidade semelhante não apareceram novamente até os relógios astronômicos de Ricardo de Wallingford e Giovanni de' Dondi no século XIV.

Todos os fragmentos conhecidos do mecanismo estão agora guardados no Museu Arqueológico Nacional de Atenas, juntamente com reconstruções artísticas e réplicas, para demonstrar como ele pode ter parecido e trabalhado.

Os restos do artefato datado de 87 a.C. foram resgatados em 1901, juntamente com várias estátuas e outros objetos, por mergulhadores, à profundidade de aproximadamente 43 metros na costa da ilha grega de Anticítera, entre a ilha de Citera e a de Creta. Em 17 de maio de 1902, o arqueólogo Valerios Stais notou que uma das peças de pedra possuía uma roda de engrenagem. Quando o aparelho foi resgatado estava muito corroído e incrustado. Depois de quase dois mil anos, parecia uma pedra esverdeada. Visto que de início as estátuas eram o motivo de todo o entusiasmo, o artefato misterioso não recebeu muita atenção.

O mecanismo foi examinado em 1902, e estava em vários pedaços. Havia rodas denteadas de diferentes tamanhos com dentes triangulares cortados de forma precisa. O artefato parecia um relógio, mas isso era pouco provável porque se acreditava que relógios mecânicos só passaram a ser usados amplamente muito mais tarde.

Em 1958 o mecanismo foi analisado por Derek de Solla Price, um físico que mudou de ramo e tornou-se professor de História na Universidade de Yale. Ele chegou a acreditar que o aparelho era capaz de indicar eventos astronômicos passados ou futuros, como a próxima lua cheia. Percebeu que as inscrições no mostrador se referiam a divisões do calendário - dias, meses e signos do zodíaco. Supôs que deveria haver ponteiros que girassem para indicar as posições dos corpos celestes em períodos diferentes. O professor Price deduziu que a roda denteada maior representava o movimento do Sol e que uma volta correspondia a um ano solar, equivalente a 19 anos terrestres. Se uma outra engrenagem, conectada à primeira, representava o movimento da Lua, daí a proporção entre o número de dentes nas duas rodas deveria refletir o conceito dos gregos antigos sobre as órbitas lunares.

Em junho de 1959, o professor Price publicou um artigo sobre o mecanismo na Scientific American enquanto o mecanismo estava apenas sendo inspecionado.

Em 1971, o professor Price submeteu o mecanismo a uma análise com o auxílio de raios gama. Os resultados confirmaram a sua teoria de que o aparelho era um calculador astronômico altamente complexo. Ele fez um desenho de como achava que o mecanismo funcionava e publicou suas descobertas em 1974. Ele escreveu:

"Não existe nenhum instrumento como este em lugar nenhum... De tudo que sabemos sobre a ciência e tecnologia na era helenística, deveríamos ter chegado à conclusão de que um instrumento assim não poderia existir."

Os cabelos longos do índio nativo americano

 Os cabelos longos do índio nativo americano


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Tradicionalmente, o cabelo comprido sempre foi um símbolo de masculinidade. Todos os grandes guerreiros da história tinham cabelos compridos, dos gregos (que escreviam odes aos cabelos de seus heróis) aos nórdicos, dos índios americanos (famosos por seus longos cabelos brilhantes) aos japoneses. E quanto mais longo e bonito era o cabelo, mais viril o guerreiro era considerado. Os vikings exibiam suas tranças e os samurais usavam seus longos cabelos como símbolo de sua honra (eles cortavam a trança quando perdiam a honra).

Quando um guerreiro era capturado, sua crina era cortada para humilhá-lo, para tirar sua beleza. Esse costume foi retomado no que hoje é o serviço militar. Lá, quando os novos soldados começam o treinamento, a primeira coisa que fazem é cortar o cabelo para minar a auto-estima, torná-los submissos e fazê-los ver quem manda.

Os romanos foram os que "inventaram" o cabelo curto, por assim dizer, entre os séculos I e V dC. Nas batalhas, eles acreditavam que isso lhes dava vantagens defensivas, já que seus oponentes não podiam agarrá-los pelos cabelos. Isso também os ajudou a se reconhecerem no campo de batalha.

O cabelo curto nos homens é uma "invenção" relativamente nova que nada tem a ver com estética.

Mas hoje muitas vezes vemos homens sendo humilhados, às vezes chamados de "gays" por usarem cabelos compridos, sem saber que o cabelo curto é na verdade o "anti-masculino" e é uma imposição social repressiva, enquanto o cabelo comprido simboliza a liberdade.