quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Ponta Grossa – Casa Casemiro

 

Ponta Grossa – Casa Casemiro


A Casa Casemiro, em Ponta Grossa-PR, foi construída em 1934, em linguagem de arquitetura da imigração alemã. Propriedade do Sr. Casemiro Pacoski.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Casa Casemiro
Localização: R. João Cecy Filho, n° 600, esquina com R. Campos Salles – Ponta Grossa-PR
Processo: 42/2001

Descrição: Localizado nas ruas João Cecy Filho e Rua Campos Salles. Propriedade do Sr. Casemiro Pacoski, construído em 1934, cujo terreno foi adquirido em do Sr. Elias Hoffmann. A princípio, serviu de residência e, mais tarde, passou a ser ponto comercial, encerrando as atividades com o falecimento de seu dono. O edifício é de um pavimento só, e conta com o aproveitamento de um sótão sendo sua linguagem de arquitetura da imigração alemã.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: O imóvel em questão está localizado na Vila Ana Rita, entre as Ruas João Cecy Filho e Campos Salles. Foi propriedade do Sr. Casemiro Pacoski e construído em 1934 em cujo terreno fora adquirido do Sr. Elias Hoffmann. A princípio serviu de residência e mais tarde passou a ser ponto comercial, encerrando as atividades como falecimento de seu dono.

A região denominada Ana Rita era um conjunto de chácaras onde residiam imigrantes italianos. Aos poucos iniciou-se um processo de loteamento, principalmente quando foram abertas as ruas com delimitação da Vila, através do decreto Lei de 02 de Julho de 1940.

Após a abertura das ruas, construções foram levantadas nos locais das antigas chácaras e campos limpos, ocupando espaços cujos moradores na maioria eram pessoas que trabalhavam no centro de Ponta Grossa ou pessoas da cidade que possuíam imóvel na Vila.

Além de aumentar o número de residência e também de casas comerciais, principalmente bares e armazéns (tipo secos e molhados) que atendiam ás necessidades dos moradores, foram criadas serrarias e oficinas que tiveram a participação do desenvolvimento econômico local.

A Casa Casemiro – como era conhecida pelos moradores da Vila – enquadra-se nessa etapa do processo e expansão da urbanização, já que era um armazém que atendia a comunidade e pessoas que trabalhavam nos estabelecimentos da região.

Contudo, a urbanização também ocasionou o aumento da população e do consumo, impulsionando a criação e o aumento dos supermercados, refletindo negativamente aos armazéns que vendiam em pequenas quantidades e pouca variedade de produtos.

Com o passar dos anos, os armazéns que foram perdendo os fregueses, que passaram a comprar nos grandes mercados, e muitos proprietários daqueles estabelecimentos mudaram de atividade. O Sr. Casemiro passou a atender simplesmente com um pequeno bar de bebidas.
Informações: Certidão Jus in ré – Transcrição 9.298 – 1° registro de Imóveis.
Pesquisadora: Isolde Maria Waldmann.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

Ponta Grossa – Estação Ferroviária de Guaragi

 

Ponta Grossa – Estação Ferroviária de Guaragi

A Estação Ferroviária de Guaragi, em Ponta Grossa-PR, foi inaugurada em 01 de Janeiro de 1899. Foi um ponto de referência para muitas pessoas.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Estação Ferroviária de Guaragi
Localização: Distrito de Guaragi – Ponta Grossa-PR
Processo: 11/2001

Descrição: A Estação Ferroviária de Guaragi situa-se ao lado da Ferrovia Paraná – Santa Catarina, em pelo Centro da Vila Guaragi (Distrito de Ponta Grossa), e foi inaugurada em 01 de Janeiro de 1899. A estação de Guaragi foi um ponto de referência para muitas pessoas que partiam para os grandes centros urbanos em busca de estudos e aperfeiçoamento profissional, e também várias famílias ponta-grossense viajavam até Guaragi para participar de festas religiosas. Edifício tombado em 2001.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: A estação ferroviária de Guaragi (distrito de Ponta Grossa) situa-se ao lado da ferrovia Paraná – Santa Catarina “RVPSC”, em pleno centro da localidade. Foi inaugurada em 1o. de Janeiro de 1899.

A Vila de Guaragi pertencia ao antigo município de Entre Rios, criado em 4 de Outubro de 1890, tendo um comércio ativo de exportação de madeira, erva mate, farinha de mandioca, couro, telhas e frutas. Importava diretamente de São Paulo todos os produtos que a população necessitava, sendo que esses eram revendidos nos armazéns locais. A vida dos entre-rioenses era promissora: Havia prefeitura, clubes sociais, banda de música, jornal, correios e etc. Porém, com o passar dos anos, foi perdendo a hegemonia, comercial e industrial, pois com a emancipação do Município de Teixeira Soares (em 1917), Entre Rios cedeu grandes áreas de terra e muitos outros bens para aquela municipalidade, como serrarias, tafonas, pinheirais, ervais, moradores, fazendas. Devido a esses acontecimentos, o Município deixou de arrecadar impostos, sendo desativado em 1939, passando a ser o distrito administrativo do Município de Palmeira.

No ano de 1957, através de um plebiscito, passou a pertencer a Ponta Grossa, com a denominação de Distrito de Guaragi.

A Estação do Guaragi foi um ponto de referência para muitas pessoas que partiam para os grandes centros urbanos em busca de estudos e aperfeiçoamento profissional. Várias famílias ponta-grossenses viajavam para Guaragi para participar de festas religiosas, bem como jogos de futebol e piqueniques.
Texto: Isolde Maria Waldemann
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Estações ferroviárias


Ponta Grossa – Conselho Municipal da Criança e Adolescente

 

Ponta Grossa – Conselho Municipal da Criança e Adolescente


A edificação do Conselho Municipal da Criança e Adolescente, em Ponta Grossa-PR, foi construída no ano de 1916, para residência de João Cândido Fortes.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Conselho Municipal da Criança e Adolescente
Localização: R. Coronel Dulcídio, n°395, esquina com R. Mal. Deodoro – Ponta Grossa-PR
Processo: 63/2001

Descrição: Este imóvel foi construído no ano de 1916, conforme datação que ainda se encontra em sua fachada. Inicialmente pertenceu a João Cândido Fortes, nascido em Baependi, Minas Gerais. Em 1985 o prédio abrigou a escola Municipal de Música, criada em 1971 e vinculada á Secretaria Municipal de Educação e Cultura, tendo como finalidade o ensino musical gratuito. Permaneceu até 1992 no imóvel. Em 1993 o imóvel foi cedido pela prefeitura de Ponta Grossa ao Conselho Municipal da Criança e Adolescente. Tombado no ano de 2001.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Esse imóvel foi construído no ano de 1916, conforme datação que ainda se encontra em sua fachada. Inicialmente pertenceu a João Candido Fortes, nascido em Baependi, Minhas Gerais, em 25 de agosto de 1885. Filho do Dr. João Candido de Souza Fortes, casou-se com Olga da Cunha Fortes. Era cirurgião dentista, formado pela Universidade do Paraná em 1920. Desejando ampliar suas atividades adquiriu grandes propriedades de terras no norte do Estado transformando-as em fazendas produtoras de café.

Em 1985 o prédio abrigou a escola Municipal de Música, criada em 1971 e vinculada á Secretaria Municipal de Educação e Cultura, tendo como finalidade o ensino musical gratuito.

Permaneceu no imóvel até setembro de 1992.

Em 1993 o imóvel foi cedido pela Prefeitura de Ponta Grossa ao Conselho Municipal da criança e Adolescente. O órgão atua na formulação de políticas de atendimento á criança e ao adolescente; na identificação de áreas de atuação prioritária; coordena a captação de recursos e desenvolve práticas que buscam a mobilização de opinião pública para a indispensável participação da sociedade nos seus diversos projetos.
Informações: Acervo Casa da Memória Paraná.
BENVENUTO, Luiz & LABECCA, Nicolau. Indicador rápido princesa dos campos. 1947, p.31.
Informativo do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Ano I, n° 1, set/out 1998, p.3.
Pesquisadora: Daniele Pereira da Silva
Supervisora: Elizabeth Johansen Capri

Características relevantes do edifício:
O edifício apresenta diversas características do ecletismo e é um importante representante dessa linguagem de arquitetura na cidade de Ponta Grossa.
Sua entrada dá-se pela lateral. Passando-se o gradil de ferro, chega-se a uma escada que dá acesso á porta, onde existe uma marquise. A cobertura está embutida na platibanda, sendo esta última bastante ornamentada, possuindo frontão curvo ao centro da fachada da Rua Cel. Dulcídio, baixos relevos circulares em toda a extensão da platibanda, em ambas as ruas, moduladas por elementos verticais cujo fator coincide com a dos vãos do corpo da casa, os quais são dispostos sequencialmente, sendo todos iguais e possuindo vergas retas. As esquadrias são de madeira, de duas folhas, de abrir com bandeiras na parte superior e escuras no interior.

No corpo do edifício apresentam ornamentação de cimalhas, frisos, regas, relevos, na alvenaria, apliques, medalhões e molduras ao redor dos vãos.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

Ponta Grossa – Sede dos Escoteiros

 

Ponta Grossa – Sede dos Escoteiros

O prédio da Sede dos Escoteiros, em Ponta Grossa-PR, foi construído em 1923, como residência do Sr. Abrahão Jorge Ajuz, imigrante sírio.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Sede dos Escoteiros
Localização: R. Tenente Hinon Silva, n° 470 – Ponta Grossa-PR
Processo: 21/2001

Descrição: Localizado na Rua Tenente Hinon Silva, o término da construção data 1923, pertenceu ao Sr. Abrahão Jorge Ajuz e sua esposa Salma Abrahão Ajuz, casal imigrantes sírios. A partir do ano de 1977 o prédio passou a pertencer ao Município de Ponta Grossa. Desde essa data, a ocupação do imóvel foi feita por entidades e associações. No ano de 1991, durante a gestão do Prefeito Pedro Wosgrau Filho, foi feita doação do imóvel á fundação Municipal de Promoção ao idoso de Ponta Grossa.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: O término da construção do imóvel data o ano de 1923. Pertenceu ao Sr. Abrahão Jorge Ajuz e sua esposa Salma Abrahão Ajuz, casal de imigrantes sírios. Na década de 1970, algumas ruas da cidade foram modificadas, entre estas a Rua Benjamin Constant, precisando ser realizados nesta, o alargamento e alinhamento. Para que as obras fossem viabilizadas, o então Prefeito Luiz Carlos Zuk desapropriou o imóvel em comum acordo com os proprietários. A partir do ano de 1977 o prédio passou a pertencer ao Município de Ponta Grossa.

Desde está dada, a ocupação do imóvel foi feita por entidades e associações, não se sabendo exatamente em quais períodos as mesmas fizeram uso da casa, mas durante a década de 1980, a Força Expedicionária Brasileira – FEB – realizava reuniões no local. Também houve a cessão do imóvel ao Distrito de Escoteiros Campos Gerais, permanecendo até os dias atuais uma placa de identificação á frente.

Já o porão, foi utilizado pelo Grupo de Teatro Lambe, para guardar seus cenários, bem como para realizar reuniões e ensaios semanais.

No ano de 1991, durante a gestão do Prefeito Wosgrau Filho, foi feita a doação do imóvel a Fundação Municipal de Promoção ao Idoso de Ponta Grossa.
Pesquisadora: Isolde Maria Waldmann e Claudine Cavalli Fontoura
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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