quarta-feira, 1 de março de 2023

Residência Affonso Alves de Camargo

 

Residência Affonso Alves de Camargo


Residência de Affonso Alves de Camargo, localizada na Praça General Osório

Residência de Affonso Alves de Camargo, localizada na Praça General Osório - detalhe da escadaria

Residência de Affonso Alves de Camargo, localizada na Praça General Osório - detalhe

Residência de Affonso Alves de Camargo, localizada na Praça General Osório - detalhe

Residência de Affonso Alves de Camargo, localizada na Praça General Osório - lateral

Residência de Affonso Alves de Camargo, localizada na Praça General Osório - detalhe da escada e entrada principal

Localizada na Praça General Osório, esquina com a Travessa Jesuino Marcondes, esta casa foi a residência de Affonso Alves de Camargo.
Em estilo eclético com muitos elementos do art noveau, foi projetada pelo engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho e construída no início dos anos 1900.

A casa é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Affonso Alves de Camargo


Affonso Alves de Camargo nasceu em Guarapuava em 25 de setembro de 1873, , filho de Pedro Alves da Rocha Loures e Francisca de Camargo Loures.

Após a conclusão do ensino primário mudou-se para Curitiba, onde estudou nos colégios Parthenon Paranaense e Colégio Arthur Loyola.

Formou-se em Direito em 1894 pela Faculdade de Direito de São Paulo e retornou para Curitiba.

Já durante a faculdade estava envolvido com a política e demonstrava ter uma coação para a liderança. Ainda muito jovem apoiou a Revolução Federalista, aliando-se a correligionários de João de Menezes Dória, médico, presidente maragato do estado do Paraná de 21 de janeiro a 24 de março de 1894.

Foi advogado atuante no Tribunal do Júri, representante no estado na “New York Life Insurance Company”, advogou para a “Brazil Railways Company” e professor catedrático da Faculdade de Diretio

Exerceu por pouco tempo os caros de chefe de polícia e de promotor público.

Elegeu-se deputado estadual em 1897, permanecendo no cargo até 1914.

Foi vice-presidente do Paraná de 1908 a 1912, elegendo-se presidente para o período de 1916-1920.

Durante a campanha para presidente do estado defendia a idéia de resistir até a última gota de sangue o território paranaense na disputa da região do Contestado com Santa Catarina.
Ao assumir o governo, pressionado por um lado pelos que queriam guerra e pelo governo federal pelo outro (o Supremo Tribunal Federal que já havia decidido a questão a favor de Santa Catarina em 1914), acabou concordando, de forma sensata, com a sentença. Com apoio da maioria do Congresso Legislativo Estadual, o acordo foi assinado em 20 de outubro de 1916.

Os adversários políticos não perdoaram, acusando-o ferozmente de haver vendido o território do Contestado para Santa Catarina.

A resposta dele foi:

“Agora, se julgardes que o humilde filho desta abençoada terra errou, não obstante os aplausos gerais da nação, dos poderes Executivo e Legislativo da República e das suas forças armadas de terra e mar, de todos os Estados da União, da alta magistratura do país, da mocidade das escolas, das classes conservadoras do Estado, dos nossos eminentes advogados e de jurisconsultos eméritos, entre eles o grande brasileiro Ruy Barbosa, todos unânimes em declarar que mais do que foi feito era impossível se conseguir para o Paraná na sua atual aflitíssima situação; se, mesmo com essas manifestações de confortante solidariedade por esse ato da minha vida pública, ainda julgardes que errei, então seja Deus testemunha da sinceridade com que agi nesta fase histórica, querendo, de todo coração, fazer a felicidade da família paranaense, trazendo-lhe a paz e a prosperidade no presente, para assim preparar em futuro próximo, a grandeza do nosso Estado, que tem todos os elementos para ser forte, rico e poderoso dentro da Pátria grande - que é o nosso estremecido Brasil. Palácio da Presidência do Estado do Paraná, em Curitiba, aos 25 de novembro de 1916”.
(ass. Affonso Alves Camargo). 

Elegeu o seu sucessor, Caetano Munhoz da Rocha, que exerceu dois mandatos.

Em 1921, elegeu-se deputado federal e no ano seguinte assumiu uma cadeira no senado no lugar de Xavier da Silva, onde ficou até 1927.

Retornou para o estado, onde assumiu um segundo mandado de presidente em 1928. Ficou no cargo até outubro de1930, quando saiu por causa do golpe militar e da instalação da ditadura comandada por Getúlio Vargas.

A partir daí abandonou a política e dedicou-se ap magistério na Faculdade de Direito.

Foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) entre 1937 e 1939.

Faleceu em 16 de abril de 1959, em Curitiba.

Referências:

Escola Experimental Maria Montessori, (atual: Colégio Estadual Maria Montessori) — Vila Tingui. Imagem logo após a sua inauguração: 3 de Setembro de 1952 Situação atual: Edificação existente com alterações

 Escola Experimental Maria Montessori, (atual: Colégio Estadual Maria Montessori) — Vila Tingui.
Imagem logo após a sua inauguração: 3 de Setembro de 1952
Situação atual: Edificação existente com alterações


Pode ser uma imagem de 8 pessoas, pessoas em pé e ao ar livre

***— Vista de um Depósito de Artigos Bélicos, no então Largo da Misericórdia (Praça Rui Barbosa), por volta de 1900 ***

 ***— Vista de um Depósito de Artigos Bélicos, no então Largo da Misericórdia (Praça Rui Barbosa), por volta de 1900 ***


Pode ser uma imagem de 1 pessoa, ao ar livre e monumento

— Avenida Visconde de Guarapuava, vista da Rua João Negrão em direção a Rua Ubaldino do Amaral. Foto de Domingos Foggiatto. Março de 1939.

 — Avenida Visconde de Guarapuava, vista da Rua João Negrão em direção a Rua Ubaldino do Amaral. Foto de Domingos Foggiatto. Março de 1939.


Pode ser uma imagem de ao ar livre

— Rua Olavo Bilac, a partir da Rua Francisco Rocha. Batel - Ano 1956

 — Rua Olavo Bilac, a partir da Rua Francisco Rocha. Batel - Ano 1956


Pode ser uma imagem de estrada e árvore

Uma das atrações da Exposição Interestadual de 1934, na Praça Rui Brabosa, era o Minitrem que fazia o circuito interno da mostra.

 Uma das atrações da Exposição Interestadual de 1934, na Praça Rui Brabosa, era o Minitrem que fazia o circuito interno da mostra.


Pode ser uma imagem de 1 pessoa, trem e ferrovia

— Avenida Sete de Setembro em 1956 Foto de Arthur Wischral.

 — Avenida Sete de Setembro em 1956
Foto de Arthur Wischral.


Pode ser uma imagem de estrada

***— Vista do Antigo Armazém do Roque, no Largo da Ordem, na década de 1960 — *** Atualmente Casa Romário Martins.

 ***— Vista do Antigo Armazém do Roque, no Largo da Ordem, na década de 1960 — ***
Atualmente Casa Romário Martins.


Pode ser uma imagem de 4 pessoas e rua

— Vista da Rua André de Barros, na esquina com a Rua Barão do Rio Branco, na década de 1950 —

 — Vista da Rua André de Barros, na esquina com a Rua Barão do Rio Branco, na década de 1950  —


Pode ser uma imagem em preto e branco de ao ar livre

— Grupo Escolar Conselheiro Zacarias — Atual — Colégio Estadual Conselheiro Zacarias. Década de 1920 Rua Ubaldino do Amaral - Alto da Glória.

 — Grupo Escolar Conselheiro Zacarias — Atual — Colégio Estadual Conselheiro Zacarias.
Década de 1920
Rua Ubaldino do Amaral - Alto da Glória.


Pode ser uma imagem de 1 pessoa, ao ar livre e monumento