Para não saquear Curitiba, as tropas
federalistas que vinham do Rio Grande do Sul exigiam “empréstimos de
guerra”. Foi nesse período que Ildefonso Pereira Correia, o Barão do
Serro Azul, pagou aos federalistas para que a cidade não fosse alvo de
saques. Com Vicente Machado em Castro, Serro Azul chegou a cuidar de
Curitiba por meio de uma junta governativa. Considerava desnecessário
derramar mais sangue. Por isso, decidiu negociar. Quando os legalistas –
que defendiam o governo – retomaram Curitiba, mandaram prender Serro
Azul e mais cinco companheiros sob a alegação de que deveriam ser
julgados pelo Conselho Militar pela “ajuda” que teriam dado aos
maragatos. Na noite do dia 20 de maio de 1894, foram levados de trem com
o pretexto de que embarcariam em um navio com destino ao Rio de
Janeiro, onde receberiam a sentença. Era uma emboscada. Todos foram
executados no meio do caminho. Ainda não se tem uma resposta definitiva
de quem teria ordenado a morte.
Na capital, adquiriu e modernizou o engenho Iguaçu, além de inaugurar o
Engenho Tibagi. Adquiriu a Typographya Paranaense, que mais tarde passou
a se chamar Impressora Paranaense.
1960
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