quinta-feira, 22 de junho de 2017

Barão do Serro Azul

Para não saquear Curitiba, as tropas federalistas que vinham do Rio Grande do Sul exigiam “empréstimos de guerra”. Foi nesse período que Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, pagou aos federalistas para que a cidade não fosse alvo de saques. Com Vicente Machado em Castro, Serro Azul chegou a cuidar de Curitiba por meio de uma junta governativa. Considerava desnecessário derramar mais sangue. Por isso, decidiu negociar. Quando os legalistas – que defendiam o governo – retomaram Curitiba, mandaram prender Serro Azul e mais cinco companheiros sob a alegação de que deveriam ser julgados pelo Conselho Militar pela “ajuda” que teriam dado aos maragatos. Na noite do dia 20 de maio de 1894, foram levados de trem com o pretexto de que embarcariam em um navio com destino ao Rio de Janeiro, onde receberiam a sentença. Era uma emboscada. Todos foram executados no meio do caminho. Ainda não se tem uma resposta definitiva de quem teria ordenado a morte. Na capital, adquiriu e modernizou o engenho Iguaçu, além de inaugurar o Engenho Tibagi. Adquiriu a Typographya Paranaense, que mais tarde passou a se chamar Impressora Paranaense.
1960

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