quarta-feira, 21 de abril de 2021

CAPELA DO HUMAITÁ

 


Capelinha do Humaitá (não existe mais), provavelmente de 1882.
Foto: Correio de Notícias, 1979. 

CAPELA DO HUMAITÁ

Na data de 16 de outubro de 1979, o Correio de Notícias publicou uma curiosa matéria: “Almirante Tamandaré na trilha do ouro”, o qual no seu contexto informava que a Capela do Monte Santo estava sendo destruída por “caçadores de tesouros”. Segundo consta, existiu no passado a prática de se colocar dinheiro, ouro e joias em panelas de ferro e enterrá-las para proteger do confisco forçado na época das Revoluções. Porém, algumas panelas foram esquecidas. Diante deste fato, muitas histórias e estórias se criaram sobre as ditas cujas “panelas de ouro”, a ponto de pessoas da cidade e da capital perderem o seu tempo na busca por elas.
Por destino, existia uma lenda que debaixo da Igrejinha do Humaitá existia uma panela de ouro. Em abril de 1979, ela foi fechada pela Cúria Metropolitana, o que resultou no seu abandono resultando maiores facilidades para a sua derradeira destruição. Só para constar, os “caçadores de tesouros”, antes de seu fechamento, chegaram a arrombar, quebraram o assoalho e fizeram um buraco dentro da mesma!
Com o fim da capelinha, a comunidade do Jardim Monte Santo só conseguiu construir outra em 12 de outubro de 2005 quando foi inaugurada a Capela Nossa Senhora Aparecida construída em terreno comprado com esforços da comunidade junto a Rua São Bartolomeu, com missa realizada pelo frei Darci Roberto Catafesta. Realizou-se, então, neste dia um antigo sonho da comunidade católica, a qual se expressava desde o ano de 1985. Antes da construção da capela, as missas eram realizadas nas casas de moradores. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário