quinta-feira, 8 de abril de 2021

Praça Santos Andrade : [Correios e Telégrafos] : Universidade do Paraná : Curitiba, PR

 






A Praça Santos Andrade já foi chamada de Largo Lobo de Moura, denominação recebida em 5 de abril de 1879, Largo Duque de Caxias, a partir de 16 de novembro do ano seguinte, e novamente Lobo Moura, a 20 de janeiro de 1881. Essa última permaneceu até 1890, quando o local passou a ser chamado de Largo Thereza Christina. Nessa época, o largo era um extenso campo que se estendia desde a Rua São Francisco (ocupando a área de onde hoje está a praça), até as ruas Marechal Deodoro e Garibaldi, atual Presidente Faria. Em 1896 a Prefeitura de Curitiba tinha o objetivo de construir naquele local o Paço Municipal, o que não aconteceu.
Em 1901 o largo passou a se chamar Praça Santos Andrade, homenagem ao ex-presidente do Estado do Paraná José Pereira Santos Andrade. Seu aspecto, entretanto, não havia se modificado, vindo a mudar somente em 1910 quando começaram as obras de construção da Universidade do Paraná, que tinha como seu diretor, Victor Ferreira do Amaral.
Em 1922, ocorreu uma remodelação para as comemorações do Centenário da Independência do Brasil, com ajardinamento, colocação de três chafarizes, de um monumento em homenagem ao padre curitibano Ildefonso Ferreira, lâmpadas e bancos de madeira. A comemoração aconteceu com desfile de cerca de cinco mil alunos de escolas curitibanas, além da plantação de um pinheiro pelo então presidente do Estado, Caetano Munhoz da Rocha, que ficou conhecido como o pinheiro do centenário. Em 1977, foi revestida com petit pavet, assim como a rua, que foi fechada para o trânsito de veículos. Hoje em dia, dentre diversos monumentos presentes na praça e sua área verde, é possível encontrar estátuas de Victor Ferreira do Amaral e Silva (médico, educador e político paranaense), de Júlia Wanderley, (professora, historiadora e 1ª poetisa do Paraná), Nilo Cairo (considerado o criador intelectual da Universidade Federal do Paraná) e entidades nacionais como Rui Barbosa e Santos Dumont. Todas estátuas estão voltados para Universidade.
Disponível em: http://www.thecities.com.br/artigo/Brasil/Paran%C3%A1/Curitiba/Lazer/Pra%C3%A7as/1905/. Acesso em: fev. 2016.
Conhecido popularmente como Correio Velho, este é um importante prédio localizado na Praça Santos Andrade, centro de Curitiba. Foi a sede dos Correios no Paraná desde sua inauguração em 1934 até 1998, quando a sede dos Correios no estado mudou para um prédio na Rua João Negrão.
Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/curitiba-nao-tera-museu-paulo-leminski-ewgmm9f9ag6vgf614a6j8183y. Acesso em: jan. 2016.
Foi em 1912, quando foi avaliado que o Paraná precisava de mais profissionais qualificados, iniciou-se um movimento pró-Universidade do Paraná. Nessa época, as lideranças políticas também se mobilizaram em prol da criação da universidade. No dia 19 de dezembro de 1912, Victor Ferreira do Amaral e Silva liderou a criação efetiva da Universidade do Paraná. Em 1913, a universidade começou a funcionar como instituição particular.
Após ter fundado a Universidade do Paraná, Victor Ferreira do Amaral – que foi também seu primeiro reitor – iniciou com empréstimos a construção do prédio central, na Praça Santos Andrade, em terreno doado pela Prefeitura. O projeto foi do engenheiro Baeta de Faria, em estilo neoclássico. Em 1940 foi ampliada e 1954, sua cúpula foi retirada durante as reformas e sua fachada passou a ter inspiração greco-romana. O Prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914) vieram a recessão econômica e as primeiras dificuldades. Dentre elas uma lei que determinava o fechamento das universidades particulares.
No Paraná era necessário então criar alternativas para evitar o fechamento da universidade. A forma encontrada na época para adequar-se à lei e continuar funcionando foi desmembrar a Instituição em faculdades autônomas, cada uma reconhecida individualmente pelo governo. Durante cerca de 30 anos buscou-se restaurar a universidade, objetivo alcançado no fim da década de 40, quando as faculdades existentes, acrescidas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, foram reunidas como a Universidade do Paraná.
Restaurada a universidade, em 1946 iniciou-se a batalha pela sua federalização. Flávio Suplicy de Lacerda, reitor à época, mobilizou as lideranças do Estado e, em 1950, passou a chamar-se Universidade Federal do Paraná, uma instituição pública e gratuita. Adotou-se o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, norteando as atividades da universidade em direção ao desenvolvimento da comunidade em que está inserida.
Disponível em: http://www.ufpr.br/portalufpr/historico-2/. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://www.curitiba-parana.net/ufpr.htm. Acesso em: fev. 2016.

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