Ahhh, todo mundo já ouviu falar em Xica da Silva, não é? Interpretada lindamente no cinema pela Zezé Mota e na novela da extinta Rede Manchete, estreando na TV a Taís Araújo.
Mas, a novela, engraçada e com toques de erotismo e sensualidade, estereotiparam nossa personagem em uma bolha de sedução e perversidades.
Como assim?
Olha que coisa?
Na verdade essa carinha foi a mesma que eu fiz quando peguei os documentos. Ela realmente havia existido.
Estava eu gravando um programa pela Band RJ, e uma historiadora de noventa anos, chamada Adelana Maria, me levou ao Arquivo Público, pra mostrar dívidas que as pessoas tinham com a Paróquia do início do século e que comprometiam suas entradas no céu e me mostrou uma certidão de doação de valores de Chica. Essa viagem pela sétima Vila do Ouro, me levou a me interessar ainda mais por essa personagem enigmática.
Francisca da Silva de Oliveira, ou apenas Chica da Silva, nasceu em Serro-MG, aproximadamente em 1732, não há documentos que provem essa data.
Em 1727 encontraram diamantes em Vila do Serro do Frio, hoje Serro. Como o ouro já começava a ficar escasso em Vila Rica, todas as atenções da Coroa se voltaram para Serro.
Pra quem não sabe, até então, a descoberta do Ouro de Vila Rica, era a maior de toda história. Não era em qualquer canto que dava ouro e quando descobriram os diamantes, Portugal comemorou com toda Pompa e Circunstância. Foi decretado, dez dias de feriado em Portugal, fizeram procissões e celebrações.
No Arraial do Tijuco, foi encontrada a primeira faisqueira de diamantes. Faisqueiras não chegavam a ser minas, era como se fossem espaços onde tinham pedras preciosas. Já haviam encontrado o Topázio Imperial, que só existe aqui e na Índia e depois os diamantes.
Mas, por quê tu tá rodando tanto tia?
Porque a nossa personagem principal só se tornou emergente por conta dos diamantes.
"Ela achou Diamantes?"
- Não. Ela arrumou um filezão português que chegou ao Brasil, quando a Coroa começou a privatizar a exploração de Diamantes para terceiros. O que acontecia naquela época? Você achava uma faisqueira, mas você não podia explora-la. Como muita gente tinha enriquecido com o Ouro de Vila Rica, e o ouro estava acabando. A Coroa decidiu ficar com os diamantes só pra ela. Separavam as faisqueiras em Datas (Datas eram pequenos quadrados) e colocava de forma desumana os escravos para trabalharem entre doze e catorze horas, sendo vigiados por feitores. A maioria morria antes de completarem quatro anos nesse trabalho. Então a Coroa começou a fazer contratos de exploração e quem fazia o contrato com a Coroa e passava a ter o direito de exploração era o Contratador, e Chica fisgou o coração do bonitão, que além de ser o 6° Contratador era desembargador em Portugal.
O Contratador explorava as "Datas" por sua conta e risco, com seus escravos e tinha uma cota para acertar com Portugal, que já tinha explorado tanto a região e tirado tanto diamante que este já estava barato no mercado.
Então já era mais vantagem terceirizar.
Ela era uma escrava quando ele chegou com o Pai.
Chica da Silva era filha de Antônio Caetano de Sá, homem branco português, provavelmente nascido e batizado na Candelária, no Rio de Janeiro. Pouco se sabe sobre o pai de Chica a não ser que, em 1726, ocupava o posto de Capitão das Ordenanças de Bocaina, Três Cruzes e Itatiaia, distritos de Vila Rica. Isto indica que Antônio ocupava uma posição de distinção e honra na sociedade. Chica herdou a condição de escrava da sua mãe, Maria da Costa. Africana da Costa da Mina, onde hoje se situam o Benim e a Nigéria, Maria foi trazida para o Arraial do Milho Verde ainda criança, por volta de 1720.
Quando ainda era escrava, Chica da Silva era tratada nos documentos como “Francisca Mulata” ou “Francisca Parda”, vez que os escravos não tinham sobrenome e normalmente eram diferenciados de acordo com seu grupo étnico ou cor da pele. Contudo, em 1754, já era identificada num documento como “Francisca da Silva, parda forra”. O sobrenome Silva, bastante comum no mundo português, era adotado normalmente por pessoas sem procedência ou origem definida, fato que indica que ela conquistou sua liberdade por conta própria, sem apadrinhamentos ou conexões com a Coroa.
Na juventude, foi escrava do médico português Manuel Pires Sardinha, proprietário de lavras no Arraial do Tijuco. Nesta época, teve com ele um filho, Simão Pires Sardinha, nascido em 1751, que teve como padrinho de batismo o então Capitão dos Dragões do Distrito Diamantino, o português Simão da Cunha Pereira, em homenagem ao qual recebeu o nome.
O registro de batismo deste filho não declara a sua paternidade, mas Manuel Pires Sardinha deu-lhe alforria e nomeou-o como um de seus herdeiros no seu testamento, daí o uso do mesmo sobrenome. Simão foi educado em Portugal e veio a ocupar cargos importantes no governo da Corte.
Em 1754, João Fernandes de Oliveira chegou ao Arraial do Tijuco para assumir a função de contratador dos diamantes, que vinha sendo exercida por seu pai homônimo desde 1740. Em 1754, Chica da Silva foi comprada por ele e posteriormente alforriada pelo novo explorador de diamantes, quando então passou a viver com o Contratador, ainda que nunca tivessem se casado oficialmente.
Foi a primeira união estável de um homem branco com uma negra.
Por isso, começou o mito de que era feiticeira, o que gerou várias lendas ao redor do seu nome que a popularizaram de tal forma, que até hoje, mesmo sem ter uma foto da Xica verdadeira, todo mundo afirma ter sido uma negra lindíssima. A oralidade popular empurrou seu nome pela história.
"Somente uma feiticeira faria um português rico dar nome aos onze filhos que tinha com ele" diziam na boca pequena.
Era normal se emancebarem, havia muitos "mestiços" nessa época filhos de negros e brancos, mas, a maioria eram filhos de vítimas de estupros ou não tinham reconhecimento de paternidade, o que não aconteceu com os filhos de Chica.
Tiveram três meninos e oito meninas. Os meninos foram estudar em Coimbra e as meninas em escolas de Freiras no Brasil, algumas inclusive viraram freiras.
Entre 1755 e 1770 João Fernandes e Chica da Silva habitaram a edificação existente no que hoje é a Praça Lobo de Mesquita, no número 266, em Diamantina.
Essa casa é aberta a visitação, mas, Chica gostava de ostentar e tinha um Castelo só pra ela. Desse Castelo infelizmente hoje só há a ruína.
Também é verdade que ela mandava e desmandava no Contratador e que ele fez um lago artificial bem grande pra ela e mandou salgar e colocar um barco, onde ela circulava pra cima e pra baixo com suas doze mucamas e era conhecido como "Mar de Chica".
A união consensual estável de João Fernandes e Chica da Silva não foi um caso isolado na sociedade colonial brasileira de envolvimento de homens brancos com escravas, mas foi o primeiro público. Distinguiu-se por ter sido uma relação intensa, duradoura e por Chica ter seu lugar de voz em casa. Além de envolver um dos homens mais ricos da região durante o apogeu econômico.
O casal separou-se em 1770, quando João Fernandes precisou retornar a Portugal para receber os bens deixados em testamento pelo pai, que estavam sendo roubados pela ex- madrasta.
Ao partir, ele levou consigo os seus três filhos homens. Em Portugal, os filhos homens de Chica da Silva receberam educação superior, ocuparam postos importantes na administração do Reino e até receberam títulos de nobreza.
Chica da Silva ficou no Arraial do Tijuco com as filhas e a posse das propriedades deixadas pelo marido, o que lhe garantiu uma vida confortável. Suas filhas receberam a melhor educação que se dava às moças da aristocracia local naquela época, sendo enviadas para o Recolhimento de Macaúbas em Santa Luzia, onde aprenderam a fazer tricô, foram letradas e receberam instrução musical. Dali, só saíram em idade de se casar, embora algumas tenham seguido a vida religiosa.
Mesmo tendo se unido a João Fernandes em concubinato, Chica da Silva alcançou prestígio na sociedade local e usufruiu das regalias privativas das senhoras brancas. Na época, todas as pessoas se associavam a irmandades religiosas de acordo com a sua posição social. Chica da Silva pertencia às Irmandades de São Francisco e do Carmo, que eram exclusivas de brancos, mas também às irmandades das Mercês - composta por mulatos - e do Rosário - reservada aos negros. Portanto, Chica da Silva tinha renda para realizar doações a quatro irmandades diferentes, era aceita como parte da elite local composta quase que exclusivamente por brancos, mas também mantinha laços sociais com mulatos e negros por meio de suas irmandades.
Apesar disto, como era costume da época, logo que foi alforriada, Chica passou a ser dona de vários escravos. Segundo documentação analisada pela historiadora Júnia Ferreira Furtado, durante sua vida, Chica da Silva chegou a ser dona de pelo menos cento e quatro escravos, negros como sua mãe ou mulatos como ela. Essa quantidade de escravos era muito mais elevada que a média em Minas Gerais daquela época. Chica da Silva vivia basicamente da exploração econômica dos seus escravos, que eram alugados e empregados nas minas, além de vários outros que trabalhavam na pecuária e agricultura ou eram escravos de ganho. Não existe nenhuma evidência documental de que Chica tenha concedido liberdade a seus escravos, a não ser para algumas escravas domésticas que com ela viviam.
Muitas histórias envolveram esse nome no século XVIII.
Acontece que naquele momento da História muitos negros tinham escravos, lembrando que era a única mão de obra que existia. Não havia brancos ou índios para serviços domésticos por exemplo.
E toda escrava alforra da época que tinha qualquer ascendência social queria imitar as demais damas da sociedade. Tanto que muitas vezes Chica saía com o rosto coberto de pó de arroz para parecer branca.
O primeiro Romance que retratou Chica, do autor Joaquim Felício, o fez de forma grotesca e preconceituosa, como uma mulher que seduzia através do sexo, que tinha uma vida libertina, cuidava mal dos filhos e usava de feitiçaria pra seduzir o Contratador e de perversidade com os escravos, inclusive existia uma lenda que o contratador havia elogiado os seios de uma escrava e ela mandou arrancar e servir uma sopa com ao contratador, mas, isso tudo vem do preconceito da época, logo desmentido pelo sobrinho do autor desse romance.
Muitos documentos de Chica foram eliminados justamente para que seus filhos não tivessem o estigma de carregar a ascendência africana.
Alguns documentos da época informaram que não sabiam quem era a mãe dos filhos "mulatos" do Contratador, que eram seus herdeiros no Brasil, pois ele também tinha família em Portugal. Isso gera uma confusão histórica que ninguém sabe onde estão seus descendentes.
Pra quem não sabe, mulato ou mulata é uma derivação da palavra mula, a fêmea estéril que nasce do cruzamento entre um jumento e uma égua. Os registros etimológicos mostram que foi durante o período da escravidão no Brasil que o termo começou a ser usado para se referir aos filhos de negros com brancos, pessoas vistas naquela época como uma categoria à parte, como híbridos. Ao longo da história brasileira, isso servia como uma distinção racista, afirmar que alguém era “menos que preto”, hoje, com a definição de raças o termo mulata ou mulato é pejorativo e preconceituoso. Eu mesma não sabia desse conceito e me achava maravilhosa quando me chamavam de mulata na adolescência. Hoje me defino como Negra e muitas pessoas não aceitam, mas se não sou branca, sou negra,pois não existe a raça mestiça ou parda ou mulata e por identificação cultural e ancestralidade sigo o Darthe Vader, do lado negro da força. Mas tenho avó Libanesa (Sacaram a confusão?) mas, minha trisavó foi escravizada, morreu aos 106 anos, há quase 40 anos.Tinha vinte e quatro anos, quando aconteceu a abolição. Seu nome era Bernardina de Negreiros. Quer adivinhar o por quê? Nem precisa, né? Sobrenome dado após abolição a muitos negros que chegaram ou que tiveram pais, que chegaram em navios Negreiros. Por pouco não nasceu na Lei do Ventre Livre.
Seria mais fofo Bernardina Cruzeiros ou Costa Concórdia, né?
A casa de Chica em Diamantina é uma das únicas com Eira, Beira e Tribeira, que são os três telhadinhos que mostrei no vídeo da Passagem em Cabo Frio, que só tinha em casas de família muito abastadas, por isso, quando a pessoa não tinha esse telhadinho era pobre e a expressão usada era que fulano de tal, não tinha "eira nem beira", devido a simplicidade de sua residência.
Izabelle Valladares
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