Machado Egípcio, 3600 anos.
Machado Votivo do faraó Ahmose I - XVIII Dinastia
Machado Egípcio, 3600 anos.
Machado Votivo do faraó Ahmose I - XVIII Dinastia
Este machado foi encontrado no túmulo da rainha Ahhotep em Tebas, juntamente com a condecoração militar da "Mosca Dourada". Esses emblemas honoríficos militares outorgados à rainha deviam associar-se a algum acontecimento especial; e indicam que ela exercia função importante e reconhecida na vida pública. O machado traz o nome de seu filho Ahmose, o faraó que libertou o Egito da ocupação dos hycsos e inaugurou o Novo Império.
A lâmina do machado, presa ao cabo por complicada trança de tiras de couro, frequentemente apresentava ornamentações superficiais ou de abertura. Observam-se aqui, representações simbólicas do Deus da Eternidade (Heh), das duas Deusas dinasticas (Wadjet e Nekhbet) mostradas como plantas heráldicas do Vale do Nilo e do Delta e, finalmente, da esfinge real. Na outra face da lâmina, vê-se pequena imagem do faraó abatendo certo inimigo, e em baixo, a figura de um grifo, cujo tipo é mais minoano do que egípcio. O trabalho artesanal é tão caprichado quanto o das joias do Médio Império, mostrando assim, o rompimento de uma tradição e o início de padrões novos.
O machado é datado por volta do ano 1550 a.C., feito de cobre, ouro, pedras semipreciosas e pasta de vidro. A altura da lâmina é de 6.7 cm.
Texto extraído e adaptado do livro Museu Egípcio do Cairo, Enciclopédia dos Museus.
Machado Votivo do faraó Ahmose I - XVIII Dinastia
Este machado foi encontrado no túmulo da rainha Ahhotep em Tebas, juntamente com a condecoração militar da "Mosca Dourada". Esses emblemas honoríficos militares outorgados à rainha deviam associar-se a algum acontecimento especial; e indicam que ela exercia função importante e reconhecida na vida pública. O machado traz o nome de seu filho Ahmose, o faraó que libertou o Egito da ocupação dos hycsos e inaugurou o Novo Império.
A lâmina do machado, presa ao cabo por complicada trança de tiras de couro, frequentemente apresentava ornamentações superficiais ou de abertura. Observam-se aqui, representações simbólicas do Deus da Eternidade (Heh), das duas Deusas dinasticas (Wadjet e Nekhbet) mostradas como plantas heráldicas do Vale do Nilo e do Delta e, finalmente, da esfinge real. Na outra face da lâmina, vê-se pequena imagem do faraó abatendo certo inimigo, e em baixo, a figura de um grifo, cujo tipo é mais minoano do que egípcio. O trabalho artesanal é tão caprichado quanto o das joias do Médio Império, mostrando assim, o rompimento de uma tradição e o início de padrões novos.
O machado é datado por volta do ano 1550 a.C., feito de cobre, ouro, pedras semipreciosas e pasta de vidro. A altura da lâmina é de 6.7 cm.
Texto extraído e adaptado do livro Museu Egípcio do Cairo, Enciclopédia dos Museus.