A ARQUITETURA MODERNISTA DE CURITIBA - ROMEU PAULO DA COSTA
Nascido em Curitiba em 24 de janeiro de 1924, complementou seu conhecimento em Arquitetura, com bibliografia e prática profissional, junto com o curso de Engenharia Civil da UFPR, concluído em 1948. Contribuiu para a disseminação do ideário do Movimento Moderno em Curitiba. Foi professor do curso de Arquitetura e Engenharia Civil da UFPR a convite de Rubens Meister, amigo desde os tempos da Deutscheknabeuschule do Colégio Bom Jesus. Tinha predileção por Le Corbusier, cuja arquitetura julgava mais adequada para as condições brasileiras de clima e tecnologia. Trabalhou na Secretaria de Viação e Obras Públicas do Paraná.
Biblioteca Pública do Paraná (1951).
Perfeitamente inserida na paisagem urbana de Curitiba, a Biblioteca Pública do Paraná, principal obra de Romeu da Costa, expressa a transição e a síntese do Racionalismo Clássico com os conceitos do Movimento Moderno. A Biblioteca foi escolhida para compor o conjunto de obras do Centenário da Emancipação Política do Paraná. Para o projeto, Romeu da Costa viajou para o Rio de Janeiro para aprimorar seu conhecimento, contando com a colaboração de competentes bibliotecárias. O projeto adatava uma solução afinada com os conceitos do Movimento Moderno, com ênfase na horizontalidade e fachada dominada por brises de proteção solar. A construção ganhou monumentalidade com o aumento de sua altura e diminuição do corpo principal. Foram criados também dois anexos laterais com pé-direito menos, destinados a biblioteca infantil e espaço para exposições, ocupando assim, as três faces do quarteirão. O prazo de execução, oito meses, foi recorde, inaugurada em 19 de dezembro de 1954. A não execução dos brises e a escala de altura, fizeram com que a obra adotasse a monumentalidade do Racionalismo Clássico. Os balanços da Lages dos anexos fazem o contraponto Modernista com o resultado “perretiano” do corpo principal.
Edifício do Banco Comercial do Paraná (1953).
Rua XV com Monsenhor Celso
No edifício do Banco Comercial do Paraná, Romeu da Costa “superou” o Art-Déco e “assumiu” os princípios do Movimento Moderno, de planta livre e estrutura independente. A geometria reta do edifício não acompanha a esquina. A obrigatoriedade de execução de galerias cobertas na Rua XV com a intenção de aumentar o espaço da calçada, sugeriu a proposta de solução de pilotis desse edifício de pilares aparentes e esquadrias moduladas executadas em metal. O uso de brises complementa a absorção dos princípios “corbusianos”.
Sinagoga Francisco Frischmann (1959).
A comunidade israelita convidou Romeu da Costa para executar a sinagoga Francisco Frischmann, no mesmo local onde a antiga funcionava em caráter provisório. O terreno apesar de suas reduzidas dimensões, encontra-se em particular situação urbana: entre duas ruas, com uma terceira face voltada para uma pequena praça. A obra utiliza as linhas retas do funcionalismo “miesiano” e brises instalados na face leste voltada para a praça.
Biblioteca Pública do Paraná (1951).
Perfeitamente inserida na paisagem urbana de Curitiba, a Biblioteca Pública do Paraná, principal obra de Romeu da Costa, expressa a transição e a síntese do Racionalismo Clássico com os conceitos do Movimento Moderno. A Biblioteca foi escolhida para compor o conjunto de obras do Centenário da Emancipação Política do Paraná. Para o projeto, Romeu da Costa viajou para o Rio de Janeiro para aprimorar seu conhecimento, contando com a colaboração de competentes bibliotecárias. O projeto adatava uma solução afinada com os conceitos do Movimento Moderno, com ênfase na horizontalidade e fachada dominada por brises de proteção solar. A construção ganhou monumentalidade com o aumento de sua altura e diminuição do corpo principal. Foram criados também dois anexos laterais com pé-direito menos, destinados a biblioteca infantil e espaço para exposições, ocupando assim, as três faces do quarteirão. O prazo de execução, oito meses, foi recorde, inaugurada em 19 de dezembro de 1954. A não execução dos brises e a escala de altura, fizeram com que a obra adotasse a monumentalidade do Racionalismo Clássico. Os balanços da Lages dos anexos fazem o contraponto Modernista com o resultado “perretiano” do corpo principal.
Edifício do Banco Comercial do Paraná (1953).
Rua XV com Monsenhor Celso
No edifício do Banco Comercial do Paraná, Romeu da Costa “superou” o Art-Déco e “assumiu” os princípios do Movimento Moderno, de planta livre e estrutura independente. A geometria reta do edifício não acompanha a esquina. A obrigatoriedade de execução de galerias cobertas na Rua XV com a intenção de aumentar o espaço da calçada, sugeriu a proposta de solução de pilotis desse edifício de pilares aparentes e esquadrias moduladas executadas em metal. O uso de brises complementa a absorção dos princípios “corbusianos”.
Sinagoga Francisco Frischmann (1959).
A comunidade israelita convidou Romeu da Costa para executar a sinagoga Francisco Frischmann, no mesmo local onde a antiga funcionava em caráter provisório. O terreno apesar de suas reduzidas dimensões, encontra-se em particular situação urbana: entre duas ruas, com uma terceira face voltada para uma pequena praça. A obra utiliza as linhas retas do funcionalismo “miesiano” e brises instalados na face leste voltada para a praça.