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terça-feira, 12 de setembro de 2023

ENTRANDO NO ANTIGO SANATÓRIO DO PORTÃO

 ENTRANDO NO ANTIGO SANATÓRIO DO PORTÃO


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ENTRANDO NO ANTIGO SANATÓRIO DO PORTÃO
Uma construção concluída no então distante bairro do Portão em Curitiba, projetada no governo de Manoel Ribas para sediar uma escola agrícola, é transformada em um Sanatório Médico Cirúrgico durante o governo do interventor Tenente Coronel Mário Gomes da Silva.
Inaugurado em 18/01/1947, o Sanatório Médico Cirúrgico do Portão é destinado ao atendimento hospitalar de pacientes acometidos pela tuberculose e doenças pulmonares.
A estrutura hospitalar serve de retaguarda para o tratamento da tuberculose, então epidêmica, bem como para tratamento cirúrgico quando indicado. Sob o comando do Prof. Dr. João Luiz Bettega é criada e desenvolvida a equipe cirúrgica, tornando o Sanatório referência nacional na área de cirurgia torácica.
Grandes nomes da cirurgia paranaense passam pela equipe clínica, como os doutores Giocondo Villanova Artigas, Iseu Affonso da Costa e Paulo Emilio Guarinello, além da formação de equipe para tratamento da tuberculose, a exemplo de Alceu Santos Almeida, Hélio Brandão, Amadeu Beduschi, João Ernani Bettega, Joanino Carlos Gravina, Armando Tramujas e Sérgio Marcondes Machado.
O desenvolvimento da Cirurgia Experimental nos porões do Sanatório para aperfeiçoamento das técnicas operatórias é destaque para produção científica de diversas teses e publicações. Uma segunda geração de profissionais dão continuidade à trajetória do Sanatório, destacando-se entre outros os doutores Francisco Boscardim Netto, Waldemiro Hack, Ary Stechman, Robson Menon e Mitzy Villanova.
Década de 1950 -No final da década de 50 iniciam-se as obras de ampliação das instalações para o desenvolvimento de cirurgias cardiovasculares e doenças torácicas. As obras de ampliação do Sanatório permanecem em alicerces por longo tempo, por motivos financeiros e também pelo advento de novos medicamentos para o tratamento da tuberculose, os quais reduzem o período de tratamento e aumentam os índices de cura. Há redução progressiva de indicações cirúrgicas e a gravidade da doença também diminuiu.
1960 - As obras de ampliação do Sanatório permanecem em alicerces por longo tempo, por motivos financeiros e também pelo advento de novos medicamentos para o tratamento da tuberculose, os quais reduzem o período de tratamento e aumentam os índices de cura. Há redução progressiva de indicações cirúrgicas e a gravidade da doença também diminuiu.
A baixa da gravidade da tuberculose com o tratamento medicamentoso, leva a Secretaria de Saúde a repensar a destinação da unidade hospitalar e propor a transformação em hospital geral, para tratamento adulto e pediátrico de doenças clínicas e pulmonares, além das cirurgias já realizadas.
Passa a prestar atendimento em Infectologia, sob a responsabilidade do Dr Eduardo Xavier da Silva Sobrinho, visando o suporte hospitalar adequado aos doentes portadores de HIV /AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida). Há ainda o interesse em abertura de pronto atendimento de emergência, mas ainda sem estrutura para um funcionamento adequado.
1983 - Dentre as diferenças de ideais e objetivos das gestões estaduais, relacionados à finalidade e futuro da instituição, destacaram-se os esforços de Dr. Odair de Floro Martins, Dr. Francisco Machado, Dr. José Augusto Constanzo Silva, Dr. Paulo Sandoval, Dr. Darcy Costa, Dra. Carmen Lucia Agibert, Adm. Marcelo Iwersen e Adm. Miguel Wille, condutores da retomada de um projeto para uma nova missão, o Hospital Geral do Portão. O maior desafio: conclusão de suas novas alas e reforma do prédio antigo, necessário para ampliação dos leitos e demais estruturas de apoio.
Em 1986, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) realizam pesquisa para verificar a realidade do atendimento ao trauma em Curitiba, com finalidade de implantação do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE), constatando-se que a região sul estava desguarnecida de assistência hospitalar para os resgates dos acidentados de trânsito, existindo a possibilidade de utilizar o Hospital Geral do Portão para instalação de um pronto- socorro de trauma.
Em 1988, a instituição passa formalmente a ser denominada Hospital Geral do Portão.
Em 1990, são retomadas as obras para conclusão da ampliação iniciada em décadas passadas, preparando estrutura adequada para atendimento de emergência e instalação de maternidade. Dessa forma, torna-se possível instalar serviço de pronto-socorro de trauma, infectologia, saúde do trabalhador e materno infantil.
Em 1992, conclui-se finalmente a ampliação da instituição, aumentando a capacidade operacional em mais de 90 leitos e 10 leitos de terapia intensiva.
Em 1994, o Hospital Geral do Portão passa a ser denominado “Hospital Geral Mauro Senna Goulart”, conforme decreto nº 10.561 de 13/12/1993, e o centro cirúrgico “Centro Cirúrgico Albert Sabin”.
Em 1995, implanta-se o serviço de maternidade, e em 15 de fevereiro o primeiro recém-nascido marca a reativação e utilização dos 38 novos leitos em sistema de alojamento conjunto, do Centro Obstétrico e da Unidade de Cuidados de Recém nascidos (UCIN). Por iniciativa do corpo clínico da maternidade, recebe o nome de "Maternidade Prof. Dr.Luiz Fernando Cajado de Oliveira Braga", nome de destaque na obstetrícia paranaense.
Em 1996, início da parceria firmada entre o Hospital e o Centro de Atendimento Integral ao Fissurado Labiopalatal (CAIF), unidade da SESA/ISEP, após assinatura de convênio com AFISSUR (Associação de Reabilitação e Promoção Social do Fissurado Labiopalatal), para a realização das cirurgias de correção de defeitos congênitos na face.
(Fonte: Sway Office)


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