Histórias Curitiba - Tenente Mello
Histórias Curitiba - Tenente Mello
Mello Tenente: louco?
Valerio Hoerner Junior
Um dia, trinta e poucos anos, lançadeira pachor-rento na Rua XV, surge alguém com a notícia:
- Ouvi dizer que Mello vai passar de avião entre as torres da catedral.
- nossa!
isso é loucura!
- Ouça mais: qualquer dia passa abaixo da Ponte Preta.
A notícia foi repassada.
Logo todos sabiam.
Ansiedade e asombro.
palavrões.
Irresponsável!
aga Mas na hora lá veio o Mello com seu avião vermelho para desafiar a tragédia.
A praça, lotada.
Uns oraram.
Outros torceram para que a asa batesse na torre.
O avião se aproximou.
aviador Em um ponto provoca o mergulho na direção da igreja.
O vigário saiu do adro para o pátio assistir a tal disparate.
Imagine se o avião for precipitado no telhado da catedral!
E lá em cima, Mello pensou:
"Não posso decepcionar essa gentarada!"
No mergulho, de repente, o avião gira, inclina e uma asa inteira passa justamente entre as torres...
O povo aplaude.
O padre faz o sinal da cruz.
E rezando baixinho, aos poucos volta intacto para a igreja.
Mas o avião de volta.
"De novo não!"
– Resmunga o Padre, em tom de oração.
O avião, porém, estava muito alto, não havia como descer tão rápido.
No entanto ...
A cabine do aparato aviador acenando com as mãos, parecendo positivamente realizada dada a eficiência no cumprimento da missão.
E vá embora.
O padre respira aliviado.
A igreja foi salva.
- O Mello passa ou não passa por baixo da Ponte Preta?
- Acho que vou acertar a asa.
- De jeito nenhum!
homem tem olhar.
passa, não passa, vai-não vai...
passou.
À noite, extasiado com a própria façanha, Mello chega à Rua XV.
Cercado de admiradores, um estilhaça a pergunta
- Como você sabe que dá para passar?
Você não está com medo?
Há muito risco?
- Primeiro eu calculo.
Mais tarde é olhar.
- Eu te disse
É o Brigadeiro Francisco de Assis Corrêa de Mello Mello Mad, cujo pseudônimo não se sabe ter adquirido em Curitiba ou no Rio, de onde veio, ou nunca deveria ter saído, se quiserem, porque já era louco.
Egress Gun Cavalry, foi transferido em 1930 para a arma Aviation, recém-criada e depois ligada ao Exército.
No primeiro pós-tenente quando eclodiu a Revolução Constitucionalista em São Paulo, em 1932, o jovem aviador foi designado para o destacamento militar localizado em Curitiba, na favela do Bacacheri, aeródromo em construção na época.
Já o Revolution foi mesmo em São Paulo.
Aqui, muito pouco a fazer.
Isso deixou o tempo, portanto.
foi assim que o tenente Mello, Avro voando vermelho, ousado e temerário ou insano, se tornou personagem popular.
Mais tarde, o Louco Mello foi Ministro da Aeronáutica durante o governo de Juscelino Kubitschek, de 1957 a 1961, e novamente durante o reinado de Ranieri
Mazzilli em
é um escritor.
Mello Tenente: louco?
Valerio Hoerner Junior
Um dia, trinta e poucos anos, lançadeira pachor-rento na Rua XV, surge alguém com a notícia:
- Ouvi dizer que Mello vai passar de avião entre as torres da catedral.
- nossa!
isso é loucura!
- Ouça mais: qualquer dia passa abaixo da Ponte Preta.
A notícia foi repassada.
Logo todos sabiam.
Ansiedade e asombro.
palavrões.
Irresponsável!
aga Mas na hora lá veio o Mello com seu avião vermelho para desafiar a tragédia.
A praça, lotada.
Uns oraram.
Outros torceram para que a asa batesse na torre.
O avião se aproximou.
aviador Em um ponto provoca o mergulho na direção da igreja.
O vigário saiu do adro para o pátio assistir a tal disparate.
Imagine se o avião for precipitado no telhado da catedral!
E lá em cima, Mello pensou:
"Não posso decepcionar essa gentarada!"
No mergulho, de repente, o avião gira, inclina e uma asa inteira passa justamente entre as torres...
O povo aplaude.
O padre faz o sinal da cruz.
E rezando baixinho, aos poucos volta intacto para a igreja.
Mas o avião de volta.
"De novo não!"
– Resmunga o Padre, em tom de oração.
O avião, porém, estava muito alto, não havia como descer tão rápido.
No entanto ...
A cabine do aparato aviador acenando com as mãos, parecendo positivamente realizada dada a eficiência no cumprimento da missão.
E vá embora.
O padre respira aliviado.
A igreja foi salva.
- O Mello passa ou não passa por baixo da Ponte Preta?
- Acho que vou acertar a asa.
- De jeito nenhum!
homem tem olhar.
passa, não passa, vai-não vai...
passou.
À noite, extasiado com a própria façanha, Mello chega à Rua XV.
Cercado de admiradores, um estilhaça a pergunta
- Como você sabe que dá para passar?
Você não está com medo?
Há muito risco?
- Primeiro eu calculo.
Mais tarde é olhar.
- Eu te disse
É o Brigadeiro Francisco de Assis Corrêa de Mello Mello Mad, cujo pseudônimo não se sabe ter adquirido em Curitiba ou no Rio, de onde veio, ou nunca deveria ter saído, se quiserem, porque já era louco.
Egress Gun Cavalry, foi transferido em 1930 para a arma Aviation, recém-criada e depois ligada ao Exército.
No primeiro pós-tenente quando eclodiu a Revolução Constitucionalista em São Paulo, em 1932, o jovem aviador foi designado para o destacamento militar localizado em Curitiba, na favela do Bacacheri, aeródromo em construção na época.
Já o Revolution foi mesmo em São Paulo.
Aqui, muito pouco a fazer.
Isso deixou o tempo, portanto.
foi assim que o tenente Mello, Avro voando vermelho, ousado e temerário ou insano, se tornou personagem popular.
Mais tarde, o Louco Mello foi Ministro da Aeronáutica durante o governo de Juscelino Kubitschek, de 1957 a 1961, e novamente durante o reinado de Ranieri
Mazzilli em
é um escritor.