ORIGEM DA EXPRESSÃO, "SALVO PELO GONGO".
Às vezes, ao abrir os caixões, os coveiros percebiam que havia arranhões nas tampas, pelo lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo (catalepsia – muito comum na época).
Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar um cordão no pulso do defunto, o qual era passado até a parte externa do túmulo e prendido a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Desse modo, ele seria "salvo pelo gongo".
As gravuras abaixo evidenciam diversas patentes registradas as quais demonstram a prática do procedimento.
Paulo Grani
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