Mostrando postagens com marcador Plínio fundou a Sociedade de Estudos Políticos (SEP). Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Plínio fundou a Sociedade de Estudos Políticos (SEP). Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 26 de maio de 2022

PLINIO SALGADO E OS INTEGRALISTAS EM CURITIBA " ... Em fevereiro de 1932, Plínio fundou a Sociedade de Estudos Políticos (SEP), que congregava os principais intelectuais simpáticos ao fascismo.

 PLINIO SALGADO E OS INTEGRALISTAS EM CURITIBA
" ... Em fevereiro de 1932, Plínio fundou a Sociedade de Estudos Políticos (SEP), que congregava os principais intelectuais simpáticos ao fascismo.


Nenhuma descrição de foto disponível.
Plinio Salgado e o núcleo Integralista, em Curitiba.

Pode ser uma imagem de 1 pessoa
Sessão de encerramento do Congresso Integralista. Plínio Salgado encontra-se sentado ao centro. Blumenau, 1935.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Saudação adotada pelos jovens Integralistas, 1937.

Nenhuma descrição de foto disponível.


PLINIO SALGADO E OS INTEGRALISTAS EM CURITIBA
" ... Em fevereiro de 1932, Plínio fundou a Sociedade de Estudos Políticos (SEP), que congregava os principais intelectuais simpáticos ao fascismo. Meses depois, ele lança o Manifesto de Outubro, que apresentava as diretrizes para a fundação de um novo partido político, a "Ação Integralista Brasileira-AIB". Em fevereiro de 1934, no I Congresso Integralista, em Vitória, Plínio confirmou sua autoridade absoluta sobre a entidade recém-fundada, tendo recebido o título de "chefe nacional" da AIB.
A AIB tinha como base de apoio imigrantes italianos, grande parte da comunidade portuguesa, as classes alta e média e militares, especialmente na Marinha. Conforme o partido crescia, Vargas tinha no integralismo sua única base de apoio mobilizada no espectro da direita, que se extasiava com sua repressão de cunho fascista contra a esquerda brasileira.
Em 23 de julho de 1934, ocorreu a cerimônia oficial de instalação da sede Provincial da AIB no Paraná. A sede localizava-se num sobrado sito à Rua Barão do Rio Branco, no 129. O periódico "A Offensiva" registrou o aparecimento “em Curityba dos seus primeiros camisas-verdes, perto de 50 novos companheiros”.
Em agosto de 1934, publicou-se o primeiro jornal da AIB no Paraná, denominado "O Integralista". Seu redator-chefe era o acadêmico João Alves da Rocha Loures Sobrinho, secretário da Secção Universitária da Província. O primeiro número, um pasquim de 4 páginas, tem claramente a missão de mostrar aos paranaenses o sentido e as diretrizes gerais do movimento. Rocha Loures Sobrinho, em texto inaugural intitulado "A Nossa Revolução", busca mostrar a amplitude da revolução integralista, para além da nação, com o discurso:
"Estamos vivendo o fim de uma cultura. A ideia moderna, o espirito moderno, o archisatisfeito seculo XIX, como fala José Ortega y Gasset, os “immortaes principios” da Revolução Francesa, o artificialismo profundo da concepção liberal da vida, emfim, essa imensa falta do senso do Real e da Finalidade está desaparecendo do mundo. A nossa época forja com os dados reais da vida e do mundo, do homem e da sociedade, a cultura autthentica dos tempo novos. É a Revolução Integral, que se implanta dominando o sentido do seculo. É a maior synthese social da Historia, em contraposição ao analytismo impotente ou ás hypotheses imperfeitas do passado".
Em setembro de 1934, Plínio Salgado fez sua primeira visita à Província, após a fundação oficial, percorrendo Curitiba e Ponta Grossa. Tratava-se de uma viagem circular pelo Sul do país, região onde o Integralismo começara a mostrar números relevantes de adesões. Em Curitiba, no dia 20, Plinio Salgado, acompanhado por Miguel Reale, proferiu uma conferência no Teatro Guaíra, descrita pelo A Offensiva como "um dos mais significativos acontecimentos que já se registraram na capital do Paraná. Uma assistencia formidavel applaudiu delirantemente as palavras de Plinio Salgado e de Miguel Reale".
Em Ponta Grossa, os líderes do Integralismo promoveram também uma conferência no Teatro Éden e visitaram o Ginásio Regente Feijó, cujo diretor era Brasil Pinheiro Machado. Nesse período, a cidade despontava como um promissor núcleo integralista, que, em menos de um ano, atingiria cerca de 500 filiados.
O movimento durou só até 1937.
Origem: Wikipédia.
(Crédito fotos: snh2011.anpuh.org, Pinterest, Wikipédia)
Paulo Grani.