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sábado, 14 de outubro de 2023

Dom Dinis I de Portugal Nascido a 9 de outubro de 1261 - Lisboa, Portugal Falecido a 7 de janeiro de 1325 - Santarém, Portugal, com a idade de 63 anos Rei de Portugal e Algarve

 

 Dom Dinis I de Portugal 

M  Dom Dinis I de Portugal

  • Sosa : 2.359.296
    • Nascido a 9 de outubro de 1261 - Lisboa, Portugal
    • Falecido a 7 de janeiro de 1325 - Santarém, Portugal, com a idade de 63 anos
    • Rei de Portugal e Algarve
    2 ficheiros disponíveis

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Notas

Notas individuais

  • Nota (1):

    Dinis I (Lisboa, 9 de outubro de 1261 – Santarém, 7 de janeiro de 1325), apelidado de o "Rei Lavrador" e "Rei Poeta", foi o Rei de Portugal e Algarve de 1279 até sua morte. Era o filho mais velho do rei Afonso III e sua segunda esposa Beatriz de Castela. Em 1282 desposou Isabel de Aragão, que ficaria conhecida como Rainha Santa. Ao longo de 46 anos de reinado, foi um dos principais responsáveis pela criação da identidade nacional e o alvor da consciência de Portugal enquanto estado-nação: em 1297, após a conclusão da Reconquista pelo seu pai, definiu as fronteiras de Portugal no Tratado de Alcanizes, prosseguiu relevantes reformas judiciais, instituiu a língua portuguesa como língua oficial da corte, criou a primeira Universidade portuguesa, libertou as Ordens Militares no território nacional de influências estrangeiras e prosseguiu um sistemático acréscimo do centralismo régio. A sua política centralizadora foi articulada com importantes ações de fomento econômico - como a criação de inúmeros concelhos e feiras. D. Dinis ordenou a exploração de minas de cobre, prata, estanho e ferro e organizou a exportação da produção excedente para outros países europeus. Em 1308 assinou o primeiro acordo comercial português com a Inglaterra. Em 1312 fundou a marinha Portuguesa, nomeando 1º Almirante de Portugal, o genovês Manuel Pessanha, e ordenando a construção de várias docas. Foi grande amante das artes e letras. Tendo sido um famoso trovador, cultivou as Cantigas de Amigo, de Amor e a sátira, contribuindo para o desenvolvimento da poesia trovadoresca na península Ibérica. Pensa-se ter sido o primeiro monarca português verdadeiramente alfabetizado, tendo assinado sempre com o nome completo.[1] Culto e curioso das letras e das ciências, terá impulsionado a tradução de muitas obras para português, entre as quais se contam os tratados de seu avô Afonso X, o Sábio. Foi o responsável pela criação da primeira Universidade portuguesa, inicialmente instalada na zona do actual Largo do Carmo, em Lisboa e por si transferida, pela primeira vez, para Coimbra, em 1308. Esta universidade, que foi transferida várias vezes entre as duas cidades, ficou definitivamente instalada em Coimbra em 1537, por ordem de D. João III. Entre 1320 e 1324 houve uma guerra civil que opôs o rei ao futuro Afonso IV. Este julgava que o pai pretendia dar o trono a Afonso Sanches. Nesta guerra, o rei contou com pouco apoio popular, pois nos últimos anos de reinado deu grandes privilégios aos nobres. O infante contou com o apoio dos concelhos. Apesar dos motivos da revolta, esta guerra foi no fundo um conflito entre grandes e pequenos. Após a sua morte, em 1325 foi sucedido pelo seu filho legítimo, Afonso IV de Portugal, apesar da oposição do seu favorito, o filho natural Afonso Sanches.

    Descendência:

    De sua mulher, infanta Isabel de Aragão (1270-1336):

    1. Constança de Portugal (1290-1313), casou com o rei Fernando IV de Castela; 2. Afonso IV, Rei de Portugal (1291-1357).

    Filhos naturais:

    Havidos de Grácia Frois: 1. Pedro Afonso, conde de Barcelos (1287-1354);

    Havidos de Aldonça Rodrigues Talha: 1. Afonso Sanches (1289-1329), senhor de Albuquerque e rival de seu meio-irmão Afonso IV

    Havidos de Marinha Gomes: 1. Maria Afonso (1290-1340), senhora de Gibraleón;

    Havidos de outras senhoras: 1. João Afonso, senhor da Lousã (1280-1325); 2. Fernão Sanches (1280-1329); 3. Pedro Afonso (1280-?)

    Teve ainda como amante Branca Lourenço de Valadares, tia de D. Inês de Castro, a quem doou a vila e termo de Mirandela por carta de 1301, na qual declara: "E esto vos faço por compra de vosso corpo"[16], e da qual houve: 1. Maria Afonso (1302-1320), freira no Mosteiro de São Dinis.

 Fontes

 Fotos e Registos de Arquivo

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