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domingo, 10 de julho de 2022

O PINHEIRÃO É DE QUEM? A propaganda do início dos anos 1970, era veiculada nos principais períódicos de Curitiba, usando a expressão "O Pinheirão é Nosso"

 O PINHEIRÃO É DE QUEM?
A propaganda do início dos anos 1970, era veiculada nos principais períódicos de Curitiba, usando a expressão "O Pinheirão é Nosso"

O PINHEIRÃO É DE QUEM?
A propaganda do início dos anos 1970, era veiculada nos principais períódicos de Curitiba, usando a expressão "O Pinheirão é Nosso", procurando motivar as pessoas a comprar talões de sorteios, concorrendo a atrativos prêmios, como forma de arrecadação para a Federação Paranaense de Futebol, a proprietária do imóvel.
"O projeto do estádio foi concebido por Airton Cornelsen, com a primeira proposta em 1956, para a construção onde hoje está a Praça Rui Barbosa, no centro de Curitiba. Inicialmente, a capacidade seria para 180 mil torcedores, transformando-o no segundo maior do Brasil, atrás apenas do Maracanã.
A obra só começou a virar realidade em 1968, quando o então prefeito Omar Sabag doou a área de 64.422 metros quadrados, em frente ao Jóquei Clube, no Tarumã. A drenagem do solo e construção das primeiras arquibancadas iniciaram em 1972, na administração do então presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), José Milani, mas paralisadas no primeiro anel, devido à falta de recursos, por um período de 13 anos. Nesta nova proposta a capacidade do estádio cairia para 127 mil espectadores.
Coube ao presidente Onaireves Nilo Rolim de Moura, nos seus primeiros três meses à frente da FPF, em 1985, reabrir o estádio, com o jogo Paraná 1 x 3 Santa Catarina. Um ano depois, ganhou um sistema de iluminação.
Nos anos de 1996 e 1997, o Pinheirão recebeu uma moderna pista de atletismo e as gerais da arquibancada foram transformadas em pista de ciclismo.
Apenas em 1989, o Pinheirão começou a tomar sua forma definitiva, com a criação de um conselho de construção. Com a ajuda de empresários, nesta mesma época, o estádio ganha o setor das sociais (segundo anel) e sua capacidade passa a ser 54 mil espectadores, público oficialmente nunca atingido.
Entre os anos de 1985 e 1992, o Pinheirão foi a casa do Clube Atlético Paranaense, que alugava o estádio. Em 1993, o clube retornou à sua casa, o Estádio Joaquim Américo Guimarães, conhecido como Arena da Baixada.
Entre o final da década de 1990 e início do século 21, o estádio foi a casa do Paraná Clube. Durante este período, a Federação Paranaense de Futebol efetuou grande reforma na estrutura, avançando as arquibancadas cerca de 20 metros em direção ao campo, além da elevação em cerca de 2 metros, em relação as arquibancadas antigas. Como o Paraná Clube mandava seus jogos neste estádio, após a reforma as arquibancadas ganharam as cores paranistas.
O recorde de público do Pinheirão se deu na final do Campeonato Paranaense de Futebol de 1998, que ocorreu em 11/06/1998, com a disputa entre Atlético e Coritiba. O resultado foi a vitória do Atlético por 2x1, com público de 44.475 pagantes.
Havia a possibilidade do estádio ser utilizado na Copa do Mundo de 2014, mas a Arena da Baixada acabou sendo a escolhida. Vários projetos foram apresentados pelo então presidente da Federação Paranaense de Futebol, para a modernização e reforma do complexo esportivo, mas a falta de interesse público e de investidores, aliados as inúmeras dívidas da FPF, inviabilizaram a ideia.
No dia 30/05/2007, oficiais da 18ª Vara Cível de Curitiba, atendendo a pedido de credores da Federação, lacraram os portões do estádio. Só com a previdência social o valor girava em torno de R$ 22 milhões e com a prefeitura de Curitiba, pelo não recolhimento do IPTU, a cifra superava a casa dos R$ 8 milhões. O Governo Federal tentou receber esta dívida, através de um leilão realizado em setembro de 2007, mas a Federação Paranaense de Futebol] conseguiu a anulação e o Grupo Tacla, que havia arrematado o terreno de 124.553 metros quadrados por R$ 11,2 milhões, não recorreu.
Em 28/06/2012 o estádio foi novamente leiloado, sendo arrematado pelo empresário João Destro, do ramo atacadista,[5]pelo valor de R$ 57,5 milhões, mas desta vez a Federação Paranaense de Futebol não conseguiu anular o ato.
A última partida ocorreu no dia 11/03/2007, quando o Cianorte venceu o J. Malucelli por 2 a 1, pelo Campeonato Paranaense."
(Extraído da Wikipédia Fotos: internet)
Paulo Grani

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