quinta-feira, 21 de março de 2019

1935 - Trem de passageiros no bairro do Cajuru, com destino a Paranaguá.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Foto da rua Luiz Xavier, três carroças passam em direção a praça Osório. Diversos carros estacionados nas extremidades da rua, onde a mesma se encontra completamente inundada.
11/02/1947
Curitiba / PR
O Diário da Tarde, jornal que era vinculado em Curitiba. Noticiá no 12 de fevereiro de 1947, que ouve uma tempestade muito forte no centro de Curitiba e o Rio Ivo teve seu volume de água aumentado, inundando boa parte dessa localidade.
Secretaria de Estado da Cultura
Museu Paranaense
http://www.memoria.pr.gov.br/biblioteca/index.php…
A imagem pode conter: atividades ao ar livre, água e naturezaA imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livreA imagem pode conter: carro e atividades ao ar livreA imagem pode conter: atividades ao ar livreA imagem pode conter: uma ou mais pessoas, carro, atividades ao ar livre e águaA imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sentadas, atividades ao ar livre e água

Vista aérea do grande Hotel Caiobá e da primeira casa construída em Caiobá , pelo Sr Guilherme Nickel Júnior.

O Sr Guilherme escolheu construir a casa bem ali porque era só chegar até o fim da praia de carro, pela areia, virar à direita e dava na casa.
O Hotel tinha inicialmente poucos quartos e um banheiro no final do corredor. Os Proprietários eram o Sr Guilherme Nickel Filho e o Sr Augusto Blitzcow.
Ficou sendo administrado pelo Sr Augusto Blitzcow, a seguir pelo genro dele, Sr Carlos Wille. Depois foi vendido e reformado pela família Bismara e posteriormente demolido para construção do MAPI.
Como era para chegar em Caioba👉 A construção da Estrada da Graciosa demorou para ser concluída e o Sr Guilherme colocava o carro dele no trem até Paranaguá.
De lá, tinham umas “picadas” até Praia de Leste.
De Praia de Leste até Caiobá era pela praia(areia) mas tinha que saber bem os horários das marés e tinha uns trechos que tinha uns riozinhos(Olho d’água e outros) que dificultavam bem a chegada.
Geralmente, quando atolava, os caiçaras locais ajudavam trazendo tábuas e pedras e ajudavam a levantar e empurrar.
Dentro do carro do Sr Guilherme, que era uma versão de uma camionete adaptada, havia uma espécie de gaiola onde levavam até galinhas vivas.
Como a estadia era longa, tinha que ter ovos para suprir as necessidades.
Dona Bertha Blitzcow Nickel era cozinheira de mão cheia. (Gravação pelo celular nas palavras do filho Sr Guilherme em 08/09/2018 - disponível ).
Em 09/09/2018 👉Olá. Falei agora por telefone com o Tio Lico(filho do Sr Guilherme Nickel Filho) e ele contou que foi o “tio Augusto”, o Sr Augusto Blitzcow, cunhado do Sr Guilherme, quem sempre administrou o hotel e posteriormente loteou e administrou todos os terrenos de Caiobá na faixa que se estendia da Praia Brava até a Praia Mansa.
O Sr Guilherme Nickel tinha os negócios dele aqui em Curitiba para cuidar.
Olha a coincidência: O Sr Guilherme Nickel era casado com a Sra Bertha Blitzcow que era sobrinha do Sr Augusto Blitzcow.
E mais: O Sr Augusto Blitzcow era casado com a irmã do Sr Guilherme Nickel que também se chamava Bertha.
Então eram 2 casamentos de primos com 2 esposas chamadas Bertha.
O Sr Guilherme e o Sr Augusto eram muito amigos e próximos e o que fez o Sr Guilherme requerer e rever do patrimônio da União a autorização para construir naquela faixa de Caiobá foi o fato dele ser brasileiro.
O Sr Augusto era alemão e não podia requerer em nome dele.
O Sr augusto Blitzcow passou posteriormente para o seu genro administrar o Hotel Caiobá 👉Carlos Wille. Ele era casado com a filha do Sr Augusto Blitzcow e se chamava Lilian.
Quanto à data de transição para a família Bismara, o tio Lico não soube precisar mas acha que foi após o fim da 2 Guerra, depois que o exército desocupou as dependências do hotel.
A família Bismara ampliou o hotel, fez um restaurante anexo.
O Sr Guilherme Nickel criou a primeira concessionária Chevrolet do Sul do Brasil(Casa Nickel ) e antes, já importava equipos e cadeiras de Odontologia para dentistas, fornecendo materiais também.
E dentro de toda essa prosperidade vivia uma família de hábitos simples, onde a esposa cultivava a sua própria horta na casa, cozinhava esplendidamente e atendia os netos.
Construiu também o primeiro carro de gasogênio à lenha aqui do Paraná afim de poder ir para o Litoral nas férias, nos tempos da Guerra, quando não havia combustível.
Parava em Morretes e o “Malucelli” tinha lenhas cortadinhas para “abastecer” e podia continuar a viagem.
Depois foram criados os carros à Gasogênio de carvão por outras pessoas.
A imagem pode conter: céu, atividades ao ar livre e natureza

Nesta foto abaixo, também de 1915, a estação ferroviária de Curitiba, do lado esquerdo a praça Eufrásio Correia e a avenida Sete de Setembro, do lado direito as oficinas. Do livro de Eduardo Emílio Fenianos, Rebouças: o bairro da harmonia.

A imagem pode conter: atividades ao ar livre

Estação Ferroviária de Curitiba na Av. Sete de Setembro na década de 60-70

A imagem pode conter: céu e atividades ao ar livre

Região do Ahú sob manobras militares em 1905. Arquivo histórico Cid Destefani.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé e atividades ao ar livre

Bondinho de tração animal do Batel de 1905 com os horários.

Assim se via a construçao do Viaduto Capanema- anos 60. Foi o primeiro viaduto em Curitiba.

A imagem pode conter: atividades ao ar livre

E para quem achava que a Praça Osório já nasceu "florida" - ledo engano. Fotografia datada de 1905, Acervo IHGPR.

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, céu e atividades ao ar livre

Passagem de nível ao lado da estação de Piraquara, em foto publicada no final de 1977 (Foto: Amilton Vieira, VEJA, 28/12/1977).

A imagem pode conter: cavalo e atividades ao ar livre