segunda-feira, 5 de abril de 2021

Fonte Maria Lata D' Água - Água pro Morro Praça Borges de Macedo

 


FICHA Nº 01. DOCUMENTO: GAZETA DO POVO. DATA: 06/06/95 LOCALIDADE: CURITIBA. ASSUNTO: "As Quatro Estações", "Torso de Trabalhador", "Água pro Morro". TÍTULO: Esculturas resgatam a memória da cidade. TRANSCRIÇÃO: "A história da arte do Paraná tornou-se um pouco mais conhecida quando o prefeito Rafael Greca fez a entrega oficial, ontem, ao Patrimônio Municipal das Esculturas "As Quatro Estações " de João Turin, e "Torso de Trabalhador" de Erbo Stenzel, reproduzidas em bronze. A sessão solene ocorreu às 15hs e 30 min, no salão nobre da prefeitura. O evento integra o programa "Preservação da Arte Escultórica Paranaense - Primeira metade do século XX", desenvolvido pela Prefeitura Municipal e com participação da iniciativa privada, por intermédio da lei municipal de incentivo à cultura. (...). Novos caminhos abrem-se para o conhecimento da arte paranista com o programa "Preservação da Arte Escultórica Paranaense". Artistas que são intérpretes autênticos de nossa regionalidade renascem nas obras recuperadas. O programa, iniciado em 1993, já permitiu o resgate de outros dois trabalhos premiados de escultores do Paraná, que se encontravam fora do Estado. Foi trazida, a partir do original existente no Rio de Janeiro, a escultura "Amor Materno", de Zaco Paraná, instalada no Jardim Botânico, em 1993. Também a peça "Tigre esmagando a cobra" , de João Turin, cujo original também se encontrava no Rio de Janeiro, foi reproduzida em bronze e colocada na entrada do Parque Barigüi, à avenida Manoel Ribas em 1994. A terceira obra recuperada para o Patrimônio Municipal é "As Quatro Estações" que João Turin executou em gesso em 1949. As péssimas condições de conservação em que se encontrava a peça, sob a guarda da Casa João Turin, órgão da Secretaria do Estado da Cultura, foram evidenciadas pelo jornal Gazeta do Povo, em reportagem publicada no dia 14 de novembro de 1993. O direito de reprodução, para a a Prefeitura de Curitiba, foi vendido pelo proprietário da peça, Jiomar José Turin, sobrinho do autor. A escultura foi finalmente restaurada e enviada para São Paulo, onde a firma Bronze Artísticos Rebellato realizou duas fundições em bronze, a primeira a ser incorporada ao Acervo Artístico Municipal e a segunda a ser entregue ao proprietário, que deverá expô-la ao público na Casa João Turin. O mesmo tratamento recebeu a peça "Torso de Trabalhador", realizada por Erbo Stenzel, em 1941. A escultura é propriedade da família Stenzel, que autorizou gratuitamente a realização da fundição em bronze. O molde em gesso, guardado pelo Museu de Arte do Paraná, originou duas reproduções, uma para enriquecer o acervo do próprio Museu e outra para a cidade de Curitiba. A quinta obra inserida no programa também é de Erbo Stenzel. Trata-se de "Água pro morro", com data de 1944. o molde em gesso, totalmente fragmentado após sofrer uma queda, foi doado pela família Stenzel ao Museu de Arte do Paraná. A instituição promoveu uma primeira recuperação, feita pelo restaurador Carlos Alberto Teixeira Cruz. Entretanto, continuava sem condições de exposição ao público, permanecendo na reserva técnica do museu. ACERVO: B.P.P. - Seção Paranaense. Pasta: Escultura. DATA: 05/02/1999 RESP.: Guilherme Gouvêia
Referências documentais: 
FICHA Nº 02. DOCUMENTO: JORNAL DO ESTADO. Curitiba, 14 maio 1996. LOCALIDADE: Curitiba - Praça Borges de Macedo ASSUNTO: Monumento da praça - Maria Lata D' Água. TÍTULO: Obra de Stenzel enfeitará praça. TRANSCRIÇÃO: O jornal destaca a inauguração da fonte, a ser realizada nos próximos dias. A obra é uma reprodução da escultura "Água pro Morro", de Erbo Stenzel. Este equipamento assinado pelo Ippuc, foi estruturado em concreto, com aproximadamente 36m2. O monumento tem 1,60, de altura e está apoiada em um monolito de concreto. Datado do começo dos anos 40, a escultura fazia parte do Programa de Preservação da Arte Escultórica Paranaense. O molde original foi resgatado em ruínas e passou por um processo de recuperação para que pudesse ser feita a fundição em bronze. Um espelho d'água de 60 cm de profundidade contorna o monumento. Para a concretização da obra foi necessária a parceria com a iniciativa privada, contando com a participação de empresas e particulares. PASTA DO AH - PRAÇAS B - CASA DA MEMÓRIA. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 23/09/98. RESP: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 03. DOCUMENTO: Indústria e Comércio. DATA: 16/05/1996 LOCALIDADE: Curitiba. TÍTULO: Capital ganha fonte "Maria Lata D' Água" TRANSCRIÇÃO: "O prefeito Rafael Greca inaugurou ontem a fonte "Maria Lata D'Água", na Praça Borges de Macedo. O novo equipamento foi entregue à população como um marco do projeto Cores da Cidade, que garantiu a recuperação das fachadas dos prédios históricos localizados nas proximidades do Museu Paranaense. "A fonte servirá para homenager a volta da cor e do brilho do casario do Centro e para honrar a obra de Erbo Stenzel, um dos mais importantes artistas plásticos do Paraná", diz o prefeito Rafael Greca. Uma reprodução da escultura "Água pro Morro" de Stenzel, será o grande destaque da fonte. Ficará bem no centro, ladeada por um espelho d'água de 60 centímetros de profundidade. A escultura "Água pro Morro" tem 1,60 metro de altura e estará apoiada num monolito de concreto. Datada de início dos anos 40, a obra foi incluída no Programa Preservação da Arte Escultórica Paranaense realizada pela Prefeitura por intermédio da Fundação Cultural de Curitiba. Seu molde original foi resgatado em ruínas e passou por um longo processo de recuperação para que pudesse ser feita a fundição do bronze. (...). Cinco empresas e um empresário curitibano apaixonado pela arte se juntaram para patrocinar a restauração da forma original e fundição da peça. (...). A iluminação localizada na base da construção garantirá total destaque à escultura e alguns jatos d'água serão lançados na direção da peça para concretizar o efeito de fonte". ACERVO: Centro de Documentação - Casa da Memória. DATA: 02/08/2000. RESP: Deborah A. Carvalho
Histórico: Obra de 1944 de autoria de Erbo Stenzel, "Água pro Morro" teve seu molde em gesso fragmentado após sofrer queda. Doada pela família Stenzel ao Museu de Arte do Paraná, fez parte do programa "Preservação da Arte Escultórica Paranaense" e por isso passou por um processo de recuperação. No entanto, continuou sem condições de exposição ao público, permanecendo na reserva técnica do museu. A reprodução desta escultura que encontra-se na Praça Borges de Macedo foi inaugurada por Rafael Greca no dia 15 de Maio de 1996, marco do projeto Cores da Cidade que visou recuperar a fachada dos prédios históricos nas praças Generoso Marques e Borges de Macedo. Com 1,60 m de altura, apoiada num monolito de concreto, ela é contornada por um espelho d'água com 60 cm de profundidade. (RESP.: Alice de Almeida). Localizada nas proximidades do Museu Paranaense, em meio ao casario histórico, foi inaugurada em 15.05.96. Estruturada em concreto, ocupa área de aproximadamente 36m² e possui um espelho d'água de 60cm de profundidade. O grande destaque da fonte é uma reprodução da escultura "Água pro Morro", datada de início dos anos 1940, de autoria de Erbo Stenzel, um dos mais importantes artistas plásticos do Paraná.
Biografia: ERBO STENZEL (1911 - 1980). Erbo Stenzel nasceu em 17 de dezembro de 1911, em Curitiba, descendendo de imigrantes austríacos e alemães. Ainda menino frequentou o ateliê de Lange de Morretes e passou a fazer seus primeiros desenhos. Ensaios com plastilina despertaram-lhe para a forma escultórica. Pouco mais tarde participou do III Salão Paranaense de Belas Artes, onde conheceu João Turin, do qual tornou-se amigo e seguidor. Oswald Lopes, Arthur Nísio, De Bona, Frejesleben, Turin e o próprio Lange encaminharam um abaixo-assinado ao Interventor Manoel Ribas, solicitando uma subvenção para o artista estudar escultura na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Com o falecimento de Turin, o Governo do Estado convidou-o a voltar ao Paraná para terminar diversos trabalhos iniciados pelo grande escultor. Voltou a Curitiba em 1950, assumindo, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná - EMBAP, a cadeira de Anatomia Artística. Em 1953, juntamente com o professor Cozzo, de São Paulo, esculpiu o gigantesco monumento ao centenário do Paraná, erigido na praça 19 de Dezembro. São de sua lavra obras situadas em logradouros públicos nos estados do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, perpetuando passagens e vultos históricos. Erbo Stenzel faleceu em 1980, em Curitiba. Curitiba, 18 de abril de 2001. Priscila Camargo Jacewicz. FONTES UTILIZADAS: Texto produzido através de consultas a documentos diversos, sem referências, do Setor de Pesquisa e Documentação do Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC/PR
Legendas Foto(s): Fotos 1ce3 e 1ce5: Água pro morro (ou Maria lata d?água). Data: 05/02/2016. Fotógrafo: Flavio Antonio Ortolan. Acervo: Fotografando Curitiba. Disponível em: . Acesso em 11 mar. 2019.

Aeroporto Afonso Pena na dec.50

 



Curitiba em 1898 - Praça Generoso Marques

 


antiga estrada S. Jose dos / Pinhais + com a reta dos leiteros ensaibramento / final - agosto de 1961"

 


R.V.P.S.C. ponte sobre o rio - Piraquara - KLM 37+102

 






Relógio da Praça Osório

 


FICHA Nº1. DOCUMENTO: ANNAES da Camara Municipal de Coritiba - Sessões de 15 de Outubro de 1913 a 24 de Julho de 1914, Coritiba, Typ. d'A Republica, 1914, p. 191-2. LOCALIDADE: Curitiba. ASSUNTO: Obras - Praça Osório (Monumento) - Praça Carlos Gomes. (Monumento) - Praça Eufrásio Correia (Monumento) - Passeio Público. TRANSCRIÇÃO: ...PRAÇAS, JARDINS E PASSEIO PUBLICO. - Conservadas regularmente estão sendo as diversas praças. A remodelação das praças Osorio, Carlos Gomes e Euphrasio Corrêa prosegue com actividade, de maneira a poderem ser terminadas nesta estação. Na primeira (Osorio) estão delineados os canteiros, está construida a base da bella fonte central, está adiantada a construcção da columna de granito que supportará o relogio electrico e estão encommendados um coreto artistico e um elegante mictorio. Na segunda (C. Gomes) já estão delineados os canteiros e está sendo construido um bello lago central, com cascata, já tendo chegado os cysnes que nella permanecerão. Na terceira (P. Euphrasio Corrêa) está sendo ultimada a terraplanagem e já está encommendada na Europa uma bellissima fonte central, que muito melhorará o aspecto dessa praça, a primeira que se offerece ao olhar dos viajantes que demendam nossa capital. (p.192) Na proxima estação, a reforma do Passeio Publico será atacada com vigor. Motivou a demora no inicio da sua reforma completa o facto de ainda existir o inconveniente da represa particular do rio Belém e o de não poderem ser ainda macadamisadas as ruas proximas. O primeiro plano, já exposto ao publico, talvez soffra algumas modificações, pois o mesmo supunha propriedade municipal toda a quadra entre as ruas Padre Antonio, Dr. Faivre, Alameda Conselheiro Araujo, Conselheiro Barradas, Garibaldi e Avenida João Gualberto. ACERVO: DP/BPP. DATA: 20/01/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: 
FICHA Nº 2. DOCUMENTO: ANNAES da Camara Municipal de Coritiba - Sessões de 15 de Outubro de 1913 a 24 de Julho de 1914. Coritiba, Typ. d'A Republica, 1914, p. 149-150 LOCALIDADE: Curitiba. ASSUNTO: Praça Osório (Monumento) - Remodelação - Passeio Público TRANSCRIÇÃO: PRAÇAS, JARDINS E PASSEIO PUBLICO. - Conservadas regularmente as diversas praças e o Passeio Publico. (p. 150). A Remodelação da Praça Osorio prosegue com actiovidade, de maneira a poder ser inaugurada nesta estação. Estão delineados os canteiros, está sendo construida a base da bella fonte central, já foi contractada a columna de granito que supportará o relogio electrico e tambem não foram omittidos um coreto artistico e um elegante mictorio. Tudo ficará harmonicamente disposto, de accôrdo com a planta já exposta. ACERVO: DP/BPP DATA: 19/01/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: 
FICHA Nº3. DOCUMENTO: Jornal Commercio do Paraná. DATA: 07/11/1914, p. 01. LOCALIDADE: Praça Osório. ASSUNTO: Obras na Praça Osório. TÍTULO: Factos e Notas. TRANSCRIÇÃO: Nota comentendo que está concluída na Praça Ozorio a parte de granito da coluna que suportará o relógio elétrico, faltando apenas os enfeites de bronze, já encomendados e ainda não concluídos. Outra nota diz que a partira daquele dia, na Praça Ozorio, "... ficarão ultimados os gramados dos canteiros, passando a ser atacado o leito das ruas internas e o passeio externo, que será a mosaico." ACERVO: BPP. DATA: 07/03/96 RESP.: Viviane
Histórico: RELÓGIO DA PRAÇA OSÓRIO. Data da obra: 1914. Material: Ferro. BASE: Material: Granito Altura: 1,44m. Largura: 1,44m. Inscrição na Placa 1: "AO POVO/ A/ MUNICIPALIDADE/ DE/ CORITIBA/ 1914". Inscrição na Placa 2: "O MONOLITO E O RELÓGIO DE ESTILO/ ART-NOUVEAU FORAM DIGNAMENTE RESTAURADOS/ POR PARCERIA DA PREFEITURA DE CURITIBA COM/ A EMPRESA PERÓXIDOS DO BRASIL, PARA MARCAR/ A HORA OFICIAL DA CIDADE DE CURITIBA, CONFORME/ DESEJARAM, JÁ EM 1914, NOSSOS ANTEPASSADOS/ MARÇO DE 1993./ CURITIBA 300". O primeiro relógio da Praça Osório foi ali instalado em dezembro de 1914, quando da primeira remodelação e embelezamento, promovidos pelo prefeito Cândido de Abreu. No relatório de 1914 da Comissão de Melhoramentos de Curitiba, responsável pela fiscalização das obras urbanas, consta: "O relógio foi assentado sobre uma elegante coluna de granito de Piraquara, ornamentada com arte e apresentando um lindo conjunto de pedra guarnecida de bronze, terminando tudo por um vistoso relógio elétrico, servindo de lampadário, sobrepujado pelas armas do município". A intenção inicial era de que o relógio marcasse a hora oficial da cidade e orientasse os demais. Porém, isso nunca aconteceu. Desde o início vários problemas impediram que o relógio funcionasse. A máquina original foi construída por uma fundição inglesa instalada no Rio de Janeiro, mas faltavam alguns mecanismos que não chegaram a tempo, devido aos conflitos da Primeira Guerra, que impossibilitaram a chegada do vapor que os trazia. Em 1916 o relógio ainda não possuía os ponteiros. No fim da década de 1940, a Praça Osório passou por nova reforma e o relógio foi reparado após anos de mau funcionamento. Além da parte elétrica, o mostrador com numerais romanos foi substituído por arábicos. Na gestão do prefeito Iberê de Mattos, no final da década de 1950, o antigo relógio foi trocado por um novo modelo, quadrado, de fabricação nacional. O novo relógio continuou, por 40 anos, a apresentar defeitos. O escritor Dalton Trevisan o descreveu como o "relógio que sempre marca as mesmas horas". Em 1993, por ocasião do aniversário de 300 anos de Curitiba, o prefeito Rafael Greca de Macedo providenciou um novo relógio, construído pela firma local Gunter & Muller, que procurou manter as características visuais do modelo de 1914. A garantia de seu... enfim... bom funcionamento é dada por uma central eletrônica a quartzo, que a comanda para que funcione com variação inferior a um minuto por ano. A central dispõe também de um sistema de emergência alimentado por bateria que lhe permite trabalhar ininterruptamente. Para sua melhor visualização, o relógio foi transferido para a confluência da Praça com a Avenida Luiz Xavier e a Rua Voluntários da Pátria. Texto: Cassiana Licia de Lacerda
Legendas Foto(s): Foto Capa (1ac8): O relógio da Praça Osório. Data: 18/05/2016. Fotógrafo: Flavio Antonio Ortolan. Acervo: Fotografando Curitiba. Disponível em: < http://www.fotografandocuritiba.com.br/2016/05/o-relogio-da-praca-osorio.html>. Acesso em 06 mar. 2019.

Avenida do Batel n. 1546 - Churrascaria Cruzeiro / Bairro Batel em 1979. A casa a esquerda pertence a Senhora Alice Wolff de Leao [em frente moravam seus pais - os Wolff]

 


Trecho da rodovia BR - 116 em construçao, ao lado da primeira Churrascaria Gaucha, decada de 1950. Acervo: Ana Franciosi / Casa da Memoria

 


Associação Comercial do Paraná - 1920

 


1920 Alto Sao Francisco, aparecem ao centro a Sociedade Garibaldi com emblema da Italia no frontao. O Belvedere e de aproximadamente 1915 e a casa na esquina com a Almirante Tamandare e de 1919