sexta-feira, 6 de maio de 2022

A NINFA DE BRONZE DE CURITIBA "Quatro intervenções no espaço urbano promovidas pelo prefeito Cândido de Abreu permanecem praticamente intactas até hoje. Elas foram feitas ao longo de sua segunda gestão como chefe do Executivo, entre os anos de 1912 e 1916.

 A NINFA DE BRONZE DE CURITIBA
"Quatro intervenções no espaço urbano promovidas pelo prefeito Cândido de Abreu permanecem praticamente intactas até hoje. Elas foram feitas ao longo de sua segunda gestão como chefe do Executivo, entre os anos de 1912 e 1916.


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A NINFA DE BRONZE DE CURITIBA
"Quatro intervenções no espaço urbano promovidas pelo prefeito Cândido de Abreu permanecem praticamente intactas até hoje. Elas foram feitas ao longo de sua segunda gestão como chefe do Executivo, entre os anos de 1912 e 1916. Foram elas: a reforma do Passeio Público, o Belvedere da Praça Dr. João Cândido, o prédio do Paço, na Praça Municipal (Generoso Marques) e a reforma da Praça Eufrásio Correia. Todas têm em comum o emprego da linguagem art noveau em maior ou menor grau.
No caso da Praça Eufrásio Correia, percebe-se o estilo nas luminárias trazidas da França (incluindo o lampadário postado no canto da praça em frente à Estação). O art noveau também está presente na distribuição dos canteiros de grama e na aleatoriedade das trilhas (aleias) que permeiam as árvores e preservam o desenho original feito em 1913 por Cândido de Abreu. O prefeito já possuía a experiência anterior de haver participado da reformulação urbana de Belo Horizonte. A praça perdia sua característica de ponto de encontro para comércio e assumia um perfil mais bucólico com bancos, árvores, jardins, bustos e placas de bronze. Deixava de ser “praça-feira” para se tornar “praça-monumento”.
Naquele ano (1913), a praça estava praticamente pronta, mas faltava um detalhe: uma estátua feminina feita em bronze que serviria para ornamentar o chafariz instalado no centro da praça. A entrega da peça, que também viria da França, atrasou com o advento da 1ª Guerra e ela só chegou ao Brasil em 1915.
Melhor assim: ela não presenciou a explosão que ocorreu no dia 1º de julho daquele mesmo ano de 1913 nos depósitos da estação. Foram 18 mortos entre ferroviários, soldados e civis, num impacto que fez tremer o chão em pontos distantes da cidade. Um soldado teria manipulado com descuido pequenos tambores com pólvora e isso ocasionou a tragédia, que acabou gerando o primeiro trabalho foto-jornalístico de Curitiba, de autoria do então fotógrafo novato Arthur Wischral. Por João Cândido Martins
cmc.pr.gov.br"
Paulo Grani

CONHECENDO O COLYSEO CORITIBANO " [...] o Colyseo Coritibano, inaugurado em 1905, foi o primeiro parque de diversões da cidade, funcionava na Rua Emiliano Perneta, esquina com Voluntários da Pátria. Foi lá que começou a funcionar o primeiro cinematógrafo fixo da capital paranaense.

 CONHECENDO O COLYSEO CORITIBANO
" [...] o Colyseo Coritibano, inaugurado em 1905, foi o primeiro parque de diversões da cidade, funcionava na Rua Emiliano Perneta, esquina com Voluntários da Pátria. Foi lá que começou a funcionar o primeiro cinematógrafo fixo da capital paranaense.

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Cartão Postal do Colyseo Coritibano, em 1906.
Foto: Mercado Livre
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Festa da Primavera no Colyseo Coritibano, em 1911.
Foto: gazetadopovo.com.br.

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Entrada do auditório do Cinematógrafo do Colyseo, em 1906.
Foto: gazetadopovo.com.br

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Público no auditório do cinematógrafo, em 1906.
Foto: gazetadopovo.com.br

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Propaganda do Cinematógrafo em periódico da época.
Foto: Arquivo Público do Paraná

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Propaganda do Coliseo na revista curitibana Olho da Rua, em 1913.
Foto: revistascuritibanas.ufpr.br

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Propaganda do Coliseo na revista curitibana Olho da Rua, em 1913.
Foto: revistascuritibanas.ufpr.br
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Quiosques, bazares, pátio e instalações do Colyseo, em 1906.
Foto: gazetadopovo.com.br. Coluna

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Cartão Postal do Colyseo Coritibano, em 1906.
Foto: Mercado Livre. Gurís

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Cartão Postal do Colyseo Coritibano, em 1906.
Foto: Mercado Livre. Gurís

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Aspecto do auditório do Colyseo.

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Propaganda do Colyseu Curitibano na revista A Carga, de 1907.

CONHECENDO O COLYSEO CORITIBANO
" [...] o Colyseo Coritibano, inaugurado em 1905, foi o primeiro parque de diversões da cidade, funcionava na Rua Emiliano Perneta, esquina com Voluntários da Pátria. Foi lá que começou a funcionar o primeiro cinematógrafo fixo da capital paranaense. Antes disso, existiam apenas sessões ambulantes – elas passavam por Curi­tiba e se dirigiam a outras cidades do Brasil.
No Colyseo, era apresentado o cosmorama, uma série de paisagens de vários países, observadas por aparelhos ópticos que as ampliavam, os mareoramas (uma máquina que simulava um navio e submetia seus espectadores às ondas e à brisa do mar, exibindo imagens de praias), a Fonte Luminosa (um jogo de luzes), o zonofone (um precursor do gramofone), o polifone (uma espécie de caixinha de música) etc.
Entre essas atividades multi-disciplinares, havia ainda galinhas que colocavam ovos de ouro, a máquina que imprimia cartões e que lia a sorte, a barraca do tiro ao alvo, o carrossel mecânico e outros.
Nas fábricas, diziam que havia uma espécie de ‘ser mágico’ que transformava ma­deira em papel. No lazer não foi diferente: o carrossel e o cinematógrafo despertavam o interesse mais pelo modo como funcionavam do que pela diversão que proporcionavam”, [...]
a população de Curi­tiba sentava para assistir às sessões do cinema. Pri­meiramente não era o enredo do filme que chamava a atenção, mas sim a vontade de saber como funcionava o sistema de projeção. [...] Curitiba passava, naquela época, pelo encantamento das máquinas.
As sessões também eram um encontro social: precedidas por um evento promovido pelas autoridades e pela imprensa. Falava-se das melhorias do cinema, das no­­vas aquisições e da censura. Os cronistas dos jornais eram convidados a participar das sessões, pois assim davam publicidade ao Colyseu nos jornais [...]
Casamento Infantil, Troça de Estudantes, Ladrões de Igreja e Viva a Vida de Solteiro, eram alguns dos títulos das sessões da época. Mas foi somente quando o cinema começou a exibir imagens das próprias pessoas e da cidade onde elas viviam é que aumentou a preocupação em ver o que estava passando na tela. [...] “Entre as atrações locais estava um filme que apresentava a viagem na estrada de ferro do Paraná e outro que mostrava o desfile dos Volun­tários da Pátria na Rua XV.
Nos primeiros cinco anos de funcionamento, o Colyseo teve como função central ser um parque de diversões. Já por volta de 1910, ele se transformou também em casa de show, no estilo dos atuais music halls, com apresentações de teatros, dançarinas e bandas locais. “Até hoje não se sabe ao certo qual era o público que gostava de frequentar o parque – se era a população mais rica ou a menos favorecida. A verdade é que o preço do bilhete para entrar no cinema era mais barato que o de uma ópera” [...]
Nos jornais da época [...] falava-se em belas mulheres que frequentavam o parque Co­­lyseo com seus trajes finos; no en­­tanto, os cronistas narravam também as brigas que aconteciam no local, de pessoas que se amontoavam na porta do cinema para conseguir entrar, com direito a empurrões e pontapés. O cinematógrafo da época também não escapou da censura: criticavam-se os filmes sobre adultério, roubo e pilhagem. Um jornal chegou a escrever que o cinematógrafo exibia filmes que abalavam os alicerces sociais; portanto, era uma má escola.
O parque funcionou ininterruptamente até 1915; depois disso, caiu em decadência, principalmente porque passou a ser mal frequentado. Mas a essa altura o bichinho do cinema já havia pegado os curitibanos: logo que o Co­­lyseo fez sucesso, outros locais também começaram a projetar filmes, como o antigo Theatro Guayra, o Hauer, o Éden, o Central Park, o Smart e o Mignon.".
(Adaptado do texto de Pollianna Milan, historia@gazetadopovo.com.br, baseado no livro Fábrica de Ilusões, de Angela Brandão).
Paulo Grani

"No dia 16 de junho de 1958, o primeiro grande acidente aéreo do Paraná vitimou o então senador e ministro da Justiça Nereu de Oliveira Ramos, o governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda, e o deputado federal Leoberto Leal. Curitiba parou perplexa e Santa Catarina até hoje lamenta o acidente que transfigurou sua história.

 "No dia 16 de junho de 1958, o primeiro grande acidente aéreo do Paraná vitimou o então senador e ministro da Justiça Nereu de Oliveira Ramos, o governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda, e o deputado federal Leoberto Leal. Curitiba parou perplexa e Santa Catarina até hoje lamenta o acidente que transfigurou sua história.


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Destroços do avião Convair acidentado.

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Traseira do avião Convair acidentado.

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Aspecto dos destroços do avião no local do acidente.
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Foto ilustrativa de um avião Convair semelhante ao avião sinistrado.

O PRIMEIRO GRANDE ACIDENTE AÉREO DE CURITIBA
"No dia 16 de junho de 1958, o primeiro grande acidente aéreo do Paraná vitimou o então senador e ministro da Justiça Nereu de Oliveira Ramos, o governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda, e o deputado federal Leoberto Leal. Curitiba parou perplexa e Santa Catarina até hoje lamenta o acidente que transfigurou sua história.
No dia seguinte, o jornal O Estado do Paraná publicou: 'Curitiba, na tarde de ontem, viveu a dolorosa sensação de uma tremenda catástrofe aérea, pois, pela primeira vez, um grande avião de passageiros aqui encontrou o seu trágico fim.
O avião e seu drama, procedente de Porto Alegre, com escala em Florianópolis, o avião prefixo PP-CEP, Convair 840, da Cruzeiro do Sul, cruzava os céus de Curitiba após as 17 horas, à espera do pode' da torre de controle do aeroporto Afonso Pena, pois o tempo se apresentava muito nublado, acompanhado de forte temporal, com teto, pois, praticamente nulo.
O avião da Cruzeiro, pilotado pelo comandante Licínio Correia Dias, caiu num local chamado Capão do Cerrado, próximo à Colônia Muricy, em São José dos Pinhais, a 30 quilômetros de Curitiba.
Quase noite, às 17h55, o comandante Licínio pediu o pouso de emergência. Não foi autorizado. Noite escura, eram 18h55 quando o Convair 840 foi ao chão. O ex-presidente da República (que assumiu depois da morte de Getúlio Vargas) Nereu Ramos teria outra sorte, caso a torre de controle não tivesse dado preferência à decolagem de outra aeronave, forçando o PP-CEP a rondar os céus de Curitiba, sem autorização de pouso.
Com destino ao Rio de Janeiro, então Capital da República, 18 passageiros embarcaram em Porto Alegre, e quatro em Florianópolis. Oito salvaram-se. Quatorze passageiros morreram, junto com cinco tripulantes. Entre eles o padre Osvaldo Gomes, um dos fundadores do Colégio Nossa Senhora Medianeira'. "
(Texto de Dante Mendonça / Extraído de: https://portalceciliense.wixsite.com / Fotos: Acervo Beatriz Brito, neta do fotografo taxista do aeroporto de SJP que fotografou o acidente)
Paulo Grani

"Em 1°/03/1886, a Sociedade dos Atiradores Allemães (Deutsche Schützenverein), como outras associações alemães da época, constituiu-se primeiramente como uma sociedade de canto, enquanto os sócios aguardavam os procedimentos necessários para que pudessem dedicar-se à prática de tiro ao alvo, num local adequado e seguro. Mais tarde ficou conhecida pela abreviação STAC - Sociedade de Tiro ao Alvo Curitiba.

 "Em 1°/03/1886, a Sociedade dos Atiradores Allemães (Deutsche Schützenverein), como outras associações alemães da época, constituiu-se primeiramente como uma sociedade de canto, enquanto os sócios aguardavam os procedimentos necessários para que pudessem dedicar-se à prática de tiro ao alvo, num local adequado e seguro. Mais tarde ficou conhecida pela abreviação STAC - Sociedade de Tiro ao Alvo Curitiba.


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Primeiros sócios da Sociedade dos Atiradores Allemães (Deutsche Schützenverein), posam em frente à primeira sede, em algum lugar próximo do Rio Belém, que logo foi chamada "Bosque dos Atiradores.
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Grupo de sócios da agora STAC-Sociedade de Tiro ao Alvo de Curitiba, reúnem-se (data desconhecida).

Pode ser uma imagem de ‎texto que diz "‎STAC SOCIEDADE TIROAO TIROAOALVO ALVO CURITIBA 1886 1886- 1886-1956 1956 19 de Maxço 70 ANOS AN و>‎"‎
Em 1956, a STAC comemorou os setenta anos de sua fundação, emitindo o selo comemorativo (foto), tendo emitida a seguinte nota em jornal:

"Eduardo Engelhardt, por diversas vezes "Rei e Príncipe ", tem prestado relevante serviços â STAC. Rendemos-lhe esta simples, porém sincera homenagem, a qual queremos estender aos seus dignos filhos. Eduardo 3°, nosso atual Vice-Presidente e Ewaldo, o nosso "Bruder", que não tem medido esforços para prestarem o seu auxílio à STAC.

A família Engelhardt nos anais de nossa História é a mais tradicional, pois o atual Vice-Presidente é o 3° Eduardo, sendo o homenageado o 2° e seu progenitor, um dos fundadores, o 1°. Todos os Engelhardt tem dado seu integral apoio à STAC desde 1886 e ainda agora, 70 anos depois, estão em nosso meio, trabalhando pelo engrandecimento da Sociedade.

A STAC agradece, pois, ao Avô, Pai e Netos e espera que os Bisnetos estejam em breve em nosso meio, para glória da família Engelhardt."

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Taça ganha por Henrique Neumann (1° Príncipe de 1933) no torneio de tiro de 1932.
Foto: Acervo familiar de Alberto Henrique Neumann.
CONHECENDO A SOCIEDADE DOS ATIRADORES ALEMMÃES
"Em 1°/03/1886, a Sociedade dos Atiradores Allemães (Deutsche Schützenverein), como outras associações alemães da época, constituiu-se primeiramente como uma sociedade de canto, enquanto os sócios aguardavam os procedimentos necessários para que pudessem dedicar-se à prática de tiro ao alvo, num local adequado e seguro. Mais tarde ficou conhecida pela abreviação STAC - Sociedade de Tiro ao Alvo Curitiba.
Foi adquirido um terreno próximo ao Rio Belém, além da linha férrea, que, por sua vegetação, passou a ser denominado de “Bosque dos Atiradores”. Em momentos predeterminados, o bosque transformava-se em área de lazer e confraternização, ideal para os passeios e piqueniques das famílias alemãs, ou em local de comemorações, quando os estampidos produzidos pelos exercícios de tiro concorriam com as algazarras infantis e os instrumentos musicais.
Em 30/05/1903, o jornal curitibano "A República " divulgava: "Realizam-se amanhã e depois de amanhã no bosque dos atiradores, grandes festas promovidas pela sociedade dos Atiradores Allemães. Haverá nesse logar, entre outras diversões, exercícios de tiro ao alvo. A Sociedade dos Atiradores, encorporada, irá a casa do rei, afim de leval-o ao local dos festejos".
Chamando a participação dos curitibanos, a nota referia-se à “Festa do Tiro de Rei”, que coincidia com o domingo da Páscoa, saudado desde o raiar da manhã. Esta festa continuava durante todo o dia de segunda-feira, com as “diversões” mencionadas pelo articulista, e havia iniciado no “sábado de aleluia”, com a participação de membros da colônia alemã, encarregados de seus preparativos.
Com vestimentas típicas – uniformes e chapéus característicos – e ostentando as medalhas conquistadas em anos anteriores, o rei aparece ao centro, com sua faixa indicando que havia vencido o último torneio. Antes de chegar ao local dos festejos, em meio aos quais se decidiria quem seria o vencedor do novo torneio, o grupo de atiradores costumava andar em marcha pelas ruas, em direção à casa do rei, para prestar-lhe a última homenagem, apanhá-lo e seguirem todos juntos à sede do clube, quando então a faixa seria repassada ao novo campeão. As armas ornadas de flores, “precedidos por uma banda de musica, pelo estandarte da sociedade e pelas figuras de costume: o porta alvo, o rei, os dois immediatos e o comandante” (Diário da Tarde, 8 abr. 1912), proporcionavam uma exibição estardalhante que desfilava seus símbolos e sua hierarquia, tornando mais visível a existência de uma alteridade.
Mais tarde mudou sua sede para o bairro das Mercês ocupando um terreno de 180.000 m2 na rua Jacarezinho.
Em 1956, a STAC comemorou os setenta anos de sua fundação, emitindo o selo comemorativo (foto), tendo emitida a seguinte nota em jornal:
"Eduardo Engelhardt, por diversas vezes "Rei e Príncipe ", tem prestado relevante serviços â STAC. Rendemos-lhe esta simples, porém sincera homenagem, a qual queremos estender aos seus dignos filhos. Eduardo 3°, nosso atual Vice-Presidente e Ewaldo, o nosso "Bruder", que não tem medido esforços para prestarem o seu auxílio à STAC. A família Engelhardt nos anais de nossa História é a mais tradicional, pois o atual Vice-Presidente é o 3° Eduardo, sendo o homenageado o 2° e seu progenitor, um dos fundadores, o 1°. Todos os Engelhardt tem dado seu integral apoio à STAC desde 1886 e ainda agora, 70 anos depois, estão em nosso meio, trabalhando pelo engrandecimento da Sociedade.
A STAC agradece, pois, ao Avô, Pai e Netos e espera que os Bisnetos estejam em breve em nosso meio, para glória da família Engelhardt."
Em 1975, seu patrimônio foi fundido com o Clube Concórdia e, depois, passou para o Clube Curitibano.
Relação dos 56 sócios fundadores que assinaram a Ata de Criação da STAC, em 1°/03/1886.
Adoalgo Basske
Adolfo Leifer
Adolfo Lindermann
Adolfo Mueller
Adolfo Schmidt
Adolfo Volk
Antonio G. dos Santos
Antonio Lohner
Augusto Canto
Augusto Eyrin
Augusto Gerhardt
Augusto Richter
Augusto Rossdeutscher
Augusto Schuenemann
Bernardo Weigang
Bertholdo Adam
Bruno Baer
Carlos Funke
Carlos Neumann
Eduardo Engelhardt
Eduardo Wendler
Ernesto Buschmann
Ernesto Kopsch
Ernesto Reuman
Ferdinando Mielke
Frederico Bandelow
Frederico Engelhardt
Frederico Metzger
Frederico Probst
Frederico Willmann
Gaspar Lambach
Germano Weigert
Guilherme Eschholz
Guilherme Hoeber
Guilherme Kraus
Guilherme Steinke
Guilherme Weigert Junior
Guilherme Wildt
H. Schwarz
Henrique Hatschbach
Henrique Henning
João Kork
João Tschannerl
João Zech
Jorge Enders
Jorge Richter
Jorge Sperber
Otto Schlenker
Reinaldo Kopsch
Ricardo Dorgut
Rodolfo Labsch
Romão Egg
Rudolfo Aders
Samuel Koblenz
Victor Trochmann
Wenceslau Glaser
(Fontes: gazetadopovo.com.br / memoria.bn.br)
Paulo Grani

quinta-feira, 5 de maio de 2022

LARGO DO PAIÇANDU EM 1920 A esquerda, o luxuoso Hotel Suisso, esquina com a atual rua do Boticário (na época, rua Amador Bueno), ao centro a torre da **Igreja Luterana Alemã **na antiga avenida Visconde do Rio Branco (atual avenida Rio Branco).

 

LARGO DO PAIÇANDU EM 1920
A esquerda, o luxuoso Hotel Suisso, esquina com a atual rua do Boticário (na época, rua Amador Bueno), ao centro a torre da **Igreja Luterana Alemã **na antiga avenida Visconde do Rio Branco (atual avenida Rio Branco).


Pode ser uma imagem de ao ar livre

LARGO DO PAIÇANDU EM 1920

A esquerda, o luxuoso Hotel Suisso, esquina com a atual rua do Boticário (na época, rua Amador Bueno), ao centro a torre da **Igreja Luterana Alemã **na antiga avenida Visconde do Rio Branco (atual avenida Rio Branco).
Os veículos da foto (em primeiro plano) estão estacionados ao lado da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (que quase não aparece na imagem).

PÇA MARECHAL DEODORO [1930] Destaca-se o monumento ao médico e cientista Luiz Pereira Barreto (responsável pela industrialização da cerveja em São Paulo). Cortando a praça, a Avenida Angélica. Ao fundo é possível ver a Igreja de Santa Cecília.

 

PÇA MARECHAL DEODORO [1930]
Destaca-se o monumento ao médico e cientista Luiz Pereira Barreto (responsável pela industrialização da cerveja em São Paulo). Cortando a praça, a Avenida Angélica.
Ao fundo é possível ver a Igreja de Santa Cecília.


Pode ser uma imagem de estrada e árvore

King Kong apelido do ônibus que fazia a linha São Paulo x Santos 1933.

 King Kong apelido do ônibus que fazia a linha São Paulo x Santos 1933.


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Em 1916, a via que liga a região norte-sul de São Paulo foi oficialmente inaugurada com o nome do mártir da Independência.

 Em 1916, a via que liga a região norte-sul de São Paulo foi oficialmente inaugurada com o nome do mártir da Independência.


Pode ser uma imagem de ‎ao ar livre, monumento e ‎texto que diz "‎HOMENAGEM A TIRADENTES بنلت Serie B No. 29. São Paulo.‎"‎‎Em 1916, a via que liga a região norte-sul de São Paulo foi oficialmente inaugurada com o nome do mártir da Independência. Mas a avenida Tiradentes já existia desde antes de seu homenageado, Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), existir e era chamada de Estrada Real de Guarepe, o nome de um rio que corria por ali. No fim do século 19, o local ainda era bem rural, com porcos e galinhas correndo livres pelas ruas. Já no século 20, Antonio da Silva Prado (1840-1929), que foi prefeito da cidade entre 1899 e 1911, fez do lugar uma das vitrines de sua gestão: alinhou o traçado da rua margeada por palacetes (foto), criou uma faixa dupla para o tráfego e plantou muitas árvores. Em 1909, um estrangeiro registrou sua impressão: “a gente se sente em Paris”. Com fotografia de Guilherme Gaensly, registro da avenida em 1921.
: A foto mostra uma rua larga e arborizada, com árvores nas duas calçadas e na ilha, que divide as faixas para o tráfego. Às margens da avenida há palacetes, e também vemos postes de energia elétrica ao longo do caminho. Ao lado esquerdo da imagem está escrito: Homenagem a Tiradentes.