segunda-feira, 30 de maio de 2022

NAVIO DE PASSAGEIROS D. PEDRO II O navio de passageiros D. Pedro II, do Lloyd Brasileiro. fazia a rota Brasil-Europa, depois passou para a navegação da cabotagem.

 NAVIO DE PASSAGEIROS D. PEDRO II


O navio de passageiros D. Pedro II, do Lloyd Brasileiro. fazia a rota Brasil-Europa, depois passou para a navegação da cabotagem.


Nenhuma descrição de foto disponível.NAVIO DE PASSAGEIROS D. PEDRO II

O navio de passageiros D. Pedro II, do Lloyd Brasileiro. fazia a rota Brasil-Europa, depois passou para a navegação da cabotagem.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, auxiliou no retorno para o Brasil de integrantes da FEB - Força Expedicionária Brasileira.

Esta foto foi feita no Porto de Montevidéu em 1941, depois que esse navio desembarcou lá um grupo de refugiados de guerra vindos da Europa.

(Foto: Arquivo Nacional)

Paulo Grani

Nicola Pellanda –Nasceu em 06/07/1875 na cidade de Padova (Itália) – Faleceu em 23/10/1955 em Curitiba.

 Nicola Pellanda –Nasceu em 06/07/1875 na cidade de Padova (Itália) – Faleceu em 23/10/1955 em Curitiba.


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Pode ser uma imagem de 11 pessoas, criança, pessoas em pé e texto que diz "Nicola Pellanda, sua esposa Paula Miqueletto 15 filhos.Arquivo:Familia Eduardo Pellanda Fonte @"
Nicola Pellanda –Nasceu em 06/07/1875 na cidade de Padova (Itália) – Faleceu em 23/10/1955 em Curitiba.
Emigrou para o Brasil no ano de 1892 (quando tinha 17 anos) juntamente com seus pais Bortolo Pellanda e Domenica Bernardi (Bortolo e Domenica vieram com seus quatro filhos para o Brasil – Nicola, Miguel Angelo, Benvenuto e Giovanni – e no Brasil tiveram a filha Maria).
No ano de 1896 – Nicola com 21 anos – se casa com Paulina Micheletto e constituem uma numerosa família de 15 filhos: Bortholo, Angelo, Inês, Domingas, Pedro, Luiza, Julia, Romulo Antônio, Francisco José, João Faustino, Irene e 3 filhos que se tornaram religiosos: Dom Geraldo Cláudio Luiz Micheletto Pellanda (que será assunto de um post futuro) e as irmãs Maria Gema e Maria Gilda (religiosas de São José).
Nicola Pellanda foi muito atuante nos serviços à coletividade, principalmente na comunidade do Umbará. Contribuiu para a construção da Igreja do Umbará, na construção de grupos escolares e colégios e de muitas obras públicas, como a estrada do Umbará.
A antiga estrada do Umbará passou a se chamar Rua Nicola Pellanda pela lei 1819 de 1959. Projeto de lei proposto pelo vereador Antonio Domakoski.
O projeto de lei traz um resumo da vida de Nicola Pellanda e traz o seguinte trecho:
“A sua morte foi muito sentida por todos os que conheceram, face ao seu amor ao próximo e espírito humanitário, que nunca deixou de prestar seu socorro aos necessitados, que batiam a sua porta, tendo para todos uma palavra de amor e caridade."
Para quem quiser saber mais a respeito desta família de tanto valor, recomendamos a leitura do seguinte endereço na internet:
Este site nos ajudou muito a conhecer mais a família Pellanda. Não conseguimos identificar qual descendente da família Pellanda o escreveu, mas deixamos aqui o nosso parabéns pelo trabalho.
Identificamos: agradecemos a Lezir Pellanda Holaten pelo belíssimo site da família Pellanda.

5° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA AUTOPROPULSADO (5° GAC AP) A Unidade tem origem no 6° Regimento de Artilharia Montada, criado em 1894 e enviado para Curitiba a fim de reforçar as tropas do governo contra a ameaça federalista que vinha do Sul do País.

 5° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA AUTOPROPULSADO
(5° GAC AP)
A Unidade tem origem no 6° Regimento de Artilharia Montada, criado em 1894 e enviado para Curitiba a fim de reforçar as tropas do governo contra a ameaça federalista que vinha do Sul do País.


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5° GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA AUTOPROPULSADO
(5° GAC AP)
A Unidade tem origem no 6° Regimento de Artilharia Montada, criado em 1894 e enviado para Curitiba a fim de reforçar as tropas do governo contra a ameaça federalista que vinha do Sul do País.
Conforme o contexto histórico do Exército da época, teve diversas denominações na primeira metade do século XX: 6º Regimento de Artilharia de Campanha, 3° Regimento de Artilharia Montada e 9° Regimento de Artilharia Montada. No entanto, conservou sempre a mesma raiz, tendo como armamento principal os canhões Krupp alemães tracionados por cavalo.
Com o passar do tempo e a evolução da Arte da Guerra, os pesados canhões de posição tiveram que se desaferrar do terreno. Toda a Artilharia, cada vez mais, deveria acompanhar o crescente dinamismo das “armas-base” e suas manobras. Para isso, em um primeiro estágio, lançou-se mão do “nobre amigo”, o cavalo, leal companheiro de inúmeras gerações de artilheiros. Posteriormente, o material passou a ser tracionado por viaturas motorizadas.
A partir de 1958, o então 5° Regimento de Obuses recebeu o obuseiro 105 mm M101, iniciando-se nova etapa de modernização de seu material, caracterizada pela maior rapidez na entrada em posição para a realização de seus fogos largos, densos e profundos.
Em 1972, a Unidade foi o primeiro Grupo de Artilharia brasileiro a receber o material norte-americano 105 mm Autopropulsado M 108. Dava-se um passo importante para a modernização da Artilharia brasileira, dotando-se de material compatível com o apoio a tropas caracterizadas pela proteção blindada e pela mobilidade. Recebeu, então, sua denominação atual.
Desde sua origem, o Grupo participou de diversas operações: Guerra do Contestado (1912-1916), Revolução de 1924, Revolução de 1930, Revolução de 1932, Missões de vigilância do litoral brasileiro durante a 2ª Guerra Mundial, missões de manutenção da ordem interna nos atribulados anos de 1954, 1956 e 1964.
O 5° GAC AP, forma, nos dias de hoje, jovens cidadãos conscientes da importância da sua história, mantendo-se fiel ao legado de destacadas contribuições para a Artilharia e para o Brasil.[1]

Lembrança: Explosão de caminhão com dinamite em Curitiba Por volta das 16 h 15 um homem de estatura mediana entra correndo na loja de roupas da empresária Lieselotte Gunther, no bairro Cabral, em Curitiba, e grita:

 Lembrança: Explosão de caminhão com dinamite em Curitiba
Por volta das 16 h 15 um homem de estatura mediana entra correndo na loja de roupas da empresária Lieselotte Gunther, no bairro Cabral, em Curitiba, e grita:


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Lembrança: Explosão de caminhão com dinamite em Curitiba
Por volta das 16 h 15 um homem de estatura mediana entra correndo na loja de roupas da empresária Lieselotte Gunther, no bairro Cabral, em Curitiba, e grita: “Preciso usar seu telefone para ligar para os bombeiros. Meu caminhão, lotado de dinamite, está pegando fogo”. O dia era 2 de setembro de 1976. O veículo, parado a cerca de 50 metros do estabelecimento, explode minutos depois. “Escutei um barulho ensurdecedor e vi um ‘cogumelo de chamas’. Assustada, fechei os olhos. Quando abri, todas as roupas estavam caídas e os vidros estavam quebrados. Foi terrível”, relata Lieslotte.
EXPLOSÃO
A explosão abriu uma cratera de quatro metros de diâmetro por dois de profundidade na Rua São Luiz, nas proximidades da Avenida Anita Garibaldi. Além da loja, outras 90 casas, localizadas nas quadras ao redor, foram afetadas. Havia vidro e madeira por todo lado. Uma das portas do Mercedes-Benz foi encontrada presa no fio de luz, a três quadras do local do acidente.
O motor foi parar em cima do antigo prédio da Telepar, que tem pouco mais de 20 metros de altura. Os vidros da antiga fábrica de bolachas Lucinda, localizada na Rua Belém, ficaram despedaçados. A empresa teve de fechar suas portas por cinco dias.
CAUSA
O caminhão carregava 1,5 mil quilos de dinamite e 600 quilos de cola, um produto inflamável. No veículo da empresa Expresso Catarinense Transportadora havia outros dois ajudantes. Quando o caminhão pegou fogo – causado, segundo as autoridades, pela cola aquecida pela fumaça do escapamento –, eles desceram e tentaram avisar aos moradores da região sobre a possível catástrofe que estava prestes a ocorrer.
VÍTIMAS
Duas pessoas morreram atingidas por destroços do caminhão: o agente penitenciário João Mateus dos Santos e o motorista Irani Oliveira da Silva, do Hospital Veterinário São Bernardo. Silva, ao ver o caminhão pegando fogo, tentou apagar as chamas.
Cerca de 80 feridos foram levados para o Hospital de Clínicas e para o Hospital São Lucas
DESABRIGADOS
Os desabrigados, com ajuda da Igreja das Mercês, foram encaminhados ao Ginásio do Clube Atlético Paranaense.
DESTRUIÇÃO
O caminhão desintegrou-se abrindo uma enorme cratera que se formou no local, tendo os estilhaços e o deslocamento do ar atingindo mais de 90 residências, além de um ônibus que passava pelo local ferindo alguns passageiros. Uma fábrica de bolacha foi atingida e vários de seus funcionários ficaram feridos. Os efeitos da explosão destruíram totalmente a Central Telefônica do bairro, deixando sem comunicações os bairros de Juvevê, Cabral e Ahu de Baixo.
O Presídio Provisório do Ahu, teve 30% do prédio danificado
No Alto do Cabral, o raio da explosão segundo os peritos foi de três quilômetros em todas as direções. Onde havia construções menos resistentes, o impacto e a destruição foram maiores.
A EXPLOSÃO SERIA CATASTRÓFICA SE FOSSE NO CENTRO
Segundo os peritos da Polícia Técnica, os danos seriam incalculáveis. Se a explosão ocorresse na área central, o caminhão iria para lá. No local onde ocorreu a explosão, após o vácuo, os efeitos da explosão espalharam-se, porque havia espaço livre para todos os lados. Se este caminhão explodisse no centro de Curitiba, teríamos uma catástrofe muito maior, teríamos destruições por quatro ou cinco quarteirões, para todos os lados.
AÇÃO JUDICIAL
A empresa encarregada do transporte dos explosivos foi inteiramente responsabilizada pelo trágico acidente, pois cometeu a incriminadora irregularidade de não receber autorização do Exército para entrar na cidade.
Somente um ano depois a Promotoria de Justiça formulou a denúncia contra a Expresso Catarinense, que foi apontada como negligente, pois levava dinamite sem as medidas de segurança estipuladas pelo Exército. Uma delas, por exemplo, era utilizar caminhão com baú de alumínio. A empresa, por sua vez, alegou que, como o fogo teve início na carga, quem deveria ser responsabilizada era a fabricante de dinamite.
CONDENAÇÃO
O tempo passou e só na década de 1990 a transportadora foi condenada na Justiça. Ela teve de indenizar os moradores da região. A empresária Lieselotte Gunther, por exemplo, recebeu 3.500 cruzeiros. Os familiares das vítimas também foram indenizados. “O caso, no entanto, levou muito tempo. Finalizou dois anos atrás. Ainda falta um saldo que estamos tentando receber”, relata o advogado José César Valeixo Neto, que atuou em prol dos familiares das duas vítimas fatais. A empresa, após o acidente, foi desfeita. Nenhum dos herdeiros foi encontrado para comentar o assunto.
DEFESA CIVIL
A explosão do caminhão foi um dos motivos para a criação da Defesa Civil de Curitiba. O órgão, que não existia em 1976, foi estabelecido pela Lei Municipal nº 6725, de 18 de setembro de 1985. Fonte: Gazeta do Povo.

Neve na Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais... Foto tirada do pátio da Escola Monteiro Lobato! Julho de 1975.

 Neve na Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais... Foto tirada do pátio da Escola Monteiro Lobato! Julho de 1975.


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A "Sport Garage", de Affonso Perotti, oferecia "Óleo e Gasolina", mais "concerto de pneumáticos e camaras de ar" aos automobilistas de Curitiba em 1927. Fonte - Antigos Verde Amarelo.

 A "Sport Garage", de Affonso Perotti, oferecia "Óleo e Gasolina", mais "concerto de pneumáticos e camaras de ar" aos automobilistas de Curitiba em 1927.
Fonte - Antigos Verde Amarelo.


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A área da Praça Carlos Gomes em 1907

 A área da Praça Carlos Gomes em 1907


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MOINHO DO ENGENHO VELHO " Localizado no distrito de Rondinha, nas proximidades de Campo Largo, o chamado Engenho Velho tem sua construção datada de aproximadamente 1870 e é atualmente o último exemplar preservado de espaço fabril dedicado ao beneficiamento da erva mate no estado.

 MOINHO DO ENGENHO VELHO
" Localizado no distrito de Rondinha, nas proximidades de Campo Largo, o chamado Engenho Velho tem sua construção datada de aproximadamente 1870 e é atualmente o último exemplar preservado de espaço fabril dedicado ao beneficiamento da erva mate no estado.


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Casa de soque e roda d'água do Engenho de Mate anteriormente ao processo de restauração.
(imagem: Agência de Notícias do Estado do Paraná).

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A casa de soque após a restauração, e o conjunto transformado no Parque Histórico do Mate.
(imagem: Secretaria de Turismo do Paraná).

MOINHO DO ENGENHO VELHO
" Localizado no distrito de Rondinha, nas proximidades de Campo Largo, o chamado Engenho Velho tem sua construção datada de aproximadamente 1870 e é atualmente o último exemplar preservado de espaço fabril dedicado ao beneficiamento da erva mate no estado.
Suas características arquitetônicas são comparadas em boletim do SPHAN “às dos engenhos de açúcar e farinha do Recôncavo Baiano, por estar instalado no sopé de um morro, beneficiando-se de um curso d'água como força motriz”.
A construção se integra ao relevo acidentado da planície ocupando uma área aproximada de 21 hectares, e é descrita em certidão do cartório de registro de imóveis da comarca de Campo Largo, do seguinte modo:
' Um imóvel rural, constituído de partes de terras de campo, banhado e cultura, [...] contendo um moinho para a fabricação de fubá e outros derivados do milho, que data do século 19, o qual está sendo incorporado ao Patrimônio Histórico Nacional, em razão do tombamento Histórico. Tem uma casa residencial de alvenaria-tijolos, coberta com telhas de barro, acabamento normal medindo 72,00m2 de área construída; além de outras benfeitorias.' "
Transformações na estrutura do imóvel teriam sido realizadas em 1896 quando foi adquirido pelo agricultor Pedro Paulo Marchioratto, que “demoliu o forno, retirou a bateria de pilões, construiu um mezanino e alterou o telhado, para adaptar o programa de funcionamento do engenho de mate ao fabrico de milho”, e em cuja família permaneceu como propriedade até sua aquisição por parte do governo do estado do Paraná em 1978. [...]
Financiado pelo governo estadual, o plano de restauro previa numa primeira etapa a identificação, catalogação e restauro dos equipamentos utilizados no processamento da erva mate para com este material compor o acervo museológico de forma a reconstituir cada etapa do processo produtivo, constituindo esta a única aproximação de uma abordagem de interesse industrial.
As modificações feitas ainda no século XIX puderam ser revertidas após a identificação das antigas fundações, que permitiram a reconstituição da planta baixa da construção necessária para pautar o plano de reparos necessários no piso, cobertura, esquadrias das janelas, vedação e estrutura de sustentação do telhado, segundo projeto elaborado pelos arquitetos Cyro Corrêa de Oliveira Lyra e José La Pastina Filho. A degradada paisagem rural que circundava a área do engenho, nas imediações da BR 277, sofreu uma série modificações para acomodar certas facilidades necessárias à existência de um parque público. Estrutura com banheiros, churrasqueiras e um espelho d'água foram acrescentados ao espaço que passou a ser chamado Parque Histórico do Mate."
(Extraído de: memórias.ufpr.com.br).
Paulo Grani.

INTERESSANTES PROFISSÕES QUE JÁ NÃO EXISTEM Algumas inusitadas profissões exercidas nos séculos 19 e 20 que desapareceram ao longo do tempo. Paulo Grani

 INTERESSANTES PROFISSÕES QUE JÁ NÃO EXISTEM
Algumas inusitadas profissões exercidas nos séculos 19 e 20 que desapareceram ao longo do tempo.
Paulo Grani


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Vendedor de enciclopédias.

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Datilografo.

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Especialista em refrigerantes.

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Projecionista de filmes.

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Entregador de telegramas.

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Acendedor de lampião.

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Caçador de ratos.

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Telefonista.

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Vendedor de dentaduras.

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Operador de telégrafo.

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Leitor de impressões de livros.

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Despertador humano.

O CIRCO EUROPEU EM CURITIBA Não consegui foto do Largo Osório anterior à 1905, no entanto, a história nele ocorrida dez anos antes, rica em detalhes, certamente transportará o leitor àquelas paragens no tempo.

 O CIRCO EUROPEU EM CURITIBA
Não consegui foto do Largo Osório anterior à 1905, no entanto, a história nele ocorrida dez anos antes, rica em detalhes, certamente transportará o leitor àquelas paragens no tempo.


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O CIRCO EUROPEU EM CURITIBA
Não consegui foto do Largo Osório anterior à 1905, no entanto, a história nele ocorrida dez anos antes, rica em detalhes, certamente transportará o leitor àquelas paragens no tempo.
" [...] Uma das grandes atrações do ano de 1895 foi a chegada do Circo Europeu, de propriedade de Paulo Serino. Estabelecendo-se no Largo Osório, o circo permaneceu por dois meses animando as noites e matinês dos curitibanos. Pelos comentários da imprensa, no entanto, havia muito que esta companhia vinha a Curitiba. "Sem fazer grandes reclames, mas confiando nos seus méritos e nos aplausos que hà mais de 20 anos tem recebido dos paranaenses, o festejado artista Paulo Seriño fez estrear sábado ultimo a sua grande companhia, colhendo verdadeiro sucesso".
O comércio local também procurava beneficiar-se desses eventos. O proprietário da Confeitaria Universal, Roberto Bube, através do Jornal A República, comunicava a instalação do "Botequim do Bube", junto ao circo, oferecendo doces, bebidas, comidas frias e, a grande novidade, "os apetitosos schopps, bebida nunca vinda ao Paraná! "
Malabaristas, ginastas, amestradores de animais, palhaços, encenações teatrais. Esses acontecimentos constituíam-se em um grande chamariz de público. As funções ocorriam várias vezes por semana. Os artistas, reverenciados, chegavam a ser motivo de divergências entre os freqüentadores do circo.
Um periódico da época escreveu: "Felizmente tem reinado a melhor ordem no recinto do circo; até hoje não se tendo dado ali o menor distúrbio, o que é motivo para felicitar-se às autoridades civis e militares, bem como aos seus subordinados, pela correção do serviço na manutenção da ordem. Quanto à manifestação dos partidários, é justo que se diga que de maneira alguma podem agradar as pateadas à esta ou àquela artista, propositalmente, porquanto cada uma trabalha no seu gênero, com satisfação para a generalidade dos espectadores. Que os partidários cubram de ovações as suas artistas prediletas, é de todo digno de aplausos porque lhes serve isso de estímulo; mas o que não achamos justo, é que os trabalhos das artistas que são desafetas a um grupo, sejam perturbados por assuadas e outras manifestações de desagrado, de que elas não podem ser merecedoras, por quanto são boas artistas e trabalham diferentemente, cada uma em seu gênero.
Em dias distintos, cada "musa circense" era ardorosamente homenageada por seu fa-clube, que durante a sessão lhe dedicava poemas, flores e presentes. Uma forma de retribuição da companhia, pelo tratamento acolhedor que recebiam, era a realização de espetáculos beneficentes, como o que ocorreu em prol da Santa Casa, pouco antes de o grupo retirar-se da capital paranaense, em setembro de 1895."
(Extraído de: memorias.ufpr.com.br)
Paulo Grani