quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Curitiba – Antigo Grupo Escolar Dr. Xavier da Silva

 

Curitiba – Antigo Grupo Escolar Dr. Xavier da Silva


O Antigo Grupo Escolar Dr. Xavier da Silva é considerado o primeiro grupo escolar do Paraná. Foi projetado por Candido Ferreira de Abreu, em 1902.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Antigo Grupo Escolar Dr. Xavier da Silva
Localização: Av. Silva Jardim, nº 613 – Curitiba-PR
Número do Processo: 06/2007
Livro do Tombo: Inscr. Nº 170-II

Descrição: É considerado o primeiro grupo escolar do Paraná. Foi projetado pelo engenheiro civil Candido Ferreira de Abreu, em 1902. O edifício está implantado no alinhamento predial na esquina das avenidas Marechal Floriano Peixoto e Silva Jardim. O edifício foi inaugurado em 10 de dezembro de 1903.
Fonte: CPC.

Descrição:  A elegante sede do então Grupo Escolar Dr. Xavier da Silva, projetada pelo engenheiro Candido de Abreu, simboliza e materializa o início do ensino seriado no Paraná e a importância da educação para a República. Sua inauguração deveria fazer parte das comemorações do cinquentenário da Emancipação da Província do Paraná, em 19 de dezembro de 1903. A obra, no entanto, não foi concluída a tempo e a escola passou a funcionar somente no ano seguinte.
Em 1907, a escola possuía 315 alunos, distribuídos em cinco turmas. Ao longo da trajetória de mais de cem anos, o Xavier da Silva consolidou sua importância na história e na memória de Curitiba e dos curitibanos.
Mesmo com a ampliação de sua estrutura física, o edifício inicial projetado por Candido de Abreu mantém a imponência e importância. O Colégio Estadual Dr. Xavier da Silva é tombado pelo Patrimônio Estadual (2012) e reconhecido como uma Unidade de Interesse de Preservação (UIP) do município.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Curitiba – Antigo Palácio Wolff

 

Curitiba – Antigo Palácio Wolff


O Antigo Palácio Wolff era utilizado para reuniões sociais, como a festa realizada no dia 21 de abril de 1877 comemorando a instalação da Loja Maçônica Concórdia IV.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Antigo Palácio Wolff
Localização: Praça Garibaldi, nº 7 – Curitiba-PR
Número do Processo: 74/81
Livro do Tombo: Inscr. Nº 71-II

Descrição: José Wolf, imigrante de origem austríaca que chegara ao Brasil em 1858, e que naquele mesmo ano montara em Curitiba sua primeira cervejaria, requereu em 1875 “cem palmos” de terreno no Largo de Igreja do Rosário para construir um edifício. Não se sabe se a finalidade de sua construção era de moradia permanente da família, que possuindo uma chácara nos arredores da cidade, utilizava a casa do antigo Largo do Rosário para reuniões sociais, como a festa realizada no dia 21 de abril de 1877 comemorando a instalação da Loja Maçônica Concórdia IV. Entre 1889 e 1895 serviu esse prédio ao Quartel-General do 5º Distrito do Exército brasileiro.
Dez anos depois da saída do quartel, foi a casa alugada ao Colégio Bom Jesus, pertencente aos franciscanos, que ali instalaram a seção alemã daquele educandário, permanecendo no prédio até 1911. O inquilino seguinte foi o próprio município, cuja Prefeitura e Câmara nele permaneceram um ano, de 1912 a 1913. Sucederam-se diversos locatários – uma escola particular de música, uma livraria e um escritório de engenharia. No início dos anos 70 havia se tornado uma casa de cômodos, abrigando mais de uma dezena de moradores.
Em 1974, Jaime Lerner, então prefeito de Curitiba, tomou a iniciativa de promover sua desapropriação para ali instalar a recém-criada Fundação Cultural, contratando naquele mesmo ano os arquitetos Cyro Corrêa de Oliveira Lyra e José La Pastina Filho para projetarem a restauração e reciclagem do prédio. Foram eliminados diversos acréscimos e divisões internas introduzidas na edificação ao longo de sua história, estabilizada sua estrutura, demolida a platibanda e refeito o beiral em telhas alemãs, recuperada sua primitiva coloração amarelo-ocre.
Ocupando uma área de esquina de 300m, em frente à Igreja de N. Sra. do Rosário, exemplifica esse monumento a arquitetura nobre urbana de residência da segunda metade do século XIX. O ecletismo de sua arquitetura é expresso pela convivência de influências do neoclássico, urbano por excelência, com elementos culturais de origem germânica típicos de suas edificações rurais. Neoclássica é a composição das fachadas. Na principal, o eixo de simetria, marcado pela superposição da porta de entrada, sacada e porta superior, divide duas sequências ritmadas, iguais, de janelões flanqueados por pilastras de fuste canelado. Ressaltos almofadados em ponta de diamante ornamentam os paramentos de alvenaria, abaixo e acima das aberturas.
A tradição germânica se faz presente na cobertura, de telhas cerâmicas, em forma de escama, ditas alemãs; na técnica construtiva do enxaimel das paredes dos fundos e nos lambrequins de madeira recortada que enfeitam os beirais das varandas internas. A disposição do espaço, em L, proporciona um pequeno pátio interno. A distribuição dos aposentos é comandada por um corredor central, ligando em ambos os andares a frente da casa à varanda dos fundos. Para esse corredor se abrem os aposentos principais – as salas maiores voltadas para o exterior, as menores, para o pátio. Na extremidade direita da casa a antiga garagem é vazada por arcos, sendo o exterior aberto para a praça e o interior para o pátio. O tratamento interno segue a sobriedade característica da moradia tradicional brasileira, destacando-se, porém, a qualidade do trabalho de marcenaria nas esquadrias, na escada e nos detalhes da varanda.
Hoje, o espaço é utilizado como Casa da Leitura. A sede da Fundação Cultural foi transferida para o bairro Rebouças.
Fonte: CPC.

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Curitiba – Casa do Barão do Serro Azul

 

Curitiba – Casa do Barão do Serro Azul


Casa do Barão do Serro Azul foi construída em 1885, pelos engenheiros italianos Ângelo Vendramin e Batista Casagrande, e pertenceu a Ildefonso Correia.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Casa Barão do Serro Azul
Outros Nomes: Solar do Barão
Localização: R. Presidente Carlos Cavalcanti, nº 533 – Curitiba-PR
Número do Processo: 63/77
Livro do Tombo: Inscr. Nº 62-II
Uso Atual: Centro Cultural Solar do Barão
Descrição: Casa do final do século XIX, é caracterizada como um belo exemplar remanescente das residências da elite curitibana daquela época. Construído em 1885, pelos engenheiros italianos Ângelo Vendramin e Batista Casagrande, pertenceu a Ildefonso Correia, o Barão do Serro Azul, empresário e político de grande prestígio no Império. Durante os 10 anos em que foi habitada pelo barão e sua família, reuniram-se em seus salões os principais personagens do cenário político não só para saraus e bailes, como também, para discussões de problemas relativos ao comércio da madeira e da erva-mate. Seu assassinato em 1895, juntamente com o de outros políticos, após a derrota da Revolução Federalista, motivou a saída de sua família do palacete. Desde então passou a ser ocupado pelo 5º Distrito Militar, e de 1912 a 1975 pelo Exército.
Foi restaurado em 1980 pela Prefeitura Municipal de Curitiba para sediar importante espaço cultural da cidade, juntamente com outros edifícios anexos. A restauração evidenciou os elementos decorativos dos forros e paredes, a riqueza de detalhes dos pisos, das principais salas, bem como elementos em materiais como a madeira das escadas internas e ferro e mármore de escada externa.
Fonte: CPC.

Descrição: O complexo cultural Solar do Barão reúne unidades da Fundação Cultural de Curitiba relacionadas às artes gráficas: o Museu da Fotografia, o Museu da Gravura, o Museu do Cartaz e a Gibiteca, além de salas de exposições, utilizadas para mostras de artistas nacionais e internacionais. Também estão disponíveis ateliês de gravura, a Loja da Gravura, o Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro e a Sala Scabi.
O conjunto arquitetônico é formado pelo Solar do Barão, o Solar da Baronesa e anexos. O primeiro edifício foi construído entre 1880 e 1884 para a família de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul. O projeto arquitetônico é de autoria de Ângelo Vendramin e Batista Casagrande. Em 1894, após o fuzilamento do Barão durante a Revolução Federalista, foi construída, ao lado do Solar, uma residência para a Baronesa e seus filhos, respeitando os princípios formais da primeira edificação. O Exército Nacional ocupou o imóvel de 1912 a 1975, quando foi adquirido pela Prefeitura Municipal de Curitiba interessada em sua preservação. Neste ano, o arquiteto Cyro Correia de Oliveira Lyra coordenou a reciclagem do conjunto arquitetônico para abrigar o complexo cultural Solar do Barão, que foi inaugurado em novembro de 1980 para promover a criação, a experimentação, a preservação e o exercício da arte. O espaço foi tombado pelo Patrimônio Estadual em 1978 e é uma Unidade de Interesse de Preservação de Curitiba.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Curitiba – Casa Emílio Romani

 

Curitiba – Casa Emílio Romani


A Casa Emílio Romani, em Curitiba-PR, foi edificada na época da transformação da cidade pela chegada dos imigrantes de origem alemã, polonesa e italiana.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Casa Emílio Romani
Localização: Praça Eufrásio Correia, nº 498 – Curitiba-PR
Número do Processo: 62/77
Livro do Tombo: Inscr. Nº 61-II

Descrição: O sobrado rosa situado na Praça Eufrasio Correia, conhecido outrora como Praça da Estação, foi edificado na época da transformação da cidade pela chegada dos imigrantes de origem alemã, polonesa e italiana. Dentre as consequências culturais que trouxeram, incluem-se as mudanças na arquitetura local.
Referência à influência do construtor de origem italiana, a casa tem à frente uma galeria porticada de seis arcos, encimada por terraço. A cobertura, em quatro águas, é oculta por platibanda, adornada com jarros e pequenos modilhões. Os vãos de portas e janelas são arcos de plena volta, guarnecidos por bandeiras envidraçadas, alguns de desenhos raiados e outros estrelados. Complementa o vocabulário neoclássico a simetria da solução arquitetônica, evidenciada pela acentuação, no centro da fachada, do vão de entrada, arrematado por um arco de maior diâmetro.
Fonte: CPC.

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