quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Balsa Nova – Icnofósseis Devonianos de São Luiz do Purunã

 

Balsa Nova – Icnofósseis Devonianos de São Luiz do Purunã

Os Iconofósseis Devonianos de São Luiz do Purunã, em Balsa Nova-PR, são vestígios de atividade biológica de invertebrados produzidos há aproximadamente 410-415 milhões de anos .

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Iconofósseis Devonianos de São Luiz do Purunã
Localização: BR 277 – 376 (500 metros antes da praça de pedágio) – Balsa Nova-PR
Número do Processo: 07/2011
Livro do Tombo: Inscr. Nº 26-I, de 13/06/2012

Descrição: Na localidade de São Luiz do Purunã ocorre um afloramento da Formação Furnas onde estão impressos, na rocha, vestígios de atividade biológica de invertebrados produzidos há aproximadamente 410-415 milhões de anos (início do Período Devoniano), em um ambiente marinho relativamente raso. Este sítio paleontológico, relacionado como patrimônio geológico pela Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleontológicos, encontra-se a cerca de vinte metros da Rodovia BR 277, trecho que liga Curitiba a Ponta Grossa.
Conhecidos há décadas por toda a comunidade geocientífica, o local recebe a visitação de universidades, paleontólogos e geólogos não só pela facilidade de visualização e didática como também pelo acesso extremamente facilitado.
Fonte: CPC.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
CPC
SIGEP

8. BREVE DESCRIÇÃO DO SÍTIO(*):

Situa-se na margem direita da BR-277/376, sentido oeste de deslocamento (de Curitiba para Foz do Iguaçu/Ponta Grossa), 500 m antes da praça de pedágio de São Luiz do Purunã. Trata-se de uma exposição na forma de lajes de arenito médio a muito grosso, pertencentes à Formação Furnas (Devoniano), mais especificamente ao seu membro intermediário (unidade II de Assine, 1996 e 1999). No local identifica-se um elevado número de vestígios retos a levemente curvos, com extensão decimétrica a métrica, interpretados como resultantes de atividades de locomoção e/ou alimentação de organismos vermiformes do icnogênero Palaeophycus e possivelmente também Planolites. O afloramento, ao contrário do padrão usual de outras exposições icnofossilíferas da Formação Furnas, possui também um bom número de pistas de comprimento centimétrico (2 a 4) e base bilobada, classificadas como Rusophycus. A conexão de exemplares deste icnotipo com outros de maior extensão, com base bilobada e eventualmente com ornamentações transversais, permite denominar estes últimos como Cruziana. A presença dos icnogêneros Rusophycus e Cruziana em estratos paleozóicos é classicamente ligada ao repouso e locomoção de artrópodes trilobitas, indicando assim origem marinha para as rochas que os abrigam.

Icnofósseis Purunã

 

Icnofósseis Purunã - Cruziana

(*) anexar ao e-mail até 2 fotos significativas do sítio proposto e,  se disponíveis, capítulo de tese ou de artigo do proponente sobre o sítio

9. SITUAÇÃO ATUAL DE CONSERVAÇÃO E ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA PROTEÇÃO:

O afloramento apresenta um bom estado de conservação geral, apesar de localmente serem visíveis sinais de atividades de manutenção da rodovia (escarificação do substrato pelo deslocamento de veículos que executam este tipo de obra e o acúmulo de sobras, tais como mistura asfalto/brita). Não existem no momento ações concretas destinadas à preservação deste patrimônio natural, o que projeta riscos quanto a sua integridade futura. A localização do sítio às margens da rodovia implica em que a empresa concessionária deste trecho seria responsável por sua manutenção. Este ponto também se encontra dentro dos limites da APA da Escarpa Devoniana, que em seu plano diretor faz menção à necessidade de proteção de sítios fossilíferos como os de São Luiz do Purunã. Algumas ações previstas para o local incluem o tombamento do sítio (iniciativa da AGEPAR – Associação dos Geólogos do Paraná) e a elaboração de painel explicativo pela MINEROPAR, com colaboração dos signatários desta proposta.

10. BIBLIOGRAFIA REFERENTE AO SÍTIO PROPOSTO(*):

ASSINE ML. 1996 Aspectos da estratigrafia das seqüências pré-carboníferas da Bacia do Paraná no Brasil. Tese (Doutorado) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, 207 f.

ASSINE ML. 1999 Fácies, icnofósseis, paleocorrentes e sistemas deposicionais da Formação Furnas no flanco sudeste da Bacia do Paraná. Revista Brasileira de Geociências, 29: 357-370. (http://www.sbgeo.org.br/rgb/vol29_down/2903/2903357.pdf)

ASSINE ML e GÓIS JR de 1996 Traços fósseis de trilobita na Formação Furnas, Bacia do Paraná, Brasil. In: Simpósio Sulamericano do Siluro-Devoniano, 1, 1996, Ponta Grossa. Anais. Ponta Grossa, UEPG-UFPR, v. 1, p. 371-373.

Incluídas pela SIGEP:

Fernandes,A.C.S. 1996. Os icnofósseis do Ordoviciano, Siluriano e Devoniano da Bacia do Paraná. Doutorado - Programa de Pós-Graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 183 p

Fernandes,A.C.S.; Borghi,L.; Carvalho,I.S.; Abreu,C.J. 2002. Guia dos icnofósseis de invertebrados do Brasil.  Rio de Janeiro, Interciência, 260 p.


Balsa Nova e Palmeira – Ponte do Rio dos Papagaios

 

Balsa Nova e Palmeira – Ponte do Rio dos Papagaios


A Ponte do Rio dos Papagaios, entre Balsa Nova e Palmeira – PR, foi construída em dois arcos de alvenaria de pedra, cruzando o Rio dos Papagaios.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Ponte do Rio dos Papagaios
Localização: Rod. 277, aproximadamente Km 50 – divisa com Município de Palmeira – Balsa Nova-PR
Outros Nomes: Ponte sobre o Rio dos Papagaios
Número do Processo: 42/73
Livro do Tombo: Inscr. Nº 41-II, de 03/09/1973

Descrição: Construída em dois arcos de alvenaria de pedra, cruzando o Rio dos Papagaios, na então chamada estrada do Mato Grosso (atual BR – 277), que liga Paranaguá a Foz do Iguaçu, passando por Curitiba, Balsa Nova e Palmeira. É considerada um monumento de engenharia nacional. Já centenária, a ponte, é também chamada de Ponte de Dom Pedro, por remontar ao tempo do Império e haver sido sua construção autorizada por D. Pedro II. Custou à época cerca de 44 contos de réis e todas as pedras utilizadas na obra foram extraídas das pedreiras de grés dos Campos Gerais, de rochas homogêneas e resistentes, sem o emprego da pólvora – condição, aliás, estipulada no contrato de construção.
Os blocos foram talhadas conforme os desenhos ou projetos. Nenhuma pedra foi empregada sem ter sido antes examinada pelo engenheiro responsável, ou por ajudantes. Na alvenaria de argamassa e na alvenaria seca só se admitiam pedras em forma de paralelepípedo que não exigissem calços cuja grossura excedesse 15 milímetros.
Entre os vãos dos dois existia um medalhão em mármore roxo da colônia Alfredo Chaves, hoje Colombo, com os seguintes dizeres: “A Província do Paraná presta homenagem a um de seus mais ilustres admiradores, o pranteado Lamenha Lins, que mandou executar esta obra, e ao Engenheiro que a delineou, Capitão Francisco Monteiro Tourinho, ambos já falecidos. Em jus à gratidão e à saudade de seus cidadãos”.
Fonte: CPC.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
CPC
Prefeitura Municipal de Palmeira
Espirais do Tempo
Wikipedia

Curitiba – Antigo Grupo Escolar Cruz Machado

 

Curitiba – Antigo Grupo Escolar Cruz Machado


O Antigo Grupo Escolar Cruz Machado, em Curitiba-PR, foi tombado por sua importância cultural.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Antigo Grupo Escolar Cruz Machado
Localização: Av. Bispo Dom José, nº 2006 – Bairro Batel – Curitiba-PR
Número do Processo: 07/2007
Livro do Tombo: Inscr. Nº 171-II

Descrição: Dentre muitos edifícios escolares construídos no mandato do governador Vicente Machado da Silva e Lima, está o antigo Grupo Escolar Cruz Machado. O autor do projeto foi Angelo Bottechia. Foi implantado em terreno de grandes dimensões, em área periférica da cidade. Com área de 285,76 m2 construídos, foi construído no alinhamento predial e inaugurado em 01 de fevereiro de 1907.
Fonte: CPC.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
CPC

Curitiba – Antigo Grupo Escolar D. Pedro II

Curitiba – Antigo Grupo Escolar D. Pedro II


O antigo Grupo Escolar Dom Pedro II foi inaugurado em 24 de fevereiro de 1928. Foi o principal prédio escolar construído na gestão de Caetano Munhoz da Rocha.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Antigo Grupo Escolar D. Pedro II
Localização: Av. Bispo Dom José, nº 2567 – Bairro Seminário – Curitiba-PR
Número do Processo: 07/2007
Livro do Tombo: Inscr. Nº 172-II

Descrição: O antigo Grupo Escolar Dom Pedro II foi inaugurado em 24 de fevereiro de 1928. Foi o principal prédio escolar construído na gestão de Caetano Munhoz da Rocha. Sua distante localização em relação ao centro da cidade não impediu o esmero construtivo. O edifício do D. Pedro II rivalizou-se com outros três marcos do período: as escolas normais de Curitiba, de Ponta Grossa e de Paranaguá.
Fonte: CPC.

Descrição: O Grupo Escolar D. Pedro II foi inaugurado em 24 de fevereiro de 1928, ao final de oito anos na Presidência do Paraná de Caetano Munhoz da Rocha. Trata-se do primeiro grupo escolar construído no Paraná apresentando um programa completo de ambientes para este tipo de educandário: 12 salas de aula, diretoria, secretaria, sala de professores, salão nobre, portaria e vestiários, distribuídos em 1.550,00 m². O D. Pedro II, juntamente com as escolas normais de Curitiba, Paranaguá e Ponta Grossa e vários grupos escolares construídos no Paraná materializam um período de reestruturação de ensino público coordenado por Prieto Martinez. A Escola Estadual D. Pedro II mantém suas características arquitetônicas originais, foi tombada em 2012 e é uma Unidade de Interesse de Preservação (UIP) de Curitiba.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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CPC
Prefeitura Municipal