quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Conecte-se com a Montanha: Equipamentos que Levam Seu Espírito Além dos Limites

 Conecte-se com a Montanha: Equipamentos que Levam Seu Espírito Além dos Limites

Você já sentiu aquele chamado silencioso das trilhas?
O vento sussurrando segredos antigos, os pássaros entoando cantos sagrados e cada passo ecoando como uma oração?
É nesse encontro entre corpo, alma e natureza que nascem as jornadas mais transformadoras.

Mas para caminhar com segurança, leveza e respeito pela força da mata, você precisa dos aliados certos ao seu lado.
E não estamos falando só de equipamentos — estamos falando de extensões da sua intenção. Cada item aqui foi escolhido com carinho, testado por pés cansados, corações corajosos e espíritos em busca de renovação. 💚

Confira os essenciais sagrados da trilha, prontos para serem abençoados pelo seu uso:


🥾 1. Bastão de Caminhada Nautika Retrátil – Cajado Trek Pro Anti-Shock



Um verdadeiro bastão de poder para suas caminhadas! Leve, ajustável e com sistema anti-shock, ele absorve impactos e protege suas articulações — como um guardião silencioso a cada passo.
👉 Leve o seu: Clique aqui


⛑️ 2. Capacete Corazza Air – Para Rapel, Escalada e Trabalho em Altura



Sua cabeça é o templo do seu espírito. Proteja-a com um capacete leve, ventilado e certificado para os desafios mais intensos — seja na parede de pedra ou na descida espiritual.
👉 Proteja-se com respeito: Clique aqui


🧘‍♀️ 3. Sapatilha Fiber Training – Leveza e Conexão com o Solo



Ideal para treinos leves, yoga ao ar livre ou caminhadas curtas, essa sapatilha oferece flexibilidade e aderência, como se seus pés estivessem nus, mas protegidos.
👉 Conecte-se com a terra: Clique aqui


🌲 4. Bastão de Caminhada Retrátil Nautika – Leve, Prático e Confável



Mais um companheiro fiel das trilhas! Perfeito para iniciantes ou veteranos que buscam simplicidade e eficiência. Guarda fácil, abre rápido, apoia sempre.
👉 Sua próxima jornada merece apoio: Clique aqui


💡 5. Lanterna de Cabeça Kashina – 140 Lúmens, Luz que Não Engana



Quando a escuridão cai na trilha, sua luz é seu guia. Com tecnologia COB, essa lanterna ilumina sem ofuscar — ideal para acampamentos, rituais noturnos ou caminhadas sob a lua cheia.
👉 Ilumine seu caminho: Clique aqui


🎒 6. Mochila Cargueira Deuter Futura Air Trek 55+10L – Respira com Você



Com sistema Aircomfort, essa mochila distribui o peso com inteligência e permite que sua coluna respire. Carrega o mundo nas costas, mas não pesa na alma.
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🌫️ 7. Mochila Cargueira Deuter Aircontact Ultra 50+5L – Para Quem Não Teme o Desafio



Leve, resistente e com ajuste milimétrico, essa cargueira é feita para jornadas longas, montanhas altas e corações determinados.
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🛌 8. Saco de Dormir Térmico Nautika – Abraço da Noite na Montanha



Feito com alumínio refletivo, ele retém o calor do seu corpo como um abraço ancestral. Perfeito para emergências ou noites frias sob o céu estrelado.
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🧊 9. Isolante Térmico XPE Thor – Seu Colchão Sagrado na Terra



1,8m de proteção contra o frio do chão. Dobrável, leve e resistente — ele é o elo entre você e a energia da terra, sem que o frio corte essa conexão.
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🌿 Sua jornada é sagrada. Seus equipamentos também devem ser.
Não compre apenas um produto — escolha um aliado espiritual da trilha.

“Quem caminha com intenção, nunca caminha sozinho.”

Pronto para elevar sua próxima aventura?
Clique nos links acima, abençoe seus passos e siga — a montanha já está te esperando.


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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Quando a Rua Ébano Pereira, ainda era uma Rua de terra, em 1905. Ao fundo já despontava novinho em folha a suntu osa Edificação da atual Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (SEEC), que na época da sua construção em 1904. funcionava como Gimnásio Paranaense.

 Quando a Rua Ébano Pereira, ainda era uma Rua de terra, em 1905. Ao fundo já despontava novinho em folha a suntu osa Edificação da atual Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (SEEC), que na época da sua construção em 1904. funcionava como Gimnásio Paranaense.



Em 1904, quando os carros eram praticamente inexistentes, as Ruas do Centro de Curitiba, eram dominadas pelos pedestres, como este trecho da Alameda Doutor Muricy, registrado a partir da Rua XV de Novembro.

 Em 1904, quando os carros eram praticamente inexistentes, as Ruas do Centro de Curitiba, eram dominadas pelos pedestres, como este trecho da Alameda Doutor Muricy, registrado a partir da Rua XV de Novembro.



O Bangalô do Senhor Carlos Moura de Vasconcellos: Uma Presença Viva na Rua Campos Sales

 Denominação inicial: Projéto de Bungalow para o Snr. Carlos Moura de Vasconcellos

Denominação atual:

Categoria (Uso): Residência
Subcategoria: Residência Econômica

Endereço: Rua Campos Salles

Número de pavimentos: 1
Área do pavimento: 92,00 m²
Área Total: 92,00 m²

Técnica/Material Construtivo: Alvenaria de Tijolos

Data do Projeto Arquitetônico: 08/02/1935

Alvará de Construção: Nº 988/1935

Descrição: Projeto Arquitetônico para construção de bangalô e Alvará de Construção.

Situação em 2012: Existente


Imagens

1 - Projeto Arquitetônico.
2 - Alvará de Construção.

Referências: 

1 – CHAVES, Eduardo Fernando. Projéto de Bungalow. Planta do pavimento térreo e de implantação; corte e fachada frontal apresentados em uma prancha. Microfilme digitalizado.
2 - Alvará n.º 988

Acervo: Arquivo Público Municipal de Curitiba; Prefeitura Municipal de Curitiba.

O Bangalô do Senhor Carlos Moura de Vasconcellos: Uma Presença Viva na Rua Campos Sales

Denominação Inicial: Projéto de Bungalow para o Snr. Carlos Moura de Vasconcellos
Denominação Atual: Residência Econômica na Rua Campos Sales
Categoria (Uso): Residência
Subcategoria: Residência Econômica


Uma Casa que Resistiu ao Tempo

Enquanto muitas edificações do início do século XX desapareceram sob o avanço do concreto e da especulação imobiliária, o bangalô projetado para Carlos Moura de Vasconcellos permanece de pé — ainda existente em 2012, mais de 97 anos após seu projeto ser assinado. Localizado na Rua Campos Sales, no coração de Curitiba, esse modesto lar de 92,00 m² é um raro testemunho físico da arquitetura residencial econômica dos anos 1930 que sobreviveu à passagem do tempo.

Projetado em 8 de fevereiro de 1935 pelo arquiteto Eduardo Fernando Chaves, o bangalô foi concebido como uma solução habitacional prática, funcional e acessível — mas também com sensibilidade estética característica do estilo bangalô, então em voga nas cidades brasileiras.


Características Arquitetônicas: Simplicidade com Identidade

Erguido em alvenaria de tijolos — material durável e comum na época —, o bangalô de um único pavimento apresenta um programa espacial eficiente para as necessidades de uma família de classe média:

  • Planta racional, com áreas bem definidas: sala de estar integrada à sala de jantar, cozinha, dois ou três quartos e sanitário;
  • Fachada frontal marcada pelo beiral saliente, elemento típico do bangalô que protegia as janelas da chuva e do sol forte;
  • Telhado de duas águas, com inclinação suave, coberto provavelmente por telhas cerâmicas;
  • Implantação cuidadosa no lote, respeitando recuos e orientação solar.

O projeto completo, reunido em uma única prancha, inclui planta do pavimento térreo, planta de implantação, corte arquitetônico e fachada frontal — tudo com a clareza técnica e o traço limpo que marcaram o trabalho de Eduardo Fernando Chaves.

O Alvará de Construção nº 988/1935, emitido poucos dias após o projeto, atestou a conformidade da obra com as normas urbanísticas da época, selando a legalidade do empreendimento e, simbolicamente, a realização do sonho de um lar próprio.


Carlos Moura de Vasconcellos: O Homem por Trás da Casa

Embora sua biografia pessoal permaneça envolta em escassos registros públicos, o nome Carlos Moura de Vasconcellos carrega a nobreza de quem, em plena década de 1930 — marcada pela recuperação pós-Crash de 1929 e pelo crescimento urbano acelerado —, investiu em propriedade, estabilidade e pertencimento.

Seu sobrenome sugere raízes em famílias tradicionais do sul do Brasil, possivelmente ligadas à burocracia, ao comércio ou à pequena indústria. Ter encomendado um projeto arquitetônico — e não apenas uma construção informal — indica certo grau de instrução e valorização do espaço habitado.


Um Patrimônio Vivo na Rua Campos Sales

Diferentemente de outras residências econômicas da mesma época — como o bangalô de Henrique Piefert, demolido, ou a casa de madeira de Frederico Nemes, não localizada —, esta edificação ainda existe.

Mesmo que tenha sofrido modificações ao longo das décadas (pinturas renovadas, troca de esquadrias, acréscimos discretos), sua estrutura original provavelmente permanece, integrada ao tecido urbano do bairro São Francisco ou Mercês, regiões próximas à Rua Campos Sales.

Sua preservação — ainda que não oficialmente tombada — é um ato coletivo de memória: cada tijolo, cada telha, cada canto mantido é um gesto contra o esquecimento.


Valor Histórico e Urbano

Este bangalô não é apenas uma casa. É um documento construído da história social de Curitiba. Representa:

  • A expansão residencial do centro da cidade nos anos 1930;
  • A democratização da arquitetura projetada, antes restrita às elites;
  • A transição entre técnicas construtivas, com a alvenaria substituindo progressivamente a madeira;
  • E, sobretudo, a busca universal por um lugar chamado lar.

Documentação Preservada

  • Imagem 1: Projeto Arquitetônico – planta, corte, fachada e implantação (microfilme digitalizado)
  • Imagem 2: Alvará de Construção nº 988/1935

Referências:

  1. CHAVES, Eduardo Fernando. Projéto de Bungalow. Planta do pavimento térreo e de implantação; corte e fachada frontal apresentados em uma prancha. Microfilme digitalizado.
  2. Alvará n.º 988/1935 – Arquivo Histórico Municipal de Curitiba.

📌 Conclusão: A Casa que Conta Histórias

Enquanto passamos pela Rua Campos Sales, talvez sem perceber, uma casa de 1935 ainda respira. Ainda guarda memórias, risos antigos, cheiros de cozinha, e o eco de passos de gerações.

Eduardo Fernando Chaves desenhou linhas sobre papel.
Carlos Moura de Vasconcellos transformou essas linhas em vida.
E a cidade, ao permitir que ela permaneça, honra seu próprio passado.

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