segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Iára Capraro

Iára Capraro (Morretes9 de fevereiro) é uma artista brasileira especializada em artesanato. Casada e mãe de três filhos, seu trabalho começou pintando panos de prato e camisetas de malha em casa, os quais vendia em mercados.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Diante da procura por seus artigos, começou a aula em sua própria casa e com o aumento do número de alunas, que procuravam freqüentar os seus cursos, foi incentivada pelo pai e pelo marido a abrir uma loja em 1985, a Daiara Artes, localizada na Rua Jesuíno Marcondes, nº 47, no centro de Curitiba. Na busca de novos materiais para emprego na elaboração do artesanato, a própria Iára e seu marido desenvolveram uma linha de tintas que passaram a ser utilizadas em suas aulas.

Divulgação do trabalho[editar | editar código-fonte]

Para divulgar mais amplamente suas técnicas surgiram então os fascículos de pintura ArtHobby, que eram fichas ilustradas com fotos de passo a passos de seus trabalhos. A divulgação do seu trabalho progrediu então para realização do programa de televisão de rede nacional Criatividade sem Limites, exibido no canal CNT, e edição da revista Pinte & Decore.
Agora o programa é exibido da TV Aparecida

João Zanin Turin


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João Turin
Busto de João Turin, pelo escultor Erbo Stenzel
Nascimento21 de setembro de 1878
MorretesParanáBrasil
Morte9 de julho de 1949 (70 anos)
CuritibaParanáBrasil
Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãoescultor
Principais trabalhosTigre Esmagando a Cobra
Luar do Sertão
PrêmiosSalão Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), Medalha de Prata, 1944
Salão Nacional de Belas Artes, Medalha de Ouro, 1947
João Zanin Turin[1] (Morretes21 de setembro de 1878[2] — Curitiba9 de julho de 1949) foi escultor brasileiro, considerado o precursor da escultura no Paraná, também dedicou-se a pintura, porém, nunca almejou ser pintor. Chamava suas pinturas de "emoções" pois pretendia apenas representar lugares e temas que tivessem de alguma forma lhe inspirado.
Turin iniciou seus estudos acadêmicos na Escola de Artes e Ofícios de Antônio Mariano de Lima, em Curitiba. Em 1896, aparece nas atas da escola o nome de João Turin como aluno-professor. Foi por meio dessa escola que João Turin, juntamente com Zaco Paraná, receberam a subvenção do Estado para custear seus estudos na Real Academia de Belas-Artes ("Académie royale des beaux-arts de Bruxelles"), em Bruxelas, onde se especializaram em escultura, tendo sido aluno de Charles Van der Stappen, um importante escultor belga.
Ao retornar ao Brasil, em 1922, Turin expõe no Rio de Janeiro uma estátua de Tiradentes, obra que executou em Paris no mesmo ano, com comentários elogiosos na imprensa francesa.
Turin morreu em pleno trabalho, deixando obras inacabadas, como As Quatro Estações, que, reproduzidas em bronze, foram retocadas pelo escultor Erbo Stenzel.
artista é nacionalmente reconhecido como escultor animalista, tendo sido agraciado Salão Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, nos anos de 1944 e 1947.
Na tentativa de estabelecer um estilo característico para a arte paranaense, cria, com Frederico Lange, mais conhecido como Lange de Morretes, e Zaco Paraná, o movimento denominado "paranismo", caracterizado pelo uso de motivos típicos do estado do Paraná, em arquiteturapinturaescultura e grafismos, tais como as árvoresfolhas e frutos de Araucaria angustifolia.

Obra[editar | editar código-fonte]

Turin deixou um acervo de obras considerável, que vai desde esculturas e baixos-relevos de tamanhos variados, pinturas, monumentos, bustos e esculturas em locais públicos de Curitiba e em outros municípios paranaenses.
Dentro de sua vasta produção destacam-se as esculturas de felinos, sendo as mais conhecidas Tigre Esmagando a Cobra e Luar do Sertão, premiadas no Salão Nacional de Belas Artes em 1944 e 1947 com medalha de prata e medalha de ouro, respectivamente. Foram adquiridas pela Prefeitura do Rio de Janeiro, podendo ser vistas no Zoológico da Quinta da Boa Vista e na Praça General Osório.
Em 28 de julho de 2011 o conjunto da obra do escultor foi tombado pela Secretaria de Cultura do Estado do Paraná[3]
Em Curitiba, há exemplares das seguintes obras:
  • Tigre Esmagando a Cobra, na Av. Manoel Ribas (em frente à Secretaria do Meio Ambiente, Mercês);
  • Luar do Sertão, na rótula viária do Centro Cívico (quase em frente à Prefeitura);
  • Monumento à Rui Barbosa, na praça Santos Andrade, em frente ao prédio da Universidade Federal do Paraná;
  • Tiradentes, na praça Tiradentes.
Outras obras que merecem destaque são:
  • Frade,[4] escultura em bronze que foi a escolhida pelo Governo Federal Brasileiro para presentear o Papa Francisco, em ocasião da visita da Vossa Santidade ao Brasil em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude. Atualmente, a escultura está no Museu do Vaticano.
  • O baixo-relevo Homem Pinheiro que virou um dos símbolos do Paranismo, movimento regionalista que tinha o objetivo de valorizar e destacar elementos da fauna e flora do Paraná na arquitetura, moda e artes visuais. O movimento Paranista teria surgido no início da década de 20, criado pelo pintor João Ghelfi (1890-1925), pelo pintor-cientista Frederico Lange de Morretes (1982-1954) e por Turin.[5] A ilustração do Homem-Pinheiro foi capa inaugural – e depois por diversas edições – da revista Ilustração Paranaense, que começou a circular no Estado em novembro de 1927.

Tiradentes[editar | editar código-fonte]

Sua estátua de Tiradentes, exposta na Praça Tiradentes, em Curitiba, foi removida no ano de 2013 para os serviços de manutenção, e neste processo, foi descoberto uma garrafa no vão livre do pedestal da obra, que aberta por técnicos especialistas, descobriu-se conter uma carta, escrita pelo próprio escultor, indicando que no local original do monumento, em que a estátua se localizou até 1932, existe uma cápsula do tempo contendo a primeira página do jornal “O Dia”, de 21 de abril de 1927 (data da inauguração da obra) e algumas moedas da época. Além deste documento, dentro da garrafa também estava uma moeda de 100 réis.[6]

Galeria de obras[editar | editar código-fonte]

Joaquim Antônio de Loyola

Joaquim Antônio de Loyola (Morretes25 de dezembro de 1847 - Curitiba27 de dezembro de 1918), foi um político brasileiro.

iografia[editar | editar código-fonte]

Filho de João Loyola e Silva e d. Benedicta dos Prazeres Loyola, Joaquim nasceu na cidade Morretes, próximo ao litoral do Paraná, no natal de 1847. Nesta cidade tornou-se ervateiro e na última década do século XIX, foi eleito para o Congresso Legislativo Estadual e logo após assumiu o cargo de coletor de impostos na capital do estado. Casado com Guilhermina Santos de Loyola, foi pai de Helena Loyola, futura esposa de Vicente Machado da Silva Lima.
Joaquim Antônio de Loyola faleceu dois dias apos completar 71 anos.

Manuel Alves de Araújo

Manuel Alves de Araújo[1] (Morretes14 de março de 1832 — Rio de Janeiro11 de dezembro de 1908) foi um advogadojornalista e político brasileiro membro do Partido Liberal.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Maria Rosa de Araujo e do Capitão Hyppolito José Alves e irmão do deputado provincial, comendador Antônio Alves de Araújo e do brigadeiro e deputado provincial Hypólito Alves de Araujo, casou-se em 25 de outubro de 1846 com Maria Coleta dos Santos Pacheco, filha do Barão dos Campos Gerais, o comendador David dos Santos Pacheco. De seu matrimônio teve como filhos o engenheiro e coronel David Pacheco Alves de Araújo, o embaixador Hipólito Pacheco Alves de Araújo, o contra-almirante Augusto Pacheco Alves de Araújo e ainda Colleta Pacheco Alves de Araújo.[2]
Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo exerceu diversos cargos públicos como promotor público, juiz de direito em Paranaguá e delegado de polícia em Paranaguá. Fundou e dirigiu o jornal O Paraná.[2]
Foi Deputado provincial do Paraná de 1864 a 1869[2], deputado geral de 1878 a 1889 e secretário e presidente da Câmara dos Deputados em 1884. Também foi ministro dos Transportes de 21 de janeiro a 3 de junho de 1882.
Foi presidente das províncias do Paraná, de 5 de junho a 18 de agosto de 1865, e de Pernambuco, de 17 de julho a ? de 1889. Depois de instaurado o regime republicano não teve mais posição de destaque.
Recebeu também o título de comendador da Ordem da Rosa em 31 de agosto de 1880

Odair Grillo

Odair Grillo (Morretes18 de fevereiro de 2011 — 1996)[1] é reconhecido como o primeiro brasileiro, formado em engenharia em 1934, a usar a mecânica dos solos e geotécnia nos moldes como se entende atualmente. Como funcionário do IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas, foi para os Estados Unidos na década de 1930 investigar as novas técnicas de construção de estradas. Lá chegando descobriu que a moda era a mecânica dos solos e a forte influência de Karl von Terzaghi e teve aulas com Arthur Casagrande. Odair Grillo fundou a primeira empresa de geotécnica do país, intitulada Geotécnica e influenciou profissionais como Hernani Sávio Sobral que elaborou sua tese de cátedra sob sua orientação inicial.[2] Em 1947 criou a primeira cadeira de mecânica dos solos na USP Universidade de São Paulo

José Francisco da Rocha Pombo

Rocha Pombo
Busto de R. Pombo em Morretes
Nome completoJosé Francisco da Rocha Pombo
Nascimento4 de dezembro de 1857
Morretes
Morte26 de junho de 1933 (75 anos)
Rio de JaneiroDistrito Federal
Nacionalidadebrasileiro
OcupaçãoJornalistaadvogadoprofessorhistoriadorpolítico e escritor
Magnum opusA honra do Barão
José Francisco da Rocha Pombo (Morretes4 de dezembro de 1857 — Rio de Janeiro26 de junho de 1933) foi um jornalistaadvogadoprofessorhistoriadorpolítico e escritor brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Manuel Francisco Pombo e de Angélica da Rocha, formou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Rocha Pombo foi um ardoroso abolicionista e republicano, tendo fundado em Morretes, no ano de 1879, o jornal "O Povo" e mais tarde, na cidade de Castro, o jornal "Eco dos Campos" e nos dois periódicos divulgava as ideias que abraçara.
Em 1892 foi diretor do "Diário do Comércio", do qual se tornaria proprietário.
Elegeu-se deputado à Assembleia Provincial em 1886 pelo Partido Liberal.
Desiludido com os acontecimentos políticos decorrentes da Revolução Federalista, transfere-se para a Corte, no ano de 1897, onde logo habilita-se para lecionar no Colégio Pedro II e na Escola Normal.
Tentou, no Paraná, criar uma universidade, sem sucesso.
No Paraná, sua terra natal, é cultuado como um dos maiores expoentes na literatura do estado, recebendo ali diversas homenagens, tendo sua memória preservada e cultuada. Uma destas homenagens foi concedida pela Academia Paranaense de Letras como o "Fundador" da Cadeira N° 1 desta instituição.

Publicações[editar | editar código-fonte]

Com destaque para "No Hospício", que beira a literatura fantástica, e "Nossa Pátria", que mereceu dezenas de edições, publicou:
  • Honra do Barão, 1881;
  • Dadá, 1882;
  • A religião do belo, 1882;
  • Petrucello, 1889;
  • Nova crença, 1889;
  • A supremacia do ideal, 1889;
  • Visões,1891;
  • A Guairá, 1891;
  • In excelsis, 1895;
  • Marieta,1896;
  • História da América, 1900;
  • História do Brasil, 1905-1917;
  • História de São Paulo.
  • História do Paraná.
  • O Paraná no centenário,1900;
  • No hospício, 1905;
  • Contos e pontos, 1911;
  • Dicionário de sinônimos da Língua Portuguesa, 1914 ;
  • Notas de viagem, 1918;
  • História Universal, 1929.

Olivenkranz.png Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]

Foi eleito em 16 de março de 1933 para ocupar a cadeira 39 da Academia, que tem por patrono Francisco Adolfo de Varnhagen, como seu terceiro ocupante, falecendo antes de ser empossado.

Silveira Neto


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Manuel Azevedo da Silveira Neto (Morretes4 de novembro de 1872 – Rio de Janeiro19 de dezembro de 1942) foi um poeta simbolista brasileiro. Silveira Neto é pai do escritor Tasso da Silveira.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido em MorretesParaná, em novembro de 1872, aos sete anos de idade muda-se para a capital paranaense e inicia seus estudos, que incluem gravura e desenho na Escola de Belas-Artes de Curitiba, com o sonho de chegar a Academia de Belas-Artes na cidade do Rio de Janeiro. Antes de iniciar seus estudos artísticos entra no curso de humanidades, porém, é interrompido com a clara intenção de enveredar-se nas “belas artes”. Sem realizar seu intento, ingressou através de concurso, na Fazenda Federal no ano de 1891. Em 1893 integra o grupo de O Cenáculo, nome este dado pelos que participam da revista de mesmo nome, e seus companheiros neste grupo são Dario Velloso e Júlio Perneta, entre outros.
Transfere-se, em 1896, para a capital federal e passa a freqüentar os mesmo lugares que o poeta parnanguara Nestor Vítor, conhecendo-o e também o poeta Cruz e Sousa. É a partir destas amizades e deste período que escreve e publica suas poesias com a forte influência no simbolismo.
Silveira Neto escreveu Pela Consciência (opúsculo, 1898) e Antonio Nobre (elegia1900). Com a publicação de Luar de Hinverno (1900), passa a desfrutar de prestígio na arte literária. Brasílio Itiberê (elegia com música de 1913), Do Guairá aos Saltos do Iguaçu (1914), Ronda Crepuscular (1923), Cruz e Sousa (ensaio de 1924), O Bandeirante (1927), entre outros, são de autoria do poeta antoninense.

Falecimento e homenagens[editar | editar código-fonte]

Com o falecimento do curitibano Emiliano Perneta, em janeiro de 1921Silveira Neto é aclamado o novo “príncipe dos poetas paranaenses”. Com a obra “Nas Margens do Nhundiaquara” (poema regional de 1939) é chamado, em sua terra natal, de “o cantor do Nhundiaquara”.
No sábado, dia 19 de dezembro de 1942, Manuel Azevedo da Silveira Neto faleceu aos 70 anos e 01 mês de idade.
Ao poeta simbolista foram dadas inúmeras homenagens Brasil afora, porém, na capital paranaense, cidade onde o poeta morou e estudou, faz-se a veneração e respeito ao denominar uma das vias do bairro Água Verde como Rua Silveira Neto.

Theodoro De Bona


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Theodoro de Bona (Morretes11 de junho de 1904 - Curitiba20 de setembro de 1990) foi pintorescritor e professor brasileiro

Biografia[editar | editar código-fonte]

Iniciou seus estudos de desenho no Colégio Bom Jesus de Curitiba em 1912. No período de 1922 a 1927, teve aulas de pintura com Alfredo Andersen, época em que conviveu com Estanislau Traple e Waldemar Curt Freyesleben. Em 1927, ganhou a bolsa de estudos do Estado do Paraná e foi para a Itália estudar na Real Academia de Belas Artes de Veneza. Retornou a Curitiba em 1936. Entre 1960 e 1970, deu aulas de desenho e pintura na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, onde também foi diretor. Recebeu o título de Cidadão Honorário de Curitiba, em 1981, e a Comenda Honorífica da Ordem do Mérito da República Italiana, em 1983. Faleceu em Curitiba em 1990

Frederico Lange de Morretes


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Frederico Lange de Morretes
Nome completoFrederico Godofredo Lange
Nascimento5 de maio de 1892
MorretesParaná
Morte19 de janeiro de 1954 (61 anos)
CuritibaParaná
Nacionalidadebrasileira
OcupaçãoPintor
Professor
Desenhista
Cientista
Frederico Godofredo Lange, conhecido como Friz Lange de Morretes (Morretes5 de maio de 1892 — Curitiba19 de janeiro de 1954) foi um pintor, desenhista, gravador e professor brasileiro[1][2]. Pai da bióloga e botânica brasileira Berta Lange de Morretes.
Filho do engenheiro alemão Bruno Rudolf Lange[3]., começou seus estudou de pintura aos treze anos com Alfredo Andersen[4], e depois, foi à Alemanha, onde estudou durante cinco anos artes gráficas em Leipzig[4], e mais cinco na Escola Superior de Belas Artes de Munique[2]. De volta ao Brasil em 1920, casado e com três filhos[5], deu aulas na Escola Normal de Curitiba (hoje Instituto de Educação do Paraná) e fundou a Escola de Desenho e Pintura onde lecionou até 1932[2][1]. Ao lado de João Turin e João Ghelfi, criou o Movimento Paranista. São dele também os os pinhões estilizados geometricamente que vieram a compor as calçadas paranaenses, além da descoberta de um novo espécime de molusco, em seus estudos de malacologia[1].
No início dos anos 1930, aceitou o convite do Museu Paulista para assumir o departamento de zoologia, mudando-se com a família[5]. Retornou para Curitiba em 1940, produzindo quadros e do movimento que criou a Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP).[carece de fontes]
Lange morreu devido a infarto em 19 de janeiro de 1954[2].

Legado[editar | editar código-fonte]

Durante a vida, o pintor e cientista Frederico Lange de Morretes se debruçou sobre a natureza do estado do Paraná[1]. Após sua morte não foi diferente. No cemitério de Morretes, o artista nascido em 1892 repousa em pé, de frente para ao Pico Marubi, adornado por pedras da montanha, plantas nativas e caramujos – animais que pesquisou por tantos anos