quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Palacete dos Leões, também chamado de Solar dos Leões

Palacete dos Leões, também chamado de Solar dos Leões


Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Vista aérea do Palacete dos Leões
Palacete dos Leões, também chamado de Solar dos Leões, é um palacete brasileiro localizado na Avenida João Gualberto, no bairro Alto da Glória, em CuritibaParaná.[1]
O edifício foi tombada pelo patrimônio histórico estadual em dezembro de 2003 pelo valor histórico e estilo arquitetônico eclético[2]. Atualmente abriga o Espaço Cultural [3] do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).O início das obras do palacete ocorreu no final do século XIX e foi concluído em 1902 para servir de moradia da família de Agostinho Ermelino de Leão Junior e sua esposa, Maria Clara de Abreu Leão. Leão Junior escolheu o endereço, a antiga "Boulevard 2 de Julho" (depois Avenida João Gualberto)[4], por ser uma região nobre da cidade. O projeto do palacete foi executado pelo engenheiro Cândido Ferreira de Abreu (que seria prefeito de Curitiba anos depois), cunhado de Leão Júnior.[5]
Agostinho era empresário do erva-mate, mantendo engenhos do produto em Curitiba. Neste contexto, o palacete está intimamente ligado ao ciclo da produto, que foi a principal atividade econômica do Paraná entre a primeira metade do século XIX e 1929.
Em 1906, a casa foi usada para receber o então presidente da República Afonso Pena a Curitiba.[6]
Após a morte de Leão Júnior, em 1907, o palacete passou a ser de sua esposa, Maria Clara, que ali viveu até 1935. Com a morte dela, o local passou para a responsabilidade de Maria Clara Leão de Macedo, filha do casal, que casou com Tobias de Macedo.
Em 1984, o palacete foi adquirido pela IBM Brasil, que usou uma parte do terreno para construir a sede da empresa, e neste período ocorreu uma grande restauração no edifício.
Em 2004, o BRDE comprou o local, instalado sua sede regional no prédio construído pela IBM e transformando o palacete num espaço cultural, quando promoveu uma nova restauração na década de 2010, recuperando as suas cores originais.[7]

Estilo arquitetônico[editar | editar código-fonte]

Fachada do Palacete dos Leões
O projeto arquitetônico do Palacete dos Leões chama atenção pelo estilo eclético, muito em voga na época de sua construção. Há a presença de elementos renascentistas e neoclássicos, como a simetria dos vãos das portas e as janelas em arco pleno. O rebuscamento da fachada e seu excesso de ornamentação, por sua vez, flertam com o barroco.[8].
A imponência da edificação é garantida pelo tamanho do imóvel e também pelo pavimento inferior, espécie de porão que serve de suporte para o piso nobre. Seu principal atrativo, contudo, está na riqueza de detalhes. Há diversas pinturas feitas à mão ou estêncil, retratando flores, frutas, anjos.
Em algumas das salas, há papel de parede decorado, deixando evidente o luxo do ambiente. Lustres de cristal, vidros decorados e cortinas originais da época da construção complementam o espaço.
No exterior, os visitantes podem observar na fachada do edifício elementos como conchas, colunas e taças, bem como diversos leões, marca registrada do local.

Espaço cultural[editar | editar código-fonte]

Atualmente, o Palacete é mantido e preservado pelo BRDE, que transformou o local num espaço com o intuito de fomentar a cultura, recebendo exposições e apresentações artísticas e culturais variadas. As exposições e mostras de arte são selecionadas por uma comissão, formada por funcionários do banco e artistas convidados.
Podem ser vistos desde mostras de artes visuais até apresentações de grupos musicais e lançamentos de livros.

Paço da Liberdade

Paço da Liberdade


Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Paço da Liberdade
TipoCentro cultural
Inauguração1916
Geografia
LocalidadeCuritibaParaná
 Brasil
Paço da Liberdade é um edifício histórico localizado no centro da cidade de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná, inaugurado em 24 de fevereiro em 1916.
O prédio é tombado pelo patrimônio municipal e pela Secretária de Estado da Cultura do Governo do Paraná[1], além do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN).[2]
Reinaugurado em 29 de março de 2009, após passar por uma minuciosa restauração custeada pelo SESC, tornou-se um centro cultural administrado pelo Sistema SESC (SESC, SENAC e Fecomércio)

Fatos históricos[editar | editar código-fonte]

O Paço abrigou o primeiro elevador da cidade de Curitiba, que foi instalado na sua construção.[4]

Cronologia[editar | editar código-fonte]

Cronologia do Paço Municipal
  • 1912– O Mercado Municipal, localizado na atual Praça Generoso Marques, começa a ser demolido para dar lugar à nova sede da prefeitura – o Paço da Liberdade.
  • 1913 – Mercado Municipal se muda para um chalé de madeira, seguindo proposta do empresário Brasilino de Moura, no Largo do Nogueira (atual Praça 19 de Dezembro).
  • 1914 – Prefeito Cândido de Abreu autoriza a construção do Paço da Liberdade.
  • 6 de fevereiro de 1916 – Concluída a obra do Paço da Liberdade. Com detalhes neoclássicos e desenhos art-nouveau, a construção é em alvenaria de tijolos, com base em blocos de concreto e cantaria.
  • Inaugurado em 24 de fevereiro de 1916
  • 13 de novembro de 1969 – Último dia de despachos no Palácio da Liberdade, do prefeito Omar Sabbag, que encerra o ciclo de governantes municipais naquele endereço. A partir dessa data, até 1970, o velho prédio abriga o Projeto Rondon.
  • 14 de novembro de 1969 – O prefeito e engenheiro sanitarista Omar Sabbag, último a ocupar o Paço da Liberdade, e que permanece no poder até 1971, inaugura a nova sede da Prefeitura Municipal de Curitiba – o Palácio 29 de Março, no Centro Cívico.
  • 1970 – durante o ano iniciam-se as obras de restauro do Paço da Liberdade, a cargo da Empreiteira Irmãos Meneghelli, interrompidas em 1971.
  • 1972 – reiniciam-se as obras de restauração do velho paço, com projeto dos arquitetos Cyro Lyra e Abrão Assad.
  • 1974 – Prefeitura de Curitiba e Governo do Estado firmam convênio permitindo que o antigo paço abrigue o Museu Paranaense, que ali permanece até 2002.
  • 17 de outubro de 1984 – O Palácio da Liberdade, já tombado pelo município, também é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sob o número 564.
  • 1994 – A Prefeitura de Curitiba, em parceria com Tintas Ypiranga e a Fundação Roberto Marinho, do Rio de Janeiro, restaura as fachadas das edificações históricas no entorno das praças Generoso Marques e José Borges de Macedo. A ação faz parte do programa Cores da Cidade.
  • 2002 – Museu Paranaense deixa as instalações do Paço da Liberdade, que é devolvido ao município. Fechado, acaba em precárias condições de conservação até janeiro de 2006, quando o então prefeito Beto Richa assina edital visando a revitalização do imóvel.
  • Janeiro de 2006 – Prefeito Beto Richa assina o edital de licitação.
  • 17 de julho de 2007 – Começam os trabalhos de restauração do Palácio da Liberdade. A reforma resulta de convênio entre a Prefeitura de Curitiba e a Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio / SESC). A empresa Emadel Engenharia, vencedora da licitação feita pelo SESC, fez a prospecção da pintura, das madeiras, da arquitetura, da estrutura e a parte arqueológica pro parte dos restauradores. O arquiteto responsável pela obra é Humberto Fogassa. Projeto de restauração e ocupação do Paço, coordenado pelo Instituto de |pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), respeita as características originais do edifício e privilegia o uso público do espaço.
  • Dezembro de 2008 – Durante os trabalhos de restauro do Paço da Liberdade, arqueólogos descobrem um pedaço do passado recente de Curitiba sob o piso do prédio. São remanescentes arqueológicos de parte do piso e das paredes do antigo Mercado Municipal que funcionou no local até 1914.
  • 29 de março de 2009 – Prefeito Beto Richa entrega à cidade o Paço da Liberdade totalmente revitalizado.

Referências

  1.  «Inscrição Tombo 06-II». Coordenação do Patrimônio Cultural da Secretária de Estado da Cultura (Governo do Paraná). Consultado em 18 de outubro de 2012
  2.  «Paço da Liberdade - único de Curitiba tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional». Matraqueando. Consultado em 18 de outubro de 2012
  3.  «Paço é aberto para convidados». Gazeta do Povo. Consultado em 30 de março de 2009
  4.  «Paço da Liberdade e a missão de transformar o Centro de Curitiba». Gazeta do Povo. 28 de fevereiro de 2016

Victor Ferreira do Amaral e Silva

Victor Ferreira do Amaral e Silva


Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Victor Ferreira do Amaral e Silva
Victor Ferreira do Amaral e Silva
Médico e fundador da UFPR
Deputado e vice-governador
Dados pessoais
Nascimento9 de dezembro de 1862 Lapa
Lapa
Morte2 de fevereiro de 1953 (90 anos)
Curitiba
Victor Ferreira do Amaral e Silva (Lapa9 de dezembro de 1862 – Curitiba2 de fevereiro de 1953) foi um médicoeducador e político brasileiroNascido no ano de 1862, Victor era filho de fazendeiros na cidade da Lapa, interior do estado do Paraná.[3] Em 1871 transferiu-se para Curitiba para iniciar sua educação primária e secundária. Aos 12 anos nova mudança, agora para a cidade do Rio de Janeiro aonde vai estudar no Colégio Abílio da Corte, tradicional escola carioca.[4] No Rio de Janeiro iniciou o curso de Humanidades e na conclusão deste, recebeu, diretamente das mãos de D. Pedro II, o diploma e uma medalha de honra[1].
Em 1884 defendeu tese na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde recebeu o diploma de Doutor em Medicina, com especialização em ginecologia e obstetrícia.
Retornou para Curitiba para clinicar. Trabalhou na Santa Casa de Misericórdia por sete anos sem remuneração e em sua clínica atendia pobres e ricos, sem distinção[1].
Além da medicina, ao longo da vida, dedicou-se a várias funções e atividades, atuando paralelamente ou em separado, como: em 1890 foi intendente Municipal em Curitiba; em 1892 fundou a Sociedade de Agricultura do Paraná; de 1893 a 1894 exerceu o cargo de Superintendente do Ensino Público; foi chefe de enfermaria do hospital militar na revolução de 1894 e atuou como médico-adjunto do exército em 1895; em 1897 foi médico-legista; foi redator-chefe e um dos fundadores do Diário do Paraná e da Gazeta Médica[1], além de fundador da Associação Médica; fundou, em 1913 a primeira maternidade do estado, com o nome de Maternidade Paraná e em 1930 foi o responsável pela reforma e nova edificação deste estabelecimento, sendo renomeada para Maternidade Victor Ferreira do Amaral; foi diretor da Saúde Pública no governo de Caetano Munhoz da Rocha; escreveu diversos artigos médicos e obras que defendiam a questão de limites com Santa Catarina.
Também participou ativamente da política paranaense sendo eleito deputado estadual em 1892[1] e neste cargo ajudou a elaborar a Constituição do Paraná, deu o nome ao município de Araucária e criou o município de Clevelândia. Também foi deputado federal. Entre os anos de 1900 a 1904, exerceu o cargo de vice-governador do Paraná quando Xavier da Silva ocupava o cargo máximo no estado.
Largou da política para se dedicar ao sonho de criar uma universidade em Curitiba, sonho este compartilhado pelo colega de medicina, Dr. Nilo Cairo. Após anos de empenho o sonho foi concretizado em 1912 quando foi fundada a Universidade do Paraná que anos depois seria federalizada, tornando-se Universidade Federal do Paraná, primeira universidade brasileira.
Na universidade foi professor, diretor da Faculdade de Medicina e em 1946 tornou-se o primeiro reitor quando a instituição foi federalizada.[2]

Falecimento e homenagens[editar | editar código-fonte]

Victor Ferreira do Amaral faleceu em Curitiba, na segunda-feira, dia 2 de fevereiro de 1953 aos 90 anos e 01 mês. O laudo do colega que o atendeu no momento de sua morte consta a frase: “Morreu de tanto viver. Uma trajetória intensa e plena. A lamparina do candeeiro já estava terminando”[1].
As honras e homenagens a Victor Ferreira do Amaral são inúmeras, principalmente em sua terra natal. Ainda em vida seu nome foi dado ao hospital que fundou e preservou: Maternidade Victor Ferreira do Amaral. Na capital paranaense, uma das principais vias da cidade leva o nome deste ilustre brasileiro e ativo paranaense: Avenida Victor Ferreira do Amaral.

Referências

  1. ↑ Ir para:a b c d e f Abdalla, Sharon. «Casarão centenário abriga a primeira maternidade do Paraná». Gazeta do Povo. Consultado em 5 de abril de 2015
  2. ↑ Ir para:a b «O humanista que apostou no sonho da 1.ª universidade»Gazeta do Povo. 27 de dezembro de 2008. Consultado em 26 de agosto de 2015
  3.  «Quem foi: Victor Ferreira do Amaral». Curitiba Space. Consultado em 26 de agosto de 2015
  4.  Névio de Campos (março de 2011). «Victor Ferreira do Amaral e Silva: do Oikos a Scholé (1862-1878)» (PDF). Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.41, p. 72-87. Consultado em 26 de agosto de 2015

João Cândido Ferreira

João Cândido Ferreira


João Cândido Ferreira (Lapa21 de abril de 1864 — Curitiba20 de fevereiro de 1948) foi um médico e político brasileiro. Avô do empresário Francisco Cunha Pereira Filho.
Nasceu na Fazenda Taboão, propriedade de sua família nos arredores da cidade da Lapa. Descendia de antigos troncos curitibanos e era parente próximo de Diogo Antônio Feijó, regente do império.
Formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro no ano de 1888, retornou à sua terra natal para exercer a profissão de médico, estabelecendo-se com consultório no centro daquela cidade.

Ingresso na política e o Cerco da Lapa[editar | editar código-fonte]

Ainda jovem ingressou na política local, sendo prefeito municipal da cidade da Lapa, de 1892 a 1896, durante o Cerco da Lapa, período marcado pela Revolução Federalista, ao qual foi nomeado médico diretor do hospital de sangue em 1894, quando a cidade foi ocupada durante 27 dias pelas tropas maragatas chefiadas pelo caudilho castelhano Gumercindo Saraiva, combatidas por outro lado pelo coronel Antônio Ernesto Gomes Carneiro, enviado ao Paraná pelo marechal Floriano Peixoto para conter o avanço das tropas deste rumo à capital federal, Rio de Janeiro. Sendo conhecido como um, senão o mais triste e sangrento episódio armado da história do Brasil.
No dia 7 de fevereiro de 1894, Antônio Ernesto Gomes Carneiro foi baleado por um tiro no abdômem, vindo a falecer dois dias depois, nos braços do jovem médico João Cândido Ferreira, de quem foi amigo e último confidente.
Após a revolução, pelo Partido Republicano, João Cândido foi eleito deputado estadual em 1896, em 1901 deputado federal e em 1903 vice-presidente do estado, vindo a assumir a presidência por diversas vezes na ausência do titular, Vicente Machado da Silva Lima, por motivo de tratamento médico e mais tarde por ocasião de sua morte em 1907.
Como presidente do estado, realizou importantes feitos em relação à educação e à saúde, fundando a Escola de Agronomia do Paraná e reorganizando os sistemas de saúde pública e de ensino.
Renunciou ao cargo de chefe do governo estadual pouco depois em 1908, alegando não fazer parte de seu caráter perseguir adversários políticos, e por sentir-se traído por colegas de partido que aliavam-se então à inimigos de outrora, despindo-se portanto de todas suas pretensões políticas, e entregando-se à sua gloriosa vocação de médico e professor de Clínica Médica .

Fundação da Universidade Federal do Paraná[editar | editar código-fonte]

Ousado, João Cândido fundou e sustentou junto de seu primo e cunhado o também médico Victor Ferreira do Amaral e Silva em difíceis momentos, a primeira Universidade do Paraná, contribuindo com a publicação de vasta obra bibliográfica na medicina nacional. Também foi presidente da Sociedade de Medicina do Paraná e editor do periódico Paraná-Medico.
Na década de 1920, João Cândido participou do movimento eugênico brasileiro, dialogando com as teorias neo-hipocrática e neo-lamarckistas. Junto da Faculdade de Medicina do Paraná iniciou uma luta contra a sífilis, tuberculose e alcoolismo.[1]
O Dr. João Cândido Ferreira faleceu em Curitiba em 20 de fevereiro de 1948, após a morte de um filho chamado Murilo, com quem tinha extraordinária afinidade.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • História biográfica da república no Paraná, de David Carneiro e Túlio Vargas,Genealogia Paranaense-Francisco Negrão volumes I 1926 e II 1927 -
  • PIETTA, Gerson. Medicina, Eugenia e Saúde Pública: João Candido Ferreira e um receituário para a nação (1888-1938). Dissertação (mestrado)

Baltasar Carrasco dos Reis

Baltasar Carrasco dos Reis


Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Baltasar Carrasco dos Reis
Nascimento1617
São Paulo
CidadaniaBrasil
Assinatura
Assinatura Balthazar Carrasco dos Reis.JPG
Baltasar Carrasco dos Reis (São Paulo1617 — Curitiba8 de outubro de 1697) foi um bandeirante brasileiro e um dos fundadores da cidade de Curitiba, no estado brasileiro do Paraná.

História[editar | editar código-fonte]

O capitão Baltasar Carrasco dos Reis, era filho de Miguel Garcia Carrasco e de Margarida Fernandes, seu pai fidalgo de origem espanhola foi um dos signatários da aclamação de Amador Bueno da Ribeira, como Rei do Brasil, porém o mesmo não aceitou, vindo Miguel Garcia Carrasco dois dias após a assinar a aclamação de D. João IV. Tal fato se concretizado teria antecipado a Independência do Brasil de Portugal em 181 anos.
Era casado com Izabel Antunes e recebeu por carta de 29 de junho de 1661, assinada por Salvador Corrêa de Sá e Benavides, uma Sesmaria de terras na localidade de Mariguy (Barigüi) onde já morava por vários anos, localizada na Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
Possuía grandes extensões de terra nos Campos Gerais de Curitiba, no litoral paranaense e na Villa de Sant'Anna de Parnahyba.
Segundo a Obra Clássica de Francisco Negrão publicada em 1926: "Genealogia Paranaense" às seguintes famílias: Andrade, Soares e Seixas, juntamente à do capitão Matheus Martins Leme se entrelaçaram por meio de casamento com a de Baltasar Carrasco dos Reis, formando uma grande prole, a partir de seus 8 filhos, e é tido como um dos povoadores de Curitiba, sendo que seus descendentes formaram a elite política do estado com membros ainda dominantes nos dias de hoje.

Descendentes[editar | editar código-fonte]