quinta-feira, 1 de abril de 2021

"Curitiba em 1850 - Rua das Flores"/"atual rua 15 de Novembro"

 


Chafariz da Praça Zacarias

 


FICHA Nº1. DOCUMENTO: Atas da Câmara Municipal - 1896 a 1897. DATA: 10 de outubro de 1896. ASSUNTO: chafariz da Praça Zacarias TRANSCRIÇÃO: Acta da sessão ordinaria de 10 de outubro de 1896. Requerimentos: De Rodolpho Walvi pedindo pagamento da quantia de 550$000 por quanto fez os consertos no chafariz do Largo zacarias, por ordem do Sr. Ex-Prefeito. ACERVO: Biblioteca da Câmara Municipal. DATA: 11/01/2001. Resp.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº2. DOCUMENTO: ANNAES da Camara Municipal de Curityba - Sessões de 23 de Setembro de 1901 a 7 de Julho de 1902. Curytiba, Typ. d'A Republica, 1903., p.103-104. ACTA da Sessão de 22 de Março de 1902. ASSUNTO: Passeio Público - Praça Osório - Praça Zacarias (Monumento) - Praça Dezenove de Dezembro (Monumento) - Praça Tiradentes. TRANSCRIÇÃO: Obras ...concertos e reformas no predio do passeio publico; collocação de 77 bancos novos; assentamento de placas novas e pintura de todas as pontes e portões; calçamento na extensão de 600m, no largo Zacarias e concertos nas diversas ruas da cidade; ...construcção de boeiros na rua de S. José e largo General Ozorio; ...construcção da ponte sobre o rio Ivo no largo Zacarias em toda sua extensão; ...concerto nos chafarizes dos largos Zacarias e Dezenove de Dezembro e nas bombas dos de outras ruas... já estamos contratado o ajardinamento da praça Tiradentes e o calçamento em volta do mesmo jardim o que deve estar prompto dentro de quatro mezes. ACERVO: DP/BPP. DATA : 27/02/1997 RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls.
Referências documentais: FICHA N º3. DOCUMENTO: Coluna Nostalgia. Curitiba, 25 de março de 1990. DATA: 25/03/1990. ASSUNTO: Chafariz Praça Zacarias. TITULO: Zacarias, o Largo dos Quartinhos. TRANSCRIÇÃO: ...Com a instalação da primeira água encanada de Curitiba, que vinha de fonte existente na atual Praça Rui Barbosa, servindo o chafariz construído por Antonio Rebouças e inaugurado em 1871, passou o local a denominar-se Largo do Chafariz... ACERVO: Biblioteca da Casa da Memoria. DATA: 19/01/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº4. DOCUMENTO: Coluna Nostalgia. Curitiba, 22 de setembro de 1991. DATA: 22/09/1991. ASSUNTO: Chafariz da Praça Zacarias. TITULO: Água. TRANSCRIÇÃO: ...entre os anos de 1871 e 1906, com a instalação e funcionamento do chafariz da Praça Zacarias. Esta peça histórica foi instalada sob projeto do engenheiro Antonio Pereira Rebouças Filho que, com canos de cobre puxou a água que brotava em um olho existente no campo, que mais tarde seria transformado na atual Praça Rui Barbosa. A peça principal do dito chafariz foi executada pela Fundição Hargreaves do Rio de Janeiro. As obras começaram em março de 1871 e o chafariz foi entregue, funcionando, com solenidade de praxe e com a presença do presidente da Província, Venâncio José de Oliveira Lisboa. Coube ao engenheiro Antonio Rebouças o gesto simbólico de inauguração, abrindo a torneira que tem acima seu nome. ...A data de inauguração do chafariz foi dia 8 de setembro de 1871... ACERVO: Biblioteca da Casa da Memoria. DATA: 19/01/2001. RESP.:Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 5. DOCUMENTO: Coluna Nostalgia. Curitiba, 16 de junho de 1989. ASSUNTO: Chafariz da Praça Zacarias. TÍTULO: Domingo, no Largo da Misericórdia. TRANSCRIÇÃO: ..., em 1871, existia uma verdente conhecida como "Olho d' Água dos Sapos" e que foi aproveitada pelo engenheiro Antônio Rebouças fazendo transportar o precioso liquido através de encanamento até o chafariz que construíra na Praça Zacarias. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 29/01/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 6. DOCUMENTO: O Estado do Paraná. DATA: 08/09/1971. ASSUNTO: Inauguração do chafariz. TÍTULO: Chafariz da Zacarias - centenário sem festa. TRANSCRIÇÃO: ...Precisamente no dia 8 de setembro de 1871, foi inaugurado o chafariz do Largo do Mercado (hoje Praça Zacarias), com a presença do do seu idealizador, pelo então presidente da Província, Venâncio José de Oliveira Lisboa. ...No dia 8 o tempo continuaria incerto. A inauguração realiza-se sem muito aparato. Coube ao próprio Engenheiro Rebouças "abrir a torneira que tem em cima seu nome"...ACERVO: Biblioteca Pública do Paraná DATA: 08/03/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 7. DOCUMENTO: Acta da Câmara Municipal de Curytiba, 5 de março de 1887. ASSUNTO: Repuxo da Praça Zacarias. TÍTULO: Comissão do Quadro Urbano esclarece sobre a possibilidade de infiltração de materiais fecais e outros, no reservatorio do chafariz do Largo Zacarias : fica sanado o mal, se as cavalariças do 3º Regimento de Artilharia fossem construídas a 34 m de distância, em terreno mais elevado; foram construídos dois encanamentos de tijolo de ladrilho. Comissão é de parecer que sejam sobrepostas de cimento em toda a extensão do encanamento. ....Ressalta a preocupação com que as Câmaras anteriores cuidavam o aformoseamento da cidade, e elogia a beleza do barracão que serve de cavalariça ao 3º Regimento d' Artilharia, do largo da Misericórdia. Pedido para construção de um gradil de tijolos na frente do Quartel e suas dependências. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 24/06/1997.
Referências documentais: FICHA Nº 8. DOCUMENTO: Acta da Câmara Municipal de Curytiba, 12 de fevereiro de 1887. DATA: 12/02/1887. ASSUNTO: Repuxo da Praça Zacarias. TÍTULO: Offício. TRANSCRIÇÃO: Do gov. da Provincia, de 8 do corrente, ...pedido a renovação das cavalhariças do 3º Regimento de Artilharia à cavallo visto haver probabilidade de infiltrações nocivos para o reservatorio d'agua que abastece o chafariz do largo Zacarias, enviando copca da informação que a respeito prestou o Sr. Engenheiro - encarregado das obras militares, declarando que, entrando-se em duvida sobre a probabilidade de dar-se ou não essa infiltração e para, não continuar à pairar no espirito publico os infundados receios de resultar ou-?--da existencia desse phenomens qualquer inconveniente, que torne aquellas aguas prejudiciaes à saúde publica, será solicitado em providenciar no sentido de serem executados os melhoramentos apontados na citada informação; cumprido-me contudo, agora que se trata de tal assumpto e quando se vê essa corporação manifestamente empenhada em bem servir os interesses dos seus municipes, o dever de chamar attenção para o próprio reservatorio, principal ou talvez a única e verdadeira causa de serem más as aguas que contém. Ninguem ignora as pessimas condições ante-higgienicas d'aquella obra. Completamente fechado, sem meios de poder ser arejado e não tendo por onde se possa fazer a necessaria limpeza das aguas, esta o reservatorio sujeito a muitos inconvenientes, sobresahindo entre elles o da accumulação de detrictos de toda a natureza. _Enviado para a analise da Comissão do Quadro Urbano. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória DATA: 15/04/1997
Referências documentais: FICHA Nº 9. DOCUMENTO: Acta da Câmara Municipal de Curytiba, 25 de outubro de 1888. DATA: 25/10/1888. ASSUNTO: Repuxo da Praça Zacarias. TRANSCRIÇÃO: Ofício do delegado de Polícia, comunicando que "no reservatório de água do chafariz de largo de Cons. Zacarias, situado no largo da Misericordia, algumas mulheres da vizinhança alli vão lavar roupa". Ele fez cessar o abuso, "prohibindo terminamtemente que se continuasse a infectar as aguas do principal manancial que abastece a população da cidade..." ..."Noite... que o interior do amurado que defende a caixa d'agua está todo coberto de Matto, cujos detritos com certeza communicam as aguas elementos nocivos à saude..." ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória DATA: 27/06/1997.
Histórico: As obras do chafariz da Praça Zacarias tiveram início em março, e ele foi inaugurado em 8 de setembro de 1871. O projeto é do engenheiro Antônio Rebouças, executado pela Fundição Hargreaves do Rio de Janeiro. RESP.: Alice de Almeida

Estátua do Barão do Rio Branco Praça Generoso Marques

 


FICHA Nº01. DOCUMENTO: PRATA DA CASA. Curitiba, 4º trimestre de 1938. ASSUNTO: Estátua do Barão do Rio Branco. TÍTULO: Ante o bronze e o mármore dos monumentos.TRANSCRIÇÃO: Abriremos espaço para relacionar, em rápida revista, as obras de arte que ornamentam os nossos logradouros publicos e que representam, não só os marcos impereciveis que assignalarão a nossa evolução artistica através dos tempos, como ainda exprimirão, simbolicamente, os traços vivos da nossa grandeza mental, nas individualidades que o mármore e o bronze eternizam. Ali está, na praça Generoso Marques, a figura inconfundível de Rio Branco, que Rodolpho Bernaardelli modelou, serena e imperturbável, como que a contemplar com seus grandes olhos fitos nos destinos da patria, a imensidão das suas fronteiras que o seu patriotismo pôde distendê-las, após renhidos prelios diplomaticos, nos quaes o Brasil foi sempre vitorioso. Depois a outra, que conserva o próprio nome do seu patrono, o pequenino busto de Zacarias de Goes e Vasconcellos, o 1o. governante da então Província do Paraná. ACERVO: Biblioteca Pública do Paraná. DATA: 15/01/2001 RESP.: Fabiano
Referências documentais: 
FICHA Nº 2. DOCUMENTO: Boletim Informativo da Casa Romário Martins, v.23, nº 110, março de 1996, pág. 30. ASSUNTO: Estatúa do Barão do Rio Branco. TÍTULO: Cores da Cidade - Riachuelo e Generoso Marques. TRANSCRIÇÃO: ..., durante a inauguração da estatúa do Barão do Rio Branco em 19 de dezembro de 1914. ACERVO: Casa da Memória. DATA: 26/01/2001 RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 3. DOCUMENTO: Marcassa, João. Curitiba, essa velha desconhecida. Curitiba: Refripar, 1989. Pág. 26. ASSUNTO: Estátua do Barão do Rio Branco. TRANSCRIÇÃO: ...Grande estátua do Barão do Rio Branco voltada para a rua que leva o seu nome. Toda em bronze, rica em detalhes, escultura de Bernardeli, inaugurada em 10.01.1912. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 05/02/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 4. DOCUMENTO: Nicolas, Maria. "Almas das Ruas" (Cidade de Curitiba). Curitiba, 1969. 1º Volume. Pág. 80. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TRANSCRIÇÃO: José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco, nasceu no Rio de Janeiro, a 20 de abril de 1845. Era filho de José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, e de da. Thereza Figueiredo Rodrigues de Faria. Estudou na cidade nativa, em São Paulo e Recife, Estado de Pernanbuco, onde concluiu o curso de Ciências Jurídicas e Sociais. Foi delegado do Govêrno Imperial à Exposição Internacional de Horticultura, realizada em Petersburgo, Rússia (1884); cônsul geral do Brasil em Liverpool; superintendente geral da imigração na Europa (1892), ministro Plenipotenciário em Missão Especial para defender nos Estados Unidos os direitos do Brasil na questão de limites entre o nosso País e a Argentina; ministro Plenipotenciário junto ao Govêrno da Suiça a fim de tratar da questão do Iapó, conquistando retumbante vitória no término dessas duas questões; deputado federal por Mato Grosso, em duas legislaturas, etc... O Barão do Rio Branco, pacíficamente demarcou os nossos limites com o Uruguai, com a Bolívia e o Peru, e como já dissemos com a Argentina. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e à Academia Brasileira de Letras, da qual foi seu presidente. Escreveu e publicou : "Episódios da Guerra do Prata"; "A Guerra da Tríplice Aliança"; "Brasil"; "Efemérides Brasileiras"; Memórias"; " A Questão do Acre"; "Biografia do Visconde do Rio Branco", etc... Forâ condecorado com o título de Barão do Rio Branco. Faleceu a 10 de fevereiro de 1912, no Rio de Janeiro, um dos maiores brasileiros - o Barão do Rio Branco. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 13/02/2001. RESP.: Cibele Carvalho
Referências documentais: FICHA Nº 5. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 8 de março de 1912, an. XXVI, nº 56 - p.1. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: Notas. TRANSCRIÇÃO: Na séde do Tiro Rio Branco reuniram-se ante-hontem ás 8 horas da noite, a convite da commissão composta dos srs. Joaquim Americo, Hercilio Guimarães, Manoel Bonifácio Carvalho de Oliveira, Newton Guimarães e Julia Guimarães, os srs. Presidentes das sociedades d'esta capital, afim de entrarem em accordo sobre o meio de ser levada a effeito a erecção em uma das praças publicas desta capital, de uma estátua que perpetue a memoria do grande braileiro Barão do Rio Branco. N'essa reunião foi acclamada a directoria seguinte, á qual foram conferidos plenos poderes para resolver o assumpto. Presidente Dr. Carlos Cavalcanti de Albuquerque, vice-presidente dr. João Gualberto Gomes de Sá, thezoureiro, Gregorio Afonso Garcez, secretário, Julia Theodorico Guimarães. - Comissão auxiliar: Dr. Peti Carneiro, Antonio Braga, Abilio de Abreu, Joaquim Americo Guimarães. Por nossa parte applaudimos a grandiosa e luminosa idea e aqui estamos a pstos para defendel-a a medida das nossas forças. ACERVO: B.P.P. DATA: 30/04/2001. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 6. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 12 de dezembro de 1914, an. XXIX, nº 292 - p.2. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: Estatua do Barão do Rio Branco - A sua inauguração a 19 do corrente. TRANSCRIÇÃO: Esteve hoje em nossa redacção uma commissão composta dos cavalheiros srs. Professor Julio Theodorico Guimarães, Abilio de Abreu e Gregorio Garcez, que nos vieram convidar para assistirmos a inauguração da estátua do Barão do Rio Branco, acto que terá logar no dia 19 do corrente, as 16 horas. A innaugurção como já tivemos occasião de noticar, for-se-á com a maior solemnidade, comparecendo o Tiro Rio Branco que, formado com uniforme de Gala, prestará significativa homenagem á memoria do seu saudoso patrono. ACERVO: B.P.P. DATA: 22/05/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 7. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 25 de julho de 1912, an. XXVII, nº 172 - p.1. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: A Estatua de Rio Branco - Três maquetes de Zacco Paraná e João Turim, estão de viagem para Curityba - Um appelo à comissão do monumento. TRANSCRIÇÃO: No dia 30 de julho corrente termina o praso para o concurso das maquetes para a estatua que vai erigir em Curityba ao Barão do Rio Branco. Não sabemos si dentro do praso que está a fidar, já a commissão promotora dessa justa homenagem tem ou não recebido trabalhos de concorrentes: mas sabemos que em viagem da Europa para cá estão nada mais nada menos de tres maquetes e de artistas nossos conterraneos. Essas maquetes, que são de João Turim e Zacco Paraná, uma de cada um e a terceira de collaboração entre ambos, seguiram pelo vapor "Prussia" segundo informação segura que temos, e deverão chegar a Paranaguá a 25 de agosto entrante. Nessas condições terá o Paraná o desprazer de ver os trabalhos dos seus dois grandes artistas só chegarem após o encerramento do concurso, e é bem de ver, dadas as condições em que Zacco e Turim estudaram na Europa, subvencionados pelo Estado, e ali conseguiram honrosos lauréis academicos, será pusto o adiamento do annunciado concurso, de modo a poderem elles concorrer como os seus trabalhos. Accresce ao facto de se tratar de dois pensianistas do Estado, o de terem sido elles, neste anno, os unicos esculptores brazileiros recebidos no "Salon" de Paris, tendo a imprensa franceza relatado esse sucesso como uma grande conquista da intelectualidade artistica brazileira. E registremos um outro facto que abona a capacidade artistica de Zacco: - na Academia de Bllas Artes de Paris havia, no começo deste anno, 30 vagas a preencher. Pois bem, para essas vagas se apresentaram 70 artistas, alguns de certo renome, e dentre os classificados, Zacco tirou o 3º lugar! O que levara a concorrer a uma matricula na Academia, fôra ser esse o meio dos artistas estrangeiros poder se relacionar em Paris. Cremos não appelar em vão para a illustre commissão promotora do monumento a Rio Branco, conceda a prorrogação do praso de concurso de módo a poderem essas tres maquetes nelle figurar. E si nos é dado indicar uma data mais remota e conciliadora do fim aliutrado, lembramos á commissão a de 7 de setembro, tão cara á nossa Patria. ACERVO: B.P.P. DATA: 05/05/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 8. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 29 de março de 1912, an. XXVI, nº 74 - p.2. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: Homenagem ao Barão do Rio Branco - A estatua em Curityba. TRANSCRIÇÃO: De todos os pontos do Estado e notadamente desta capital a commissão incumbida da erecção da estatua do Barão do Rio Branco em Curityba tem recebido valiosos donativos. Abaixo publicamos as quantias subscriptas nesta capital: Quantia publicada 9.050$000. David Carneiro & C. 500$000 Wenceslau Glasser 300$000. B. R. de Azevedo 300$000. Francisco E. Fontana 300$000. Viuva Leão Junior 300$000. Schimidlin Tamm & C. 300$000. Hauer Irmãos 300$000. Tobias de Macedo. 300$000 Taborda Irmão 200$000. Weiser Gaensly 200$000. Benjamin Lucas & C. 100$000. H. Souza & C. 100$000. Martim Schinda. 50$000. Ernesto Carlos Calberg 50$000. Mansur & Irmãos 50$000. Luiz Rose. 50$000 Julio Garmatter & C. 50$000. Kapp & Filhos 50$000. Roberto Raeder 50$000. Alberto Onken 50$000. João de Lara & C. 50$000. Total 12.700$000. ACERVO: B.P.P. DATA: 30/04/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: FICHA Nº 9. DOCUMENTO: A REPÚBLICA. Curityba, 23 de fevereiro de 1912, an. XXVI, nº 45 - p.2. ASSUNTO: Barão do Rio Branco. TÍTULO: Estatua do Barão do Rio Branco. TRANSCRIÇÃO: O sr. Conde Candido Mendes, director do Museu Commercial do Rio de Janeiro, em telegramma hontem enviado ao seu representante neste Estado, sr. D. Duarte Velloso, autorisou-o a mandar fazer a impressão e destribuição de listas em todo o Estado, para a angariação de donativos para o levantamento de uma estatua ao saudoso Barão do Rio Branco. ACERVO: B.P.P. DATA: 30/04/1998. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Histórico: A Estátua do Barão do Rio Branco situa-se na Praça Generoso Marques. Toda em bronze, foi modelada por Rodolfo Bernardelli e inaugurada em 19 de dezembro de 1914. RESP.: Alice de Almeida
Biografia: BERNARDELLI, José Maria Oscar (1852 - 1932). Nasceu em Guadalajara, no México, no dia 18 de dezembro de 1852, filho de uma família de artistas itinerantes que emigrou para o Brasil a convite de D. Pedro II. Iniciou seus estudos de Humanidades no Colégio São Bento e, em 1870, ingressou na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Seu trabalho "Príamo implorando o corpo de Heitor a Aquiles", premiado em 1876, permitiu-lhe empreender uma viagem de estudos à Itália, onde viveu até 1885. Sua produção extremamente diversificada inclui a execução de monumentos em praças públicas, túmulos e decorações de fachadas. Foi um dos responsáveis pela transformação da Academia Imperial em Escola Nacional de Belas Artes e, imediatamente nomeado diretor da recém criada escola, ocupou o cargo até 1915. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1932. Curitiba, 18 de abril de 2001. Priscila Camargo Jacewicz. FONTES UTILIZADAS: - PONTUAL, Roberto. Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 1969, p. 71-72. Textos diversos, sem referências, do Setor de Pesquisa e Documentação do Museu de Arte Contemporânea do Paraná - MAC/PR.

Placa do Pelourinho Praça Borges de Macedo

 


FICHA Nº 1. DOCUMENTO: CORDEIRO. op. cit., p.12. LOCALIDADE: pelourinho. ASSUNTO: histórico. TÍTULO: Pelourinho TRANSCRIÇÃO: O pelourinho de Curitiba extraviou-se, ou então foi destruído pelo tempo e pela intempérie. Era um marco de justiça, despido dos sinistros apetrechos de tortura dos pelourinhos das fazendas. Existe placa, em bronze, aplicada em bloco de granito preto, e encimada pelas armas da cidade com os seguintes dizeres: "Neste lugar em 4 de novembro de 1668, foi elevado o pelourinho da vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, por Gabriel de Lara, capitão-mór e procurador do Marques de Cascais, senhor das terras da Capitania Paranaguá. Placa comemorativa mandada fazer pela Municipalidade, sendo prefeito o Engenheiro Omar Sabbag. 4-XI-1969." ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 11/12/98. RESP.: Aparecida Vaz da Silva Bahls
Referências documentais: 
FICHA Nº2. DOCUMENTO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. As Praças Centrais de Curitiba. OBS.: Maria Helena Franco Silvério e Mara Sueli Wellner. DATA: 29 de Março de 1993. LOCALIDADE: Curitiba. ASSUNTO: Praça Borges de Macedo. TRANSCRIÇÃO: Curitiba honrando a memória do alferes José Borges de Macedo, deu seu nome a uma de suas ruas, de 1879 até 1905. Mas, em 3 de outubro de 1905, foi apresentado um projeto de lei, alterando alguns nomes de praças e ruas no qual constava: Art. 4º - A rua Borges de Macedo passa a denominar-se Ébano Pereira - em homenagem ao fundador de Curitiba (Lei nº 155), 60 anos se passaram até que fosse reparado o ato injusto e inexplicável da Lei 155. Em conseqüência daquele remoto ato injusto, na compensação, embora tardia, "José Borges de Macedo está hoje presente, redivivo na sua praça e no bronze de sua praça: "José Borges de Macedo - primeiro prefeito de Curitiba - 1835 - 1838". Esta pequena praça, foi inaugurada em 13 de dezembro de 1965, e é uma continuação da Praça Generoso Marques. Nela encontramos uma placa comemorativa, em bronze, aplicada em bloco de granito preto, encimada pelas ruas da cidade. Foi mandada fazer pela Municipalidade de Curitiba em 04 de novembro de 1968, assinalando o lugar onde em 04 de novembro de 1668 existia neste local, o Pelourinho da Vila de Nossa Senhora dos Pinhais, por Gabriel de Lara, Capitão Mor e Procurador do Marquês de Cascaes, senhor das terras da capitania de Paranaguá. ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 11/02/2000. RESP.: Milton Stanczyk Filho
Referências documentais: 
FICHA Nº3. DOCUMENTO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. As Praças Centrais de Curitiba. OBS.: Maria Helena Franco Silvério e Mara Sueli Wellner. DATA: 29 de março de 1993. LOCALIDADE: Curitiba. ASSUNTO: Praça Borges de Macedo - Pelourinho. TRANSCRIÇÃO: O Pelourinho de Curitiba extraviou-se, ou então foi destruído pelo tempo. Era um marco de justiça, despido dos sinistros apetrechos de tortura dos pelourinhos das fazendas. Existe uma placa em bronze, aplicada em bloco de granito preto, e encimada pelas armas da cidade, com os dizeres: 1º "NESTE LUGAR A 4 DE NOVEMBRO DE 1668, FOI ELEVADO O PELOURINHO DA VILLA DE NOSSA SENHORA DA LUZ, POR GABRIEL DE LARA, CAPITÃO MÓR E PROCURADOR DO MARQUÊS DE CASCAIS, SENHOR DAS TERRAS DE PARANAGUÁ. PLACA COMEMORATIVA MANDADA FAZER PELA MUNICIPALIDADE, SENDO PREFEITO O ENGENHEIRO OMAR SABBAG. 4-XI-1969" Outra placa em bronze, com os dizeres: 2º "JOSÉ BORGES DE MACEDO - PRIMEIRO PREFEITO DE CURITIBA - 1835-1838". ACERVO: Biblioteca da Casa da Memória. DATA: 11/02/2000. RESP.: Milton Stanczyk Filho
Referências documentais: FICHA Nº4. DOCUMENTO: Coluna Nostalgia. Curitiba, 17 de janeiro de 1993. DATA: 19/01/1993. ASSUNTO: Placa do Pelourinho TITULO: Que 300? TRANSCRIÇÃO: ..."O primeiro pelourinho de Curityba foi levantado a 4 de novembro de 1668, pelo capitão-mor e sesmeiro da Capitania de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, Gabriel de Lara, loco-tenente do Marquez de Cascaes, quando veio visitar os campos de Curityba. ...sendo então erecto o pelourinho com toda a solennidade, e lavrado o termo pelo escrivão de sesmarias de Curityba, Cap. Antonio Martins Leme. O pelourinho era um symbolo de justiça : consistia em um madeiro grosso lavrado com quatro faces, com as insignias de 4 argolas de ferro e braços para o lado, tendo no alto com aremate um cutélo... O 1º pelourinho de Curityba durou 36 annos, cahindo por podre em 1704, quando a Camara substituiu por outro... ACERVO: Biblioteca da Casa da Memoria. DATA: 19/01/2001 RESP.: Cibele Carvalho
Histórico: Placa comemorativa do primeiro Pelourinho da Vila de Nossa Senhora dos Pinhais, elevado em 04 de Novembro de 1668 por Gabriel de Lara, capitão-mór e procurador do Marques de Cascais, senhor das terras da Capitania Paranaguá, foi mandada fazer pela Municipalidade de Curitiba em 04 de Novembro de 1968, durante a gestão do prefeito Omar Sabbag. Feita em bronze, aplicada em bloco de granito preto, é encimada pelas armas da cidade. RESP.: Alice de Almeida

Estátua de Tarás Chevtchenko Praça da Ucrânia

 


Tarás Chevtechenko nasceu no dia 09 de março de 1814, na Europa Oriental - ao norte do Mar Negro - quase na região central da Ucrânia, na aldeia de Morentsi. Era filho de camponeses pobres - o pai Hrehórii e mãe Katerena, sendo o terceiro de um total de 6 filhos. Passou a infância, a partir dos dois anos, na "aldeia vizinha, Kerelivka, onde já morava seu avô Ivan Chevtchenko e seus tios", local de "ambiente rústico e bucólico", no qual "a casa era pequena; a vida apertada". Perdeu a mãe, aos 9 anos de idade, devido ao trabalho cansativo nas terras, o que o abalou fortemente, sofria excessivos castigos pelo professor sacristão da aldeia. Fugia frequentemente de casa após o casamento de seu pai com uma viúva, com a qual não se dava bem. Ficou órfão de pai, aos 11 anos, após uma jornada extenuante a serviço do senhor das terras. Para fugir da madrastra, foi morar com o novo sacristão da aldeia ajudando-lhe nas tarefas escolares e nos ofícios fúnebres reitava os salmos. Essa experiência permitiu-lhe se familiarizar "com a palavra escrita, com a linguagem poética dos salmos, com as gravuras das ilustrações". Pelos trabalhos realizados não era pago e , aos 13 anos, "revoltado com os maus tratos" surrou o professor-sacristão bêbado, abandonou a casa e fugiu para longe levando consigo apenas um "livrinho com ilustrações". Era introvertido e isolava-se frequentemente para "chorar, rabiscar figuras e cantalorar canções que aprendera na infância, em casa, principalmente com sua mãe". Revoltava-se com sua condição de servo e com a paisagem miserável, explorada e sofrida de sua aldeia. Lembrava-se da leitura da "Meneia" (livro que contava as histórias dos santos) realizada aos domingos por seu pai e das "narrativas de seu avô Ivan, um velho cossaco, que participara das recentes revoltas dos camponeses liderados pelos 'Haidamake', líderes sociais revolucionários, contra os latifundiários e senhores, que os exploravam e maltravam sem dó, nem piedade". Tais revoltas eram cruelmente reprimidas pelos senhores e em uma delas "inúmeros camponses e seus líderes foram trucidados e sepultados num vasto cemitério, perto de um mosteiro", local que tornou-se um centro de peregrinação. Taras tinha gosto por cantos populares e era estimulado fortemente "pela poesia natural, autenticamente humanística e patriótica, contida nesses cantos" e nessa época sonhava em ser pintor, mas não consegue de início aprender devido a exploração de seu mestre e depois insiste com outros pintores que comprovam "sua queda e seu seu talento para a arte". Mas para pintar ele precisava da autorização de seu senhor. Depois da morte de seu senhor, o filho - Pavló Engelhardt - do mesmo modifica a administração e solicita a Taras "para ser um dos novos serviçais do palácio", o que lhe proporciona o aprendizado de boas maneiras pelo trabalho na cozinha e depois como pajem, porém ele não podia fugir ou sofreria consequências trágicas, mas começa a copiar as decorações do palácio.Com as constantes viagens de seu patrão, que era oficial do exército russo, precisou aprender as línguas russa e polonesa. Numa dessas viagens Tarás ficou muito tempo com a vela acesa enquanto desenhava o que lhe fez sofrer severa surra a vara de seu patrão, que ao chegar em casa fê-lo estudar pintura - em Varsóvia - com Lampi, um popular pintor de retratos, provavelmente pensando em ter um artista para "uso próprio". Nesse período vestia-se bem e frequentava aulas de pintura. Mas sua amizade com uma jovem polonesa fez com que ele questionasse sua condição servil maltratada, desrespeitada e não paga. A revolta dos poloneses contra o domínio russo, em 29 de novembro de 1830, obrigou o exército russo a retirar seu destacamento militar para São Petersburgo. Depois disso, Tarás passa a ser explorado pelo pintor de paredes e decorador Cheriáiev, o qual fora obrigado a pagar por seu serviços a Pavló Engelhardt. Ia de madrugada às missas, devido a sua falta de tempo, e na volta "aproveitava para ir a um grande par

Planta do Centro de Curitiba em 1857 com os nomes das ruas na epoca e das alteracoes ate 1929

 


Rosário e crucifixo, 25cm, que pertenceu a família Sobocinski, cedido por Wanda Flikoski Sobocinski; crucifixo em porcelana, 28cm, crucifixo em madeira, 25cm pertenceu a Pedro Graczyk - 1897, cedido por Thadeu Sniecikowski; ferros de cortar hóstia pertenceu a Capela da Escola Santo Antonio - Colônia Orleans - 1906, naveta e colherinha para incenso, estojo para óleo e sal para batismo e crisma cedidos pela Casa Central das Irmãs da Sagrada Família: Pano de Milênio - 1000 anos de Cristianismo da Polônia, cedido por Helena Skalski; Mater Dolorosa em cerâmica, da Capela de Thomas Coelho, col part.

 


1910 Rua Jose Bonifacio, ao fundo Largo Coronel Eneas. Aparece a Casa Hauer

 


Vista Parcial de Curitiba, no Centro a Igreja da Ordem [1913]

 


1904 Vista Parcial da praça Tiradentes e imediações, aparecendo o prédio da Câmara Municipal na esquina da rua Cruz Machado, a direita aparece o Teatro Guaira antigo Sao Theodoro na rua Doutor Muricy