domingo, 30 de janeiro de 2022

***Largo do Ventura, um descampado onde a piazada fazia seus jogos de futebol. Foto de 1939| *** ***Local onde hoje é o Terminal Guadalupe *** Acervo Cid Destefani.

 ***Largo do Ventura, um descampado onde a piazada fazia seus jogos de futebol. Foto de 1939| ***
***Local onde hoje é o Terminal Guadalupe ***
Acervo Cid Destefani.


Pode ser uma imagem em preto e branco de 4 pessoas e ao ar livre

AVENIDA MARECHAL. FLORIANO - 1939

 

AVENIDA MARECHAL. FLORIANO - 1939


Pode ser uma imagem de árvore e ao ar livre

RUA DESEMBARGADOR WESTPHALEN - DÉCADA DE 1960

 

RUA DESEMBARGADOR WESTPHALEN -
DÉCADA DE 1960


Pode ser uma imagem de 4 pessoas, rua e estrada

**A Ervateira Americana, pertencente ao industrial David da Silva Carneiro, localizava-se nas esquinas das Ruas Comendador Araújo com Brigadeiro Franco. ** Foto de 1916 **Copyright © Gazeta do Povo. **

 **A Ervateira Americana, pertencente ao industrial David da Silva Carneiro, localizava-se nas esquinas das Ruas Comendador Araújo com Brigadeiro Franco. **
Foto de 1916
**Copyright © Gazeta do Povo. **


Pode ser uma imagem de ao ar livre e monumento

sábado, 29 de janeiro de 2022

HELENA KOLODY, vida e história

 HELENA KOLODY, vida e história


Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas* 12.10.1912, Cruz Machado, Paraná
+ 16.02.2004., Curitiba, Paraná
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1 -
Seus pais, Miguel e Vitória Kolody, foram imigrantes ucranianos que se conheceram no Brasil.
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Nascida em Cruz Machado, Helena passou parte da infância até 1920 em Três Barras e até 1922 na cidade de Rio Negro, onde fez o curso primário. Estudou piano, pintura e, aos doze anos, fez seus primeiros versos.
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Seu primeiro poema publicado foi A Lágrima, aos 16 anos de idade, e a divulgação de seus trabalhos, na época, era através da revista Marinha, de Paranaguá.
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Aos 20 anos, Helena iniciou a carreira de professora do ensino médio e inspetora de escola pública. Lecionou no Instituto de Educação de Curitiba por 23 anos.
(...)
Seu primeiro livro, publicado em 1941, foi Paisagem Interior, dedicado a seu pai, Miguel Kolody, que faleceu dois meses antes da publicação.
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Helena se tornou uma das poetisas mais importantes do Paraná, e praticava principalmente o haicai, que é uma forma poética de origem japonesa, cuja característica é a concisão, ou seja, a arte de dizer o máximo com o mínimo. Foi a primeira mulher a publicar haicais no Brasil, em 1941. Em 1993 foi homenageada pela comunidade nipônica brasileira com o nome de haicaísta.
2-
Exemplar professora, discípula também do Professor Erasmo Pilotto (1910/1992), no Instituto de Educação do Paraná, grande incentivador dos versos, Dona Helena, desde pequena dedicou-se à poesia e, já moçoila, frequentava a casa acolhedora do Poeta Rodrigo Junior, em tertúlias de poesias, ali, no início da rua Marechal Deodoro, aqui em Curitiba.
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Faleceu aos 16 de fevereiro de 2004, com 91 anos, vítima de problemas cardíacos. Está enterrada no Cemitério Municipal de Paraná.
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Certa feita, conta ela, em um de seus livros, conversando com Andrade Muricy (*04.12.1895/Curitiba; +09.6.1984, Rio de Janeiro) crítico literário e seu amigo, este disse-lhe “Helena, gosto muito de seus poemas, mas eles são longos demais, você bem que poderia encurtá-los, não? ” Foi daí que Dona Helena passou a construir as poesias mínimas, dentre as quais:
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POESIA MÍNIMA
“Pintou estrelas no muro
e teve o céu
ao alcance das mãos.”
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DOM
“Deus dá a todos uma estrela.
Uns fazem da estrela um sol.
Outros nem conseguem vê-la.”
*
PÁSSAROS LIBERTOS
Palavras são pássaros.
Voaram!
Não nos pertencem mais. ”
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CRONOS
“Não é o tempo que voa.
Sou eu que vou devagar. ”
*
TRIBUTO A HELENA KOLODY
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Professora Kolody,
poetisa idolatrada,
com luz própria de per si,
“luminosa e iluminada”!
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Ilumina com poesia,
entre as letras que coordena,
sob a luz da maestria,
versejando o seu poema.
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Tão originais, enfim,
seus poemas, sua vida,
já cabendo a ela assim
homenagem merecida.
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Foi de lá, de Cruz Machado,
onde deu-se o nascimento,
que tivemos o legado
da poesia e ensinamento.
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Em outubro, primavera,
dia doze em que nasceu,
principiou uma nova era:
a poesia floresceu!
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Seu perfume se renova,
primavera a primavera,
num poema, numa trova,
exalando em nossa esfera.
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De invejável biografia,
nossa Helena Kolody,
vive, eterna, em poesia,
das Guianas ao Chuí!
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Curitiba, 12 de outubro de 2005.
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Nei Garcez
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Fonte: Primeiro texto: Wikipédia.
Fotos: Google

O “MÉDICO DA FAMILIA” naquela antiga Curitiba

 O “MÉDICO DA FAMILIA” naquela antiga Curitiba


Nenhuma descrição de foto disponível.No grande universo de inesquecíveis médicos que dedicaram a sua vida ao seu sacerdócio da cura ao povo de Curitiba, hoje, neste 18 de outubro, representando-os, lembramos do Dr. Mário João Scaramuzza.
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Antigamente em Curitiba, exatamente ali na rua Buenos Aires, ao lado do campo do Clube Atlético Paranaense, no bairro Rebouças, residia um homem de bem - o Doutor Mário João Scaramuzza - médico, CRM 21, clínico geral, que também tinha o seu consultório particular na Praça Zacarias, 36, primeiro andar, em Curitiba, Paraná.
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Na época, nos idos de 1940, quiçá, de 1930, ali naquela grande região entre o bairro Rebouças, Água Verde e adjacentes, o Dr. Mário João Scaramuzza, na qualidade de médico clínico geral, era um verdadeiro “semideus”. Todos o conheciam, ou melhor, em sua profissão, digo, em seu verdadeiro sacerdócio, ele conhecia a todos.
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Dr. Mário João Scaramuzza era o verdadeiro “Médico da Família”, pois tratava de seus pacientes como tal. Era o médico daqueles tempos em que ia atendê-los em casa, ao lado de um leito doloroso, cercado pelos seus familiares, naquela Curitiba e muitas dificuldades, em que muitos doentes eram tratados no âmbito familiar. Afinal, era uma Curitiba antiga, diferente, pacata, mais feliz. Outros tempos...
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Curitiba, naqueles idos, com muitas das ruas de seus bairros um tanto acanhadas, com um povo de poder aquisitivo mediano para baixo, mas que, em todos os setores, no comércio (prevalecia o Centro da Cidade, o Juvevê e o Portão), na indústria, na prestação de serviços, parece que todos se conheciam entre si, e se tratavam com elevado respeito.
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No retrato daquela Curitiba de dantes, o Dr. Mário, quantas e quantas vezes atendia, de madrugada, indo às casas de seus pacientes – Curitiba era muito mais fria e úmida naqueles tempos – muitas e muitas vezes não cobrando alguns honorários haja vista as condições difíceis de determinados pacientes, não importando o tempo de seu atendimento. No dia seguinte, já bem cedinho, estava, ele, lá, atendendo seus outros pacientes hospitalizados.
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Mais que médico, Dr. Mário era um verdadeiro gentleman, compreensivo, dedicado em todos os aspectos humanos possíveis àquilo que fazia diuturnamente*.
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A saúde do povo curitibano, naquela grande região e época um tanto difícil, era socorrida pelo Dr. Mário João Scaramuzza, como Médico da Terra, assim como pelo “Seu Abibe” (Isfer), como o povo carinhosamente o tratava – o nosso “Médico Espiritual” - ali na Avenida Getúlio Vargas, em frente ao Clube Curitibano, cujos atendimentos, sempre gratuitos - no intervalo do almoço - de filas e filas diárias, a tantas e tantas pessoas, de posse, ou não, que recorriam àquela casa de Passes tranquilizadores. Assim era aquela antiga Curitiba.

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" O Doutor Mário João Scaramuzza integrou um dos primeiros grupos de Conselheiros da história do CRM-PR. "

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O Médico*, como todos nós, nasce e morre, num mistério em que a nossa própria razão, com toda a ciência, parece, ainda, não abarcar, e o pouco que lembramos sobre eles, é que são tão humanos quanto nós: têm suas emoções pessoais, escutam, pensam, falam, sentem calafrios e, muitas vezes, também, até choram...
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Por este e por tantos outros motivos, em mais uma história daquela Curitiba antiga, é que neste dia 18 de outubro, se enaltece a pessoa do “Médico”, esse ser humano que escolheu esse sacerdócio, essa grande missão, em preservar a saúde da humanidade como se fosse, simplesmente, um “semideus”...
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Imagem: “O Doutor”(“culturaesaude.med.br”)Google –O Médico da Família

MISS PARANÁ 1949

 MISS PARANÁ 1949


Nenhuma descrição de foto disponível.No grande salão do Hotel Quitandinha, em Petrópolis (RJ), a jovem de 17 anos Josemary Caldeira adentrou em um mundo glamuroso. Como Miss Paraná, representou o Estado no concurso Miss Brasil em 1949. Seu orgulho, porém, ia além da escolha. Na época, o voto era público com direito a urnas espalhadas pela cidade inteira. Se tinha sido eleita, era porque tinha predicados além da beleza. Os pequenos papéis deram a chance da jovem de concorrer ao título com 14 candidatas. As lembranças de cada uma delas eram guardadas até hoje em um caderninho.

Josemary foi uma exímia pianista clássica, cantora lírica e declamadora, com tal expressividade que emocionava a família e amigos. Os encontros se davam somente em grupos pequenos. Tantas histórias levaram uma das netas a montar um book de recortes de jornais, sobre as apresentações da época. A emoção acontecia até no dia a dia. A filha Fabiane lembra-se das tantas vezes em que ouviu a mãe tocar Chopin, enquanto ela ouvia embaixo do piano e chorava. Durante uma época, Josemary manteve dois píanos. Um de cauda e outro de armário, este último com selo de ouro proveniente de Viena e datado de 1922, com teclas de marfim.

Josemary também gostava do violão em que dedilhava músicas da MPB. O aprendizado e o gosto pela música vieram ainda muito jovem, quando a mãe de Josemary a incentivava nas aulas de piano; assim como nas de língua estrangeira, de canto e de trabalhos manuais.

Casada com um dos presidentes do Lions Clube, nas décadas de 70/80, Josemary também exerceu seu refinamento durante as visitas célebres que recebia em sua casa, por causa de jantares. Registros desses momentos com o príncipe Orleans de Bragança, a cantora Elis Regina, o jogador Pelé e tantos outros também encontram-se em cadernos guardados com carinho.

Entre a família e os amigos mais íntimos, Josemary também exercia sua veia cômica. "Não tinha quem não ficasse sem rir depois de dez palavras ditas sobre algo corriqueiro", conta Fabiane.

Mas a beleza também se expressa no contexto. O filho Sylvio recorda-se que a mãe cuidava pessoalmente de cada detalhe da decoração da casa; que em cada canto tinha sua marca especial em formato de arranjos florais; e que os cafés da manhã eram preparados somente para ela, mas como se fossem para uma princesa.

A Miss Paraná 1949, faleceu no dia 04 de junho de 2013, aos 81 anos de idade, de ataque cardíaco.Teve os filhos Fabiane e Sylvio, oito netos e um bisneto."
(Texto/Foto: Extraídos de Gazeta do Povo).

Paulo Grani.

CONHECENDO O ANTIGO EDIFÍCIO DO GRUPO ESCOLAR RIO BRANCO

 CONHECENDO O ANTIGO EDIFÍCIO DO GRUPO ESCOLAR RIO BRANCO


Nenhuma descrição de foto disponível.O primeiro edifício-escola destinado ao Grupo Escolar Rio Branco foi considerado um dos mais belos de Curitiba entre os seus similares. Projetado por Ângelo Bottiechia, desenhista da Secção de Obras e Viação do Estado do Paraná, o edifício, construído na esquina da Rua Brigadeiro Franco com a Silva Jardim, foi inaugurado em 3 de abril de 1911.

Tinha como características principais os frontões quadriculares, marcadamente em estilo semiclássico, que indicavam os acessos principais: um pela Brigadeiro Franco, outro pela Silva Jardim, provavelmente para a entrada diferenciada dos meninos e das meninas. O porão alto conferia destaque especial à volumetria de seu único pavimento e às suas fachadas: frontal e lateral.

As técnicas adotadas na construção do projeto arquitetônico de Bottiechia foram semelhantes às empregadas em todos os outros edifícios-escola, ou seja: alvenaria de tijolos de barro, janelas constituídas com caixilhos de cedro, vidro e venezianas, forros, assoalhos de pinho, assim como o madeiramento do telhado, cobertura de telhas francesas, fundação direta de alvenaria de pedras, revestimento com argamassas de cal e areia e, por fim, a pintura do edifício, sendo as paredes a cola com requadros e o madeiramento das janelas e portas a óleo.

O edifício era composto por quatro salões, tendo cada um a superfície de 9,9 m2, fazendo parte, ainda, de seu projeto, dois saguões, um para cada grupo de duas salas. O gradil de ferro, colocado somente no trecho correspondente à projeção frontal, tinha a função de separar o edifício-escola do espaço exterior da rua. Outra característica deste edifício era a área destinada ao recreio dos alunos, que ficava restrita aos fundos do terreno, sem piso e a céu aberto."
(Extraído de: Casa da Memória)

Paulo Grani 

ENTRANDO NO ANTIGO GRUPO ESCOLAR DEZENOVE DE DEZEMBRO

 ENTRANDO NO ANTIGO GRUPO ESCOLAR DEZENOVE DE DEZEMBRO


Nenhuma descrição de foto disponível."O Grupo Escolar Dezenove de dezembro é outra edificação, daquelas concebidas em 1910, que se destacou por sua monumentalidade: o primeiro edifício que abrigou o Grupo Escolar Dezenove de Dezembro, fundado em 1911, na antiga Rua Montevidéu (atual Desembargador Motta), tinha no seu projeto original dois corpos separados por um espaço de 10 metros.

Cada corpo era constituído por dois salões de 11x9,10m e, correspondente a cada um deles, um vestíbulo de 3x3m uma saleta central de 3x3m para o professor, e um gabinete para latrina e mictório, com 3x3m. Os salões das classes e compartimentos acessórios são completamente independentes uns dos outros. Amplamente ventilados e iluminados satisfaziam a todas as regras pedagógicas exigidas pela lei, à época.

Esse foi um dos mais aprazíveis dentre os edifícios-escola marcado por uma linguagem que, mesmo empregando nas fachadas alguns poucos elementos decorativos que lembravam o Art Nouveau, não conseguiu fugir do estilo arquitetônico eclético segundo os moldes europeus.

Prevendo o acesso frontal para o seu espaço interior e, logo após, o lateral para a entrada nas salas de aula, esse projeto se destacava pela riqueza de harmonia no jogo de volumes da fachada, presente nos dois blocos. A separação entre os espaços de ensino para meninos e meninas, interligados apenas por um pequeno pátio que servia de recreio aberto ficava nítida. Ademais, compunha seu conjunto arquitetônico um muro de fechamento que se prolongava por volta do terreno."

(Fonte: Casa da Memória do Paraná)

Paulo Grani

NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS - II AS DILIGÊNCIAS DA LINHA CURITIBA-PALMEIRA

 NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS - II
AS DILIGÊNCIAS DA LINHA CURITIBA-PALMEIRA

Diligência estacionada em Castro, em frente a residência construída por António Rolim de Moura , em 1891. As diligências transportavam passageiros e cargas, ligando Curitiba a Campo Largo, São Luiz, Palmeira, Ponta Grossa, Conchas, Imbituva, Castro, Piraí, Jaguariaíva, Iguassú, Lapa e Rio Negro.
Foto: Autor desconhecido.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Tabela detalhando os itinerários e datas de partidas e chegadas das diligências que saiam de Curitiba para o interior e vice-e-versa.
Foto: Gazeta do Povo.

Nenhuma descrição de foto disponível.
O Grande Hotel era o ponto da Estação de Diligências de Curitiba, no começo do século 20.
Foto: Propaganda publicada em jornal da época.

Nenhuma descrição de foto disponível.O Município de Palmeira, localizado na região dos "Campos Gerais", era passagem obrigatória dos tropeiros que abasteciam de gado os mineradores das Minas Gerais, vindos de Viamão (RS) com destino à feira de Sorocaba (SP). Uma das paradas obrigatórias dos tropeiros que passavam por Palmeira era a famosa Fazenda Conceição, que fazia parte da grande Fazenda Palmeira.
Na metade do século 19, os transportes e as viagens eram feitos através de cavalos; quem não possuía cavalo, viajava a pé.
No final do século passado haviam as diligências, que se dirigiam de Curitiba até Castro. Em Palmeira, o Hotel Germano (onde hoje é o Posto Bordignon) era a estação das diligências. Elas pernoitavam ali, depois iam a Ponta Grossa e de Ponta Grossa a Castro.
De Curitiba a Palmeira, eram dois dias de viagem, enquanto que os outros trechos eram feitos num dia; isto no transporte de passageiros. A distância de Palmeira a Curitiba, na época, era de 96 km. O ponto de saída era a Praça Marechal Floriano Peixoto em Palmeira onde, em frente a Prefeitura, tinha o marco 96, e, em frente a Catedral de Curitiba, tinha o marco zero. Hoje, essa distância diminuiu para 80 km.
Os locais de pousada eram sempre um vilarejo. Havia um perto de São Luís do Purunã, outro próximo a Campo Largo. Ali os viajantes se abrigavam, protegidos do tempo. As pousadas eram particulares. As diligências que puxavam passageiros eram de uma empresa que tinha exclusividade para este serviço. Em Palmeira, o Sr. Germano Ristow era o encarregado desse desse trabalho. Ele possuía carruagens e um hotel, onde o pessoal parava para descansar.
O trem começou a circular de Curitiba até Palmeira em março de 1894. O trecho de Palmeira a Ponta Grossa foi inaugurado cerca de um ano depois. Após inaugurado esse trecho, as carruagens e as diligências puxadas por cavalos foram aos poucos desaparecendo.
A capacidade das diligências de passageiros era de, no máximo, seis pessoas sentadas, semelhante às diligências dos americanos. Três voltadas para frente e três voltadas para trás, numa viagem bem desconfortável.
(Extraído de um texto de José Carlos Ferreira Junior).
Paulo Grani