segunda-feira, 30 de maio de 2022

Lembrança: Explosão de caminhão com dinamite em Curitiba Por volta das 16 h 15 um homem de estatura mediana entra correndo na loja de roupas da empresária Lieselotte Gunther, no bairro Cabral, em Curitiba, e grita:

 Lembrança: Explosão de caminhão com dinamite em Curitiba
Por volta das 16 h 15 um homem de estatura mediana entra correndo na loja de roupas da empresária Lieselotte Gunther, no bairro Cabral, em Curitiba, e grita:


Pode ser uma imagem de 2 pessoas e ao ar livre
Lembrança: Explosão de caminhão com dinamite em Curitiba
Por volta das 16 h 15 um homem de estatura mediana entra correndo na loja de roupas da empresária Lieselotte Gunther, no bairro Cabral, em Curitiba, e grita: “Preciso usar seu telefone para ligar para os bombeiros. Meu caminhão, lotado de dinamite, está pegando fogo”. O dia era 2 de setembro de 1976. O veículo, parado a cerca de 50 metros do estabelecimento, explode minutos depois. “Escutei um barulho ensurdecedor e vi um ‘cogumelo de chamas’. Assustada, fechei os olhos. Quando abri, todas as roupas estavam caídas e os vidros estavam quebrados. Foi terrível”, relata Lieslotte.
EXPLOSÃO
A explosão abriu uma cratera de quatro metros de diâmetro por dois de profundidade na Rua São Luiz, nas proximidades da Avenida Anita Garibaldi. Além da loja, outras 90 casas, localizadas nas quadras ao redor, foram afetadas. Havia vidro e madeira por todo lado. Uma das portas do Mercedes-Benz foi encontrada presa no fio de luz, a três quadras do local do acidente.
O motor foi parar em cima do antigo prédio da Telepar, que tem pouco mais de 20 metros de altura. Os vidros da antiga fábrica de bolachas Lucinda, localizada na Rua Belém, ficaram despedaçados. A empresa teve de fechar suas portas por cinco dias.
CAUSA
O caminhão carregava 1,5 mil quilos de dinamite e 600 quilos de cola, um produto inflamável. No veículo da empresa Expresso Catarinense Transportadora havia outros dois ajudantes. Quando o caminhão pegou fogo – causado, segundo as autoridades, pela cola aquecida pela fumaça do escapamento –, eles desceram e tentaram avisar aos moradores da região sobre a possível catástrofe que estava prestes a ocorrer.
VÍTIMAS
Duas pessoas morreram atingidas por destroços do caminhão: o agente penitenciário João Mateus dos Santos e o motorista Irani Oliveira da Silva, do Hospital Veterinário São Bernardo. Silva, ao ver o caminhão pegando fogo, tentou apagar as chamas.
Cerca de 80 feridos foram levados para o Hospital de Clínicas e para o Hospital São Lucas
DESABRIGADOS
Os desabrigados, com ajuda da Igreja das Mercês, foram encaminhados ao Ginásio do Clube Atlético Paranaense.
DESTRUIÇÃO
O caminhão desintegrou-se abrindo uma enorme cratera que se formou no local, tendo os estilhaços e o deslocamento do ar atingindo mais de 90 residências, além de um ônibus que passava pelo local ferindo alguns passageiros. Uma fábrica de bolacha foi atingida e vários de seus funcionários ficaram feridos. Os efeitos da explosão destruíram totalmente a Central Telefônica do bairro, deixando sem comunicações os bairros de Juvevê, Cabral e Ahu de Baixo.
O Presídio Provisório do Ahu, teve 30% do prédio danificado
No Alto do Cabral, o raio da explosão segundo os peritos foi de três quilômetros em todas as direções. Onde havia construções menos resistentes, o impacto e a destruição foram maiores.
A EXPLOSÃO SERIA CATASTRÓFICA SE FOSSE NO CENTRO
Segundo os peritos da Polícia Técnica, os danos seriam incalculáveis. Se a explosão ocorresse na área central, o caminhão iria para lá. No local onde ocorreu a explosão, após o vácuo, os efeitos da explosão espalharam-se, porque havia espaço livre para todos os lados. Se este caminhão explodisse no centro de Curitiba, teríamos uma catástrofe muito maior, teríamos destruições por quatro ou cinco quarteirões, para todos os lados.
AÇÃO JUDICIAL
A empresa encarregada do transporte dos explosivos foi inteiramente responsabilizada pelo trágico acidente, pois cometeu a incriminadora irregularidade de não receber autorização do Exército para entrar na cidade.
Somente um ano depois a Promotoria de Justiça formulou a denúncia contra a Expresso Catarinense, que foi apontada como negligente, pois levava dinamite sem as medidas de segurança estipuladas pelo Exército. Uma delas, por exemplo, era utilizar caminhão com baú de alumínio. A empresa, por sua vez, alegou que, como o fogo teve início na carga, quem deveria ser responsabilizada era a fabricante de dinamite.
CONDENAÇÃO
O tempo passou e só na década de 1990 a transportadora foi condenada na Justiça. Ela teve de indenizar os moradores da região. A empresária Lieselotte Gunther, por exemplo, recebeu 3.500 cruzeiros. Os familiares das vítimas também foram indenizados. “O caso, no entanto, levou muito tempo. Finalizou dois anos atrás. Ainda falta um saldo que estamos tentando receber”, relata o advogado José César Valeixo Neto, que atuou em prol dos familiares das duas vítimas fatais. A empresa, após o acidente, foi desfeita. Nenhum dos herdeiros foi encontrado para comentar o assunto.
DEFESA CIVIL
A explosão do caminhão foi um dos motivos para a criação da Defesa Civil de Curitiba. O órgão, que não existia em 1976, foi estabelecido pela Lei Municipal nº 6725, de 18 de setembro de 1985. Fonte: Gazeta do Povo.

Neve na Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais... Foto tirada do pátio da Escola Monteiro Lobato! Julho de 1975.

 Neve na Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais... Foto tirada do pátio da Escola Monteiro Lobato! Julho de 1975.


Pode ser uma imagem de céu

A "Sport Garage", de Affonso Perotti, oferecia "Óleo e Gasolina", mais "concerto de pneumáticos e camaras de ar" aos automobilistas de Curitiba em 1927. Fonte - Antigos Verde Amarelo.

 A "Sport Garage", de Affonso Perotti, oferecia "Óleo e Gasolina", mais "concerto de pneumáticos e camaras de ar" aos automobilistas de Curitiba em 1927.
Fonte - Antigos Verde Amarelo.


Pode ser uma imagem de 4 pessoas, pessoas em pé e ao ar livre

A área da Praça Carlos Gomes em 1907

 A área da Praça Carlos Gomes em 1907


Pode ser uma imagem de 4 pessoas e ao ar livre

MOINHO DO ENGENHO VELHO " Localizado no distrito de Rondinha, nas proximidades de Campo Largo, o chamado Engenho Velho tem sua construção datada de aproximadamente 1870 e é atualmente o último exemplar preservado de espaço fabril dedicado ao beneficiamento da erva mate no estado.

 MOINHO DO ENGENHO VELHO
" Localizado no distrito de Rondinha, nas proximidades de Campo Largo, o chamado Engenho Velho tem sua construção datada de aproximadamente 1870 e é atualmente o último exemplar preservado de espaço fabril dedicado ao beneficiamento da erva mate no estado.


Nenhuma descrição de foto disponível.
Casa de soque e roda d'água do Engenho de Mate anteriormente ao processo de restauração.
(imagem: Agência de Notícias do Estado do Paraná).

Nenhuma descrição de foto disponível.
A casa de soque após a restauração, e o conjunto transformado no Parque Histórico do Mate.
(imagem: Secretaria de Turismo do Paraná).

MOINHO DO ENGENHO VELHO
" Localizado no distrito de Rondinha, nas proximidades de Campo Largo, o chamado Engenho Velho tem sua construção datada de aproximadamente 1870 e é atualmente o último exemplar preservado de espaço fabril dedicado ao beneficiamento da erva mate no estado.
Suas características arquitetônicas são comparadas em boletim do SPHAN “às dos engenhos de açúcar e farinha do Recôncavo Baiano, por estar instalado no sopé de um morro, beneficiando-se de um curso d'água como força motriz”.
A construção se integra ao relevo acidentado da planície ocupando uma área aproximada de 21 hectares, e é descrita em certidão do cartório de registro de imóveis da comarca de Campo Largo, do seguinte modo:
' Um imóvel rural, constituído de partes de terras de campo, banhado e cultura, [...] contendo um moinho para a fabricação de fubá e outros derivados do milho, que data do século 19, o qual está sendo incorporado ao Patrimônio Histórico Nacional, em razão do tombamento Histórico. Tem uma casa residencial de alvenaria-tijolos, coberta com telhas de barro, acabamento normal medindo 72,00m2 de área construída; além de outras benfeitorias.' "
Transformações na estrutura do imóvel teriam sido realizadas em 1896 quando foi adquirido pelo agricultor Pedro Paulo Marchioratto, que “demoliu o forno, retirou a bateria de pilões, construiu um mezanino e alterou o telhado, para adaptar o programa de funcionamento do engenho de mate ao fabrico de milho”, e em cuja família permaneceu como propriedade até sua aquisição por parte do governo do estado do Paraná em 1978. [...]
Financiado pelo governo estadual, o plano de restauro previa numa primeira etapa a identificação, catalogação e restauro dos equipamentos utilizados no processamento da erva mate para com este material compor o acervo museológico de forma a reconstituir cada etapa do processo produtivo, constituindo esta a única aproximação de uma abordagem de interesse industrial.
As modificações feitas ainda no século XIX puderam ser revertidas após a identificação das antigas fundações, que permitiram a reconstituição da planta baixa da construção necessária para pautar o plano de reparos necessários no piso, cobertura, esquadrias das janelas, vedação e estrutura de sustentação do telhado, segundo projeto elaborado pelos arquitetos Cyro Corrêa de Oliveira Lyra e José La Pastina Filho. A degradada paisagem rural que circundava a área do engenho, nas imediações da BR 277, sofreu uma série modificações para acomodar certas facilidades necessárias à existência de um parque público. Estrutura com banheiros, churrasqueiras e um espelho d'água foram acrescentados ao espaço que passou a ser chamado Parque Histórico do Mate."
(Extraído de: memórias.ufpr.com.br).
Paulo Grani.

INTERESSANTES PROFISSÕES QUE JÁ NÃO EXISTEM Algumas inusitadas profissões exercidas nos séculos 19 e 20 que desapareceram ao longo do tempo. Paulo Grani

 INTERESSANTES PROFISSÕES QUE JÁ NÃO EXISTEM
Algumas inusitadas profissões exercidas nos séculos 19 e 20 que desapareceram ao longo do tempo.
Paulo Grani


Nenhuma descrição de foto disponível.
Vendedor de enciclopédias.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Datilografo.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Especialista em refrigerantes.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Projecionista de filmes.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Entregador de telegramas.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Acendedor de lampião.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Caçador de ratos.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Telefonista.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Vendedor de dentaduras.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Operador de telégrafo.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Leitor de impressões de livros.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Despertador humano.

O CIRCO EUROPEU EM CURITIBA Não consegui foto do Largo Osório anterior à 1905, no entanto, a história nele ocorrida dez anos antes, rica em detalhes, certamente transportará o leitor àquelas paragens no tempo.

 O CIRCO EUROPEU EM CURITIBA
Não consegui foto do Largo Osório anterior à 1905, no entanto, a história nele ocorrida dez anos antes, rica em detalhes, certamente transportará o leitor àquelas paragens no tempo.


Pode ser uma imagem de 1 pessoa
O CIRCO EUROPEU EM CURITIBA
Não consegui foto do Largo Osório anterior à 1905, no entanto, a história nele ocorrida dez anos antes, rica em detalhes, certamente transportará o leitor àquelas paragens no tempo.
" [...] Uma das grandes atrações do ano de 1895 foi a chegada do Circo Europeu, de propriedade de Paulo Serino. Estabelecendo-se no Largo Osório, o circo permaneceu por dois meses animando as noites e matinês dos curitibanos. Pelos comentários da imprensa, no entanto, havia muito que esta companhia vinha a Curitiba. "Sem fazer grandes reclames, mas confiando nos seus méritos e nos aplausos que hà mais de 20 anos tem recebido dos paranaenses, o festejado artista Paulo Seriño fez estrear sábado ultimo a sua grande companhia, colhendo verdadeiro sucesso".
O comércio local também procurava beneficiar-se desses eventos. O proprietário da Confeitaria Universal, Roberto Bube, através do Jornal A República, comunicava a instalação do "Botequim do Bube", junto ao circo, oferecendo doces, bebidas, comidas frias e, a grande novidade, "os apetitosos schopps, bebida nunca vinda ao Paraná! "
Malabaristas, ginastas, amestradores de animais, palhaços, encenações teatrais. Esses acontecimentos constituíam-se em um grande chamariz de público. As funções ocorriam várias vezes por semana. Os artistas, reverenciados, chegavam a ser motivo de divergências entre os freqüentadores do circo.
Um periódico da época escreveu: "Felizmente tem reinado a melhor ordem no recinto do circo; até hoje não se tendo dado ali o menor distúrbio, o que é motivo para felicitar-se às autoridades civis e militares, bem como aos seus subordinados, pela correção do serviço na manutenção da ordem. Quanto à manifestação dos partidários, é justo que se diga que de maneira alguma podem agradar as pateadas à esta ou àquela artista, propositalmente, porquanto cada uma trabalha no seu gênero, com satisfação para a generalidade dos espectadores. Que os partidários cubram de ovações as suas artistas prediletas, é de todo digno de aplausos porque lhes serve isso de estímulo; mas o que não achamos justo, é que os trabalhos das artistas que são desafetas a um grupo, sejam perturbados por assuadas e outras manifestações de desagrado, de que elas não podem ser merecedoras, por quanto são boas artistas e trabalham diferentemente, cada uma em seu gênero.
Em dias distintos, cada "musa circense" era ardorosamente homenageada por seu fa-clube, que durante a sessão lhe dedicava poemas, flores e presentes. Uma forma de retribuição da companhia, pelo tratamento acolhedor que recebiam, era a realização de espetáculos beneficentes, como o que ocorreu em prol da Santa Casa, pouco antes de o grupo retirar-se da capital paranaense, em setembro de 1895."
(Extraído de: memorias.ufpr.com.br)
Paulo Grani

O bondinho puxado por mulas, chegando no Batel nas proximidades do ponto final, após cumprir a distância da linha Estação -Batel. (Foto: Júlio Langer, Acervo Paulo José Costa) Paulo Grani

 O bondinho puxado por mulas, chegando no Batel nas proximidades do ponto final, após cumprir a distância da linha Estação -Batel.


(Foto: Júlio Langer, Acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani


Nenhuma descrição de foto disponível.

AS PASSAGENS DO BONDINHO PUXADO A MULAS "O preço da passagem de bonde de primeira classe, em que as pessoas só podiam "viajar calçadas", começou, em 1887, em 200 réis até o Batel e em 100 réis nas outras linhas.

 AS PASSAGENS DO BONDINHO PUXADO A MULAS
"O preço da passagem de bonde de primeira classe, em que as pessoas só podiam "viajar calçadas", começou, em 1887, em 200 réis até o Batel e em 100 réis nas outras linhas.


Nenhuma descrição de foto disponível.
O bondinho da linha Estacao-Fontana faz uma parada em algum lugar do trajeto.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.

Nenhuma descrição de foto disponível.
A quantia de carros dos bondes estacionados na frente da Hervateira Tibagi, no Batel, por volta de 1905, dá uma ideia da importância da linha implantada para transporte de pessoas e mercadorias. Essas barricas eram levadas à Estação Ferroviária, de trem, encaminhadas a outras regiões e, principalmente, exportados para o Uruguai, Argentina, Chile e, posteriormente, Paraguai.
Foto: cmc.pr.gov.br

Nenhuma descrição de foto disponível.
O bondinho puxado por mulas, chegando no Batel nas proximidades do ponto final, após cumprir a distância da linha Estação -Batel.

(Foto: Júlio Langer, Acervo Paulo José Costa)

Paulo Grani
Nenhuma descrição de foto disponível.
Frente da Estação Ferroviária de Curitiba. Após sua inauguração, a Estação tornou-se o centro do desenvolvimento comercial de Curitiba cumprindo sua função de transporte de riquezas. Os bondinhos postados à sua frente, percorriam os trilhos das primeiras linhas de bonde implantadas.

Nenhuma descrição de foto disponível.
A população recebeu com alegria o primeiro serviço de transporte coletivo implantado na cidade, cujos bondes eram tracionados por mulas.
Foto: curitiba.pr.gov.br

AS PASSAGENS DO BONDINHO PUXADO A MULAS
"O preço da passagem de bonde de primeira classe, em que as pessoas só podiam "viajar calçadas", começou, em 1887, em 200 réis até o Batel e em 100 réis nas outras linhas. Nos vagões mistos, em que os passageiros dividiam espaços com as cargas, o “coupon” custava 100 réis. Mas logo surgiram reajustes e questionamentos, que confrontavam os valores devido à qualidade do serviço ofertado.
A Ferro Carril publicou na imprensa, em 30 de setembro de 1896, um aviso de reajuste da passagem, que a partir de 1º de outubro seria de 200 réis nas linhas Batel e Aquidaban. “Este augmento é rigorosamente motivado pela actual crise que passa o commercio. […] A alfafa e outras forragens, artigos necessarios para os animaes dos serviços das linhas dos bonds, têm acompanhado essa elevação”, justificou. Em julho de 1898, a Câmara divulgou a aprovação do reajuste das tarifas, que passaria a vigorar no dia seguinte. Todas as linhas diretas, por exemplo, foram fixadas em 200 réis.
Em junho de 1900, o jornal “A Republica” publicou um artigo sobre a tarifa dos bondes, em que criticava o contrato entre a empresa Ferro Carril Curitybana e a Câmara Municipal, acusada de tratar as deficiências do sistema com clemência, em prejuízo da população. “Verificamos que pelo primeiro additamento feito ao primeiro contrato, é a companhia obrigada a fazer o calçamento entre os trilhos e mais 0,30 a margem. No emtanto, quem percorrer as linhas do Batel e Aquidaban se certificará inteiramente do contrario”, alertou.
O artigo também apontou irregularidades nos horários e falta de asseio nos bondes, dentre outras questões, normatizadas tanto pelo contrato quanto por um regulamento aprovado pela Câmara em 1897. A Ferro Carril Curitybana, continuou “A Republica”, tentava aprovar uma nova tarifa para o trecho entre o Teatro Hauer e o Quartel do Regimento de Segurança. “Até o quartel, este preço não poderá exceder os 100 reis a partir do theatro Hauer, ou 200 reis a partir do Matadouro”, opinou.
A publicação também contestava declarações dos gestores da empresa de bondes, de que as linhas Aquidaban, Fontana e Matadouro eram mantidas por patriotismo: “É puro gracejo. […] O publico não tem obrigação de sacrificar o ser dinheiro e portanto suas economias para enriquecer uma empreza”.
(Fonte: cmc.pr.gov.br)
Paulo Grani

domingo, 29 de maio de 2022

REDESCOBRINDO A CHRYSTALLARIA BRAZILEIRA Dia destes, pesquisando, descobri esta histórica foto apresentando um estabelecimento industrial do passado de Curitiba, que em sua fachada lê-se "Christallaria Brasileira", que funcionou desde os anos 1910 na Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 32.

 REDESCOBRINDO A CHRYSTALLARIA BRAZILEIRA
Dia destes, pesquisando, descobri esta histórica foto apresentando um estabelecimento industrial do passado de Curitiba, que em sua fachada lê-se "Christallaria Brasileira", que funcionou desde os anos 1910 na Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 32.


Nenhuma descrição de foto disponível.
Fachada da Chrystallaria Brasileira, década de 1910.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Setor de Estoques e embalagens

Nenhuma descrição de foto disponível.
Setor de fabricação e fornos.

Pode ser uma imagem de 10 pessoas
Setor de sopro e fornos.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Equipe de funcionários na década de 1910.

Nenhuma descrição de foto disponível.

REDESCOBRINDO A CHRYSTALLARIA BRAZILEIRA
Dia destes, pesquisando, descobri esta histórica foto apresentando um estabelecimento industrial do passado de Curitiba, que em sua fachada lê-se "Christallaria Brasileira", que funcionou desde os anos 1910 na Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 32.
Então, aprofundei a pesquisa e descobri este significativo anúncio feito no Almanach do Paraná, de 1929, redigido pelo versátil historiador Romário Martins:
" [...] são confeccionados também vidros para vitrines e pára-brisas para automóveis tão superiores como os do estrangeiro. Os crystaes lapidado são bisotados, da fábrica do sr Guelmann, são também feitos sob encommenda, de qualquer tamanho, ou formato [...]
Esse estabelecimento modelo, é o mais afreguesado do Estado e tem entrado em concorrência com os mais importantes estabelecimentos congêneres do Rio, Rio Grande do Sul e São Paulo, conseguindo sempre a preferência, pela perfeição de trabalho, superioridade de material empregado e modicidade dos preços.
É gerente deste modelar estabelecimento artístico o jovem Moysés Guelmann, moço de aprimorada educação technica industrial, e um perfeito gentleman, vindo dahi a preferência do público em fazer compras na Casa Salomão Guelmann, uma das mais procuradas desta capital.
O sr Salomão Guelmann soube desde logo se impor na galeria dos nossos industriais estudando de perto o gosto artístico de nosso povo. [...]."
Em outro texto de propaganda percebe-se a maior amplitude da gama de produtos que a Chryslallaria fabricava: "Fabrica de vidros de todas as qualidades, como sejam: cálices, chaminés para lampeão, vidros para confeitaria, vidros para conservas, depósitos para lampeão, garrafas brancas e de côres, frascos para pharmacia, isoladores, tubos para caldeiras, etc. etc.".
As fotos da equipe de trabalhadores e dos diversos setores da empresa mostram a grandeza que a fábrica de cristais e congêneres alcançou, antes de ser ampliada para o ramo da fabricação de móveis.
(Fotos: Almanach Paraná 1929 / Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani.