Mostrando postagens com marcador 1928.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 1928.. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 2 de março de 2023

Movimento de automóveis na Rua Quinze de Novembro, Antonina, 1928.

 Movimento de automóveis na Rua Quinze de Novembro, Antonina, 1928.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=567829333920038&set=pb.100057064585399.-2207520000.

A tranquila cidade de Antonina já foi uma das cidades mais movimentadas do Paraná. No registro de 1928, quando o porto de Antonina era o 4º maior em exportação do Brasil, o centro da cidade era extremamente movimentado.

Na foto, segundo Juliana Pereira (2018), "se vê um movimentado centro urbano identificável com qualquer grande cidade brasileira, no qual uma rua de paralelepípedos se encontra movimentada por uma longa fila de automóveis e camionetas que se estende em direção ao horizonte até se perder no horizonte. Sobre as calçadas e entre os carros se movimenta grande quantidade de pessoas, prováveis trabalhadores jornaleiros em busca de serviço de carga e descarga de mercadorias, observados por comerciantes pousados às portas das lojas distribuídas ao longo desta que é até hoje a principal rua dedicada ao comércio na cidade de Antonina."

A autora destaca que "a escolha da fila de carros em espera para descarregar suas cargas no porto como representação urbana da cidade não é ocasional: tendo em vista que a disputa pela primazia da movimentação portuária entre Antonina e Paranaguá não arrefecera, era de interesse do município demonstrar para possíveis investidores da capital que a tardia inclusão de Antonina ao trajeto da estrada de ferro por meio de ramal ferroviário em nada alterara a rotina de exportação em seu porto, que continuara seu fluxo de abastecimento por via do modal rodoviário da estrada da Graciosa". 


Nenhuma descrição de foto disponível.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Pedreira da Ilha da Cotinga, 1928.

 Pedreira da Ilha da Cotinga, 1928.

https://www.facebook.com/GrandeMarRedondo/photos/pb.100057064585399.-2207520000./760681094634860/?type=3


Pode ser uma imagem de texto que diz "Pedreira ds-Colinga da Colinga @GrandeMarRedondo"

Ainda no período provincial, em 1885, a empresa Zanalta e Comp. pediu autorização do governo paranaense para explorar a pedreira da Ilha da Cotinga com o objetivo de exportar a pedra beneficiada. Em 1928, quando o porto de Paranaguá estava sendo construído, o Estado do Paraná adquiriu a pedreira e a concessionou sua exploração à empresa Christiane & Nielsen. Nesta época, o engenheiro Herminto Cruz foi o responsável pela instalação dos novos maquinários.

O jornal “O Dia”, noticiou uma explosão na pedreira da Ilha da Cotinga em 1933. Segundo o jornal, “Na Ilha da Cotinga, fronteira à cidade de Paranaguá, verificou-se, ontem, violenta explosão, perecendo no sinistro quatro operários. Naquela Ilha, a firma Christiane & Nielsen, concessionária das obras do porto de Paranaguá, extraem as pedras necessárias para os trabalhos do cais, sendo esse serviço feito com o uso de dinamites. Ontem, segundo informação telefônica do nosso correspondente, diversas dessas bombas, de grande carga, explodiram, provocando o desmoronamento de grande parte de uma pedreira, ficando soterrados sob os escombros quatro dos operários que ali trabalhavam. Os corpos foram transportados em lanchas para Paranaguá, presumindo-se que sob o grande montão de pedras estejam diversos outros operários. Faltam do sinistro outros pormenores” (Jornal O Dia, 1 de agosto de 1933).