quinta-feira, 8 de abril de 2021

Teatro Guaíra : Curitiba, PR

 

O teatro situava-se no local onde hoje está o prédio da Biblioteca Pública do Paraná, na Rua Cândido Lopes, e sua abertura estava marcada para o dia 28 de setembro de 1884, com o nome de Theatro São Theodoro, em homenagem a Theodoro Ébano Pereira, fundador de Curitiba. A inauguração foi cancelada pela eclosão da Revolução Federalista, que utilizou o prédio como prisão política. Somente dezesseis anos mais tarde, em 3 de novembro de 1900, após obras de reforma, ampliação e instalação de iluminação elétrica, o teatro foi finalmente inaugurado, recebendo o nome de Theatro Guayra. As instalações foram redecoradas e ampliadas em 1915. Em 1948, durante o governo de Moisés Lupion, foi realizado concurso para escolher um projeto para o novo prédio do teatro. O projeto do teatro é de Rubens Meister. A localização foi alterada da Praça Rui Barbosa, que deixaria de existir para abrigar o prédio, para uma área maior, de um quarteirão inteiro, situada em uma das faces da Praça Santos Andrade.
Disponível em: http://www.teatroguaira.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=849. Acesso em: fev 2016.

Tribunal de Justiça : Curitiba, PR

 

 Iniciada em 1887, a construção do Palácio Giuseppe Garibaldi foi concluída em 1904. Já a fachada de estilo neoclássico só ficou pronta em 1932, uma obra do arquiteto João de Mio, o mesmo arquiteto da Igreja de São Pedro. O Palácio Garibaldi teve papel importante em vários momentos históricos da cidade. Sediou o I Congresso Estadual do movimento operário paranaense, em 1906 – evento que deu origem à criação da Federação Operária do Paraná.
Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, o Palácio foi desapropriado pelo governo e serviu como sede do Tribunal Regional Eleitoral e Palácio da Justiça. Em 1962 o Palácio foi devolvido à Sociedade e em 1988 foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, continuando a ser a sede da Sociedade Garibaldi.
Um local tradicional e luxuoso, localizado no Largo da Ordem, centro histórico de Curitiba, o Palácio Garibaldi é também utilizado para a realização de eventos que buscam requinte e qualidade, somados à sua tradicional arquitetura neoclássica e ricos detalhes internos.
Disponível em: http://www.centrohistoricodecuritiba.com.br/sociedade-giuseppe-garibaldi/. Acesso em: jan. 2016.

Vista [aérea] da cidade : [Clube Literário : Praça Fernando Amaro : Avenida Arthur Abreu : Estação Ferroviária : Escola Estadual Faria Sobrinho] : Paranaguá, PR

 

O Clube Literário de Paranaguá foi fundado em 09 de agosto de 1872. O local teve várias sedes, até chegar a atual em 1930, onde se instalou após ter sido devastado por incêndio. Por seus salões passaram Dom Pedro II e a Princesa Isabel. Encontra-se em funcionamento.
Disponível em: http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=781&evento=4. Acesso em: fev. 2017.
A Praça Fernando Amaro é um tradicional logradouro público que vem do início do século XIX. Denominada em homenagem ao poeta e boêmio parnanguara daquele período, possui área de solo encharcado, saneada durante o governo Caetano Munhoz da Rocha e transformou-se numa das principais praças da cidade. Na área central existe um coreto, construído em 1914. Palco de muitas retretas, o local já foi o principal ponto de encontro de jovens parnanguaras. Nela acontecem os tradicionais encontros no Café da Praça, sedia feiras culturais aos sábados e é frequentada pela população em geral principalmente pelos aposentados.
Disponível em: http://www.paranagua.pr.gov.br/conteudo/guia-turistico/pontos-turisticos/pracas. Acesso em: dez. 2016.
A Estação Ferroviária foi inaugurada em 1922 a fim de substituir a antiga estação, inaugurada em 1885. Sua construção foi iniciada em 1880, quando foi lançada sua pedra fundamental pelo Imperador D. Pedro II e sua comitiva imperial. Trata-se da segunda edificação construída para atender a demanda de passageiros que chegavam nos trens com destino ao planalto e a primeira Estação Urbana da Estrada de Ferro Paranaguá – Curitiba.
A Estação recebia trens de passageiros que vinham de Curitiba para visitar as paisagens da descida da Serra do Mar pelo trem que foi um dos poucos do Brasil que ainda atendem passageiros. Isto ocorreu até meados da primeira década dos anos 2000, quando o trem passou a seguir somente até Morretes.
Em 2004, a Estação passou por uma reforma e com a obra concluída em 2006.
Em 2015, estava em estado de abandono novamente e com ordem judicial para que a Prefeitura a restaurasse.
Disponível em: http://www.paranagua.pr.gov.br/conteudo/guia-turistico/pontos-turisticos/estacao-ferroviaria. Acesso em: dez. 2016.
Disponível em: http://www.estacoesferroviarias.com.br/pr-cur-paran/paranagua.htm. Acesso em: fev. 2017.
A Escola Estadual Faria Sobrinho foi construída e financiada pela Câmara Municipal de Paranaguá em terreno doado pelo Visconde de Nácar no ano de 1883 e teve a sua pedra fundamental lançada em 24 de junho de 1888, pelo então Presidente da Província – hoje Estado do Paraná – Dr. Joaquim de Almeida Faria Sobrinho. Em sua inauguração, foi nomeada como Casa Escolar Faria Sobrinho.
Além de abrigar a Escola, o novo prédio também era cedido para festas cívicas e exposições.
Em 1926, o prédio da Casa Escolar Faria Sobrinho foi cedido ao Estado pelo Município, em cujo poder se conserva até os dias atuais.
Em 1927, quando foi inaugurada a Escola Normal Dr. Caetano Munhoz da Rocha, o então, já Grupo Escolar Faria Sobrinho, transferiu-se com todo o corpo docente e discente para as dependências escolares anexas à Escola Normal, hoje denominado Instituto Estadual de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha, ficando, portanto extinto o referido estabelecimento de ensino, cuja sede passou a ser ocupada pela Coletoria Estadual.
No ano de 1939, a Escola foi reaberta, passando a funcionar no prédio da Escola Paroquial, situada no Largo Iria Correia.
Somente em 1942, voltou a Casa Escolar Faria Sobrinho a sua sede de origem, onde permanece atualmente. Recentemente, seu nome foi alterado para Escola Estadual Faria Sobrinho.
Disponível em: http://www.pngfariasobrinho.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=17. Acesso em: maio 2017.

Quartel da Polícia Militar : Curitiba, PR

 

A Polícia Militar do Paraná foi criada como uma Unidade de Caçadores, em 10 de agosto de 1854; com a denominação de Companhia de Força Policial. A Polícia Militar do Paraná tem por função primordial o policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública no Estado do Paraná. Ela é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. Seus integrantes são denominados Militares dos Estados, assim como os membros do Corpo de Bombeiros. Disponível em: http://www.pmpr.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=3. Acesso em: 13 maio 2015.

Quartel do CPOR : [Comando da 5ª Região Militar do Exército Brasileiro] : Curitiba, PR

 

Prédio que por muito tempo foi sede do Comando da 5ª Região Militar do Exército Brasileiro.
Projetado em 1886, pelo engenheiro Francisco Monteiro Tourinho, o lugar ganhou grande importância e destaque na paisagem da pequena província que era Curitiba. Na época, a cidade estava longe de ter os contornos da grande metrópole de hoje. A construção seguia os parâmetros do estilo militar do início do século 20. Na fachada o destaque era o mastro para bandeira, o brasão e o gradil da sacada, mantidos até hoje em sua forma original. O detalhamento das estruturas principais sempre foi caracterizado apenas com cores diferentes. A modificação mais marcante nessa estrutura aconteceu na década de 40, com o crescimento da cidade e o plano de urbanização de Curitiba. O campo em frente ao quartel recebeu uma escavação. Foi nessa época que o imóvel recebeu a grande escadaria e os dois acessos que são mantidos até hoje como elementos decorativos. Por suas características e importância histórica o quartel se transformou em uma unidade de interesse de preservação do município.
No final de 1989 o imóvel foi vendido pelo Exército Brasileiro para se transformar, em 1996, no que é o Shopping Curitiba, inaugurado em 25 de setembro de 1996.
Disponível: http://www.circulandoporcuritiba.com.br/2009/08/shopping-curitiba-antigo-quartel-do.html. Acesso em: fev. 2016.

Prefeitura Municipal : Curitiba, PR

 

Construído de 1914 a 1916 no antigo Largo do Mercado, segundo o projeto do engenheiro e prefeito Cândido de Abreu. O prédio do Paço Municipal foi sede da Prefeitura de Curitiba até 1969 e sede do Museu Paranaense, de 1973 a 2002. O edifício histórico de arquitetura eclética, com detalhes neoclássicos e desenhos art-nouveau, tem sua construção em alvenaria de tijolos com base em blocos de concreto e cantaria. É o único monumento do Paraná tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O antigo prédio do Paço Municipal foi restaurado e reinaugurado como Paço da Liberdade, em março de 2009. A restauração manteve todas as características externas do prédio, respeitando as características originais do edifício e privilegiando o uso público do espaço. O atual Paço da Liberdade é um centro cultural multifuncional administrado pelo SESC Paraná, que obteve a concessão da prefeitura municipal por 25 anos. As atividades culturais incluem cursos, exposições e palestras.
São quatro andares. O térreo possui sala para acesso livre a internet, biblioteca e o Café do Paço. O segundo andar tem sala de aula, o Cine Pensamento e o Laboratório de Artes Eletrônicas. O terceiro pavimento abriga ambientes para conferências, apresentações artísticas e gravações de bandas independentes. O último andar abriga o Espaço das Artes e o Estúdio Pedagógico.
Disponível em: http://www.curitiba-parana.net/patrimonio/paco-liberdade.htm. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/pacoliberdade. Acesso em: fev. 2016.

Praça Tiradentes em Curitiba (PR) 1959

 



Praça Tiradentes

 





A Praça Tiradentes é o local em que Curitiba tem datada sua criação oficial/política com a constituição da Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais em 29 de março de 1693. O destino foi escolhido após os pioneiros terem habitado inicialmente a região do Atuba (Vilinha ou Vila Velha). Dois obeliscos na Praça Tiradentes remetem ao fato. Um surgiu em comemoração aos 250 anos da fundação. O outro faz menção ao Marco Zero e demarca as distâncias para outros Estados e a cidade de Paranaguá. Ao longo da história foi conhecida como Largo da Matriz; ou Pátio da Matriz. Chegou a ser denominada Largo Dom Pedro II após visita da comitiva imperial em 1880. O nome atual veio com a Proclamação da República em 1889.
A Praça Tiradentes foi marcada por aglutinar eventos religiosos, políticos, e comerciais. Recebeu com festa os Voluntários da Pátria (1870), se tornou referência para movimentos operários. Abrigou um dos episódios mais inusitados da cidade, a Guerra do Pente, e foi também a casa do primeiro supermercado de Curitiba. E tem em sua extensão monumentos que homenageiam nomes como Tiradentes, Getúlio Vargas e Marechal Floriano Peixoto. Uma passarela de vidro possibilita que o transeunte observe o calçamento antigo da região. Localiza-se entre as Ruas Cruz Machado, do Rosário, Cândido Lopes e Barão do Serro Azul.
Disponível em: http://www.centrohistoricodecuritiba.com.br/praca-tiradentes/. Acesso em: fev. 2016.

Praça Santos Andrade : [Correios e Telégrafos] : Universidade do Paraná : Curitiba, PR

 






A Praça Santos Andrade já foi chamada de Largo Lobo de Moura, denominação recebida em 5 de abril de 1879, Largo Duque de Caxias, a partir de 16 de novembro do ano seguinte, e novamente Lobo Moura, a 20 de janeiro de 1881. Essa última permaneceu até 1890, quando o local passou a ser chamado de Largo Thereza Christina. Nessa época, o largo era um extenso campo que se estendia desde a Rua São Francisco (ocupando a área de onde hoje está a praça), até as ruas Marechal Deodoro e Garibaldi, atual Presidente Faria. Em 1896 a Prefeitura de Curitiba tinha o objetivo de construir naquele local o Paço Municipal, o que não aconteceu.
Em 1901 o largo passou a se chamar Praça Santos Andrade, homenagem ao ex-presidente do Estado do Paraná José Pereira Santos Andrade. Seu aspecto, entretanto, não havia se modificado, vindo a mudar somente em 1910 quando começaram as obras de construção da Universidade do Paraná, que tinha como seu diretor, Victor Ferreira do Amaral.
Em 1922, ocorreu uma remodelação para as comemorações do Centenário da Independência do Brasil, com ajardinamento, colocação de três chafarizes, de um monumento em homenagem ao padre curitibano Ildefonso Ferreira, lâmpadas e bancos de madeira. A comemoração aconteceu com desfile de cerca de cinco mil alunos de escolas curitibanas, além da plantação de um pinheiro pelo então presidente do Estado, Caetano Munhoz da Rocha, que ficou conhecido como o pinheiro do centenário. Em 1977, foi revestida com petit pavet, assim como a rua, que foi fechada para o trânsito de veículos. Hoje em dia, dentre diversos monumentos presentes na praça e sua área verde, é possível encontrar estátuas de Victor Ferreira do Amaral e Silva (médico, educador e político paranaense), de Júlia Wanderley, (professora, historiadora e 1ª poetisa do Paraná), Nilo Cairo (considerado o criador intelectual da Universidade Federal do Paraná) e entidades nacionais como Rui Barbosa e Santos Dumont. Todas estátuas estão voltados para Universidade.
Disponível em: http://www.thecities.com.br/artigo/Brasil/Paran%C3%A1/Curitiba/Lazer/Pra%C3%A7as/1905/. Acesso em: fev. 2016.
Conhecido popularmente como Correio Velho, este é um importante prédio localizado na Praça Santos Andrade, centro de Curitiba. Foi a sede dos Correios no Paraná desde sua inauguração em 1934 até 1998, quando a sede dos Correios no estado mudou para um prédio na Rua João Negrão.
Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/curitiba-nao-tera-museu-paulo-leminski-ewgmm9f9ag6vgf614a6j8183y. Acesso em: jan. 2016.
Foi em 1912, quando foi avaliado que o Paraná precisava de mais profissionais qualificados, iniciou-se um movimento pró-Universidade do Paraná. Nessa época, as lideranças políticas também se mobilizaram em prol da criação da universidade. No dia 19 de dezembro de 1912, Victor Ferreira do Amaral e Silva liderou a criação efetiva da Universidade do Paraná. Em 1913, a universidade começou a funcionar como instituição particular.
Após ter fundado a Universidade do Paraná, Victor Ferreira do Amaral – que foi também seu primeiro reitor – iniciou com empréstimos a construção do prédio central, na Praça Santos Andrade, em terreno doado pela Prefeitura. O projeto foi do engenheiro Baeta de Faria, em estilo neoclássico. Em 1940 foi ampliada e 1954, sua cúpula foi retirada durante as reformas e sua fachada passou a ter inspiração greco-romana. O Prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná.
Com a Primeira Guerra Mundial (1914) vieram a recessão econômica e as primeiras dificuldades. Dentre elas uma lei que determinava o fechamento das universidades particulares.
No Paraná era necessário então criar alternativas para evitar o fechamento da universidade. A forma encontrada na época para adequar-se à lei e continuar funcionando foi desmembrar a Instituição em faculdades autônomas, cada uma reconhecida individualmente pelo governo. Durante cerca de 30 anos buscou-se restaurar a universidade, objetivo alcançado no fim da década de 40, quando as faculdades existentes, acrescidas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, foram reunidas como a Universidade do Paraná.
Restaurada a universidade, em 1946 iniciou-se a batalha pela sua federalização. Flávio Suplicy de Lacerda, reitor à época, mobilizou as lideranças do Estado e, em 1950, passou a chamar-se Universidade Federal do Paraná, uma instituição pública e gratuita. Adotou-se o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão, norteando as atividades da universidade em direção ao desenvolvimento da comunidade em que está inserida.
Disponível em: http://www.ufpr.br/portalufpr/historico-2/. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://www.curitiba-parana.net/ufpr.htm. Acesso em: fev. 2016.

Praça General Osório : Curitiba, PR

 


A Praça Osório tem área de 12.700 m², e é ponto de referência na história de Curitiba. Foi criada em 1874 e recebeu, em 1878, o nome de Largo Oceano Pacífico. Porém, desde 1979 é chamada de Praça General Osório. O local possui bustos de poetas paranaenses e uma placa em pedra que representa a luta pelas “Diretas Já” de 1984. Com extensa área verde, conta com um chafariz de um cisne e sereias (peças que foram trazidas da França) e um relógio redondo que fica sobre um pedestal, que representa o horário oficial de Curitiba.
Disponível em: http://www.curitiba.pr.gov.br/idioma/portugues/pracaosorio. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://guia.gazetadopovo.com.br/passeios/praca-general-osorio/732/. Acesso em: fev. 2016