PROFESSORA POMPILIA LOPES DOS SANTOS.
Os mais novos não sabem quem realmente foi a Professora Pompilia Lopes dos Santos, mas a ilustre professora residiu nesta cidade por alguns anos, e alguns dos seus filhos nasceram nesta cidade, por isso ela tem raízes na terra de Fernando Amaro. A professora nasceu em Curitiba no dia 07 de agosto de 1900 - 121 anos - e se formou também na Capital do Estado do Paraná.Se formou Professora Normalista em 1918, lecionando Francês e História da Literatura da Língua Francesa no ensino secundário em Guarapuava-PR, Antonina-PR, Curitiba e Paranaguá-PR no Colégio José Bonifácio.Em 1919 casou com o também Professor e ex-Prefeito de Curitiba, Dario Nogueira dos Santos, que por aqui também deu aula.O casal teve seis filhos: Liadar, Liamir (escreveu um livro sobre nomes de ruas e de pessoas que moravam aqui em Paranaguá no século passado, escritora e nascida nesta cidade), Dario, Lialis, Laurindo e Ligia (falecida recentemente e também escritora e parnanguara de nascimento).Em 1956, fundou e presidiu o Clube Soroptimista de Curitiba, uma instituição filantrópica e social.Foi a responsável pela fundação da Academia Feminina de Letras do Paraná em 1970, sendo aclamada para assumir a presidência, função que exerceu pelo período de dez anos. Também foi a primeira mulher a ingressar na Academia Paranaense de Letras. Seu romance histórico Origens (1961) obteve o 1º prêmio em concurso promovido pelo Centro de Letras do Paraná, recebeu o título de Vulto Emérito de Curitiba em 1978, entre outras honrarias e prêmios.As homenagens de hoje são para esta ilustre personagem da Cultura e da História de Paranaguá, a Professora Pompilia Lopes dos Santos, falecida em 1993.Referências:Facebook: Perfis Celebres – Nelson Toledo (in memoriam)http://sites.uem.br/.../letra-p/pompilia-lopes-dos-santosAcessado por Almir SS em 05/08/2021.
ADA DIAS DE PAIVA MACAGGI BRUNO LOBO
"Desde pequena, foi uma revelação; cantava, declamava e decorava tudo com facilidade. Aos 5 anos começou os primeiros rudimentos de música com sua mãe. Aprendeu o francês e italiano com seu pai (grande pintor). Aos 7 anos, com sua irmã Eugênia (Geni), deram ambas audição de piano no Club Litterario, a quatro mãos, tocando trechos das óperas "Lúcia de Lamemour" e "Cavalaria Rusticana".Aos 13 anos já escrevia poesias, que eram publicadasno jornal "Gazeta do Povo", usando pseudônimo; até queum dia o Dr. Plácido e Silva, proprietário do referido Jornal, lhedisse: "Olhe, menina, você é uma revelação poética; não precisausar pseudônimo; assine-os". Ada, modesta e simples como sempre foi, achou que era cedo para isso. Mas no dia seguinte era publicado um soneto seu, assinado.Nessa ocasião, suas colegas mornalistas prestaram-lhe uma homenagem.ADA fez o Curso Primário e Complementar no "Col. LudovicaBório" aqui em Paranaguá. Seus pais mudando-se depois paraCuritiba, ela pode continuar os estudos, cursando a "EscolaNormal".Continuando a escrever crônicas, contos e versos, conseguiupublicar em 1923,0 seu primeiro livro de poesias intitulado "VOZES EFÊMERAS".texto: Manoel VianaNasceu em Paranaguá 29/05/1906 Pianista precoce aos 7 anos, participou de audição de piano no Club literário, tocando trechos das óperas “Lucia de Lammemour" e “CavaleriaRusticana". Aos 13 anos já escrevia poemas, que eram publica dos no jornal “Gazeta do Povo”. Curitiba, onde cursou e diplomou se professora em 1924 pelo Institutos de Educação e lecionou em Jacarezinho e em Paranaguá. Em 1923, é editado o seu primeiro livro de poesias "Vozes Efêmeras". Mudando se para o Rio de Janeiro, colaborou na "Revista da Semana", na “Vida Doméstica" e “Fonfon” "O Cruzeiro" em diversos jornais. Enviava, também colaboração para Curitiba e especialmente para Paranaguá "Revista Itiberê" e posteriormente, "Marinha". Foi uma das primeiras escritoras, a viver de rendimentos literários. No Rio de Janeiro casou se com o Dr. Bruno Lobo, médico. Em um concurso Nacional de Puericultura entre mais de 1.000 candidatos, Ada obteve a primeira colocação. Publicou ainda dois livros decontos: "Água parada" e "Taça" e, antes de falecer, a sua obra prima "Ímpetos" (poesias), vem a luz e é premiado com "menção honrosa" pela Academia de Letras do Brasil. Para tristeza nossa, a poetisa veio a falecer, repentinamente, no dia 12 de novembro de 1947, com 41 anos de idade. Ada Macaggi (Paranaguá, 29 de março de 1906 – Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1947
Fábrica de Balas São Domingos, de Elizio João Gabardo e seu cunhado Plácido Massochetto.
Elizio foi jogador do Coritiba e atuou no Palmeiras na década de 30.
Foram os últimos a produzir as balas Zequinha. Adquiriram o direito da marca em 1955 e encerraram em 1968, com a falecimento de Elizio Gabardo.
Como curiosidade, a fábrica do Juvevê foi "assaltada" várias vezes por garotos a procura das figurinhas premiadas e que, segundo um dos parentes de Elizio, ainda tinham coragem de voltar para exigir os prêmios.
Curitiba - PR
Anos 60 - Batedores do Departamento de Trânsito com a carretera de Paulo José Buso
Acervo: Marilena Celeste Buso de Souza
1920. Edificação da UNIVERSIDADE DO PARANÁ (de 1914) na Praça SANTOS ANDRADE. A esquerda, a edificação da ASSOCIAÇÃO COMERCIAL (de1913). A direita, a CATEDRAL (de 1893).
1952. Edifício dos Comerciários (I.A.P.C.) na EBANO PEREIRA esquina CÂNDIDO LOPES.
RUA XV esquina MARECHAL FLORIANO. À direita, a BOMBONIERE MIMOSA.
Muita gente que circula pelas ruas de Paranaguá atravessa pela Rua Fernando Simas e nem imagina a história de vida que existe por trás desse nome.
O Dr. Fernando Machado Simas nasceu no dia 24 de abril de 1851 em Paranaguá. Era filho de Manoel Ignácio Simas e Francisca Romana Machado. Matriculou-se no curso de Farmácia da Faculdade do Rio de Janeiro, após haver concluído o curso de humanidades em Curitiba. Depois de concluir o curso foi para Antonina a serviço da sua profissão, depois a Paranaguá onde foi eleito vereador em 1888. Os livros contam que pela excessiva bondade era estimado por todos, principalmente pelas pessoas de baixa renda que por ele eram socorridos, não só com as consultas como também com medicamentos e alimentação.Em 1887 mudou-se para Petrópolis, no Rio de Janeiro, estabelecendo uma farmácia. Em função de suas habilidades em física, química e botânica, foi nomeado naturalista auxiliar do jardim Botânico, cujo cargo procedeu como cientista de alto valor.Retornando a cidade natal, lutou incessantemente em prol da liberdade dos escravos e da mudança do sistema governamental do Brasil.Fundou o jornal ‘Livre Paraná’, veículo responsável por propagar as notícias mais importantes da época na província, sendo de fundamental importância para a concretização de um dos seus ideais, que era a abolição, que aconteceu em 13 de maio de 1888. No ano seguinte, outra conquista, com a Proclamação da república, em 15 de novembro de 1889.Assim o Dr. Fernando Simas via realizado um ideal que lhe custara sérios e irremediáveis aborrecimentos. Espírito forte, liberal, batalhador, incansável. Severo e energético, talhado para as lutas em benefício da Pátria.Os registros o destacam como um homem que jamais se curvou às conveniências partidárias. Atacado pelos adversários, nuca esmoreceu, graças à retidão do seu caráter e a sua fortaleza de ânimo. Polemista e cortês, estudioso e investigador até os últimos momentos de sua vida.Faleceu no dia 17 de setembro de 1916, no Rio de Janeiro. A rua que hoje leva seu nome fica no centro histórico de Paranaguá, entre a Praça dos Leões e a Rua XV de Novembro, e antes do seu falecimento era chamada de Ipiranga e no final do século XIX de 13 de Maio.Pesquisa realizada através do livro A Alma das RuasFonte: http://christianbarbosa.blogspot.com/