segunda-feira, 3 de abril de 2023

Obra em viaduto que deve aliviar o trânsito na região de Curitiba entra em nova fase

 

Obra em viaduto que deve aliviar o trânsito na região de Curitiba entra em nova fase


Obras no viaduto Bradesco avançam em São José dos Pinhais. Foto: DER-PR
As intervenções no novo viaduto de São José dos Pinhais, na BR-376, na Região Metropolitana de Curitiba, avançaram no mês de março. Todas as vigas de concreto foram finalizadas no canteiro. O trabalho está sendo executado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR).
Também está em desenvolvimento a recomposição de 350 metros do asfalto da Rua Planalto. O serviço não estava previsto, mas foi inserido no projeto por causa da implantação da drenagem no viaduto do Bradesco (como é popularmente conhecido).
De acordo com os dados mais recentes, a obra no viaduto está 17,10% concluída. Os serviços de drenagem de obras e arte corrente são os mais avançados, com 64,73% dos trabalhos prontos.

Menos congestionamento

Atualmente, o viaduto do Bradesco é uma das obras mais importantes em execução em São José dos Pinhais. O trabalho é custeado pelo Governo do Paraná, e apresenta um investimento de R$ 33.639.768,42. O projeto foi elaborado pela prefeitura da cidade e doado ao DER/PR para a execução. A previsão de entrega é em outubro de 2023. 

Para evitar os congestionamentos e garantir mais segurança aos usuários, o projeto propõe a elevação das pistas de rolamento da BR-376 para o tráfego de longa distância, com o trânsito de veículos das vias municipais pela passagem inferior do viaduto e por meio de duas rotatórias, na altura das ruas Joinville e Alameda Bom Pastor.

A região tem frequentes congestionamentos, principalmente na alta temporada. A obra do viaduto vai trazer mais rapidez de acesso aos bairros para moradores e agilizar o deslocamento dos motoristas rumo a Curitiba ou Santa Catarina.  

Corpo é encontrado no Litoral; Buscas por jovem na Ilha do Mel seguem nesta segunda

 

Corpo é encontrado no Litoral; Buscas por jovem na Ilha do Mel seguem nesta segunda


Helicóptero ajudou nas buscas e resgates. Foto ilustrativa: BPMOA/Arquivo
O domingo (2) de muito trabalho para as equipes do Corpo de Bombeiros, com busca por desaparecido, atendimento a afogamento e resgate de corpos encontrados em cidades do Litoral do Paraná e da Região Metropolitana de Curitiba.
Na Baía de Paranaguá, na região da Ponta do Ubá, o corpo de um homem foi encontrado na tarde deste domingo, por pessoas que andavam de jet ski. Os turistas colocaram o corpo em uma lancha e depois informaram os bombeiros. 
O helicóptero Falcão 04 da Polícia Militar e uma moto aquática foram deslocados para ajudar no resgate. O Falcão guiou a embarcação em direção à Paranaguá até encontrar a moto aquática, que continuou conduzindo a lancha. O corpo ainda não foi identificado e está aguardando no Instituto Médico-Legal (IML). 

Desaparecido na Ilha do Mel

As buscas pelo jovem que desapareceu no mar na Ilha do Mel, no município de Pontal do Paraná, neste domingo (2), foram finalizadas no fim da tarde. Segundo o Corpo de Bombeiros, os trabalhos de procura vão continuar nesta segunda-feira (3).

O rapaz, de 19 anos, estava subindo a trilha do Farol com a família e, na descida, entrou em um caminho com mata fechada que leva às pedras. Ele ficou em uma pedra e, com o agito do mar, foi derrubado por uma onda. 

Em rio de Guaratuba

O corpo de uma vítima, também do sexo masculino, foi encontrado neste domingo no rio Uguaçu-mirim, em Guaratuba, também no Litoral do Paraná. O corpo estava decapitado e foi entregue à polícia. Os bombeiros não têm mais informações sobre o caso. 

Afogamento na RMC

Na Lagoa Azul, em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), uma pessoa entrou na água às 13h e não retornou. A ocorrência de afogamento foi registrada às 15h30. O corpo foi encontrado e está aguardando no Instituto Médico-Legal de Curitiba (IML).

domingo, 2 de abril de 2023

Rua Dr, Faivre, esquina c/ Padre Antonio / Curitiba /Antigamente / provável década de 40 / 50

 Rua Dr, Faivre, esquina c/ Padre Antonio / Curitiba /Antigamente / provável década de 40 / 50

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Poucos conhecem a história de Joshua Slocum (1844–1909), o navegador norte-americano que fez a primeira volta ao mundo sozinho.

 Poucos conhecem a história de Joshua Slocum (1844–1909), o navegador norte-americano que fez a primeira volta ao mundo sozinho.


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Poucos conhecem a história de Joshua Slocum (1844–1909), o navegador norte-americano que fez a primeira volta ao mundo sozinho.

Em 1886, aos 42 anos, Slocum começou a fazer a rota Nova York/Montevidéu, e ao mesmo tempo, aproveitava para fazer cabotagem em alguns portos do Brasil e da Argentina. No Brasil, o navegador conheceu Paranaguá, Guaraqueçaba e Antonina, onde, certa vez, seu navio foi atacado por piratas, e para se defender, Slocum acabou matando um dos piratas, na baía de Antonina. Foi julgado pela justiça penal e absolvido do homicídio.

Em seu livro "Voyage of the Liberdade" (Viagem do Liberdade), publicado em 1890 – clássico da literatura náutica, livro admirado por escritores do porte de Jack London e Mark Twain –, Slocum comenta sua impressão sobre Antonina:

"A paisagem montanhosa vista do Porto de Antonina é de cair o queixo; nunca vi lugar no mundo verdadeiramente mais grandioso e aprazível. O clima também é perfeito e saudável".

Em 1887, seu navio batizado de Aquidneck naufragou em Guaraqueçaba, mas Slocum tratou de construir um novo navio, dessa vez um pouco menor, que ficou pronto em 1888 durante a abolição da escravatura, sendo por isso batizado de Liberdade, com o qual retornou para os Estados Unidos.

Com a experiência adquirida ao construir e navegar o Liberdade, ele construiu outro barco, o pequeno veleiro Spray e com ele fez a primeira volta ao mundo em solitário em 1906.

Em 1909, Joshua Slocum desapareceu no oceano, aos 65 anos de idade, sem deixar vestígio. Seu corpo nunca foi encontrado. Ele é considerado um dos heróis da Marinha Americana. 

ASPECTOS SOBRE A HISTÓRIA DO FORNO DE CAIEIRA DO SAMBAQUI DO GUARAGUAÇU

 ASPECTOS SOBRE A HISTÓRIA DO FORNO DE CAIEIRA DO SAMBAQUI DO GUARAGUAÇU

Sabemos muito bem que o Litoral do Paraná era habitado por populações indígenas desde muito antes da chegada do europeu. No entanto, o grupo étnico que primeiro entrou em contato com os portugueses e espanhóis foram os chamados ceramistas, muito posteriores aos indivíduos conhecidos como caçadores-coletores, os quais eram os verdadeiros construtores dos sambaquis. Mas afinal o que são estes sambaquis? Podemos defini-los genericamente como grandes amontoados de conchas de moluscos utilizadas tanto na construção destes monumentos quanto na alimentação destes povos pré-históricos. Foram intensamente destruídos principalmente para a fabricação de cal, através da queima de suas conchas em fornos chamados de caieiras. A argamassa produzida da mistura da cal de sambaqui com óleo de baleia era utilizada na construção dos antigos casarões do nosso litoral, o que pode ser facilmente observado quando percebemos nas paredes destas antigas propriedades inúmeros fragmentos de conchas.
Localizado a 300 metros do sambaqui do Guaraguaçu, e bastante conhecido das pessoas que se aventuram nesta região, encontram-se as ruínas do forno de caieira utilizado para queima das conchas retiradas deste sambaqui. O forno apresenta sete metros de altura por seis metros de base e de acordo com nossas pesquisas foi possível confirmar que sua construção ocorreu no século XIX. Sua caracterização histórica se deu a partir de investigações referentes aos carimbos da olaria “W. Hancock & Co.” presentes em tijolos que fazem parte de sua estrutura e que são provenientes do País de Gales. As informações foram obtidas contactando a Buckley Society e também o Flintshire Record Office. O cruzamento dos dados nos leva a crer que a data provável de construção da “caieira” gira em torno de 1840. É imprescindível lembrar que este forno faz parte de um importante conjunto patrimonial histórico-arqueológico do litoral paranaense e deve ser preservado.
Fotografias por Marcos de Vasconcellos Gernet
Pesquisadores correspondentes do IHGP:
Marcos de Vasconcellos Gernet-Bacharel em Gestão Ambiental e mestre em Ciência do Solo com ênfase em Sambaquis. Professor da UFPR Setor Litoral.
Antonio Luis Serbena-Biólogo e mestre em Ecologia. Professor da UFPR Setor Litoral.

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20 de maio de 1880 - Dom Pedro II parte para Antonina.

 20 de maio de 1880 - Dom Pedro II parte para Antonina.

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20 de maio de 1880 - Dom Pedro II parte para Antonina.
No dia 20, às 7 horas da manhã SS. MM. II. partiram de Paranaguá para Antonina, a bordo do paquete nacional Rio Grande, e logo que este foi avistado do lugar chamado Ponta Grossa, que é a divisa dos municípios de Paranaguá e Antonina, subiram ao ar muitas girandolas de foguetes, começando-se então a dar salvas, que só terminaram quando SS. MM. seguiram viagem. Ao desembarque concorreram grande número de senhoras, muitas autoridades e numeroso concurso de povo, sendo recebidos os augustos imperantes com vivas e aclamações. SS. MM. passaram no pavilhão do cais entre 2 alas de meninos todos vestidos de branco que atiravam flores sobre os augustos viajantes.
"Estavam aí preparados diversos carros para SS. MM., mas, sabendo que era perto do cais o palacete do comendador Antônio Alves de Araujo, que estava preparado para a recepção, S. M. o imperador, declarou que iria mesmo a pé com o povo. Chegaram ali os augustos viajantes ao som do hino nacional e foram tantos os vivas e os foguetes que parecia que o povo estava em delírio. Após algum repouso e dispensado o almoço preparado, por já terem feito esta refeição a bordo, SS. MM. Seguiram de carro para Curitiba

1923 - "A Mascotte” - Paranaguá/PR

 1923 - "A Mascotte” - Paranaguá/PR


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1923 - "A Mascotte” - Paranaguá/PR

Esta casa foi fundada em 14 de março de 1904, sob a firma de NUNES & C. da qual faziam parte os Srs. Manuel Nunes Barranco e Docilo Guimarães da Silva. Em 1905 retirou-se o sócio Docilo Guimarães da Silva, ficando a casa sob a firma individual de Manuel Nunes Barranco. Naquela época eram exclusivistas em calçados, tendo depois a nova firma ampliado seu ramo de negocio com artigos finos para Homens e Senhoras, bem como perfumarias, Chapéus, Fazendas, Gravatas, Bijuterias, Louças finas nacionais e estrangeiras, Vidros, Cristais, Sedas e muitos outros artigos de que é atualmente especialista nesta praça. Rua 15 de Novembro, esquina da rua Cons. Barradas (hoje Marechal Alberto de Abreu).
Texto atualizado por AlmirSS
Foto reprodução Revista "O Itibere" — com Almir SSi em Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá - IHGP. 

A Farmácia São José em Paranaguá, e a História de José Reis de Freitas, o “seo" Juquinha.

 A Farmácia São José em Paranaguá, e a História de José Reis de Freitas, o “seo" Juquinha.


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A Farmácia São José em Paranaguá, e a História de José Reis de Freitas, o “seo" Juquinha.
Paranaguá é uma cidade que conserva suas tradições, fazendo-as perpetuarem-se por décadas. Casarios, ruas estreitas e de pedra, a maneira calma e cadenciada de falar. Essa tradição é percebida em algumas empresas da cidade com muitos anos de atuação, passadas de geração para geração. Um destes exemplos foi a Farmácia São José, localizada no centro da cidade, mais conhecida como "Farmácia do Juquinha".
Funcionando de maneira ininterrupta desde 1942 até 2005, a história da farmácia se confundiu com a vida do seu saudoso fundador e parnanguara José Reis de Freitas, o popular “seu Juquinha". Farmacêutico e bioquímico que, logo após o término do seu curso na Faculdade de Medicina do Paraná, em 1937, iniciou suas atividades profissionais em farmácias da cidade. Após algum tempo, abriu, em sociedade com o Dr. Roque Vernalha, a Farmácia Paranaguense, na qual trabalhou por cerca de um ano, vindo em seguida a trabalhar na Farmácia Minerva.
A partir de 1942, passou a prestar serviço à população parnanguara em sua própria farmácia, a “Farmácia São José”, sob o perpétuo lema: “tratar bem as pessoas para sermos tratados como amigos".
O objetivo de fazer amigos e não só clientes foi alcançado, pois além da procura por seus medicamentos, a população contava também com os seus conselhos sempre precisos, exatos, que refletiam o amor, o entusiasmo, o dinamismo e a competência que permeavam o desempenho profissional deste ícone de solidariedade e valorização humana.
Segundo Carlos Eduardo de Freitas Soriani, seu neto, que seguiu os passos do avô e assumiu a administração da empresa, a “Farmácia São José" foi uma farmácia popular, que iniciou com a manipulação quando ainda não havia a fabricação de medicamentos específicos. No interior da farmácia haviam duas salas que eram utilizadas para o atendimento médico e isto era comum na época, os médicos atendiam nas próprias farmácias, prescreviam o receituário e o medicamento já era adquirido no mesmo local".
Grande farmacêutico, “seu Juquinha”, elaborou várias fórmulas e quase todas com nomes pitorescos e de linguajar popular, surgindo assim casos de conotação folclórica. Entre elas: Bela Dona, conhecida como “Banho do lobisomem C14” (uma alusão à antiga caminhonete da Chevrolet).
José Reis de Freitas (‘Juquinha’) por ser uma pessoa querida e estimada pelos parnanguaras, foi escolhido personalidade do ano de 1990 da cidade de Paranaguá.
Juquinha viveu seus últimos anos, ao lado da família, sempre rodeado por seus filhos, netos, e bisnetos, faleceu em 11 de agosto de 2002, aos 92 anos.
Sob a administração de Carlos, a Farmácia continuou funcionando até 30 de setembro de 2005, encerrando suas atividades, por problemas particulares.
Exemplo de valorização profissional, ética e respeito pela população, a simpatia e o atendimento de excelência fizeram da Farmácia do Juquinha, em toda a sua existência, a personificação de uma empresa que primava pela qualidade na prestação de serviços.
Algumas homenagens feitas ao Sr. José Reis de Freitas, “Juquinha”:
Foi escolhido como personalidade do ano de 1990 em Paranaguá, por ser considerado grande colaborador junto ao povo parnanguara, participante ativo na formação da História de Paranaguá.
Em julho de 2003, recebeu homenagem da Associação Comercial de Paranaguá, como empresário comerciante que mais tempo exerceu sua atividade.
Em sua homenagem também, uma das ruas de Paranaguá, localizada na Vila Horizonte, recebeu seu nome, recomendado pela Câmara Municipal. (estamos pesquisando o decreto)

Texto atualizado por: AlmirSS - IHGP
Fontes primárias de pesquisa:
Revista Fecomércio jun-jul/2003 - Informativo da Fed. do Comercio do Paraná (SESC e SENAC)
Jornal Diário do Litoral – Personalidade do ano 27/12/1990 — em Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá - IHGP. 

Palácio do Café, década de 50 ainda em construção. - Palácio do Café, vista aérea atual. Foto antiga acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá.

 Palácio do Café, década de 50 ainda em construção.
- Palácio do Café, vista aérea atual.
Foto antiga acervo do Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá.


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Rua da Praia - 1953

 Rua da Praia - 1953


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