domingo, 1 de janeiro de 2023

— Vista da Praça Tiradentes em 1966 —

— Vista da Praça Tiradentes em 1966 


Pode ser uma imagem de 7 pessoas e ao ar livre

Povoado de Guaratuba, década de 1940. (Foto: PM de Guaratuba) Paulo Grani

 Povoado de Guaratuba, década de 1940.
(Foto: PM de Guaratuba)
Paulo Grani


Nenhuma descrição de foto disponível.

MARECHAL SETEMBRINO DE CARVALHO EM CURITIBA

 MARECHAL SETEMBRINO DE CARVALHO EM CURITIBA

"Em 1914, Setembrino foi incumbido pelo Ministro da Guerra de tratar da pacificação da luta em Palmas (levante do Contestado – 1914/1915) que se estendia desde 1840, liderada por José Maria de Agostinho, o "Monge". Entre 1912 e 1914 haviam sido enviadas seis expedições com tropas do Exército e todas fracassaram.
Para cumprir essa missão, entre 1914 e 1915, comandou a 11ª Região Militar, em Curitiba. Em seguida, assumiu o comando da 2ª Circunscrição Militar, criada pelo Ministro da Guerra em 1915, para pacificar os estados do Paraná e Santa Catarina. Graças à sua habilidade e atuação exemplar, os rebeldes foram completamente derrotados até dezembro de 1915."
(Texto extraído da Wikipédia)
(Fotos: Escola Paranaense de Aviação) .
Paulo Grani

Nenhuma descrição de foto disponível.

Praca Tiradentes, Curitiba, em outubro de 1907. (Foto: Revista Paraná) Paulo Grani

 Praca Tiradentes, Curitiba, em outubro de 1907.
(Foto: Revista Paraná)
Paulo Grani


Nenhuma descrição de foto disponível.

"Antigo Posto Telegráphico do Cadeado", na Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, em foto de Arthur Wischral, em 1935.

 "Antigo Posto Telegráphico do Cadeado", na Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, em foto de Arthur Wischral, em 1935.

No rodapé da foto, Wischral escreveu: "Ao fundo o Marumby. Nessa casa almoçou S. M. D. Pedro II, quando veio inaugurar a estrada".
Infelizmente, houve um equivoco de Whischral pois quando D. Pedro II veio ao Paraná em 1880, ele lançou a Pedra Fundamental da Estrada de Ferro em Paranaguá, sendo ela construída desde então, até a viagem inaugural ocorrida em 16/11/1884, com a presença da Princesa Isabel.
(Foto: ele gazetadopovo.com.br)
Paulo Grani.

Nenhuma descrição de foto disponível.

" AS TRÊS PONTES ..." "Situadas entre alcantís, sobre rochas. Um trem de carvão para a alimentação dos gigantes de aço da Cia. S. P. R. G.", assim anotou o autor da foto, Arthur Wischral, em 1935, quando percorreu os trilhos da ferrovia Paranaguá -Curitiba, eternizando aquele passado tão nostálgico dela. A visão desse contexto da Serra do Mar nos dá uma ideia desse grande feito da engenharia.

 " AS TRÊS PONTES ..."
"Situadas entre alcantís, sobre rochas. Um trem de carvão para a alimentação dos gigantes de aço da Cia. S. P. R. G.", assim anotou o autor da foto, Arthur Wischral, em 1935, quando percorreu os trilhos da ferrovia Paranaguá -Curitiba, eternizando aquele passado tão nostálgico dela.
A visão desse contexto da Serra do Mar nos dá uma ideia desse grande feito da engenharia.


Nenhuma descrição de foto disponível.

Em 1935, o fotógrafo Arthur Wischral flagra a passagem da locomotiva a vapor, a velha Maria Fumaça, passando sobre o viaduto Presidente Carvalho, na ferrovia Paranaguá-Curitiba, com seus 84 m de vão. (Foto: gazetadopovo.com.br) Paulo Grani.

 Em 1935, o fotógrafo Arthur Wischral flagra a passagem da locomotiva a vapor, a velha Maria Fumaça, passando sobre o viaduto Presidente Carvalho, na ferrovia Paranaguá-Curitiba, com seus 84 m de vão.
(Foto: gazetadopovo.com.br)
Paulo Grani.


Nenhuma descrição de foto disponível.

Que tal conhecer o pequeno povoado de Curitiba, da década de 1850, com suas poucas ruas, cerca de 3.000 habitantes e pouco mais de 250 casas?

 Que tal conhecer o pequeno povoado de Curitiba, da década de 1850, com suas poucas ruas, cerca de 3.000 habitantes e pouco mais de 250 casas?

CURITYBA NOS IDOS DE 1850
Que tal conhecer o pequeno povoado de Curitiba, da década de 1850, com suas poucas ruas, cerca de 3.000 habitantes e pouco mais de 250 casas?
A tela de 1852, do pintor A. Derder, a outra de 1855, do pintor J. H. Elliot e a planta da cidade, datada de 1857, relíquias históricas da cidade, nos retratam o incipiente vilarejo formado por aquele grupo de desbravadores que vieram da antiga Vilinha (hoje Bairro Alto), onde tinham se estabelecido em busca de ouro.
A planta nos mostra as poucas ruas que compunham o vilarejo naquela época e, Infelizmente, das treze ruas nela nominadas, somente uma permaneceu com seu nome original até hoje, a "Rua do Rosário".
As outras doze chamavam-se:
Rua da Carioca (hoje Riachuelo)
Rua do Fogo (hoje São Francisco)
Rua das Flores (hoje XV de Novembro)
Rua do Commércio (hoje Marechal Deodoro)
Rua da Assembléa (hoje Doutor Muricy)
Rua do Nogueira (hoje Barao do Serro Azul)
Rua Dereita (hoje Treze de Maio)
Rua do Saldanha (hoje Pres. Carlos Cavalcanti)
Rua Fexada (hoje José Bonifácio)
Estrada da Marinha (hoje Av. João Gualberto)
Rua da Entrada - Caminho de Castro (hoje Emiliano Perneta).
(Fotos: Acervo Paulo José Costa e Acervo CEP / Mapa: Curitiba.pr.gov.br)
.
Paulo Grani.

Nenhuma descrição de foto disponível.Nenhuma descrição de foto disponível.

Nenhuma descrição de foto disponível.

BANANOSE MALTADA, LICORES, ALFAFA & CIA

 BANANOSE MALTADA, LICORES, ALFAFA & CIA

Imaginem um empresário que, em 1907, fabricava bebidas, vinho, cognac, fernet, vermouth, vinagre, laranjinha, licores e xaropes com água colhida no chafariz existente junto à Estação da Estrada de Ferro, além de outras peripécia que ele fazia, conforme veremos:
Encontrei esta curiosa propaganda de uma farinha chamada "bananose maltada", representada em Curitiba pela empresa de Florestano de Lavigne, públicada na revista "Indicador Paranaense", em 1912.
Pesquisando sobre esse bem sucedido empresário localizei os seguintes registros:
- Em 31 de dezembro de 1905, a Secretaria d’Estado dos Negocios das Finanças, Commercio e Industrias, realiza a inspeção na fábrica de “Distillação, de propriedade de Florestano De Lavigne. Situada no Largo da Estação, produz vinho, cognac, Fernet, vermouth, vinagre, laranginha, licores e xaropes diversos; exportando para Buenos Ayres licor de herva matte. Foi Fundada em 1894.”
- Em 3 de junho de 1896, o jornal A República registra o recebimento de “garrafas de syphon e de outras bebidas delicadamente preparadas em seu futuroso estabelecimento” e elogiam: “as garrafas de xarope são muito elegantes, e todas ellas têm rotulo da fábrica”.
- Em 6 de janeiro de 1907, o jornal A República, faz uma visita à fábrica de Lavigne e relata: “a agua gasta no fabrico de todas as bebidas, é sahida do chafariz junto á Estação da Estrada de Ferro, que é das melhores que temos, senão a melhor”. Elogiam também que todos os produtos são rotulados e levam a indicação “Coritiba - Estado do Paraná. Isso prova que o Sr. De Lavigne não é nenhum «charlatão» que viva a impingir productos «Fritz-marck» por legitimos”.
- O jornal “A República”, de 1 de fevereiro de 1908, citava que a “Alfafa de superior qualidade encontra-se em casa de Florestano De Lavigne - Largo da Estação N. 10”. O que indica que não lidava só com bebidas.
- A partir de 24 de maio de 1914 são publicadas diversas propagandas, relativamente pequenas, que dizem: “Distilação Florestano de Lavigne Casa Premiada com 8 medalhas de ouro Milano, Turim, S. Luiz, Rio de Janeiro e Paraná - “Especialista em licores finos e xaropes. - Rua Barão do Rio Branco, 10 - Curytiba”.
- Florestam morreu em 29 de maio de 1915.
(Fotos: gazetadopovo.com.br, Indicador Paranaense).
Paulo Grani.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Florestano de Lavigne.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Destaque da propaganda, mostra a farinha empacotada.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Nesta foto, percebe-se o nome da Fábrica de De Lavigne, aposto na fachada, entre o balcão da sacada.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Propaganda na revista Indicador Paranaense.

Paulo Leminski: Bar Bife Sujo

 

Paulo Leminski: Bar Bife Sujo

O "Bife" é um local tradicional de Curitiba, aberto em 1976, que era frequentado por Paulo Leminski

O estabelecimento faz parte de um grupo de bares tradicionais da cidade, que incluem o Stuart, na Praça General Osório; do Pudim, na Praça do GaúchoO Torto; e alguns outros. O “Bife”, como era conhecido pelos frequentadores, foi aberto em 1976, pelo moçambicano Eduardo How. O nome oficial era “Bar Elle e Ella” e o dono e sua família moravam no andar de cima, na Rua Cândido Lopes.

Paulo Leminski - Bar Bife Sujo - Curitiba Space

Poucos anos depois, e durante toda a década de 80, o local se tornou um reduto de poetas e pensadores da cidade, com destaque para Paulo Leminski. Segundo Luciana do Rocio Mallon, no texto “Lendas do Restaurante Bife Sujo”, o poeta tinha sempre um pedido de bebida especial, uma mistura de Smirnoff e Martini. Com isso, o drink ficou conhecido como “Leminski”. A Banda Blindagem também era um grande expoente cultural da cidade que frequentava o bar.

Paulo Leminski - Bar Bife Sujo - Curitiba Space

Uma relação de Leminski com o local pôde ser vista em uma famosa passagem do poeta. Durante uma mesa redonda, que falava sobre poesia e literatura, Leminski, que já estava incomodado com o rumo que a discussão estava tomando, ficou revoltado e se levantou da mesa explanando: “Olha, brother, qualquer bar em Curitiba, numa sexta-feira à noite, tem um nível de discussão mais alto do que o desta mesa. Vou tentar pegar o Bife Sujo aberto…”. Na ocasião, Cacaso, Arrigo Barnabé, Régis Bonvicino e alguns alunos da USP compunham a mesa. Há uma passagem de Haroldo de Campos também, relatando seu encontro com Leminski, no tradicional Bar Bife Sujo.

Em 1982, o bar muda de dono e o empresário Rui César da Fonseca assume a administração. A partir disso, o nome Bar Bife Sujo se torna oficial. Dez anos depois, Fonseca vende o estabelecimento aos três garçons do local, que eram muito famosos na região: Pedro, César e Ney.

Paulo Leminski - Bar Bife Sujo - Curitiba Space

Como todos os estabelecimentos, o “Bife” sofreu com a desvalorização da região, diminuindo gradativamente a sua clientela. Em 2007, um incêndio destrói o local, mas, dois meses depois, o bar voltava ao funcionamento. A data da reinauguração foi emblemática, 15 de setembro, o Dia do Cliente.

Atualmente, o Bife Sujo Bar e Restaurante só abre para almoço, de segunda a sexta, das 11h às 15h, e aos sábados, das 11h às 16h. Um dos destaques do local é o bolinho de carne seca. O Bife fica na Rua Saldanha Marinho, 479, no Centro.

Referências Bibliográficas: