Anahy
| Município de Anahy | |||||
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| Hino | |||||
| Fundação | 1 de janeiro de 1993 (26 anos) | ||||
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| Gentílico | anaiense | ||||
| Prefeito(a) | Carlos Antonio Reis (PSC) (2017 – 2020) | ||||
| Localização | |||||
Localização de Anahy no Paraná Localização de Anahy no Brasil | |||||
| Unidade federativa | Paraná | ||||
| Mesorregião | Oeste Paranaense IBGE/2008 [1] | ||||
| Microrregião | Cascavel IBGE/2008 [1] | ||||
| Região metropolitana | Cascavel | ||||
| Municípios limítrofes | Ubiratã, Corbélia, Iguatu | ||||
| Distância até a capital | 506 km | ||||
| Características geográficas | |||||
| Área | 102,648 km² [2] | ||||
| População | 2 801 hab. estimativa IBGE/2019[3] | ||||
| Densidade | 27,29 hab./km² | ||||
| Altitude | 651 m | ||||
| Clima | subtropical Cfb | ||||
| Fuso horário | UTC−3 | ||||
| Indicadores | |||||
| IDH-M | 0,725 alto PNUD/2000 [4] | ||||
| PIB | R$ 37 039,382 mil IBGE/2008[5] | ||||
| PIB per capita | R$ 12 611,30 IBGE/2008[5] | ||||
História
Padroeira do Município
Origem do nome
Geografia
Clima
Turismo
- Dia 11 de Junho – Festa do Município, em comemoração a emancipação política do município.
- Dia 26 de Julho – Dia Consagrado a Sant’Ana, Padroeira do Município.
- Dia 6 de janeiro – Companhia de Reis
- Último sábado antes do dia 12 de Outubro - comemoração ao dia das crianças.
Anahy (PR): Um Canto de Fé, Terra Roxa e Esperança no Oeste Paranaense!
Escondido entre colinas onduladas e banhado por águas generosas, Anahy — cuja grafia correta é Anaí, mas carinhosamente mantida pela tradição local — é um dos tesouros mais autênticos do Oeste do Paraná. Com pouco mais de 2.800 habitantes, esse município acolhedor, integrante da Região Metropolitana de Cascavel, é um exemplo vivo de como a fé, a terra fértil e o trabalho árduo podem construir uma comunidade sólida, simples e cheia de graça.
Um Nome com Afeto e História
A origem do nome Anaí é tocante: em homenagem a Anahy, filha do gerente da COBRIMCO (Companhia Brasileira de Imigração e Colonização), responsável pela colonização da região na década de 1950. Antes chamado de “Pingo de Ouro” — talvez por refletir o brilho da esperança que os pioneiros carregavam —, o local logo ganhou um nome mais pessoal, mais humano. E foi assim que Anaí nasceu: não apenas como um ponto geográfico, mas como um ato de amor familiar.
Pioneiros que Plantaram o Futuro
Em 1950, Ricardo Pfeffer e sua esposa Matilde Hake Pfeffer foram entre os primeiros a chegar, adquirindo 13 alqueires de terra da COBRIMCO. Apostaram no café, na fertilidade da terra roxa e no sonho de uma vida melhor. Logo, outros migrantes — vindos do Sul, do Sudeste (especialmente Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo) — se juntaram a eles, formando uma mosaico cultural que até hoje enriquece a identidade anaiense.
Mais de 70% da população vive na zona rural, onde a agricultura é o coração da economia. A soja lidera a produção, seguida pelo milho e algodão, sustentando famílias e alimentando a cadeia produtiva regional. A riqueza hídrica também impressiona: os rios Piquiri, Sapucaí e dos Porcos, além de dezenas de córregos cristalinos, garantem vida e sustentabilidade à paisagem.
Fé que Move Montanhas (e Comunidades)
A padroeira de Anaí é Sant’Ana, cuja devoção remete a uma linda — e comovente — lenda local. Conta-se que Antônio Mazzocatto, apaixonado por uma jovem chamada Ana, filha de José Guerra, dedicou à santa o nome da futura igreja, como forma de homenagear sua amada, profundamente religiosa. A história se mistura à fé, mas o essencial permanece: Sant’Ana simboliza maternidade, proteção e esperança — valores que ecoam fortemente na alma do município.
Todo ano, no dia 26 de julho, a cidade se enfeita para celebrar sua padroeira com procissões, missas, quermesses e encontros comunitários. Já em 11 de junho, comemora-se a emancipação política (conquistada em 1º de janeiro de 1993, após desmembramento de Ubiratã), e em 6 de janeiro, a Companhia de Reis traz a tradição das festas de São Benedito e da cultura caipira para as ruas. E, claro, o último sábado antes de 12 de outubro é dia de alegria com a festa das crianças — prova de que Anaí cuida de seu presente e seu futuro com igual carinho.
Qualidade de Vida nas Alturas
A 651 metros de altitude, Anaí desfruta de um clima subtropical úmido (Cfb), com verões quentes, invernos amenos e raras geadas. Seus 102,6 km² abrigam uma das melhores qualidades de vida do interior paranaense: com IDH-M de 0,725 — considerado alto —, o município se destaca especialmente na educação e na longevidade.
Embora distante 506 km de Curitiba, Anaí está bem conectado à região produtiva do Oeste, entre Ubiratã, Corbélia e Iguatu, e faz parte do dinâmico entorno de Cascavel, um dos maiores polos agroindustriais do Brasil.
Anaí é daqueles lugares que não gritam, mas sussurram com força: nas manhãs de neblina sobre os cafezais, nos sinos da igreja ao entardecer, no sorriso dos agricultores que sabem o valor de cada grão colhido. Aqui, o progresso não apressa o tempo — ele o respeita.
Se você procura um destino onde a fé caminha com o arado, onde o nome de uma menina virou cidade, e onde a terra roxa ainda conta histórias, venha conhecer Anaí. Pequena no mapa, imensa no coração.
Bem-vindo a Anaí: onde cada gota de orvalho é bênção, e cada colheita, gratidão!
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