Matadouro Público de Paranaguá, 1884.
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Os matadouros eram importantes espaços que, apesar de serem considerados perigosos, insalubres e incômodos, mantinham longe dos centros urbanos o abate de animais para o consumo da população.
Segundo Lucas Erichsen (2014), que estudou o matadouro municipal de Ponta Grossa, "até a primeira metade do século XIX, a morte de animais para o consumo humano era realizada sem fiscalização e, normalmente, de forma precária. Durante esse período começaram a emergir preocupações em relação à racionalização e à modernização dos espaços urbanos. Uma intervenção cada vez maior dos poderes públicos na dinâmica social implicou a revisão de vários aspectos que diziam respeito aos diferentes momentos da produção da carne tais como as condições de criação e morte das reses; novas demandas sobre a higienização dos locais de matança; necessidade de centralização, municipalização e fiscalização dos abates; a disciplinarização do trabalho dos abatedores; e o gradual deslocamento dos matadouros para longe do espaço urbano e da visão da população implicando em esmaecimento de preocupações éticas sobre a morte animal."
Em Paranaguá, o Matadouro Público ficava a cerca de 2 quilômetro do centro urbano, próximo de onde hoje está localizado o Sesc Paranaguá.
Fonte da Imagem: Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá - IHGP.