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segunda-feira, 10 de abril de 2023

O Encouraçado Riachuelo na Baia de Guanabara. Fotografia de Marc Ferrez, com detalhe do Brasão Imperial na proa do Navio, 1884.

 O Encouraçado Riachuelo na Baia de Guanabara. Fotografia de Marc Ferrez, com detalhe do Brasão Imperial na proa do Navio, 1884.

Na Década de 1880 a Armada Imperial Brasileira adquiriu os encouraçados de alto mar Riachuelo e Aquidabã (ambos dotados de tubos lança-torpedos) em 1884 e 1885. Transformando a Armada na quarta mais poderosa marinha de guerra do mundo.
Seu armamento era constituído por quatro canhões Withworth de 9 polegadas em duas
torres, uma em caça e outra em retirada, seis canhões de 5,5 polegadas, 15 metralhadoras e cinco tubos lança torpedos.
Preocupado com o poder Naval do Brasil, Hilary A. Herbert, chefe do "House Naval Affairs Committee", alertando o congresso americano em 1883 comentou: “Se todos esses nossos velhos navios fossem colocados em um arranjo de batalha no meio do oceano e confrontados com o Riachuelo é duvidoso que uma única embarcação portando a bandeira americana voltasse ao porto."
O "Riachuelo" foi designado para escoltar, até à linha do Equador, o Vapor Alagoas, que conduziu a Família Imperial Brasileira para o exílio na Europa.
Ref Brazil Imperial

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domingo, 5 de março de 2023

Construção do viaduto Conselheiro Sinimbú, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Marc Ferrez, 1884.

 Construção do viaduto Conselheiro Sinimbú, Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, Marc Ferrez, 1884.


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Segundo Juliana Pereira (2018), se trata de "uma ponte ferroviária localizada no quilômetro 64 da ferrovia, cuja base se desenha em cantiléver, um sistema elaborado como forma de vencer maiores distâncias através da distribuição da tensão gerada pelo tráfego ferroviário a partir do uso de treliças construídas em aço estrutural, sem a necessidade de cabos para ligar o tabuleiro às vigas. Conforme descrita por Baxandall (1985), a primeira proposição deste modelo remonta ao então recente período entre 1846 e 1850 como resposta dos engenheiros britânicos John Fowler e Benjamin Baker à desafiadora largura e profundidade arenosa do rio Forth, na Escócia, tendo sido o modelo então adaptado, na edificação retratada, para se equilibrar sobre dois pilares. Erguida a 45 metros de altura em relação ao fundo do vale, a estrutura curva construída em aço belga vence um vão de quase 63 metros de comprimento, de modo que a partir dela se localizam, de um lado o traçado férreo em um nível mais baixo, e, do outro, o imponente maciço do Marumby". 

sexta-feira, 3 de março de 2023

Matadouro Público de Paranaguá, 1884.

 Matadouro Público de Paranaguá, 1884.

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Os matadouros eram importantes espaços que, apesar de serem considerados perigosos, insalubres e incômodos, mantinham longe dos centros urbanos o abate de animais para o consumo da população.

Segundo Lucas Erichsen (2014), que estudou o matadouro municipal de Ponta Grossa, "até a primeira metade do século XIX, a morte de animais para o consumo humano era realizada sem fiscalização e, normalmente, de forma precária. Durante esse período começaram a emergir preocupações em relação à racionalização e à modernização dos espaços urbanos. Uma intervenção cada vez maior dos poderes públicos na dinâmica social implicou a revisão de vários aspectos que diziam respeito aos diferentes momentos da produção da carne tais como as condições de criação e morte das reses; novas demandas sobre a higienização dos locais de matança; necessidade de centralização, municipalização e fiscalização dos abates; a disciplinarização do trabalho dos abatedores; e o gradual deslocamento dos matadouros para longe do espaço urbano e da visão da população implicando em esmaecimento de preocupações éticas sobre a morte animal."

Em Paranaguá, o Matadouro Público ficava a cerca de 2 quilômetro do centro urbano, próximo de onde hoje está localizado o Sesc Paranaguá.

Fonte da Imagem: Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá - IHGP.