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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

REDESCOBRINDO A CHRYSTALLARIA BRAZILEIRA

 REDESCOBRINDO A CHRYSTALLARIA BRAZILEIRA

REDESCOBRINDO A CHRYSTALLARIA BRAZILEIRA
Dia destes, pesquisando, descobri esta histórica foto apresentando um estabelecimento industrial do passado de Curitiba, que em sua fachada lê-se "Christallaria Brasileira", que funcionou desde os anos 1910 na Rua Vinte e Quatro de Maio, nº 32.
Então, aprofundei a pesquisa e descobri este significativo anúncio feito no Almanach do Paraná, de 1929, redigido pelo versátil historiador Romário Martins:
" [...] são confeccionados também vidros para vitrines e pára-brisas para automóveis tão superiores como os do estrangeiro. Os crystaes lapidado são bisotados, da fábrica do sr Guelmann, são também feitos sob encommenda, de qualquer tamanho, ou formato [...]
Esse estabelecimento modelo, é o mais afreguesado do Estado e tem entrado em concorrência com os mais importantes estabelecimentos congêneres do Rio, Rio Grande do Sul e São Paulo, conseguindo sempre a preferência, pela perfeição de trabalho, superioridade de material empregado e modicidade dos preços.
É gerente deste modelar estabelecimento artístico o jovem Moysés Guelmann, moço de aprimorada educação technica industrial, e um perfeito gentleman, vindo dahi a preferência do público em fazer compras na Casa Salomão Guelmann, uma das mais procuradas desta capital.
O sr Salomão Guelmann soube desde logo se impor na galeria dos nossos industriais estudando de perto o gosto artístico de nosso povo. [...]."
Em outro texto de propaganda percebe-se a maior amplitude da gama de produtos que a Chryslallaria fabricava: "Fabrica de vidros de todas as qualidades, como sejam: cálices, chaminés para lampeão, vidros para confeitaria, vidros para conservas, depósitos para lampeão, garrafas brancas e de côres, frascos para pharmacia, isoladores, tubos para caldeiras, etc. etc.".
As fotos da equipe de trabalhadores e dos diversos setores da empresa mostram a grandeza que a fábrica de cristais e congêneres alcançou, antes de ser ampliada para o ramo da fabricação de móveis.
(Fotos: Almanach Paraná 1929 / Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani.

style="animation-name: none !important; font-family: inherit; transition-property: none !important;">Nenhuma descrição de foto disponível.
Fachada da Chrystallaria Brasileira, década de 1910.

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Setor de Estoques e embalagens.
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Setor de fabricação e fornos.
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Setor de sopro e fornos.
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Equipe de funcionários na década de 1910.

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O jovem Moysés Guelmann, gerente.

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Na publicação do Almanach Paraná, arrojada foto da modelo para a época.

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Fachada da loja, em 1929, agora ampliada com o ramo de fabricação de móveis.