A ILHA NEGRA
Ilha do Lessa, localizada nas cercanias da entrada do rio cachoeira, distando aproximadamente 30 minutos (de barco) do trapiche municipal de Antonina.
A ILHA NEGRA
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Ilha do Lessa, localizada nas cercanias da entrada do rio cachoeira, distando aproximadamente 30 minutos (de barco) do trapiche municipal de Antonina.
Upirangi Santana era professor de Arqueologia no curso de História da Universidade Federal do Paraná. Em junho de 1981, o professor e seus alunos desceram a serra do mar paranaense e vieram até Antonina para realizarem estudos concernentes à área arqueológica.
O inverno estava causticante. Naquele dia, os termômetros marcavam 3° C. Os olhos ardiam, o peito ofegava, as árvores dançavam ao vento e a saracura chorava de frio.
Por volta das 7h da manhã, os visitantes chegam na ilha com o guia Ademar da Luz, o moreninho. No total, eram 15 visitantes, 10 homens e 5 mulheres.
Eles aproveitam a manhã para se instalarem. Eram 3 cabanas. Em cada cabana ficariam 5 pessoas.
Cabanas montadas. Almoço pronto. Material de pesquisa preparado.
Após o almoço, o grupo de estudiosos segue a trilha. O objetivo era chegar à Pedra do Irineu que ficava a 10 km de onde estavam instalados. De caminhada na trilha, levariam quase duas horas.
O grupo se esforça em meio ao lodo e ao frio e consegue chegar no local.
Os acadêmicos passam a tarde toda escavando ao redor da Pedra do Irineu.
Era hora de retornar à cabana, pois a luz do dia já dava lugar às trevas.
Todos se reúnem e seguem a trilha de retorno à instalação. Agora, já com as lanternas acesas.
A programação era de permanecer no lugar por 3 dias. Mas, isso não foi o que a aconteceu.
No retorno, após quase uma hora de caminhada na escuridão da noite, Augusta Pelanda, uma jovem de 23 anos, é atacada por uma onça.
A equipe entra em pânico. Moreninho tenta socorrer a moça, mas ele também é ferido pelo felino. Jander acerta o animal com um pedaço de pau, quando o bicho estava prestes a abocanhar moreninho...
De repente, tudo parece se acalmar. O animal se esconde. Augusta e moreninho estão estirados no lodo.
O cenário era de medo. Os ouvidos ouviam ranger de dentes.
Os acadêmicos prosseguem o caminho levando os feridos. Augusta não resiste aos ferimentos e morre.
Cinco minutos após a morte de Augusta, a onça retorna com sua cria. Agora eram 15 contra 2.
Os animais atacam. O grupo se dispersa. E para subsistir, os três colegas que carregavam o corpo da Augusta se viram obrigados a oferecê-lo aos felinos.
Então, os amigos jogam o corpo de Augusta aos animais, que devoram a pobre jovem estudante.
Os sobreviventes retornam à cabana, onde encontram outras 4 onças.
E foi dessa forma cruel e aterrorizante que terminou a vida daquelas pessoas.
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- Por Jhonny Arconi
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Ilha do Lessa, localizada nas cercanias da entrada do rio cachoeira, distando aproximadamente 30 minutos (de barco) do trapiche municipal de Antonina.
Upirangi Santana era professor de Arqueologia no curso de História da Universidade Federal do Paraná. Em junho de 1981, o professor e seus alunos desceram a serra do mar paranaense e vieram até Antonina para realizarem estudos concernentes à área arqueológica.
O inverno estava causticante. Naquele dia, os termômetros marcavam 3° C. Os olhos ardiam, o peito ofegava, as árvores dançavam ao vento e a saracura chorava de frio.
Por volta das 7h da manhã, os visitantes chegam na ilha com o guia Ademar da Luz, o moreninho. No total, eram 15 visitantes, 10 homens e 5 mulheres.
Eles aproveitam a manhã para se instalarem. Eram 3 cabanas. Em cada cabana ficariam 5 pessoas.
Cabanas montadas. Almoço pronto. Material de pesquisa preparado.
Após o almoço, o grupo de estudiosos segue a trilha. O objetivo era chegar à Pedra do Irineu que ficava a 10 km de onde estavam instalados. De caminhada na trilha, levariam quase duas horas.
O grupo se esforça em meio ao lodo e ao frio e consegue chegar no local.
Os acadêmicos passam a tarde toda escavando ao redor da Pedra do Irineu.
Era hora de retornar à cabana, pois a luz do dia já dava lugar às trevas.
Todos se reúnem e seguem a trilha de retorno à instalação. Agora, já com as lanternas acesas.
A programação era de permanecer no lugar por 3 dias. Mas, isso não foi o que a aconteceu.
No retorno, após quase uma hora de caminhada na escuridão da noite, Augusta Pelanda, uma jovem de 23 anos, é atacada por uma onça.
A equipe entra em pânico. Moreninho tenta socorrer a moça, mas ele também é ferido pelo felino. Jander acerta o animal com um pedaço de pau, quando o bicho estava prestes a abocanhar moreninho...
De repente, tudo parece se acalmar. O animal se esconde. Augusta e moreninho estão estirados no lodo.
O cenário era de medo. Os ouvidos ouviam ranger de dentes.
Os acadêmicos prosseguem o caminho levando os feridos. Augusta não resiste aos ferimentos e morre.
Cinco minutos após a morte de Augusta, a onça retorna com sua cria. Agora eram 15 contra 2.
Os animais atacam. O grupo se dispersa. E para subsistir, os três colegas que carregavam o corpo da Augusta se viram obrigados a oferecê-lo aos felinos.
Então, os amigos jogam o corpo de Augusta aos animais, que devoram a pobre jovem estudante.
Os sobreviventes retornam à cabana, onde encontram outras 4 onças.
E foi dessa forma cruel e aterrorizante que terminou a vida daquelas pessoas.
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- Por Jhonny Arconi