fotos fatos e curiosidades antigamente O passado, o legado de um homem pode até ser momentaneamente esquecido, nunca apagado
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Zezé Ribas (1922-2003)
Regional Santa Felicidade
Bairro: Orleans (Rua José Michna Filho)
Logradouro: jardinete
Lysette Ribas Puglielli nasceu em Jaguariaíva a 24 de janeiro de 1922. Era filha de Alfredo Puglielli e Adelaide Ribas Puglielli. Também conhecida como Zezé Ribas, foi um dos nomes mais marcantes da época de ouro do rádio brasileiro, com passagens pelas Rádio Nacional, Tupy e Mayrink Veiga. Antes disso, já era conhecida no Paraná, por suas participações como cantora e apresentadora em rádios como Marumby, Cultura e a Rádio Clube Paranaense. Por esta última, apresentou o programa Zezé Ribas, a Rainha do Samba.
Além das suas atividades artísticas, Zezé Ribas também foi funcionária pública. Trabalhou mais de trinta anos na Secretaria de Saúde, quatro anos no Tribunal de Contas do Estado, dez anos na Assembléia Legislativa e dois anos no cerimonial do Palácio Iguaçu. Também foi ativa em trabalhos assistenciais. Casada com Jacinto Cunha, o primeiro locutor de rádio do Paraná, faleceu em 3 de janeiro de 2003, em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Bairro: Orleans (Rua José Michna Filho)
Logradouro: jardinete
Lysette Ribas Puglielli nasceu em Jaguariaíva a 24 de janeiro de 1922. Era filha de Alfredo Puglielli e Adelaide Ribas Puglielli. Também conhecida como Zezé Ribas, foi um dos nomes mais marcantes da época de ouro do rádio brasileiro, com passagens pelas Rádio Nacional, Tupy e Mayrink Veiga. Antes disso, já era conhecida no Paraná, por suas participações como cantora e apresentadora em rádios como Marumby, Cultura e a Rádio Clube Paranaense. Por esta última, apresentou o programa Zezé Ribas, a Rainha do Samba.
Além das suas atividades artísticas, Zezé Ribas também foi funcionária pública. Trabalhou mais de trinta anos na Secretaria de Saúde, quatro anos no Tribunal de Contas do Estado, dez anos na Assembléia Legislativa e dois anos no cerimonial do Palácio Iguaçu. Também foi ativa em trabalhos assistenciais. Casada com Jacinto Cunha, o primeiro locutor de rádio do Paraná, faleceu em 3 de janeiro de 2003, em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Vicente Machado (1860-1907)
Regional Matriz
Bairro: Centro
Vicente Machado da Silva Lima nasceu no dia 09 de agosto de 1860 na cidade de Castro, Paraná. Era filho do capitão José Machado da Silva Lima. Em 1881 graduou-se em Direito pela Academia de Direito de São Paulo, tornando-se promotor público em Curitiba. Lecionou filosofia no Instituto Paranaense e, em 1883, tornou-se juiz em Ponta Grossa, atividade que exerceu por um breve período. No ano seguinte, seus artigos sobre política chamaram atenção nos jornais Dezenove de Dezembro e A Província do Paraná. Em 1885 assumiu uma cadeira na Assembléia Provincial pelo Partido Liberal. Aos poucos revelou suas simpatias republicanas, participando do pequeno grupo que elaborava o semanário A República. Tentou a reeleição naquele ano, mas não obteve respaldo popular. Apesar disso, com a proclamação da República em novembro de 1889, ocupou uma série de cargos que o projetaram politicamente: chefia de polícia do governo provisório, superintendência da instrução pública do estado e a presidência da Câmara Municipal de Curitiba. Foi também relator da conturbada assembleia constituinte do estado do Paraná, em 1892. No ano seguinte, com o afastamento de Xavier da Silva da Presidência do Estado por motivos de saúde, Vicente Machado assume o cargo, com a aprovação do Marechal Floriano Peixoto.
Ainda em 1893, eclode a Revolta Federalista no Rio Grande do Sul. Os revolucionários que se opunham ao governo do Marechal Floriano, precisavam passar pelo Paraná para atingir o Rio de Janeiro (capital federal à época). O conflito gerou episódios sangrentos como o Cerco da Lapa. A inevitável aproximação dos revoltosos fez com que Vicente Machado se refugiasse na cidade de Castro (transformada em capital do estado). Quando Curitiba foi invadida, Machado já estava em São Paulo. A duração do Cerco da Lapa permitiu que as forças governistas se organizassem e os revolucionários retornaram para o Rio Grande do Sul.
Apesar de ser acusado de abusos no exercício do poder, Vicente Machado conseguiu se eleger senador em 1895, substituindo Generoso Marques. Foi de sua autoria a polêmica lei 409 que equiparava o imposto de exportação da erva-mate bruta e da beneficiada. Em 1903, Vicente Machado era o único candidato à presidência do estado. Neste cargo, revitalizou os serviços de colonização, implantou a rede de fornecimento de água e os esgotos da capital, entre outras iniciativas. Já doente, esteve na Europa em 1906, mas o tratamento não gerou resultados e o então governador veio a falecer em março de 1907. Era descendente de Mateus Leme e de Baltazar Carrasco dos Reis
Fontes:
Hoerner, Valério Júnior; Bóia, Wilson e Vargas, Túlio. Academia Paranaense de Letras - Biobibliografias (1936-2006). Ed Posigraf. Curitiba, 2001. Página 197.
Bairro: Centro
Vicente Machado da Silva Lima nasceu no dia 09 de agosto de 1860 na cidade de Castro, Paraná. Era filho do capitão José Machado da Silva Lima. Em 1881 graduou-se em Direito pela Academia de Direito de São Paulo, tornando-se promotor público em Curitiba. Lecionou filosofia no Instituto Paranaense e, em 1883, tornou-se juiz em Ponta Grossa, atividade que exerceu por um breve período. No ano seguinte, seus artigos sobre política chamaram atenção nos jornais Dezenove de Dezembro e A Província do Paraná. Em 1885 assumiu uma cadeira na Assembléia Provincial pelo Partido Liberal. Aos poucos revelou suas simpatias republicanas, participando do pequeno grupo que elaborava o semanário A República. Tentou a reeleição naquele ano, mas não obteve respaldo popular. Apesar disso, com a proclamação da República em novembro de 1889, ocupou uma série de cargos que o projetaram politicamente: chefia de polícia do governo provisório, superintendência da instrução pública do estado e a presidência da Câmara Municipal de Curitiba. Foi também relator da conturbada assembleia constituinte do estado do Paraná, em 1892. No ano seguinte, com o afastamento de Xavier da Silva da Presidência do Estado por motivos de saúde, Vicente Machado assume o cargo, com a aprovação do Marechal Floriano Peixoto.
Ainda em 1893, eclode a Revolta Federalista no Rio Grande do Sul. Os revolucionários que se opunham ao governo do Marechal Floriano, precisavam passar pelo Paraná para atingir o Rio de Janeiro (capital federal à época). O conflito gerou episódios sangrentos como o Cerco da Lapa. A inevitável aproximação dos revoltosos fez com que Vicente Machado se refugiasse na cidade de Castro (transformada em capital do estado). Quando Curitiba foi invadida, Machado já estava em São Paulo. A duração do Cerco da Lapa permitiu que as forças governistas se organizassem e os revolucionários retornaram para o Rio Grande do Sul.
Apesar de ser acusado de abusos no exercício do poder, Vicente Machado conseguiu se eleger senador em 1895, substituindo Generoso Marques. Foi de sua autoria a polêmica lei 409 que equiparava o imposto de exportação da erva-mate bruta e da beneficiada. Em 1903, Vicente Machado era o único candidato à presidência do estado. Neste cargo, revitalizou os serviços de colonização, implantou a rede de fornecimento de água e os esgotos da capital, entre outras iniciativas. Já doente, esteve na Europa em 1906, mas o tratamento não gerou resultados e o então governador veio a falecer em março de 1907. Era descendente de Mateus Leme e de Baltazar Carrasco dos Reis
Fontes:
Hoerner, Valério Júnior; Bóia, Wilson e Vargas, Túlio. Academia Paranaense de Letras - Biobibliografias (1936-2006). Ed Posigraf. Curitiba, 2001. Página 197.
Verônica Mikosz Kucek, a "Tekla" (1914-1997)
Regional Boa Vista
Bairro: Abranches
Verônica Mikosz Kucek - mais conhecida pelo apelido de \'Tekla\', nasceu em Curitiba, no dia dez 10 de janeiro de 1914. Era filha de Ladislau Mikosz e Cecília Stensowski Mikosz. Em maio de 1936 casou com o Sr. Estanislau Kucek na Paróquia de Santa Ana de Abranches, entretanto o casal fixou residência na região que posteriormente ficou conhecida como Novo Mundo. Em 1962, Verônica e o esposo conseguiram oficializar a proposta para a construção da paróquia da sagrada Família, no Novo Mundo.
Sua dedicação ao lugar e sua preocupação com o bem-estar da comunidade fez com que o então arcebispo de Curitiba, Dom Pedro Fedalto, a chamasse de "vigária do Novo Mundo". Em 74 voltou para o bairro Abranches com o intuito de atender as necessidades de seus pais, já idosos. Mãe de seis filhos, em 1986 festejou Bodas de Ouro em cerimônia realizada na mesma paróquia de Santa Ana de Abranches. Permaneceu neste bairro até sua morte, em 1997.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Bairro: Abranches
Verônica Mikosz Kucek - mais conhecida pelo apelido de \'Tekla\', nasceu em Curitiba, no dia dez 10 de janeiro de 1914. Era filha de Ladislau Mikosz e Cecília Stensowski Mikosz. Em maio de 1936 casou com o Sr. Estanislau Kucek na Paróquia de Santa Ana de Abranches, entretanto o casal fixou residência na região que posteriormente ficou conhecida como Novo Mundo. Em 1962, Verônica e o esposo conseguiram oficializar a proposta para a construção da paróquia da sagrada Família, no Novo Mundo.
Sua dedicação ao lugar e sua preocupação com o bem-estar da comunidade fez com que o então arcebispo de Curitiba, Dom Pedro Fedalto, a chamasse de "vigária do Novo Mundo". Em 74 voltou para o bairro Abranches com o intuito de atender as necessidades de seus pais, já idosos. Mãe de seis filhos, em 1986 festejou Bodas de Ouro em cerimônia realizada na mesma paróquia de Santa Ana de Abranches. Permaneceu neste bairro até sua morte, em 1997.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Ubaldino do Amaral (1842-1920)
Regional Matriz
Bairro: Alto da XV
Ubaldino do Amaral Fontoura era filho de Francisco das Chagas do Amaral e Gertrudes Pilar do Amaral. Nasceu na vila da Lapa, então pertencente à Província de São Paulo a 27 de agosto de 1842. Formado em direito em 1867, passou a exercer a advocacia no escritório do advogado e político Saldanha Marinho. Foi o primeiro paranaense a assumir simpatia pública pelo movimento republicano.
Exerceu vários cargos públicos na capital federal entre os anos de 1884 e 1891, quando foi eleito senador pelo Paraná. Presidiu a comissão encarregada de reavaliar a constituição vigente à época. Foi também Vice-Presidente e 1o Secretário do Senado. Entre 1895 e 1896 foi ministro do Supremo Tribunal Federal e, no ano posterior, foi nomeado prefeito do Rio de Janeiro. Exerceu também a direção do Banco da República e participou do Conselho da Junta Administrativa da Caixa de Amortização. Em 1909 presidiu o Banco do Brasil.
Entre outras atividades exercidas por Ubaldino do Amaral, foi árbitro do Brasil nas questões territoriais envolvendo Brasil, Bolívia e Peru.
Em 1902 candidatou-se à presidência, mas foi preterido em favor do candidato Rodrigues Alves. Cinco anos depois foi embaixador da Comissão Permanente de Arbitramento do Tribunal de Haia, ao lado de Ruy Barbosa em 1907. Alves. Ubaldino do Amaral faleceu em 22 de janeiro de 1920 e seu nome hoje batiza uma das vias mais importantes do bairro Alto da XV, em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Bairro: Alto da XV
Ubaldino do Amaral Fontoura era filho de Francisco das Chagas do Amaral e Gertrudes Pilar do Amaral. Nasceu na vila da Lapa, então pertencente à Província de São Paulo a 27 de agosto de 1842. Formado em direito em 1867, passou a exercer a advocacia no escritório do advogado e político Saldanha Marinho. Foi o primeiro paranaense a assumir simpatia pública pelo movimento republicano.
Exerceu vários cargos públicos na capital federal entre os anos de 1884 e 1891, quando foi eleito senador pelo Paraná. Presidiu a comissão encarregada de reavaliar a constituição vigente à época. Foi também Vice-Presidente e 1o Secretário do Senado. Entre 1895 e 1896 foi ministro do Supremo Tribunal Federal e, no ano posterior, foi nomeado prefeito do Rio de Janeiro. Exerceu também a direção do Banco da República e participou do Conselho da Junta Administrativa da Caixa de Amortização. Em 1909 presidiu o Banco do Brasil.
Entre outras atividades exercidas por Ubaldino do Amaral, foi árbitro do Brasil nas questões territoriais envolvendo Brasil, Bolívia e Peru.
Em 1902 candidatou-se à presidência, mas foi preterido em favor do candidato Rodrigues Alves. Cinco anos depois foi embaixador da Comissão Permanente de Arbitramento do Tribunal de Haia, ao lado de Ruy Barbosa em 1907. Alves. Ubaldino do Amaral faleceu em 22 de janeiro de 1920 e seu nome hoje batiza uma das vias mais importantes do bairro Alto da XV, em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Toaldo Túlio (1918-1957)
Regional Santa Felicidade
Bairros: Santa Felicidade, São Brás e Orleans
Nascido em Curitiba a 6 de julho de 1918, Toaldo Túlio era filho de Bortolo Túlio e de Ângela Toaldo Túlio. Profissionalmente desempenhou as funções de serventuário da justiça e de oficial do 6o cartório de registros de Curitiba. Além de ter sido presidente da Sociedade Beneficente Iguaçu, em Santa Felicidade, foi também membro da diretoria do Flamengo Futebol Clube (categoria amadora), da Sociedade Tiro ao Alvo e da Sociedade Filantrópica Pio X.
Foi eleito vereador por Curitiba em 1950 com votos apenas da região de Santa Felicidade. Quase no final do mandato, Túlio esteve no olho-do-furacão de uma crise política. O então prefeito José Luis Guerra Rego não pôde transmitir o cargo ao presidente da Câmara, Roberto Barroso Filho que, caso aceitasse, tornaria inviável a candidatura de seu pai, o jornalista Roberto Barroso, proprietário do jornal O Dia, ao Senado. Barroso Filho deu posse ao vice-presidente da Casa, Toaldo Túlio que assumiu a Prefeitura de Curitiba em 31 de março daquele ano. O governador Bento Munhoz da Rocha, que também era candidato ao senado ignorou a posse de Túlio e nomeou para a prefeitura Ernani Santiago de Oliveira. O problema era jurídico pois alguns entendiam que o governador não tinha mais legitimidade pra fazer a indicação a prefeito após janeiro de 1954. O próprio governador entendia que sim. Diante dessa situação, Curitiba teve dois prefeitos por alguns dias, mas o entendimento do judiciário foi favorável ao governador e Toaldo Túlio retornou à Câmara. Faleceu dois anos depois, a 11de abril de 1957.
Fontes:
http://www.revistasantafelicidade.com.br/SantaFelicidade-orleans.php
Bairros: Santa Felicidade, São Brás e Orleans
Nascido em Curitiba a 6 de julho de 1918, Toaldo Túlio era filho de Bortolo Túlio e de Ângela Toaldo Túlio. Profissionalmente desempenhou as funções de serventuário da justiça e de oficial do 6o cartório de registros de Curitiba. Além de ter sido presidente da Sociedade Beneficente Iguaçu, em Santa Felicidade, foi também membro da diretoria do Flamengo Futebol Clube (categoria amadora), da Sociedade Tiro ao Alvo e da Sociedade Filantrópica Pio X.
Foi eleito vereador por Curitiba em 1950 com votos apenas da região de Santa Felicidade. Quase no final do mandato, Túlio esteve no olho-do-furacão de uma crise política. O então prefeito José Luis Guerra Rego não pôde transmitir o cargo ao presidente da Câmara, Roberto Barroso Filho que, caso aceitasse, tornaria inviável a candidatura de seu pai, o jornalista Roberto Barroso, proprietário do jornal O Dia, ao Senado. Barroso Filho deu posse ao vice-presidente da Casa, Toaldo Túlio que assumiu a Prefeitura de Curitiba em 31 de março daquele ano. O governador Bento Munhoz da Rocha, que também era candidato ao senado ignorou a posse de Túlio e nomeou para a prefeitura Ernani Santiago de Oliveira. O problema era jurídico pois alguns entendiam que o governador não tinha mais legitimidade pra fazer a indicação a prefeito após janeiro de 1954. O próprio governador entendia que sim. Diante dessa situação, Curitiba teve dois prefeitos por alguns dias, mas o entendimento do judiciário foi favorável ao governador e Toaldo Túlio retornou à Câmara. Faleceu dois anos depois, a 11de abril de 1957.
Fontes:
http://www.revistasantafelicidade.com.br/SantaFelicidade-orleans.php
Therezita Faria dos Santos Lima (1896-1950)
Regional: Boa Vista
Bairro: Pilarzinho
Filha de João Maximiano de Faria e Carlota Monteiro, Therezita nasceu em oito de junho de 1896, na cidade da Lapa. Iniciou seus estudos em Paranaguá, onde travou contato com música e línguas estrangeiras, particularmente espanhol e francês. Em 1918 foi nomeada professora-adjunta no Grupo Escolar Tiradentes e, no ano posterior, nomeada para o grupo Escolar de Antonina. Seu destino seguinte foi o Grupo Escolar Dona Izabel Branco, em Jaguariaíva, onde ficou até 1945. Nesse ano assumiu uma das turmas noturnas do grupo escolar Doutor Xavier da Silva, em Curitiba.
Quando jovem, foi presidente do Grêmio das Violetas, grupo feminino ligado ao Clube Curitibano (nos seus primórdios), e que acompanhava o escritor simbolista Dario Velozzo e seus companheiros literatos em encontros e festejos (como a Saudação à Primavera, no Passeio Público em 1911). Outra atividade a que se dedicou por muitos anos, foi o coro da Catedral Metropolitana. Casada com Eurides dos Santos Lima, Theresita faleceu em Curitiba, a 24 de janeiro de 1950.
Fonte:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas, Cidade de Curitiba. 3º Volume. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981. Página 169.
Bairro: Pilarzinho
Filha de João Maximiano de Faria e Carlota Monteiro, Therezita nasceu em oito de junho de 1896, na cidade da Lapa. Iniciou seus estudos em Paranaguá, onde travou contato com música e línguas estrangeiras, particularmente espanhol e francês. Em 1918 foi nomeada professora-adjunta no Grupo Escolar Tiradentes e, no ano posterior, nomeada para o grupo Escolar de Antonina. Seu destino seguinte foi o Grupo Escolar Dona Izabel Branco, em Jaguariaíva, onde ficou até 1945. Nesse ano assumiu uma das turmas noturnas do grupo escolar Doutor Xavier da Silva, em Curitiba.
Quando jovem, foi presidente do Grêmio das Violetas, grupo feminino ligado ao Clube Curitibano (nos seus primórdios), e que acompanhava o escritor simbolista Dario Velozzo e seus companheiros literatos em encontros e festejos (como a Saudação à Primavera, no Passeio Público em 1911). Outra atividade a que se dedicou por muitos anos, foi o coro da Catedral Metropolitana. Casada com Eurides dos Santos Lima, Theresita faleceu em Curitiba, a 24 de janeiro de 1950.
Fonte:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas, Cidade de Curitiba. 3º Volume. Curitiba. Fundação Cultural de Curitiba/Casa Romário Martins. 1981. Página 169.
Sebastião Francisco Correia (1926-1948)
Regional Cajuru
Bairro: Capão da Imbuia
Nascido em 13 de setembro de 1926, Sebastião Francisco Correia era filho de Eduardo Francisco Correia e Catharina Correia de Jesus. Integrou o corpo de bombeiros de Curitiba na condição de voluntário. Dedicado, faleceu no dia 8 de junho de 1948, ao tentar salvar um funcionário da Companhia Força e Luz que estava preso a um cabo de alta-tensão. No ano seguinte, o Corpo de Bombeiros foi instituído como serviço público no estado do Paraná. Sebastião Francisco Correia recebeu homenagens póstumas e uma delas foi a atribuição de seu nome a um dos logradouros da cidade.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas. Vol. 2 Curitiba, 1974
Bairro: Capão da Imbuia
Nascido em 13 de setembro de 1926, Sebastião Francisco Correia era filho de Eduardo Francisco Correia e Catharina Correia de Jesus. Integrou o corpo de bombeiros de Curitiba na condição de voluntário. Dedicado, faleceu no dia 8 de junho de 1948, ao tentar salvar um funcionário da Companhia Força e Luz que estava preso a um cabo de alta-tensão. No ano seguinte, o Corpo de Bombeiros foi instituído como serviço público no estado do Paraná. Sebastião Francisco Correia recebeu homenagens póstumas e uma delas foi a atribuição de seu nome a um dos logradouros da cidade.
Fontes:
Nicolas, Maria. Almas das Ruas. Vol. 2 Curitiba, 1974
Rodolpho Zaninelli (1898-1941)
Regional Santa Felicidade
Bairro: Mossunguê
Rodolpho Zaninelli nasceu a 19 de agosto de 1898. Filho de José Zaninelli e Eliza Zaninelli, passou a infância e a juventude na rua José Loureiro. Casou-se com Joana Daldegan, união que gerou 11 filhos. Instalou uma sapataria na Rua Monsenhor Celso e conseguiu reunir uma clientela fiel. Foi a primeira pessoa a produzir calçados com preparação específica para deficientes físicos em Curitiba. Faleceu no dia 19 de setembro de 1941. Seu nome foi dado a uma rua que passa no bairro do Mossunguê, que em Tupi significa "milho que pula", isto é, pipoca. O aumento de condomínios de luxo na região - que agora também é chamada de Ecoville - fez com que o Mossunguê se tornasse o um dos três bairros com maior índice de renda em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Bairro: Mossunguê
Rodolpho Zaninelli nasceu a 19 de agosto de 1898. Filho de José Zaninelli e Eliza Zaninelli, passou a infância e a juventude na rua José Loureiro. Casou-se com Joana Daldegan, união que gerou 11 filhos. Instalou uma sapataria na Rua Monsenhor Celso e conseguiu reunir uma clientela fiel. Foi a primeira pessoa a produzir calçados com preparação específica para deficientes físicos em Curitiba. Faleceu no dia 19 de setembro de 1941. Seu nome foi dado a uma rua que passa no bairro do Mossunguê, que em Tupi significa "milho que pula", isto é, pipoca. O aumento de condomínios de luxo na região - que agora também é chamada de Ecoville - fez com que o Mossunguê se tornasse o um dos três bairros com maior índice de renda em Curitiba.
Fontes:
Sistema de Proposições Legislativas (SPL-CMC)
Remo de Persis (1881-1967)
Regional Cajuru
Bairro: Jardim das Américas
Remo de Persis nasceu na cidade de Roma, a oito de agosto de 1881. Desde cedo, o italiano se dedicou à música. Em 1928, Persis esteve no Brasil junto a uma companhia lírica que se apresentou em várias cidades. Depois das passagens por Rio e São Paulo, houve a apresentação em Curitiba e Remo de Persis resolveu permanecer na cidade.
Tornou-se professor de música no Ginásio Belmiro César, no Instituto Paranaense de Música e de Belas Artes e foi o fundador da renomada Academia Santa Cecília. Entre os muitos nomes que se destacaram com os ensinamentos de Persis, a pesquisadora Maria Nicolas destaca Túlio Lemos, Humberto Lavalle, Maria Jurandir e Francisco Bertoletti. O professor Remo de Persis faleceu em Roma, a 13 de junho de 1967.
Fontes:
Sistema de Proposições legislativas (SPL-CMC)
Bairro: Jardim das Américas
Remo de Persis nasceu na cidade de Roma, a oito de agosto de 1881. Desde cedo, o italiano se dedicou à música. Em 1928, Persis esteve no Brasil junto a uma companhia lírica que se apresentou em várias cidades. Depois das passagens por Rio e São Paulo, houve a apresentação em Curitiba e Remo de Persis resolveu permanecer na cidade.
Tornou-se professor de música no Ginásio Belmiro César, no Instituto Paranaense de Música e de Belas Artes e foi o fundador da renomada Academia Santa Cecília. Entre os muitos nomes que se destacaram com os ensinamentos de Persis, a pesquisadora Maria Nicolas destaca Túlio Lemos, Humberto Lavalle, Maria Jurandir e Francisco Bertoletti. O professor Remo de Persis faleceu em Roma, a 13 de junho de 1967.
Fontes:
Sistema de Proposições legislativas (SPL-CMC)
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