quinta-feira, 21 de março de 2019

A Travessa Oliveira Belo, que ligava a Avenida João Pessoa a Praça Zacarias em foto de 10 de abril Ano 1948 Curitiba / PR

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Chá Dançante de Engenharia, os embalos dos domingos à noite...
Antiga sede do Clube Duque da Caxias, no centro de Curitiba
Foto: Acervo do Clube...
UM CLUBE COM MUITA HISTÓRIA
O Clube Duque de Caxias foi fundado em 1890 por um grupo de imigrantes alemães, em prédio alugado próximo ao cemitério municipal São Francisco de Paula, no atual bairro São Francisco. Seu nome original era Teuto Brasilianischer Turn Verein zu Curityba (Clube de Ginástica Teuto-Brasileiro de Curitiba). Sua primeira sede própria foi construída em 1913, na rua Dr. Muricy, esquina da rua José Loureiro, centro da capital paranaense.
Em 1938, com a escalada do nazismo e às vésperas da Segunda Grande Guerra, mudou o nome para Sociedade de Cultura Física Jahn, em homenagem ao pai da ginástica, Friedrich Ludwig Jahn. Em 1944, em função da chamada Lei da Nacionalização, sancionada pela ditadura Vargas, em tempos de Estado Novo, passou a se chamar Sociedade de Cultura Física Duque de Caxias e em seguida teve a sede requisitada para ser hospital militar durante a guerra. Trinta anos depois, nova mudança de nome, agora para Clube Duque de Caxias. O velho e histórico prédio da Dr. Muricy foi vendido e mais tarde demolido. A entidade construiu sua nova sede no Bacacheri (r. Costa Rica, 1173), em área de 93 mil metros quadrados, que havia sido adquirida em 1933.
O Chá Dançante de Engenharia é ainda hoje um evento carinhosamente lembrado por quem curtiu os embalos dos domingos à noite na provinciana e fria Curitiba dos anos 1940, 1950 e 1960. Uma bela alternativa às comportadas sessões de cinema dos cines Ópera, Avenida, Palácio, Luz. E bem mais interessante.
Para se ter uma ideia de sua importância, basta citar que lá se apresentou, num frio domingo de julho, nos idos de 1960-1961, o irrequieto, exigente e sempre surpreendente cantor João Gilberto, como lembra o jornalista Aramis Millarch (1943-1992) em sua coluna Tablóide, no jornal “O Estado do Paraná”.
CHÁ COM BOLACHAS E GASOSA CINI
O nome Chá de Engenharia, ainda segundo o depoimento de Waldir Tavares, surgiu porque, no começo, nos bailes, servia-se chá quente com bolachas. O chá era fornecido por Agostinho Ermelino de Leão Filho, cuja família era dona de um engenho de erva-mate – o Mate Leão – em Curitiba. “Os Chás, nos primeiros tempos, eram realizados aos sábados. Não havia bebida alcoólica e, além do mate com bolachas, eram servidos refrigerantes, principalmente gasosa Cini; Coca-Cola só em fins de 1946, início de 1947. Mais tarde permitiu-se cerveja. E cuba-libre (rum com Coca-Cola). Apenas os rapazes pagavam entrada. As moças eram convidadas”
http://www.juliozaruch.com.br/cha-dancante-de-engenharia-os…

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A usina termoelétrica do Capanema usava as águas do Rio Belém para abastecer suas caldeiras. No local, hoje, funciona a Estação Rodoferroviária Ano 1916 Curitiba / PR

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ARAUCÁRIA- ANTIGA PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAUCÁRIA - DÉCADA DE 50=

1930 Ponte de ferro - Rua João Negrão

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1935 - Trem de passageiros no bairro do Cajuru, com destino a Paranaguá.

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Foto da rua Luiz Xavier, três carroças passam em direção a praça Osório. Diversos carros estacionados nas extremidades da rua, onde a mesma se encontra completamente inundada.
11/02/1947
Curitiba / PR
O Diário da Tarde, jornal que era vinculado em Curitiba. Noticiá no 12 de fevereiro de 1947, que ouve uma tempestade muito forte no centro de Curitiba e o Rio Ivo teve seu volume de água aumentado, inundando boa parte dessa localidade.
Secretaria de Estado da Cultura
Museu Paranaense
http://www.memoria.pr.gov.br/biblioteca/index.php…
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Vista aérea do grande Hotel Caiobá e da primeira casa construída em Caiobá , pelo Sr Guilherme Nickel Júnior.

O Sr Guilherme escolheu construir a casa bem ali porque era só chegar até o fim da praia de carro, pela areia, virar à direita e dava na casa.
O Hotel tinha inicialmente poucos quartos e um banheiro no final do corredor. Os Proprietários eram o Sr Guilherme Nickel Filho e o Sr Augusto Blitzcow.
Ficou sendo administrado pelo Sr Augusto Blitzcow, a seguir pelo genro dele, Sr Carlos Wille. Depois foi vendido e reformado pela família Bismara e posteriormente demolido para construção do MAPI.
Como era para chegar em Caioba👉 A construção da Estrada da Graciosa demorou para ser concluída e o Sr Guilherme colocava o carro dele no trem até Paranaguá.
De lá, tinham umas “picadas” até Praia de Leste.
De Praia de Leste até Caiobá era pela praia(areia) mas tinha que saber bem os horários das marés e tinha uns trechos que tinha uns riozinhos(Olho d’água e outros) que dificultavam bem a chegada.
Geralmente, quando atolava, os caiçaras locais ajudavam trazendo tábuas e pedras e ajudavam a levantar e empurrar.
Dentro do carro do Sr Guilherme, que era uma versão de uma camionete adaptada, havia uma espécie de gaiola onde levavam até galinhas vivas.
Como a estadia era longa, tinha que ter ovos para suprir as necessidades.
Dona Bertha Blitzcow Nickel era cozinheira de mão cheia. (Gravação pelo celular nas palavras do filho Sr Guilherme em 08/09/2018 - disponível ).
Em 09/09/2018 👉Olá. Falei agora por telefone com o Tio Lico(filho do Sr Guilherme Nickel Filho) e ele contou que foi o “tio Augusto”, o Sr Augusto Blitzcow, cunhado do Sr Guilherme, quem sempre administrou o hotel e posteriormente loteou e administrou todos os terrenos de Caiobá na faixa que se estendia da Praia Brava até a Praia Mansa.
O Sr Guilherme Nickel tinha os negócios dele aqui em Curitiba para cuidar.
Olha a coincidência: O Sr Guilherme Nickel era casado com a Sra Bertha Blitzcow que era sobrinha do Sr Augusto Blitzcow.
E mais: O Sr Augusto Blitzcow era casado com a irmã do Sr Guilherme Nickel que também se chamava Bertha.
Então eram 2 casamentos de primos com 2 esposas chamadas Bertha.
O Sr Guilherme e o Sr Augusto eram muito amigos e próximos e o que fez o Sr Guilherme requerer e rever do patrimônio da União a autorização para construir naquela faixa de Caiobá foi o fato dele ser brasileiro.
O Sr Augusto era alemão e não podia requerer em nome dele.
O Sr augusto Blitzcow passou posteriormente para o seu genro administrar o Hotel Caiobá 👉Carlos Wille. Ele era casado com a filha do Sr Augusto Blitzcow e se chamava Lilian.
Quanto à data de transição para a família Bismara, o tio Lico não soube precisar mas acha que foi após o fim da 2 Guerra, depois que o exército desocupou as dependências do hotel.
A família Bismara ampliou o hotel, fez um restaurante anexo.
O Sr Guilherme Nickel criou a primeira concessionária Chevrolet do Sul do Brasil(Casa Nickel ) e antes, já importava equipos e cadeiras de Odontologia para dentistas, fornecendo materiais também.
E dentro de toda essa prosperidade vivia uma família de hábitos simples, onde a esposa cultivava a sua própria horta na casa, cozinhava esplendidamente e atendia os netos.
Construiu também o primeiro carro de gasogênio à lenha aqui do Paraná afim de poder ir para o Litoral nas férias, nos tempos da Guerra, quando não havia combustível.
Parava em Morretes e o “Malucelli” tinha lenhas cortadinhas para “abastecer” e podia continuar a viagem.
Depois foram criados os carros à Gasogênio de carvão por outras pessoas.
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Nesta foto abaixo, também de 1915, a estação ferroviária de Curitiba, do lado esquerdo a praça Eufrásio Correia e a avenida Sete de Setembro, do lado direito as oficinas. Do livro de Eduardo Emílio Fenianos, Rebouças: o bairro da harmonia.

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Estação Ferroviária de Curitiba na Av. Sete de Setembro na década de 60-70

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