sábado, 2 de abril de 2022

Quartel do 39º Batalhão de Infantaria, localizava-se em frente à Praça Eufrasio Correia, Curitiba, em 1918, na esquina da Av. Sete de Setembro com Lourenço Pinto. (Foto: Arquivo Gazeta do Povo) Paulo Grani

 Quartel do 39º Batalhão de Infantaria, localizava-se em frente à Praça Eufrasio Correia, Curitiba, em 1918, na esquina da Av. Sete de Setembro com Lourenço Pinto.

(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
Paulo Grani


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Foto da nossa querida e respeitada Universidade Federal de Curitiba, anos 1930, em sua primeira concepção arquitetônica. (Foto: Arquivo Publico do Paraná) Paulo Grani

 Foto da nossa querida e respeitada Universidade Federal de Curitiba, anos 1930, em sua primeira concepção arquitetônica.

(Foto: Arquivo Publico do Paraná)
Paulo Grani


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Histórica foto mostrando o espaço livre em frente à Estação Ferroviária de Curitiba, correspondente à atual Praça Eufrásio Correia, década de 1890.

 Histórica foto mostrando o espaço livre em frente à Estação Ferroviária de Curitiba, correspondente à atual Praça Eufrásio Correia, década de 1890.

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À esquerda, parte da antiga estação feita às pressas alguns anos antes, para a inauguração da ferrovia Paranaguá-Curitiba. Ao lado direito dela, os primeiros barracões da estação davam apoio logístico à entrada e saída de produtos em direção ao litoral.

Ao centro do espaço, os trilhos dos bondinhos, à época ainda puxados por mulas, seguiam em direção à rua da Liberdade (hoje Barão do Rio Branco) e aos demais pontos.

(Foto: Acervo Paulo José da Costa)

Paulo Grani.

Litografia da Igreja Matriz de Curitiba, na década de 1870, e parte da Praça Tiradentes à sua frente. Foi demolida em 1876 para dar espaço à Catedral Metropolitana de Curitiba. Paulo Grani.

 Litografia da Igreja Matriz de Curitiba, na década de 1870, e parte da Praça Tiradentes à sua frente.

Foi demolida em 1876 para dar espaço à Catedral Metropolitana de Curitiba.
Paulo Grani.


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Alunas desfilando no Dia da Raça, na então Av. João Pessoa (atual XV de Novembro), em 04/09/1940. Foto: Arquivo Gazeta do Povo.

 Alunas desfilando no Dia da Raça, na então Av. João Pessoa (atual XV de Novembro), em 04/09/1940.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.


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Desfile de escolares na então Av. João Pessoa (atual XV de Novembro), no Dia da Raça, em 1945. Acervo Renato Coelho Sanways.

 Desfile de escolares na então Av. João Pessoa (atual XV de Novembro), no Dia da Raça, em 1945.
Acervo Renato Coelho Sanways.


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Rua Barão do Rio Branco esquina com Rua XV de Novembro, Curitiba, década de 1950. (Foto: Arquivo Público do Paraná) Paulo Grani.

 Rua Barão do Rio Branco esquina com Rua XV de Novembro, Curitiba, década de 1950.

(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani.


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Rua Riachuelo, Curitiba, em 1942. À esquerda, o palacete Joaquim Augusto de Andrade. (Foto: Curitiba.pr.gov.br) Paulo Grani.

 Rua Riachuelo, Curitiba, em 1942. À esquerda, o palacete Joaquim Augusto de Andrade.

(Foto: Curitiba.pr.gov.br)
Paulo Grani.


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O PRIMEIRO PREFEITO DE "CORÉTIBA" Foto da Rua Borges de Macedo, em 1905, repois renomeada Ébano Pereira. À direita, o Ginásio Paranaense e, mais ao alto, a Igreja de São Francisco.

 O PRIMEIRO PREFEITO DE "CORÉTIBA"
Foto da Rua Borges de Macedo, em 1905, repois renomeada Ébano Pereira. À direita, o Ginásio Paranaense e, mais ao alto, a Igreja de São Francisco.


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Foto da Rua Borges de Macedo, em 1905, repois renomeada Ébano Pereira. À direita, o Ginásio Paranaense e, mais ao alto, a Igreja de São Francisco.

A Assembléia Legislativa Provincial de São Paulo, reorganizando as administrações municipais, criou o cargo de Prefeito aos municípios em 11 de abril de 1835. Este cargo, inexistente no período monárquico, sobrepunha ao de Juiz Presidente na condição que o Prefeito tinha mais poderes e status.

Em 21 de julho de 1835 a Câmara Municipal de Curitiba enviou ofício ao governo provincial informando da escolha do então Juiz de Paz, José Borges de Macedo, como novo Prefeito da “Villa de Corétiba”. Sua posse ocorreu em 27 de julho na presença de seis camaristas e alguns fiscais em cerimônia desigual aos atuais dias em virtude da simplicidade que revestiu-se o ato de posse.

Durante a década de 1840, José Borges de Macedo e outros ilustres políticos lutaram, intensamente, em prol da emancipação da província, a qual ocorreu em 1853, porém, sem a presença dele que faleceu em 4 de agosto de 1851, conforme consta em seu documento de óbito:

“Aos quatro dias do mes d’Agosto de mil oitocentos e cincoenta e hum, falleceu da Vida prezente “de molestia interna” o Alferes José Borges de Macedo, viúvo de Dona Maria Rosa de Lima, natural da Villa de Castro, e freguez desta Parochia de Curytiba, idade de cincoenta años; não reçebeo Sacramento por morrer subitamente; foi sepultado na Ordem Terceira de São Francisco, fez testamento; disse Missa de Corpo Presente; findo Officio, foi solemnemente recomendado. Do que fiz assento. O vig.° Encomend.° Mathias Carneiro Mendes”.[3]

Em vida José foi agraciado com a Comenda da Ordem de Cristo, por determinação do Barão de Mont’Alegre, (então presidente da província de São Paulo) em 1842.

No ano de 1879 a Câmara Municipal de Curitiba concedeu homenagem póstuma quando denominou uma das vias centrais de Rua Borges de Macedo, porém, em 1905, a Rua Borges de Macedo é renomeada para Rua Ébano Pereira (em homenagem ao fundador de Curitiba) e assim o primeiro prefeito da capital paranaense ficou esquecido por muito tempo.

Somente em 4 de agosto de 1965 a Câmara Municipal de Curitiba, faz voto de homenagem à memória do Comendador José Borges de Macedo, no dia do seu 114° aniversário de falecimento e determinou que seu nome fosse dado a um logradouro e, em 13 de dezembro de 1965, foi inaugurada a placa de bronze na nova Praça José Borges de Macedo, praça esta localizada ao lado da Praça Tiradentes (antigo Largo da Matriz).

Paulo Grani.

Rua XV de Novembro, Curitiba, em 1913. Raro momento em que há poucos pedestres andando em suas calçadas.

 Rua XV de Novembro, Curitiba, em 1913. Raro momento em que há poucos pedestres andando em suas calçadas.


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