A Igreja de São Benedito, em Morretes-PR, foi construída entre 1865 e 1895, juntamente com o cemitério.
CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural Nome Atribuído: Igreja de São Benedito – Morretes Localização: Largo Marechal Floriano – Morretes-PR
Número do Processo: 85/84 Livro do Tombo: Inscr. Nº 86-II
Descrição: Em 1760 foi fundada em Morretes a Irmandade de São Benedito reunindo, conforme rezam seus estatutos, “pretos, escravos e administradores e pessoas livres que por suas devoções quiserem pertencer a ella sem distinção de sexo ou idade, com tanto que proefessem a religião Catholica Romana, tendo por fim destejar annualmente ao Glorioso S. Benedito no dia 25 de Dezembro”. Embora tenha se perdido quase toda a documentação da irmandade, em uma enchente da década de 1960, os livros que sobreviveram permitem levantar sua história a partir do ano de 1860. Entre 1865 e 1895 são construídos a capela e o cemitério, com grande dificuldade por corresponder, na região, a um período de decadência econômica. Compõem-se sua arquitetura do esquema edificado mais simples da tradição religiosa: nave, torre-sineiras e capela-mor. A construção é de alvenaria mista, pedra e tijolo, com cobertura em duas águas com telhado em beira-e-bica. Internamente o maior interesse esta no altar-mor, com um grupo de imagens de diferentes épocas, sobressaindo-se entre todas a do padroeiro, o “glorioso São Benedito”. Fonte: CPC.
Morretes – Igreja de São Sebastião de Porto de Cima
A Igreja de São Sebastião, em frente à praça principal de Porto de Cima, às margens do Rio Nhundiaquara, a 6km da sede de Morretes-PR.
CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural Nome Atribuído: Igreja de São Sebastião de Porto de Cima Localização: Porto de Cima – Morretes-PR Número do Processo: 222-03/63 Livro do Tombo: Inscr. Nº 3-II
Descrição: A Igreja de São Sebastião ergue-se em frente à praça principal de Porto de Cima, localidade às margens do Rio Nhundiaquara, a seis quilômetros da sede do município de Morretes. A história de Porto de Cima remonta ao início do século XVIII, com a garimpagem de ouro nos aluviões do Nhundiaquara. Na segunda metade do século, Porto de Cima ganhou maior expressão devido ao papel desempenhado pelo rio no transporte entre o litoral e o planalto. Em 1779, a fim de dar atendimento religioso à população local, o tenente-coronel D. Afonso Botelho de Sampaio e Souza e o capitão Antonio Rodrigues de Carvalho projetaram e iniciaram a construção de uma capela sob a invocação de N. Sra. da Guia e de São Sebastião. Na primeira metade do século passado, a região, devido às facilidades de transporte e de força motriz oferecida pelo rio passou a abrigar engenhos hidráulicos de beneficiamento de erva-mate – produto que assumiria grande importância no mercado internacional, devido a problemas de ordem política na região platina. Com o crescimento populacional da localidade fez-se necessário ampliar a capela, recebendo seus zeladores, na década de 1840, autorização para os devidas obras. A transferência dos engenhos ervateiros para o planalto e a construção da ferrovia ligando-o ao litoral vão esvaziar economicamente Porto de Cima, iniciando-se sua decadência, afetando, inclusive, a reforma da capela, cujas obras se arrastaram por quase meio século. A igreja de Porto de Cima revela externamente as duas etapas de sua história, pois na ampliação feita no século passado a antiga capela passou a ser a capela-mor da igreja. Como a primeira igreja era aberta para o lado oposto, sua fachada, de principal passou a fundos, fazendo com que a igreja ficasse dotada de dois frontispícios – o antigo e o novo, solução que motivou em 1874 uma solicitação da comissão encarregada das obras, ao presidente da província, no sentido de ser autorizada a demolição do corpo da igreja pela falta de proporção e simetria do conjunto, obra que não chegou a ser executada. As duas fachadas são hoje um testemunho da história local. A original correspondendo à fase áurea de Porto de Cima, é mais rica: o partido tradicional, de frontão triangular, é ornamentado por um par de volutas, de desenho típico do século XVIII, sobrepostas ao seu ápice. Pináculos balizam os três pontos do ático e um cordão denticulado borda os lados. O retângulo dessa fachada é emoldurado por cunhais de seção semicircular. A porta de entrada foi provavelmente entaipada, havendo hoje um único vão nessa fachada – uma janela retangular. Lateralmente, foi construída a sacristia, com o comprimento da antiga capela. Seus vãos de janelas, em arco pleno, datam da segunda metade do século passado. A fachada atual, extremamente simples, compõe-se de um retângulo, vazado por uma porta de verga reta e um par de janelas de arco pleno, e coroado por um frontão triangular. Os únicos adornos são os pináculos laterais, de desenho e feitura rudimentares. Ladeia o frontispício uma pequena torre de vãos em plena volta e zimbório piramidal, que pela desarmonia que apresenta em relação à nova fachada deve ter sido erguida em época mais recente.
Internamente, não há elementos artísticos valiosos, tendo sido o edifício vítima de muitas reformas desfigurantes, cujas consequências foram, em parte, atenuadas por trabalhos de restauração realizados após seu tombamento. Fonte: CPC.
A Casa da Família Nadal, em Ponta Grossa-PR, foi construída em 1926, em alvenaria com sótão. O Sr. Antônio Zan foi o construtor.
Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR Nome Atribuído: Casa da Família Nadal Outros Nomes: Residência do Sr. Bortolo Nadal Localização: R. XV de Setembro, nº 931 – Vila Ana Rita – Ponta Grossa-PR Processo: 01/2003
Descrição: Localizado na Rua Residência do Sr. Bortolo Nadal, construído em 1926, em alvenaria com sótão, sendo o construtor o Sr. Antônio Zan. A família mudou-se para o imóvel em 1927. A edificação em questão é uma típica contribuição da imigração para a região. Originalmente uma casa rural, a construção é bastante simples, o que não impede de ter importantes características e linguagem de arquitetura merecedoras de preservação. Processo de tombamento ano de 2003. Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: Residência do Sr. Bortolo Nadal, construída em 1926, em alvenaria, com sótão, sendo construtor o Sr. Antônio Zan. A Família mudou-se para o imóvel em 1927, sendo que nesta época Helena Nadal tinha apenas 8 anos de idade. Casou-se com 22 anos e mudou-se do local.
A família Nadal é de origem italiana, e seu patriarca, Nadal Giacomo Du Domenico, imigrou para o Brasil em 1879 com sua esposa Angela e seus filhos ainda crianças, Paulo, Santo e Maria. Moraram na cidade de Morretes, onde Bortolo Nadal nasceu no ano de 1908. Jacob Nadal e Angela Nadal transferiram-se para Ponta Grossa e aqui adquiriram terras, formando uma chácara em Uvaranas, bem como montaram uma leiteria, onde atualmente encontra-se situado o Seminário adquirido recentemente pelo Colégio Sant’Ana.
Além da leiteria, exerciam outras atividades: plantavam parreiras e produziam vinho, vendiam frutas, hortaliças e posteriormente abriram casas comerciais à Av. Carlos Cavalcanti, que mantêm até os dias atuais.
Os italianos sempre foram muito religiosos: ajudaram na construção da Igreja Nossa Senhora da Conceição dando materiais, promoviam festas para arrecadar fundos, entre outras atividades sociais, mantendo estreito vínculo da família com a comunidade.
D. Helena relatou que seu avô possuía uma casa grande perto do imóvel em questão, com mais de 20 cômodos, inclusive uma grande sala onde os homens reuniam-se para as refeições e também para as discussões, enquanto as mulheres permaneciam na cozinha, realizando atividades domésticas. Este casarão foi demolido quando foram abertas as ruas e vendidos os lotes que deram origem aos núcleos residenciais 31 de Março, Jardim Florença e Jardim Conceição.
Jacob e Angela Nadal tiverem os seguintes filhos: Paulo, Santo e Maria, que nasceram na Itália; Bortolo, Isabel, Domingos, Lucia e João. O filho Bortolo Nadal casou-se com Thereza Pissaia e tiveram oito filhos: Iolanda, Angelina, Paulo, Albino, Helena, Constantino, Edmundo Mario e Rosa. Eram católicos e muitos dos seus filhos ainda professam e participam de atividades religiosas, bem como trabalham na área da educação.
Pesquisadora: Isolde Maria Waldmann Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município:
Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.
Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.
O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.
O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.
Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.
Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.
Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade. Fonte: Prefeitura Municipal.
A Casa Bittencourt, em Ponta Grossa-PR, foi construída por volta do ano de 1933. Foi adquirido por Claudionor Tupi Villela Bittencourt em 1942.
Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR Nome Atribuído: Casa Bittencourt Localização: R. General Carneiro, esquina com R. Marechal Deodoro – Ponta Grossa-PR
Processo: 09/2001
Descrição: Localizado na Rua General Carneiro, esquina com a Rua Marechal Deodoro. O imóvel foi construído por volta do ano de 1933, adquirido por Claudionor Tupi Villela Bittencourt em 1942, quando passaram a residir no mesmo com sua esposa Luiza Balduino Lapido Bittencourt e os filhos. Hoje é utilizado por uma empresa de Odontologia. Edifício tombado no ano de 2001 seu estilo é eclético. Fonte: Prefeitura Municipal.
Descrição: O imóvel foi construído por volta do ano de 1933. Adquirido por Claudionor Tupi Villela Bittencourt em 1942, quando passou a residir no mesmo com sua esposa Luiza Baldino Lapido Bittencourt e os filhos Deomar, Maria de Lourdes, Yara, Aray, Ernestina e Claudionara.
Claudionor Tupi Villela Bittencourt era filho do Major Manoel Vicente Bittencourt. Com a morte do pai, herdou terras na Fazenda Boa vista, no município de Ponta Grossa. Quando faleceu, deixou para a esposa Luiza a casa onde residiram, e que posteriormente passou a ser herança de seus filhos, netos e bisnetos, possuindo aproximadamente 36 herdeiros. Luiza também ficou com um terreno no bairro de Uvaranas, próximo ao Quartel 13° BIB, que foi loteado e recebeu o nome de Vila Claudionora, em homenagem a seu esposo Claudionor Bittencourt.
Quanto as origens da família, as informações é de que, durante as Guerras Napoleônicas, os Bittencourt deixaram a França sua terra natal, e foram residir em Portugal, Com a transferência da família real portuguesa para o Brasil, vieram também algumas famílias, entre estas, três irmãos Bittencourt.
A viagem foi difícil, faltavam acomodações, e uma forte tempestade atingiu a esquadra que separou os navios, destes, alguns aportaram na Bahia e outros no Rio de Janeiro, no final de 1808. Chegando ao Brasil, os irmãos Bittencourt seguiram rumos diferentes, sendo que dois vieram para o litoral do Paraná e um deles permaneceu no Rio de Janeiro.
Manoel Vicente Bittencourt nasceu na cidade de Morretes, em 1838. Vindo da marinha para Ponta Grossa, aqui foi comerciante, fazendeiro e político, sendo deputado e prefeito. Governou Ponta Grossa de 1892 a 1894, ano em que foi forçado a renunciar seu cargo, por ter ajudado a forças revolucionárias de Gumercindo Saraiva, chefe da Revolução Federalista.
Entre as obras mais importantes de seu governo, destacam-se:
O arrasamento do antigo Cemitério São João, situado onde é a Praça Barão de Guaraúna.
Nivelamento do terreno e aproveitamento de terras para fechar a barroca do pátio do Chafariz, posteriormente Largo do Rosário e atualmente Praça Barão do Rio Branco.
Melhoramento na “Rua do Comércio”, atual Avenida Vicente Machado e na Rua Santana.
Informações: Certidão Jus in ré n° 13.240 – 1° Registro de imóveis Entrevista realizada com as Sras. Ernestina e Claudionora Bittencourt em junho de 2001 concedida a Isolde Maria Waldmann.
Pesquisadora: Isolde Maria Waldmann. Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.
Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.
O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.
O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.
Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.
Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.
Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade. Fonte: Prefeitura Municipal.
A R. Coronel Bittencourt, em Ponta Grossa-PR, homenageia o primeiro prefeito eleito da cidade, em 1891, nascido em Morretes.
Prefeitura Municipal Ponta Grossa-PR COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR Nome Atribuído: R. Coronel Bittencourt Localização: R. Coronel Bittencourt – Ponta Grossa-PR
Descrição: A Rua Coronel Bittencourt é continuação da Rua Augusto Ribas (Ruas das Tropas) a partir da Praça Barão do Rio Branco até o campus central da UEPG. A Rua das tropas foi praticamente a primeira rua da cidade, pois nela que os tropeiros trafegavam rumo a Castro com suas tropas que chegavam a ter 300 animais. Com essa movimentação crescente, alguns tropeiros deixavam de lado sua profissão e passaram a residir na região para abrir algum tipo de comercio no qual os próprios tropeiros eram clientes e até mesmo fornecedores. Esses estabelecimentos comerciais foram se diversificando, além de selarias, ferrarias, secos e molhados também foram se instalando com o povoamento da Vila de Ponta Grossa tavernas, lojas de ferragens, tecidos. No final do século XIX quando já tornara cidade de Ponta Grossa, a rua possuía fabrica de sabão, de bebidas e muitas residências. No sentido Praça Barão Rio Branco- Universidade Estadual de Ponta Grossa, a parte denominada Cem. Bittencourt, foi se configurando como zona residencial, tendo a Família Justus proprietária de muitos terrenos ao longo da rua, onde foram construídas casas residenciais, também de outras famílias abastadas como a casa de Eurico Batista Rosas, prefeito da cidade de 1959 a 1962. CORONEL BITTENCOURT, Manoel Vicente Bittencourt, nasceu em Morretes, foi o primeiro prefeito eleito de Ponta Grossa em 1891. Em seu governo renovou o contrato de iluminação pública que era a querosene em postes de lampião nas principais ruas. Nivelou a rua Sant’Anna , denominou em 1893, de Augusto Ribas a rua da Tropas e nela construiu valetas e bueiros. Também nivelou o terreno do antigo cemitério São João (Praça Barão de Guaraúna) e a barroca do antigo chafariz permitindo fazer o Largo do Rosário (Praça Barão do Rio Branco). Quando Revolução Federalista que fazia oposição a república e ao Presidente Deodoro da Fonseca adquiriu força no sul e sudeste, o prefeito teve que renunciar, pois era partidário dos federalistas.
Fonte: Prefeitura Municipal.
Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.
Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.
O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.
O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.
Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.
Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.
Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade. Fonte: Prefeitura Municipal.