quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Ponta Grossa – Casa Justos 775

 

Ponta Grossa – Casa Justos 775


A Casa Justos, na Rua Balduino Taques, n° 775, em Ponta Grossa-PR, é um edifício eclético de presença dominante.

COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR
Nome Atribuído: Casa Justos 775
Localização: R. Balduino Taques, n° 775, esquina com R. comendador Miró – Ponta Grossa-PR
Processo: 25/2001

Descrição: Localizada da Rua Balduino Taques n. 775, esquina com a Rua comendador Miró. A Antiga casa comercial Justos, sociedade entre Augusto Justos e Leopoldo Roedel, este imóvel possui valor estético visível, pois destaca-se em meio a modernidade de que caracteriza atualmente a Rua Balduino Taques e por sua importância econômica e social em que Ponta Grossa moldava seu desenvolvimento no início dos anos 1920. Sua preservação é importante por se tratar de um edifício eclético de presença dominante. Tombado no ano de 2001.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição:

A família Justus, de origem russo-alemã, fundou juntamente com outras famílias da mesma origem como – Hilgemberg, Holzmann…, a Colônia Guaraúna em Entre Rios. Nessa colônia eram penas russos-alemãs luteranos que poderiam morar. Mas havia outras colônias sendo criadas na mesma época, e que eram compostas por russos-alemãs de religião católica romana, também colônias, e que eram compostas daqueles imigrantes tanto da religião luterana como da católica romana, tais como Dona Gertrudes, Botuquara, Tavares Bastos, Neves, Dona Luiza…

A distribuição de terras destinadas aos colonos, era feita por determinação do ministro da Agricultura, Sr. Jesuíno Marcondes, e também cada agricultor recebia uma quantidade de sementes para ao menos garantir a subsistência das famílias, entretanto a área destinada a cultura do trigo.

Após terem conseguido uma boa situação econômica com a atividade agropecuária em Entre Rios, a família Justus veio para Ponta Grossa e iniciou-se no comércio de atendimento dos carroções russos vindo do Oeste, transportando vários produtos, principalmente a erva mate. Mas tarde partiu para outros ramos da indústria, particularmente a banha de porco, como a fábrica de Banha Vitória, d Felipe Justus e a Fábrica de Banha Odile, de Cristiano Justus Jr.

A antiga Casa comercial Justus, sociedade entre Augusto Justus e Leopoldo Roedel, este imóvel possui valor estático visível, pois destaca-se em meio a modernidade de que caracteriza atualmente a Rua Balduíno Taques e mais ainda, por sua importância histórica no contexto econômico e social em que Ponta Grossa moldava seu desenvolvimento no início dos anos 20.

Augusto Ribas possuía nesse estabelecimento comercial, que era exportador e importador, ferragens em geral para a construção civil, sistema de água e esgoto, louças, vidros. Comercializava no atacado e varejo, tendo por isso status de empório, pois atendia a Casa Osternack e outros, a demanda da cidade com artigos considerados de qualidade que a população exigia.

Segundo fotos e propaganda encontradas no Álbum do Paraná do ano de 1927, a Casa Justus & Comp. Desfrutava de fama em todas suas especialidades.

A prosperidade e o status se estigmatizavam no que se refere a construção, uma vez que o prédio possui dois pavimentos, e que revelava o sucesso econômico de seus proprietários e o destaque estético. E não menos importante, a sua contribuição para movimentação e expansão que o prédio deu a Rua Balduíno Taques, que foi decisiva para que o comércio crescesse, pois era na Avenida Vicente Machado (Rua do Comércio), que se concentravam as casas comerciais na década de 1910. Então, do estilo arquitetônico em voga na época, e mais ainda a importância história para o desenvolvimento econômico e social e não pode passar despercebida na hora de efetivar o tombamento do prédio.
Informações: Álbum do Paraná, 1927; Jornal da Manhã, 28 de setembro de 1997; Acervo Casa da Memória
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

— ***Vista aérea do Bairro Batel e adjacências, em 1950. *** ️Acervo Casa da Memória.

 — ***Vista aérea do Bairro Batel e adjacências, em 1950. ***
️Acervo Casa da Memória.


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***Sede do Comando da Artilharia Divisionária da 5ª Divisão do Exército na Praça Rui Barbosa. Anos 60 ***

 ***Sede do Comando da Artilharia Divisionária da 5ª Divisão do Exército na Praça Rui Barbosa. Anos 60 ***


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— Igreja São José de Santa felicidade, em 1891, ano de sua inauguração. Multidão de Imigrantes Italianos marcam presença.

 — Igreja São José de Santa felicidade, em 1891, ano de sua inauguração. Multidão de Imigrantes Italianos marcam presença.


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— Praça Rui Barbosa- Estava acontecendo uma Competição de Ciclismo. Anos 50.

 — Praça Rui Barbosa- Estava acontecendo uma Competição de Ciclismo. Anos 50.


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— Alargamento da 𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐***, na gestão do Prefeito João Moreira Garcez - entre Alameda Doutor Muricy e Rua Ébano Pereira. Ano 1926***

 — Alargamento da 𝑹𝒖𝒂 𝑿𝑽 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐***, na gestão do Prefeito João Moreira Garcez - entre Alameda Doutor Muricy Rua Ébano Pereira. Ano 1926***


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ANTIGA SEDE DO BANCO DE CURITYBA Você sabia que já existiu o "Banco de Curityba?

 ANTIGA SEDE DO BANCO DE CURITYBA
Você sabia que já existiu o "Banco de Curityba?

ANTIGA SEDE DO BANCO DE CURITYBA
Você sabia que já existiu o "Banco de Curityba?
Pois sim, foi uma instituição bancária com sede neste prédio, na esquina das Avenidas Marechal Floriano e Marechal Deodoro e tinha filiais nas principais cidades do estado do Paraná, na época em que funcionou, entre as décadas de 1920 e 1940.
O banco tinha suas transações financeiras garantidas pela União e pelo Estado do Paraná, conforme texto de sua propaganda.
O imóvel foi demolido na década de 1950, pouco tempo depois do encerramento das atividades do banco.
Paulo Grani.

Nenhuma descrição de foto disponível.
Propaganda veiculada em períódico da cidade, em 1923, apresentava o projeto do Edifício que seria construído naquela época.
Foto: Curitiba.pr.gov.br

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Prédio da sede do Banco de Curitiba, já inativo, em foto dos anos 1950.
Foto: gazetadopovo.com.br

Antiga sede do Clube Curitibano na esquina da Rua XV de Novembro com Barão do Rio Branco, na década de 1930.

 Antiga sede do Clube Curitibano na esquina da Rua XV de Novembro com Barão do Rio Branco, na década de 1930.

Antiga sede do Clube Curitibano na esquina da Rua XV de Novembro com Barão do Rio Branco, na década de 1930.
Essa sede foi projetada por Guilhermo Baeta de Faria, e tinha seus salões concebidos de modo a valorizar a arte da cultura local, a exemplo o Salão Paranista. Inaugurada em 1922, foi demolida em 1942 para dar espaço à nova sede.
A nova sede, inaugurada em 1950, foi chamada "Palácio Encantado", visto seu requinte e os nove andares, um dos mais altos edifícios da época, em cujo local eram realizadas as mais requintadas festas e carnavais.
Paulo Grani.

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Foto da década de 1920.
Origem: História do Clube Curitibano.

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Foto da década de 1930.
Foto: gazetadopovo.com.br

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Antigas instalações do Quartel do Corpo de Bombeiros de Curitiba, década de 1940, que ficava na Rua Candido Lopes, demolido em 1951, para dar espaço à construção da Biblioteca Pública do Paraná.

 Antigas instalações do Quartel do Corpo de Bombeiros de Curitiba, década de 1940, que ficava na Rua Candido Lopes, demolido em 1951, para dar espaço à construção da Biblioteca Pública do Paraná.

Antigas instalações do Quartel do Corpo de Bombeiros de Curitiba, década de 1940, que ficava na Rua Candido Lopes, demolido em 1951, para dar espaço à construção da Biblioteca Pública do Paraná.
Vista do antigo portão principal do quartel, com o brasão do Batalhão de Sapadores Bombeiros. Posteriormente foi aberto um novo portão, localizado na outra extremidade da da rua, onde as viaturas saiam para dar atendimento à população.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani.

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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Ponta Grossa – Acervo Fotográfico do Cine Renascença

 

Ponta Grossa – Acervo Fotográfico do Cine Renascença

O Acervo Fotográfico do Cine Renascença, em Ponta Grossa-PR, foi tombado por sua importância histórica.

Prefeitura Municipal Ponta Grossa-PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Acervo Fotográfico do Cine Renascença
Localização: Casa da Memória Paraná – R. Benjamin Constant – Ponta Grossa-PR

Descrição: O cinema, como advento cultural, surgiu em Ponta Grossa no início do século XX, num momento em que a idéia de progresso era estabelecida por acontecimentos visíveis na sociedade como a estrada de ferro, a imprensa e também as transformações urbanas, como a luz elétrica. O primeiro cinema a surgir em Ponta Grossa foi o Cine Recreio, devido a iniciativa de Augusto Canto em 1906.
Foi neste contexto de transformações que, em 1911, mais precisamente, terça-feira 31 de outubro, foi inaugurada em Ponta Grossa a “Casa de diversões cinematographicas Holzmann & Cia”, o Cine Renascença. Sua construção partiu da iniciativa de Jacob Holzmann, imigrante russo-alemão, que teve destaque no cenário cultural ponta-grossense do início do século XX.
Construído entre o cruzamento das ruas Sete de Setembro e XV de Novembro, o Cine Renascença, tornou-se palco da cultura e da arte na sociedade ponta-grossense, onde o lazer e o convívio social se faziam presentes.
O “Rena”, como era conhecido, acompanhou o desenvolvimento da cidade, e em 1928 foi reformado e ampliado, podendo acomodar não mais 800 e sim 1300 lugares.
Não projetou apenas filmes, mas também trouxe espetáculos de teatro, apresentações de música, teatro de revista entre outras atividades culturais. (Texto: Alan Fernando de Almeida.)
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Ponta Grossa – Acervo Fotográfico do Cine Renascença
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Ponta Grossa – Casa da Memória Paraná

FOTOS:


Ponta Grossa – Acervo Fotográfico da Maria Fumaça, n° 250

 

Ponta Grossa – Acervo Fotográfico da Maria Fumaça, n° 250


O Acervo Fotográfico da Maria Fumaça, n° 250, em Ponta Grossa-PR, foi tombado por sua importância histórica.

Prefeitura Municipal Ponta Grossa-PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Acervo Fotográfico da Maria Fumaça, n° 250
Localização: Casa da Memória Paraná – R. Benjamin Constant – Ponta Grossa-PR

Descrição: Quem passa pelo Parque Ambiental Governador Manoel Ribas pode observar, situada junto à Casa da Memória Paraná, a “Maria Fumaça”, ou “250” como é mais carinhosamente conhecida pelos antigos funcionários da extinta Rede Ferroviária Federal. Símbolo de progresso, a locomotiva à vapor n° “250” foi idealizada pelo engenheiro Ewaldo Krüger, que adaptou peças de uma locomotiva Mikado 2-8-2. Com a morte de Ewaldo Krüger em 1936, seu filho Germano Krüger finalizou o projeto quatro anos mais tarde. Esse feito demonstra a alta capacidade técnica dos operários e engenheiros que operavam em Ponta Grossa, alguns saídos da oficina escola do então Ginásio Tibúrcio Cavalcanti já que a “250” foi construída, com exceção da caldeira, nas oficinas da antiga Rede Ferroviária em Ponta Grossa. Iniciou suas atividades em 1942 puxando de 6 a 8 vagões lotados de mercadorias trafegando em linhas regulares de composições mistas, servindo durante muito tempo na construção da Estrada Ferro Central do Paraná, que ligava Ponta Grossa a Apucarana transportando, inclusive, material em operações de suporte. Por contingência dos novos tempos, foi preciso que a locomotiva “250” fosse substituída por outras máquinas mais potentes e modernas, movidas a diesel. Aliás, o projeto de implantação das locomotivas à diesel começou nos anos de 1968 e 1969. Dentro desse panorama, a locomotiva “250” foi retirada do serviço em 1972 apesar de ainda conservar toda a sua capacidade de trabalho que realizava em seus melhores dias. Durante muito tempo ela ficou estacionada junto à passagem de nível da Avenida Visconde de Mauá, no bairro de Oficinas, em exposição e cumprindo missão de lembrança das velhas máquinas de transportes que muito ajudaram a construir o progresso de Ponta Grossa e do Estado do Paraná. Com a aquisição das estações da Antiga RFFSA pela prefeitura de Ponta Grossa, a “Maria Fumaça”, ou “250” foi restaurada e colocada em exposição permanente, sendo admirada por muitas pessoas que ali passam.
Texto: Luis Claudio Moutinho.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Ponta Grossa – Acervos dos Jornais “O Progresso” e “Diário dos Campos”‘
Ponta Grossa – Casa da Memória Paraná