HISTORIA DA ESCOLA TÉCNICA DE CURITIBA
A história da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) teve início no século passado
Entrada principal da Escola Técnica de Curitiba na esquina da Rua Desembargador Westphalen com Av. Sete de Setembro, em foto década de 1940.
Foto: Acervo DEDHIS
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Desfile de alunos e professores da Escola Técnica de Curitiba, postados na Rua Desembargador Westphalen, ao lado do prédio da instituição.
Foto: Acervo DEDHIS
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Oficina de Rádio e Eletricidade da Escola Técnica de Curitiba.
Foto: Acervo DEDHIS
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Prática de fundição na Oficina de Fundição da Escola Técnica de Curitiba.
Foto: Acervo DEDHIS
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Aula de ginástica na quadra de esportes da Escola Técnica de Curitiba.
Foto: Acervo DEDHIS
Foto: Acervo DEDHIS
Oficina de Sapataria do Liceu Industrial de Curitiba, década de 1920.
Foto: Acervo DEDHIS
Foto: Acervo DEDHIS
Agora já Escola Técnica Federal do Paraná, anos 1970.
Foto: Acervo DEDHIS
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HISTORIA DA ESCOLA TÉCNICA DE CURITIBA
O ensino era destinado a garotos de camadas menos favorecidas da sociedade, chamados de “desprovidos da sorte”. Pela manhã, esses meninos recebiam conhecimentos elementares (primário) e, à tarde, aprendiam ofícios nas áreas de alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria. Inicialmente, havia 45 alunos matriculados na escola, que, logo em seguida, instalou seções de Pintura Decorativa e Escultura Ornamental.
Aos poucos, a escola cresceu e o número estudantes aumentou, fazendo com que se procurasse uma sede maior. Então, em 1936, a Instituição foi transferida para a Avenida Sete de Setembro com a Rua Desembargador Westphalen, onde permanece até hoje. O ensino tornou-se cada vez mais profissional até que, no ano seguinte (1937), a escola começou a ministrar o ensino de 1º grau, sendo denominada "Liceu Industrial do Paraná".
Cinco anos depois (1942), a organização do ensino industrial foi realizada em todo o país. A partir disso, o ensino passou a ser ministrado em dois ciclos. No primeiro, havia o ensino industrial básico, o de mestria e o artesanal. No segundo, o técnico e o pedagógico. Com a reforma, foi instituída a rede federal de instituições de ensino industrial e o Liceu passou a chamar-se "Escola Técnica de Curitiba". Em 1943, tiveram início os primeiros cursos técnicos: Construção de Máquinas e Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores.
Antes dividido em ramos diferentes, em 1959 o ensino técnico no Brasil foi unificado pela legislação. A escola ganhou, assim, maior autonomia e passou a chamar-se "Escola Técnica Federal do Paraná". Em 1974, foram implantados os primeiros cursos de curta duração de Engenharia de Operação (Construção Civil e Elétrica).
Quatro anos depois (1978), a Instituição foi transformada em "Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - Cefet-PR", passando a ministrar cursos de graduação plena. A partir da implantação dos cursos superiores, deu-se início ao processo de “maioridade” da Instituição, que avançaria, nas décadas de 80 e 90, com a criação dos Programas de Pós-Graduação.
Em 1990, o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico fez com que o CEFET-PR se expandisse para o interior do Paraná, onde implantou unidades. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE), de 1996, que não permitia mais a oferta dos cursos técnicos integrados, a Instituição, tradicional na oferta desses cursos, decidiu implantar o Ensino Médio e cursos de Tecnologia. Em 1998, em virtude das legislações complementares à LDBE, a diretoria do então Cefet-PR tomou uma decisão ainda mais ousada: criou um projeto de transformação da Instituição em Universidade Tecnológica.
Após sete anos de preparo e o aval do governo federal, o projeto tornou-se lei e o Cefet-PR, então, passou a ser a "Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR", a primeira universidade tecnológica do Brasil. Atualmente, a Universidade Tecnológica conta com treze câmpus, distribuídos nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo.
(Fonte: site UTFPR)
Paulo Grani
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