Essa é uma foto de uma Vivandière, também conhecidas como Cantinierem de 1855 na Guerra da Criméia. Esse nome era dado as mulheres que eram ligadas a regimes militares como assistentes ou mulheres civis que vendiam provisões para o exército. Acredita-se que, no início do século 18, as Vivandière eram esposas de soldados do exército francês; mas no século 19, elas passaram a ser vistas como "ajudantes de soldados", e muitas vezes conseguiam permissão para se casarem. Era permitido que as Vivandière vendessem alimentos no exército para evitar deserções. Durante o Segundo Império (1852 - 1870), as Vivandière passaram a serem romantizadas e vistas como ícones do militarismo francês, tendo permissão até para usar uniformes 'adaptados' e entrar em combate. A partir do final da década de 1870 elas foram proibidas de seguirem os regimentos, usar o uniforme e passaram a ser substituídas por homens. Sua imagem passou por uma impopuralização e foi terminantemente eliminada do exército em 1940. Enquanto as Vivandière eram vistas como mães ou irmãs, generosas e abnegadas, os Vivandière masculinos eram vistos como inúteis e desagradáveis.
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