segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Muita gente já ouviu falar nele mas nunca viu o seu rosto trata-se de João Francisco dos Santos, ou "Madame Satã" (Pernambuco 1900 - Rio de Janeiro 1976).


Pode ser uma imagem de 1 pessoa Muita gente já ouviu falar nele mas nunca viu o seu rosto trata-se de João Francisco dos Santos, ou "Madame Satã" (Pernambuco 1900 - Rio de Janeiro 1976).

Conhecido no ambiente da boemia também pelos apelidos de "Mulata do Balacoché", "Caranguejo da Praia das Virtudes", "Jamaci, A Rainha da Floresta" entre outros nomes não menos curiosos, foi uma figura do submundo da Lapa, no Rio de Janeiro, que virou "cult"devido à sua personalidade única.

O apelido de "Satã" lhe foi dado a partir do carnaval de 1932 quando saiu no bloco carnavalesco carioca "Os Caçadores de Veados" usando uma fantasia inspirada no filme "Madame Satã" de Cecil B. DeMille.

Pernambucano, uma mistura de negro com índio, analfabeto, cozinheiro de mão cheia (dizem que ele fazia uma moqueca como ninguém) transformista, segurança de prostíbulo, cafetão, homossexual assumido em uma época onde isso era inadmissível e impensável, exímio capoeirista e hábil com a navalha nas mãos, respeitado até pelos marginais mais perigosos, não levava desaforo pra casa e derrubava no chão quem lhe ousasse desafiar.

Aquela cena contida no filme com Lázaro Ramos, em que ele briga na porta do Night Club com sete seguranças e bate em todos eles, aconteceu realmente, e foi presenciado pelo falecido ator Mário Lago, que sempre confirmava ter assistido a cena.

*Fonte: Psicodelia Brasileira (Psychedelic Brazil)

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